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Vais gostar de ler pois aqui encontrará as resposta do tema de uma forma simples e clara, Trabalhos de Políticas Públicas

Falo acerca da poligamia para o ensino médio, mas porém o site não me permitio pôr na categoria do ensino médio

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 17/07/2022

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LUANDA, 2022
INSTITUTO POLITÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
IPAG LUANDA
TRABALHADO ESCOLAR DE FORMAÇÃO DE ATITUDES
INTEGRADORA
TEMA: POLIGAMIA
Curso: Finanças
Disciplina: FAI
Turma: FAM
Sala nº 06
Grupo nº 3
Período: Díurno
Classe: 11ª
Docente:
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LUANDA, 2022

INSTITUTO POLITÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

IPAG – LUANDA

TRABALHADO ESCOLAR DE FORMAÇÃO DE ATITUDES

INTEGRADORA

TEMA: POLIGAMIA

Curso: Finanças

Disciplina: FAI

Turma: FAM

Sala nº 06

Grupo nº 3

Período: Díurno

Classe: 11 ª

Docente:


INTEGRANTES DO GRUPO

Nº Nome Completo^ Nota

13 Gertrudes França Dambi

14 Henda António José Bernardo

15 Igor de Sousa

16 Isabel Nvuala

17 Jeremias Manuel

18 João David Camacho

INTRODUÇÃO

A poligamia é o sistema onde uma pessoa partilha mais de um parceiro ao mesmo tempo. O termo é de origem grega e significa vários casamentos. A poligamia, prática comum em África e pertencente a muitas culturas africanas; considera-se a união conjugal de uma pessoa com duas ou mais pessoas ao mesmo tempo como poligamia. Os casos mais típicos acontecem, fundamentalmente, nos homens que casam com várias mulheres.

Neste trabalho abordaremos sobre a ʻʻPoligamiaʼʼ que é resultado de uma pesquisa bibliográfica, que visa ajudar-nos em alguns esclarecimentos da poligamia.

Também abordaremos os tópicos da vida social e cultural relativamente a poligamia. Mostraremos também a existência da poliandria e a sua definição e os aspectos históricos da poligamia.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE A POLIGAMIA

Nos dias actuais, mesmo considerada prática ilegal na maioria dos países, é perfeitamente legal ter várias esposas em mais de 50 países, e em outros 20, a poligamia não está incluída nas leis, mas é culturalmente aceita. Apesar disso, no mundo todo, a poligamia está evidentimente em desuso, isso dá-se devido à influência da cultura moderna ocidental e de ideias da noção de igualdade entre os sexos. Somado a isso, há ainda o efeito da influência do cristianismo, que condena a prática por considerá-la pecado, já que vai contra o sacramento do Matrimónio. No catolicismo a poligamia é equiparada ao adultério, e entra em contradição com a igual dignidade do homem e da mulher.

O sistema de poligamia implica que em um mesmo casamento haverão diferentes conjugues. O casamento porém não ocorre entre todos os membros, ocorre entre um indivíduo central que se casa mais de uma vez e constitui família com diferentes pessoas. A convivência costuma ser no mesmo local e pode haver cooperação entre todos os envolvidos. Em geral, a poligamia é mais praticada por indivíduos do sexo masculino que se casam com diferentes indivíduos do sexo feminino. As esposas, porém, não tem envolvimento amoroso entre si. Esses casamentos são mais comuns em religiões muçulmanas ou alguns segmentos mórmons.

A poligamia pode ser dividia em poliginia, quando um homem se casa com diferentes mulheres. E a regra para quantas esposas este indivíduo pode desposar é relacionada com regras religiosas que organizam a prática. Ou ainda, podem aparecer casos de poliandria, em que uma mulher se casa com diferentes homens. A regra também é socialmente construída e deve ser cumprida para que qualquer casamento não seja considerado errado. A poliandria tem uma recorrência muito menor nas sociedades humanas, mas vilas na Índia e na região Himalaia possuem essa prática. Assim como a poliginia, os relacionamentos são entre cada esposo e a esposa e não entre os homens em si.

A poligamia se diferencia do poliamor e da ideia de traição por alguns motivos. A poligamia deriva de práticas sociais de casamento especificas em que

Esse país autoriza e até incentiva a poligamia. Em 2001, o então presidente Omar Hassan al-Bashir pediu aos sudaneses para aumentarem a população com casamentos múltiplos. Segundo a lógica de al-Bashir, a nação, a maior da África e a mais rica em recursos naturais, precisa de reforços para se desenvolver. No Sudão, o divórcio é opção apenas para os homens.

Causas da poligamia

A poligamia faz parte da cultura de várias sociedades humanas, mas tem geralmente causas econômicas. Como consequência das guerras, em que muitos povos estiveram envolvidos e em que participavam principalmente os homens, muitas mulheres (e seus filhos) ficavam viúvas (e órfãos) e uma forma de prestar assistência a essas pessoas sem meios de subsistência, era o casamento. Outras causas incluem o êxodo rural, em que muitos homens trocam o campo pela cidade, ou migram para outros países, em busca de emprego, deixando um "excesso" de mulheres nas aldeias.

