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trabalho de adam smith, Provas de Direito do Trabalho

econômia política

Tipologia: Provas

2012

Compartilhado em 03/11/2012

carlos-alberto-9z3
carlos-alberto-9z3 🇧🇷

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FACULDADE INTEGRADA BRASIL AMAZÔNIA
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
CARLOS ALBERTO MONTEIRO NOVAES
ADAM SMITH
BELÉM-PA
2011
ADAM SMITH
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FACULDADE INTEGRADA BRASIL AMAZÔNIA

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

CARLOS ALBERTO MONTEIRO NOVAES

ADAM SMITH

BELÉM-PA

ADAM SMITH

Trabalho de Economia Política apresentado para obtenção como parte da nota para o segundo Npc dos acadêmicos em Direito Bacharelado da turma DI03TA, orientado pelo Msc. Ademir.

BELÉM – PA

SUMÁRIO

1 ........................................................................................................................................

2 A ESCOLA CLÁSSICA

A ciência econômica passa a ser consolidada a partir do surgimento da escola clássica, onde teve como grande precursor desta corrente de pensamento econômico o escocês Adam Smith. A base do pensamento da Escola Clássica é o liberalismo econômico que veio a ser defendido por Adam Smith, a fim de que houvesse: o fim das medidas protecionistas e dos monopólios, o fim da intervenção do estado na economia, à livre concorrência, entre outros fatores.

A economia clássica era regulada pelo individualismo, liberdade pessoal (econômica e política) e a crença no comportamento racional dos agentes econômicos. Alguns princípios básicos foram criados e defendidos pelos clássicos: como a propriedade privada, a iniciativa individual e o controle individual da empresa, a fim de se ter uma sociedade mais harmônica (satisfazendo interesses individuais e coletivos) e um progresso social. Dessa forma se manteria a sociedade livre de intervenções estatais, sendo regida por leis naturais e harmônicas que acabariam refletindo positivamente na economia, proporcionando um equilíbrio e consequentemente o bem estar de todos.

Adam Smith afirma que não é a prata ou o ouro que determinam a prosperidade de uma nação, mas, sim, o trabalho humano. Os clássicos acreditam que é pela quantidade de trabalho que se tem o valor dos bens e assim o elemento crucial para a determinação dos preços seria o custo de produção.

Os clássicos elaboram o conceito de racionalidade econômica, no qual o indivíduo deve satisfazer suas necessidades sem se preocupar com o bem-estar coletivo. Essa busca egoísta e competitiva, no entanto, estaria na origem de todo o bem público porque qualquer intervenção nessas leis naturais do comportamento humano bloquearia o desenvolvimento das forças produtivas. Usando a metáfora econômica de Smith, os homens, conduzidos por uma "mão invisível", acabam promovendo um fim que não era intencional. Adam Smith acredita então que ao conduzir e perseguir os seus interesses, o homem acaba por beneficiar a sociedade como um todo de uma maneira mais eficaz. A pessoa ao fazer isto não tem em conta o interesse geral da comunidade, mas sim o seu próprio interesse – neste sentido é egoísta. O que Adam Smith defende é que ao promover o interesse pessoal, a indivíduo acaba por ajudar na persecução do Interesse Geral e coletivo.

3 A ECONOMIA CLÁSSICA

Tem como seu principal economista Adam Smith, pois teve o marco inaugural do pensamento econômico clássico com a obra Riqueza das Nações. Seu conceito gira em torno da noção básica em que o mercado tenta encontrar um equilíbrio econômico em um longo prazo, ajustando-se penas a determinadas mudanças.

Adam Smith enfatizou a produção de renda, a teoria do valor foi muito importante na teoria clássica. Smith escreveu que "o preço real de qualquer coisa é o esforço e o trabalho de adquiri-la". Smith também dizia que os alugueis e os salários também entravam na composição de preço de uma mercadoria.

A idéia central da economia clássica é a da concorrência. Embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio, o mercado onde vigora a concorrência funciona espontaneamente, garantindo a alocação mais eficiente dos recursos de produção, sem que haja excesso de lucros. Essa alocação é feita por um mecanismo abstrato chamado por Smith como "a mão invisível" que ordena o mercado. E qual seria o papel econômico do Governo? É claro, o básico, garantir a lei e a ordem, e também a intervenção na economia quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias.

Segundo a teoria clássica, na economia concorrencial a oferta de cada bem e de cada fator de produção tende sempre a igualar a procura. Em qualquer mercado a que determina esse equilíbrio entre oferta e a procura é o preço, ou seja, o preço do trabalho, nesse caso, seria o salário.

