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O presente trabalho da cedeira de Biodiversidade e Biogeografia insere-se no âmbito do curso de Licenciara em Gestão Ambiental ministrada pela Universidade Católica de Moçambique-Instituto de Educação á Distancia aos estudantes de 1º ano deste ramo de saber. Trata-se de um estudo bibliográfico, visto que visou debruçar sobre o seguinte tema: “Ecologia das paisagens e Biogeografia de Ilhas e de áreas protegidas”. O mesmo, será fecundando através dos seguintes subtemas: “Teorias evolutivas e relaç
Tipologia: Trabalhos
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Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação à Distância Ecologia das paisagens e Biogeografia de Ilhas e de áreas protegidas Rafique Virgílio Gabriel e Código N.º 708181696 Curso: Gestão Ambiental Disciplina: BB Ano de Frequência: 1º Ano Gurúè, Abril, 2020
Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação à Distância Ecologia das paisagens e Biogeografia de Ilhas e de áreas protegidas Rafique Virgílio Gabriel e Código N.º 708181696 Trabalho de campo com caracter avaliativo a ser entregue na Universidade Católica de Moçambique-IED sob a orientação do docente da cadeira de Biodiversidade e Biogeografia. Docente: Me. Orzio Matos Gurué, Abril, 2020 ii
bibliografia as bibliográficas iv
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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O presente trabalho da cedeira de Biodiversidade e Biogeografia insere-se no âmbito do curso de Licenciara em Gestão Ambiental ministrada pela Universidade Católica de Moçambique-Instituto de Educação á Distancia aos estudantes de 1º ano deste ramo de saber. Trata-se de um estudo bibliográfico, visto que visou debruçar sobre o seguinte tema: “Ecologia das paisagens e Biogeografia de Ilhas e de áreas protegidas”. O mesmo, será fecundando através dos seguintes subtemas: “Teorias evolutivas e relações com a ecologia e sua aplicação; e Equilíbrio de ilhas, criação de unidades de conservação e análise de lacunas” A sua realização baseou-se numa leitura exaustiva dos tópicos mencionados e posteriores compilados em forma de resumo.
eles afectam esse ambiente. Estudos de ecossistemas geralmente consideram relações entre espécies e natureza. As pessoas, no entanto, às vezes são propositadamente deixadas fora do escopo, uma vez que alguns estudos querem garantir um estudo puro do ecossistema. A ecologia humana , por outro lado, promove a ideia de que os seres humanos não devem ser excluídos como uma parte não natural de um ecossistema natural. Eles reconhecem que os humanos têm a maior influência sobre as mudanças nos ecossistemas que ocorrem hoje. Os seres humanos são distintivos de todas as outras espécies. Este tipo de ecologia ensina que os seres humanos são seres complexos que expressam objectivos conscientes através do mundo natural. O comportamento de uma pessoa é influenciado pelo conhecimento mais valores, crenças e objectivos conscientes. As culturas em desenvolvimento e as sociedades emergentes constroem seus valores e objectivos em relação à natureza. Conflitos, bem como trabalhar em conjunto, contribuem para um conjunto elaborado de interacções entre indivíduos e grupos. 1.2.2 A ecologia humana examina a relação entre a natureza e as pessoas A ecologia humana também explora como o meio ambiente influencia os seres humanos. O ambiente muitas vezes força os seres humanos a inventar, depois se adaptar às estratégias de sobrevivência e sobrevivência. Esta veia do estudo ecológico pergunta como os esforços para preservar o meio ambiente, por exemplo, podem incluir valores humanos e diferenças de valores das sociedades. É uma maneira de ver o mundo de forma sinérgica. (www.encyclopedia.com) Cientistas no campo aceitam anseios humanos e ansiedades, e eles querem entender de onde essas emoções se originam. Exploração adicional muitas vezes os leva a perguntar como valores e emoções afectam o ambiente global. A compreensão social e política poderia estar ligada à psicologia, ética e teologia. Os achados de outros campos geralmente são integrados em estudos de ecologia humana. Tirar informações de áreas como a biologia, antropologia, política e a psicologia contribui para a reputação interdisciplinar da metodologia. É também uma disciplina participativa, 8
com os humanos fazendo a pesquisa actuando como parte do ecossistema que estão avaliando. Isso pode levar a uma maior visão dos valores humanos e da compreensão de pessoas com diferentes valores. Ao se concentrar nos aspectos humanos da gestão ambiental, um grupo de pesquisa de ecologia humana observa a interacção entre pessoas em um ecossistema. Áreas de estudo específicas podem se concentrar na sustentabilidade de culturas, métodos de colheita ou biodiversidade em florestas de nações politicamente carregadas. Ao trabalhar com comunidades locais em todas as partes do mundo, o campo visa planos que beneficiam tanto humanos como não humanos.