Poligamia em África e em Angola

Em África a poligamia é uma prática ancestral de casamento. Foi e continua a ser praticada principalmente em casamentos personalizados, tanto nas aglomerações urbanas como rurais. Antes de tentar avaliar esta situação, é importante compreender o que é a poligamia africana.

De acordo com a própria definição de casamento consuetudinário, ele combina intimamente a dimensão social e a vital, a saber, a aliança com diferentes grupos de parentesco e o serviço da fertilidade. O propósito do casamento é estender a linhagem e multiplicar a vida. Ele atende aos dois imperativos que são aqueles de assegurar a coesão e sustentabilidade da sociedade africana.

Na sociedade africana, a monogamia é uma instituição inicialmente minoritária que se tornou a maioritária por causa do cristianismo e do colonialismo. O sacramento da igreja foi de alguma forma adoptado. A monogamia foi efectivamente imposta aos angolanos, de facto, cristianizados. Como a poligamia, a monogamia é universal e não depende das circunstâncias somente econômicas, mas também da escolha pessoal. Já passaram-se mais de 500

anos desde o estabelecimento do cristianismo no antigo reino do Kongo, parte da qual agora pertence a Angola, mas a vontade de casar várias esposas nunca abandonou o angolano moderno e cristianizado, que passa ao acto, desde que reúne as condições.

Poligamia, que foi proibida pela Igreja Católica, não desapareceu. Pelo contrário, esta prática de casamento ancestral tende hoje a ser tolerado e restaurado na maioria da população, mesmo entre os cristãos puritanos. Há muitas razões para esta situação. Existem, entre outras razões, o grave desequilíbrio demográfico entre as mulheres e homens devido a alta mortalidade masculina, após a guerra de libertação e a guerra civil Angolana que durou décadas. O déficit masculino é nítido na sociedade angolana, conforme confirmam as últimas estátisticas.

Toda a sociedade avalia as vantagens comparativas que seu sistema matrimonial traz e as consequências prejudiciais da sua proibição. É esta atitude que os angolanos observam apesar da sua conversão ao cristianismo forçada, sugerida ou voluntária. Alguns angolanos converteram-se, de facto, tendo o catolicismo sido imposto como religião do estado junto com o colonialismo, muitos outros converteram-se sem consciência. Finalmente, outros, hoje, são cristãos convertidos conscienciosos. Eles escolheram se tornar conscientemente cristãos num novo contexto de evangelização liderados por pastores angolanos de diveras confissões de cariz protestante e carismático-pentecostal.

Em todos os casos, no que diz respeito ao sistema matrimonial, é o interesse da comunidade que prevalece sobre a da igreja, da qual os argumentos invocados para proibir a poligamia nunca convenceram. Parece que a prática da poligamia, que não é adultério, é generalizada, com as famílias preocupadas em preservar os laços que as unem desde tempos imemoriais e a perpetuação da raça humana.

Ao contrário da crença popular, a poligamia não era o único tipo de casamento entre os Kongo. Eles praticavam principalmente a monogamia. A poligamia era reservada para aqueles que tinham aptidões particulares reconhecidas na comunidade, como talento, carisma, gentileza, paciência, obediência, prudência, disponibilidade, possuir riquezas, etc.

CONCLUSÃO

Depois de uma análise acalorada do tema concluí-se que a Poligamia que é a união reprodutiva entre mais de dois indivíduos de uma espécie, não é uma prática que respeita a igualdade social, por esse motivo a maioria dos paises não aceita essa prática, mas porém é inegável a existência dessa prática até mesmo em paises que a proíbem, por isso todos nós devemos repudiar essa prática de modo a tornar cada vez menor, a sua prática.

Como disse a antiga Ministra da Justiça, Dra. Guilhermina Prata, “não se trata de fazer sermões à pessoas sobre a sua vida íntima, trata-se sim de enfrentar um enorme problema social”. Claro que independentemente do que dizem os jovens na brincadeira, a poligamia não depende apenas do homem, afinal quando um não quer, dois não fazem, mas, supondo que seremos nós os futuros alicerces desta nação e com muito para ensinar aos nossos filhos, convém pensarmos desde já no tipo de sociedade que tencionamos criar (homens e mulheres) e apresentar ao mundo, principalmente quando pretendemos instaurar princípios como a civilização, democracia e modernidade.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFIA

(1) Livro de Formação de Atitudes Integradora (FAI), Capítulo 5 “Os fins e os meios: Que Ética para a vida Humana”, Subtema “5.6 A Poligamia” pág. 125 e 126;

(2) Poligania acesado em 28/01/2022 no site abaixo: https://www.trabalhosfeitos.com/document/

(3) Poligamia em Angola acesado 28/01/2022 no site abaixo: http://tavinho.no.comunidades.net/index.php?pagina=

(4) Poligamia info-escola acesado em 28/01/2022 no site abaixo: https://www.clubk.net/index.php?option=com_content&view=article&id= 19269:poligamia-angola-tem-poucos-homens-para-tantas-mulheres-mila- malavoloneke&catid=17&Itemid=1067&lang=pt

(5) Causas da poligamia em Angola acesado 28/01/2022 no site abaixo: https://www.infoescola.com/sociedade/poligamia/