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Teoria Pulsional Psicanálise, Resumos de Psicanálise

TEORIAS PULSIONAIS TEORIA DA SEXUALIDADE PSICANÁLISE FREUDIANA PULSAO DE VIDA PULSAO DE MORTE LIBIDO MAL ESTAR

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 05/04/2021

rafaella-priolli
rafaella-priolli 🇧🇷

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1. TEORIAS PULSIONAIS
Freud desenvolveu duas teorias das pulsões:
1. "Teoria da Libido", foi proposta, sobretudo, em As pulsões e seus destinos 1915,
consistia em uma divisão das pulsões entre pulsões do ego e pulsões sexuais,
sendo estas voltadas para a manutenção da espécie, e aquelas à conservação do
indivíduo
Em um primeiro momento Freud acreditava que todas as pulsões consistiam em
movimento psíquico, pois seriam decorrentes de um quantum de energia que impelia o
psiquismo à ação. O pai da psicanálise nem tentou propor quais seriam as possíveis
pulsões existentes, mas acreditava que se dividiam em dois grandes grupos:
Pulsões de Autopreservação tinham a função de preservar a existência do
indivíduo, do ego.
Pulsões Sexuais se esforçavam na busca de objetos com vistas à preservação
da espécie e a satisfação sexual. Segundo ele, a princípio as pulsões sexuais
estariam ligadas às de autopreservação, e por isso buscariam vinculação,
satisfação, com aquilo que preservaria a vida.
“Propus que se distingam dois grupos de tais instintos primordiais: os
instintos do ego, ou autopreservativos, e os instintos sexuais. Mas essa
suposição não tem status de postulado necessário, ela não passa de uma
hipótese de trabalho, a ser conservada apenas enquanto se mostrar útil, e
pouca diferença fará aos resultados do nosso trabalho de descrição e
classificação se for substituída por outra. (Freud, 1915/1996g, p.139)”
2. Em sua segunda teoria, apresentada na obra Além do Princípio do Prazer 1920
propôs a pulsão de morte, que seria voltada à descatexização, à inanição, à
diminuição da excitação; e a pulsão de vida, que buscava o investimento e a
unificação.
Em 1920, Freud revê a divisão inicial que havia feito das pulsões - e propõe a existência
de uma nova dualidade na vida psíquica, a de que existem duas forças opostas: uma
energia que impele à ação e outra que leva à inanição.
Aquelas que levam à ação já eram bem conhecidas, pois consistiam no agrupamento das
pulsões sexuais e de autopreservação. Freud deu-lhes o nome de Pulsões de Vida. O
autor dizia que estas pulsões diziam respeito às excitações que induziriam à busca de
objetos. Por outro lado, aquelas que levavam à estagnação era a grande novidade da
proposta, e Freud as nomeou Pulsões de Morte. Estas eram descritas como as que
buscariam a paz, ou seja, a ausência de estimulação no organismo.
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1. TEORIAS PULSIONAIS

Freud desenvolveu duas teorias das pulsões:

  1. "Teoria da Libido", foi proposta, sobretudo, em As pulsões e seus destinos 1915, → consistia em uma divisão das pulsões entre pulsões do ego e pulsões sexuais, sendo estas voltadas para a manutenção da espécie, e aquelas à conservação do indivíduo Em um primeiro momento Freud acreditava que todas as pulsões consistiam em movimento psíquico, pois seriam decorrentes de um quantum de energia que impelia o psiquismo à ação. O pai da psicanálise nem tentou propor quais seriam as possíveis pulsões existentes, mas acreditava que se dividiam em dois grandes grupos: ● Pulsões de Autopreservação → tinham a função de preservar a existência do indivíduo, do ego. ● Pulsões Sexuais → se esforçavam na busca de objetos com vistas à preservação da espécie e a satisfação sexual. Segundo ele, a princípio as pulsões sexuais estariam ligadas às de autopreservação, e por isso buscariam vinculação, satisfação, com aquilo que preservaria a vida. “Propus que se distingam dois grupos de tais instintos primordiais: os instintos do ego, ou autopreservativos , e os instintos sexuais. Mas essa suposição não tem status de postulado necessário, ela não passa de uma hipótese de trabalho, a ser conservada apenas enquanto se mostrar útil, e pouca diferença fará aos resultados do nosso trabalho de descrição e classificação se for substituída por outra. (Freud, 1915/1996g, p.139)”
  2. Em sua segunda teoria, apresentada na obra Além do Princípio do Prazer 1920 → propôs a pulsão de morte, que seria voltada à descatexização, à inanição, à diminuição da excitação; e a pulsão de vida, que buscava o investimento e a unificação. Em 1920, Freud revê a divisão inicial que havia feito das pulsões - e propõe a existência de uma nova dualidade na vida psíquica, a de que existem duas forças opostas: uma energia que impele à ação e outra que leva à inanição. Aquelas que levam à ação já eram bem conhecidas, pois consistiam no agrupamento das pulsões sexuais e de autopreservação. Freud deu-lhes o nome de Pulsões de Vida. O autor dizia que estas pulsões diziam respeito às excitações que induziriam à busca de objetos. Por outro lado, aquelas que levavam à estagnação era a grande novidade da proposta, e Freud as nomeou Pulsões de Morte. Estas eram descritas como as que buscariam a paz, ou seja, a ausência de estimulação no organismo.

● Pulsões de Vida → Consistem no agrupamento das pulsões sexuais e de

autopreservação. Estas pulsões diziam respeito às excitações que induziriam à busca de objetos.

A pulsão de vida precisa encontrar formas de manter a vida ante a tendência à

mortífera da pulsão oposta. Uma das soluções pontuadas por ele é o desviar da

pulsão de morte para fora do organismo para não provocar a destruição interna.

Assim, boa parte desta pulsão se voltaria para o exterior e se apressentaria aí,

pelo menos parcialmente, em forma de destruição.

● Pulsões de Morte → Aquela que leva à estagnação, descrita como a que buscaria a paz, ou seja, a ausência de estimulação no organismo. A pulsão de morte era entendida por Freud como uma tendência que levaria à eliminação da estimulação do organismo. Assim, o trabalho dessa pulsão teria como objetivo a descarga, a falta do novo, a falta de vida, ou seja, a morte. O organismo não teria em sua base constitucional o desejo pela mudança, pois estaria fadado a buscar sempre estados anteriores. A tendência do organismo à mudança e ao progresso seria, portanto, uma aparência enganadora. A verdade é que o organismo estaria apenas a buscar um objetivo antigo por caminhos novos, isto é, por conta da pressão de forças perturbadoras externas, o organismo precisaria fazer um "détour" da função conservadora para lograr a meta final de conservação de estados antigos, aí é nesse "détour" que se encontra o desenvolvimento. Como diria Freud: "Esses tortuosos caminhos para a morte, fielmente seguidos pelos instintos de conservação, nos apresentariam hoje, portanto, o quadro dos fenômenos da vida". TEORIA DA SEXUALIDADE Freud é muito ligado a questao da sexualidade, pode-se dizer que suas teorias quebraram paradigmas na sua epoca, isso porque ele se posicionou acerta do desenvolvimento sexual nas primeiras fases da vida de um ser humano, ou seja, na fase da infancia, e alem disso, como esse desenvolvimento seria determinante para as neuroses, psicoses e perversoes. Freud dizia que a origem da sexualidade nao estaria na adolescencia como cre o senso comum. Em seu livro “três ensaios sobre a sexualidade” é que Freud desconstoi a compreensao popular sobre a sexualidade e que nos presenteia com a concepcao de DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL em 1905.