A origem do termo ecologia vem da origem grega oikos que significa “l ar ”. Como resultado, o campo da economia doméstica, agora chamado de ecologia humana, produziu grande parte da pesquisa contemporânea usando essa perspectiva teórica. Margaret Bubolz e M. Suzanne Sontag (1993) atribuem o conceito de abordagem ecológica ao trabalho de Aristóteles e Platão, e depois à teoria evolutiva de Darwin. Eles rastreiam a palavra ecologia para Ernest Haeckel, um zoologista alemão que, em 1869, propôs que o indivíduo fosse um produto da cooperação entre o meio ambiente e a hereditariedade organizacional e sugeriu que uma ciência fosse desenvolvida para estudar organismos em seu meio ambiente. Os primeiros economistas da casa foram os principais defensores desta teoria, como seu campo desenvolvido no início do século XX, aplicando várias disciplinas ao estudo da família. A teoria já foi usada por sociólogos, antropólogos, cientistas políticos e economistas. Este trabalho continua, com o enquadramento ecológico humano sendo uma perspectiva importante na pesquisa e desenvolvimento teórico no século XXI. 9
A teoria de Lamarck apresenta alguns pontos falhos que merecem destaque. O primeiro deles diz respeito ao uso e desuso, que não pode ser considerado uma verdade, pois as características do nosso organismo são predeterminadas pelos genes, e o uso e o desuso poderiam causar alterações nos limites predeterminados. Outro ponto que merece destaque diz respeito às características adquiridas que não podem ser transmitidas, pois não estão presentes na nossa informação genética. Apesar dos erros, Lamarck tem seu mérito, pois introduziu a ideia de mudança que ocorre nos seres vivos para a sociedade. 2) Darwinismo O Darwinismo reúne as ideias evolucionistas propostas por Charles Darwin (1809- 1882). Segundo esse pesquisador, as espécies modificam-se ao longo do tempo em virtude da selecção natural. Para ele, os organismos vivem em uma luta constante pela sobrevivência e apenas aqueles mais aptos são capazes de sobreviver, reproduzir-se e passar as características vantajosas para seus descendentes. Apesar da selecção natural ser um mecanismo correto, Darwin não conseguiu explicar como as características vantajosas surgiam nos organismos e, tampouco, como eram transmitidas. Essa explicação não foi possível porque não havia conhecimento sobre Genética nesse período. 3) Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução O neodarwinismo é uma teoria criada com a contribuição de vários pesquisadores para explicar os factores que Darwin não compreendia quando apresentou sua famosa teoria. Em outras palavras, dizemos que o neodarwinismo consiste na teoria da selecção natural acrescida dos conhecimentos genéticos adquiridos posteriormente. Assim sendo, o neodarwinismo incorpora a ideia de mutação e recombinação genética.
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As ilhas, porções de terra menos extensas que os continentes e cercadas de águas por todos os lados, servem de palco para o espectáculo de intensas especiações por deriva genética. Em uma ilha pode ser encontrado um complexo de ecossistemas de pequena extensão espacial com número de códigos genéticos restrito, pois as trocas genéticas e ocorrência de colonização são potencialmente reduzidas. Esse isolamento favorece o processo de especiação. A biogeografia de ilhas constitui-se em um ramo da ciência biogeográfica repleta de fortes emoções. Muitas das formas de vida mais espalhafatosas do mundo ocorrem em ilhas. Encontram-se nelas gigantes, anões, exímios artistas da permutação e não-conformistas de todo tipo. Essas criaturas improváveis habitam as zonas mais isoladas e remotas do planeta e conferem uma definição biológica vivida a palavra exótico (Quammen, 2008). Tal fato sempre despertou a atenção dos biogeógrafos, pois conforme Quammen (2008, p.19) “a biogeografia de ilhas é, pois, um catálogo de excentricidades e superlativos. E é por isso que as ilhas, sempre desempenharam um papel central no estudo da evolução. O próprio Charles Darwin foi um biogeógrafo de ilhas antes de se tornar darwinista”. Na década de 60, o ecólogo canadense Robert Helmer MacArthur e o biólogo norte- americano Edward Osborne Wilson propuseram a Teoria da Biogeografia de Ilhas ou Teoria do Equilíbrio Biogeográfico Insular. Essa teoria baseava-se em alguns pressupostos: Comunidades insulares são mais pobres em espécies do que as comunidades continentais. A riqueza de espécies aumenta com o tamanho da ilha. Nesse sentido, MacArthur e Wilson (2001, p.8) enfatizam que “there exists within a given region of a relatively uniform climate an orderly relation between the size of a sample area and the number of species found in that area”. 12