4 AS OBRAS DE ADAM SMITH

Sem dúvida alguma os pensamentos de Adam Smith mudaram o mundo antigo, e tem sua importância na atualidade, pois seus pensamentos eram dotados de uma coerência e de verdades práticas da economia, que a sociedade não tinha o conhecimento, mas a assimilava. As idéias de Adam Smith tiveram uma grande repercussão na burguesia européia, atacando a política econômica mercantilista promovida pelos reis absolutista, e também contestava o regime de direitos feudais. Adam Smith com seus livros trouxe uma nova

Adam Smith viveu em um período onde o Estado interferia na economia, manipulando e dirigindo as atividades de mercados e indivíduos, algumas vezes agindo coercivamente gerando ineficiência no setor. Mediante as evidencias e depreciação da ação governamental, Smith expôs seu pensamento de que necessitaria haver uma total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado.

Segundo Smith "cada homem, desde que não viole as leis da justiça, fica perfeitamente livre para perseguir seu próprio interesse a sua maneira, e colocar sua diligência e seu capital em competição com os de qualquer outro homem". Para o Prof. Eduardo Giannetti da Fonseca, a principal contribuição de Adam Smith à ciência econômica reside em mostrar em detalhe, no primeiro livro, como a interação das atividades de um grande número de indivíduos e empresas, cada qual buscando apenas defender o que acredita ser o seu próprio interesse, conduz à formação de uma ordem espontânea, dotada de uma lógica interna. Mas, todavia, para alguns essa teoria iria ser causa de uma desordem na sociedade, mas contrario do que se pensava essa teoria ajudou no desenvolvimento do capitalismo, A livre concorrência regularia o mercado, provocando a queda de preço.

4.2 SMITH: DIVISÃO DO TRABALHO E O INDIVIDUALISMO

O homem como ser social sempre necessita da ajuda de outros para desenvolver determinada tarefa. Segundo Smith é improvável que essa ajuda virá somente da benevolência alheia, mas somente se for vantajoso ao outro. Uma frase conhecida de Smith exteriorizando esse pensamento é “Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse”, ou seja, é o poder de troca que gera o trabalho e a divisão do trabalho. Segundo Smith trabalho deveria ser o custo real das coisas (homens). Há uma grande discussão quanto a esse pensamento de Smith, pois o homem por dever moral não deveria ter um pensamento egoísta, esse pensamento é característica do capitalismo, totalmente oposto ao socialismo que teoricamente pensa num todo.

A divisão do trabalho multiplica as produções de todos os ofícios e gera a riqueza universal. Cada trabalhador tem para vender uma grande quantidade do seu próprio trabalho,

além daquela de que ele mesmo necessita. Fornece-lhes em abundância aquilo de que carecem, e estes, por sua vez, com a mesma abundância, lhe fornecem aquilo de que necessita; assim é que em todas as camadas da sociedade se difunde uma abundância geral de bens. Tomemos como exemplo para explicar a divisão do trabalho, o Juiz que tem seu escrivão, se o trabalho do escrivão fosse do Juiz seria muito mais demorado, por isso há a divisão do trabalho para aprimoramento das forças produtivas.

4.3 SMITH: MERCADO

Uma nação para ter uma economia sólida não tem que ter somente um sistema de produção organizado, de variáveis bens, mas deve ter um bom sistema comercial para que o produto possa circular, podemos citar como exemplo a China, onde seus produtos estão presentes em abundancia em todo o mundo, pois seu sistema de produção é organizado e produz de tudo.

O princípio básico da circulação de bens e da penetração deles em território nacional é o que conhecemos hoje como protecionismo – alta taxação de bens externos para a proteção da vantagem de circulação interna de bens produzidos em território nacional, como exemplo podemos dar o aumento de IPI sobre os carros importado, essa ação do governo é para proteção do mercado nacional, estimulando um desenvolvimento interno, criando um certo tipo de monopólio do mercado interno para a indústria nacional que produz tais mercadorias.

Os pensamentos de Adam Smith não se resumem apenas nisso, ele escreveu ainda sobre: impostos, sistema agrícola, dinheiro, acumulação do capital e etc.

5 O LIBERALISMO ECONÔMICO

Surgi com o iluminismo à idéia de liberdade econômica que tem como principal figura Adam Smith. Que prega a não intervenção do Estado na economia para que haja uma

uso implica um pequeno valor de troca. A troca de mercadorias é a troca de trabalho necessário à produção.

