“Crise e comunicação corporativa” (Ed. Globo, 2010, p.20-31), do escritor e jornalista Heródoto Barbeiro, em seu capítulo denominado “Segura Peão” discute sobre a internet na atualidade e sua relação com o público (cidadãos e corporações). O presente capítulo aborda questões referente a internet, como sua propagação, facilidade de acesso por milhões de pessoas, como essa vem interferindo dentro e fora das corporações, a forma que as notícias são veiculadas na rede e o impacto que ela traz. A internet vem apresentando um crescimento acelerado, hoje com uma estimativa de 60 milhões de computadores em redes domésticas e corporativas. Com fácil acesso a mídia online as pessoas passaram a divulgar suas intimidades em ambientes públicos sem levar em conta as consequências, que podem ser positivas ou negativas. Assim, percebe-se que não existe mais limite entre público e privado, pois as pessoas perderam o controle do que se coloca no ambiente virtual. Quanto ao público usuário da internet, não há como identificar as gerações X ou Y, os quais apresentam as seguintes características: multifuncionalidades, domínio no espaço na web, materialismo exagerados, são imediatistas, antenados, superficiais, dentre outras. A internet trouxe uma nova configuração para as crises corporativas, pois não se sabe se as queixas espalhadas no ambiente virtual tem veracidade. Isto trás consequências e prejuízos, mas mesmo assim atualmente muitos gestores não dão importância, já que pensam que isto será esquecido rapidamente. Ainda, é discutido no texto a respeito da facilidade com que as notícias vazam, por mais que as empresas tentem impedir. Isto faz com que haja uma grande circulação de notícias, tornando-se difícil saber quais são verdadeiras ou não, fazendo que tenha uma batalha virtual com muitas informações e contra informações, que irão somente confundir a mente dos usuários da web. Apesar do aspecto negativo apresentado anteriormente, as empresas não conseguem escapar do ambiente virtual, pois cresce cada vez mais essa tecnologia entre as pessoas, fazendo com que as corporações tenham que se

adaptar, já que eletrônicos tradicionais com rádio e televisão ficaram para trás. Nota-se que nesta nova realidade quem não aderir a esta tecnologia acabará perdendo lugar entre seu público de interesse. Outro ponto apresentado, é que os divulgadores vão ter que se adaptar ao que quer o receptor da mensagem, para que este continue lendo ou ouvindo o que está sendo divulgado. Nessa época de velocidade virtual e com as pessoas sendo multifuncionais, o desinteresse pelas coisas é comum, assim as empresas precisam inovar para chamar a atenção do seu público. O autor quis mostrar que a internet pode apresentar vários pontos positivos e negativos, que deve ser usada com consciência pelos cidadãos, que as empresas podem usá-la a seu favor nos negócios, mas tem que se tomar cuidado com informações que circulam online, procurando saber a veracidade dos fatos.

Referência bibliográfica:

BARBEIRO, Heródoto. Crise e comunicação corporativa. São Paulo: Globo, 2010, p. 20-31.