Fonte: LEPaC (2010) O equilibro no número de espécies depende da extensão territorial da ilha. Fonte: LEPaC, 2010. Então, conforme a Teoria do Equilíbrio Biogeográfico Insular, o número de espécies em uma ilha depende do equilíbrio entre as taxas de extinção e imigração, que são influenciadas pela distância da ilha ao continente. Populações de pequena dimensão, como das ilhas são mais vulneráveis à extinção, consequência de competição ou de predação. À medida que o número de espécies aumenta por imigração, aumenta também a taxa de extinção, assim a raridade de cada espécie aumenta. 14
A criação de uma unidade de conservação deve seguir alguns procedimentos, visando atender a legislação em vigor e obter subsídios técnicos que definirão a categoria e os limites da unidade. A seguir serão apresentados os princípios básicos que norteiam a criação de uma unidade de conservação:
O estudo da caracterização do meio biótico da área é importante no processo de criação da unidade de conservação. Ele deverá consolidar e analisar as informações biológicas disponíveis das principais espécies da fauna e da flora, com ênfase nas endémicas, raras e ameaçadas de extinção, caso exista. O estudo técnico deve também destacar a ocorrência de fragilidade ambiental e características relevantes para a protecção de espécies ou comunidade da fauna e flora, tais como: locais de nidificação de aves; desova de espécies nativas e refúgio ou habitat de espécies raras, endémicas ou mesmo ameaçadas de extinção. O levantamento dessas informações é fundamental para subsidiar a criação da unidade de conservação. Informações e estudos sobre a caracterização biológica da área, muitas das vezes, podem ser obtidos nos órgãos públicos federais e estaduais, ou até mesmo em universidades. É aconselhável também verificar se o polígono da área proposta se sobrepõe a uma área definida como prioritária para a conservação.
Os estudos do meio físico são importantes para definir e viabilizar a criação da unidade de conservação, pois deverão apresentar uma análise da paisagem, com base em elementos do clima, da geologia e geomorfologia, solo e recursos hídricos, podendo ser feito com base em compilações e revisões bibliográficas. Algumas instituições públicas disponibilizam mapas e informações cartográficas que podem ajudar na elaboração dos estudos. 15
conta factores como o grau de apoio da comunidade para a predefinição da categoria, questões fundiárias e estudos adicionais apresentados durante a consulta. Disponibilizamos abaixo alguns exemplos de critérios que podem ser utilizados para a escolha da categoria, como forma de auxiliar a decisão técnica.
Uma premissa básica de uma teoria ecológica humana é a da interdependência de todos os povos do mundo com os recursos da terra. A saúde ecológica do mundo depende de decisões e acções tomadas não só pelas nações, mas também por indivíduos e famílias, um fato cada vez mais realizado. Embora o conceito de um ecossistema familiar não seja preciso, e alguns dos termos não foram definidos de forma clara e consistente, uma perspectiva teórica ecológica humana fornece uma maneira de considerar relacionamentos complexos e multiníveis e integrar muitos tipos de dados em uma análise. À medida que novas formas de analisar e combinar dados de dimensões qualitativas e quantitativas das variáveis interligadas, essa perspectiva teórica será mais precisa e continuará a melhorar a compreensão das realidades da vida familiar. A Ecologia humana é a interacção colectiva do homem com seu meio ambiente. Influenciados pelo trabalho dos biólogos sobre a interacção de organismos dentro de seus ambientes, os cientistas sociais comprometeram-se a estudar grupos humanos de forma semelhante. Assim, a ecologia nas ciências sociais é o estudo das formas como a estrutura social se adapta à qualidade dos recursos naturais e à existência de outros grupos humanos. Quando este estudo se limita ao desenvolvimento e variação de propriedades culturais, é chamado de ecologia cultural. A ecologia humana considera as condições biológicas, ambientais, demográficas e técnicas da vida de qualquer pessoa como uma série inter-relacionada de determinantes de forma e função em culturas humanas e sistemas sociais. Ele reconhece que o comportamento grupal é dependente de recursos e habilidades associadas e de um corpo de crenças carregadas emocionalmente, estes juntos dão origem a um sistema de estruturas sociais. 18