Muitos foram adeptos, mais também muitos criticaram as obras de Adam Smith. Os críticos de Smith afirmam que sua obra não é original, salvo pelas disposições dos assuntos e pelas exposições. Reconhecem, porém, que escolheu exemplos tão significativos que sua importância é reconhecida ainda hoje, e conseguiu combinar materiais históricos e analíticos de modo excepcionalmente eficaz.

Seus admiradores consideram a riqueza das nações uma notável conquista intelectual, que deu uma visão completa do progresso econômico, dentro de um tratamento teórico, afastado de interesses particulares (diferentemente de seus antecessores). Muitos foram discípulos de Smith, como por exemplo: Thomas Robert Malthus, David Ricardo, John Stuart Mill e Jean Baptiste Say.

6.1 A TEORIA DA MÃO INVISÍVEL

O conceito de ''mão invisível'' que se encontra na obra a riqueza das nações de Adam Smith que foi baseado na expressão francesa ''laissez faire'' que significa que o governo deveria deixar o mercado e os indivíduos livres para lidar com seus próprios assuntos para ficar a vontade em um ambiente de competição, ou seja, a ''mão invisível é a reguladora da economia. A livre concorrência que é gerada por essa liberdade acaba sendo conduzida pela mão invisível.

''(...) já que cada indivíduo procura na medida do possível empregar o seu capital em fomentar a atividade (...) e dirigir de tal maneira essa atividade que se produto tenha o máximo possível, cada indivíduo necessariamente se esforça por aumentar ao máximo possível a renda anual da sociedade. Geralmente, na realidade, ele não tenciona promover o interesse público nem sabe até que ponto o está promovendo (...) ao empregar o seu capital ele tem em vista apenas sua própria segurança; ao orientar sua atividade de tal maneira que sua produção possa ser de maior valor, visa apenas o seu próprio ganho e, neste, como em muitos outros casos, é levado como que por uma mão invisível a promover um objetivo que fazia parte de suas intenções. Aliás, nem sempre é pior para a sociedade que esse objetivo não faça parte das intenções do indivíduo. Ao perseguir seus próprios objetivos, o indivíduo muitas vezes promove o interesse da sociedade muito mais eficaz do que quanto tenciona realmente promovê-lo''. (Smith, 1983, p. 379).

A argumentação de Adam Smith fundamentasse na individualidade, ganância, egoísmo com que o indivíduo visa o que é de melhor a si. Sem intenção de gerar algum ganho

para a sociedade. Mais sem o mero interesse do que possa ser bom para a sociedade, com o aumento de lucro individual consequentemente haverá um aumento na renda anual da sociedade. Ai se encontra o papel da mão invisível sem forçar ou prejudicar qualquer indivíduo mais gerar consequências globais benéficas a uma nação.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos que Adam Smith representou e representa muito para a sociedade, pois com as suas teorias ensinou, abriu caminhos e deixou lições que passaram de geração em geração. A Riqueza das Nações sendo uma de suas obras mais importante deu o ponta pé inicial para as demais teses sobre a economia, muitos foram os que se inspiraram em Adam Smith. Por mais que nos esforçássemos, não conseguiríamos trazer em pleno, o "pai da economia". E, a rigor, muita coisa está ainda faltando para que se tenha uma noção completa, de sua enorme contribuição, não só para a ciência econômica, como para o conhecimento geral da humanidade. Adam Smith como qualquer ser humano - também cometeu imprecisões ou erros, muitos dos quais apontados por aqueles que o sucederam. O leitor do livro tem a falsa impressão que está apreciando um livro moderno, pois os pensamentos de Adam Smith mesmo sendo do século passado continuam atuais e agindo na presente economia.

http://www.factum.com.br/artigos/t002.htm

http://www.hpe.kit.net/cp.htm

http://www.presenteparahomem.com.br/economia-a-escola-classica-de-adam-smith/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_cl%C3%A1ssica

http:/www.alunosonline.com.br/geografia/liberalismo-economico.html

http:/www.diegolopes.com.br/ensino-superior/trabalho-sobre-adan-smith-curso-de-adm-ufv/

http://pt.scribd.com/doc/6816407/Adam-Smith-Historia-do-Pensamento-Economico-resumo- rev

http://www.coladaweb.com/adam-smith-o-formulador-da-teoria-economica

http://www.economiaabr.net/colunas/persona/persona-a mao invisive.html