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Vibrações em Sistemas Mecânicos: Amortecimento Viscoso, Trabalhos de Engenharia Mecânica

Um curso de engenharia mecânica da universidade itajubá sobre vibrações livres com amortecimento viscoso. Ele aborda as equações de movimento, soluções e constantes indeterminadas, amortecimento crítico e fator de amortecimento, e energia dissipada em amortecimento viscoso. O texto também discute sistemas torcionais com amortecimento viscoso e fornece exemplos de problemas relacionados a bigornas e amortecedores de choque.

Tipologia: Trabalhos

2017

Compartilhado em 14/06/2017

basofio-silva-11
basofio-silva-11 🇧🇷

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ - FEPI
Curso de Engenharia Mecânica – 7° Período
CAIRO GUILHERME RIBEIRO
011510
VIBRAÇÕES
ITAJUBÁ
2017
2.6 Vibração livre com amortecimento viscoso
2.61 Equação de movimento
A força de amortecimento viscoso, pode ser expressa como:
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ - FEPI

Curso de Engenharia Mecânica – 7° Período

CAIRO GUILHERME RIBEIRO

VIBRAÇÕES

ITAJUBÁ

2.6 Vibração livre com amortecimento viscoso

2.61 Equação de movimento

A força de amortecimento viscoso, pode ser expressa como:

onde c é a constante de amortecimento e o sinal negativo indica que a força de amortecimento é oposta ao sentido da velocidade. Se x for medida em relação à posição de equilíbrio da massa m , a aplicação da lei de Newton dá a equação de movimento:

ou

2.6.2 Solução

Onde C e s são constantes indeterminadas.

x1(t) e x2(t) :

onde C1 e C2 são constantes arbitrárias a serem determinadas pelas condições iniciais do sistema.

Constante de amortecimento crítico e fator de amortecimento. O amortecimento crítico cc é definido como o valor da constante de amortecimento c para o qual o radical ne Equação (2.62) torna-se zero:

Ou

Para qualquer sistema amortecido

Pelas equações (2.66) e (2.65), podemos escrever

e, por consequência,

Assim, a solução, Equação (2.64), pode ser escrita como

Caso1. Sistema subamortecido (ȶ² - 1) é negativo e as raízes s1 e s2 podem ser expressas como

Equação (2.69) ficará assim:

exemplo, armas de fogo de grande porte tem amortecedores de mola com valor de amortecimento crítico, para que voltem a sua posição inicial após o recuo no tempo mínimo, sem vibrar. Se o amortecimento fornecido fosse maior que o valor crítico, haveria alguma demora antes do próximo tiro.

  1. A resposta amortecida livre de um sistema com um grau de liberdade pode ser representada em plano de fase ou espaço de estado como indicado na Figura 2.26.

2.63 Decremento Logarítmico

FIGURA 2.24 - Comparação entre movimentos com tipos diferentes de amortecimento.

Vamos representar por t 1 e t 2 os tempos correspondentes e duas amplitudes (deslocamentos) consecutivas.

O decremento logaritmo pode ser obtido pela Equação (2.84):

FIGURA 2.25 - Lugar geométrico de s 1 e s 2.

se (2.86)

O decremento logarítmico é adimensional

Tomando o logaritmo natural da razão entre x1 e x2, obtemos. Podemos calcular o

fator de amortecimento.

Equação (2.87), FIGURA 2.26 - Plano de fase de um sistema amortecido. Se denotarem as amplitudes correspondentes aos tempos onde é um número inteiro, obtemos

Também podemos calcular a fração da energia total do sistema vibratório que é dissipada em cada ciclo de movimento ΔW/W, como segue. A energia total do sistema W pode ser expressa

como a máxima energia potencial ou energia cinética. As duas serão aproximadamente iguais para valores pequenos de amortecimento. Assim,

FIGURA 2.28 - Mola e amortecedor em paralelo. pelas equações (2.85) e (2.88). A quantidade * é denominada capacidade de amortecimento específico e é útil para comparar a capacidade de amortecimento de materiais de engenharia.

2.6.5 Sistemas torcionais com amortecimento viscoso

Onde J 0 = momento de inércia de massa do disco, K (^) t = constante elástica do sistema (torque

restaurador por unidade de deslocamento angular), e deslocamento angular do disco

FIGURA 2.29 - Amortecedor viscoso por torção. Onde

e

Onde c (^) tc é a constante crítica de amortecimento por torção.

EXEMPLO 2.

Resposta da bigorna de um martelo de forjar A bigorna de um martelo de forjar pesa 5.000 N e está montada sobre urna base que tem urna rigidez de 5 x 106 N/m e um amortecimento viscoso constante de 10.000 N.s/m. Durante determinada operação de forjamento, o martelo-pilão (isto é, o martelo de queda, martelo ou pilão) com peso de 1.000 N é acionado e cai de uma altura de 2 m sobre a bigorna (Figura 2.30(a)). Se a bigorna estiver em repouso antes do impacto do pilão, determine a resposta da bigorna após o impacto. Considere que o coeficiente de restituição entre a bigorna e o pilão seja 0,4. Solução: Em primeiro lugar, usamos o princípio de conservação de momento e a definição do coeficiente de restituição para determinar a velocidade inicial da bigorna. Vamos denotar as velocidades do pilão um pouco antes e um pouco depois do impacto contra a bigorna por Vt1 e Vt2, respectivamente. De maneira semelhante, Va1 e Va2 representam, respectivamente, as velocidades da bigorna um pouco antes e um pouco depois do impacto (Figura 2.30(b)). Observe que o deslocamento da bigorna é medido em relação a sua posição de equilíbrio estático e admitimos que todas as velocidades sejam positivas quando agem de cima para baixo. O princípio de conservação de momento dá

(E.1)

EXEMPLO 2.

Amortecedor de choque para uma motocicleta O projeto de um absorvedor de choque subamortecido para uma motocicleta de 200 kg de massa (Figura 2.31(a)) deve atender às seguintes especificações: quando o amortecedor estiver sujeito a uma velocidade vertical inicial devido a uma saliência na estrada, a curva deslocamento-tempo resultante deve ser como a indicada na Figura 2.31(b). Determine as Constantes de rigidez e amortecimento necessárias para o amortecedor se o período de vibração amortecida for de 2 s e a amplitude X 1 tiver de ser reduzida a um quarto em um meio- ciclo (isto é, X (^) 1,5 = X 1 /4). Determine também a velocidade inicial mínima que resulta em um deslocamento máximo de 250 mm.

(E.1)

FIGURA 2.31 - Amortecedor para uma motocicleta.

(E.3)

EXEMPLO 2. 12

Análise de um canhão O diagrama esquemático de um canhão de grande porte é mostrado na Figura 2. [2.8]. Quando a arma é disparada, gases sob alta pressão aceleram o projétil no interior do cano até uma velocidade muito alta. A força de reação empurra o cano do canhão no sentido contrário ao do projétil. Visto que é desejável que o canhão volte à posição de repouso no menor tempo possível sem oscilação, ele é forçado a fazer uma translação para trás contra um sistema mola-amortecedor criticamente amortecido denominado mecanismo de recuo. Em um caso particular, o cano do canhão e o mecanismo de recuo têm uma massa de 500 kg com uma mola de recuo de rigidez 10.000 N/m. O recuo do canhão após um disparo é 0,4 m. Determine (1) o coeficiente de amortecimento crítico do amortecedor, (2) a velocidade inicial de recuo do canhão e (3) o tempo que leva para o canhão retornar até uma posição a 0,1 m de sua posição inicial. Solução:

(E.1)

onde .

X(t) = 0