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Orientação Vocacional
Tipologia: Teses (TCC)
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Não perca as partes importantes!
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de “Estágio na Ênfase A” da Turma P9NA, tendo como Orientador o Profº M.Sc. Cláudio Afonso Soares e como Co-Orientador o Profº M.Sc. Washington Luiz Brandão, para obtenção de nota final.
A minha mãe Verenice Firmino Martins, pelo incentivo na conquista dos meus objetivos e me apoiar em todos os momentos da minha vida e sempre me dando força para não desanimar.
A minha avó querida Maria de Nazaré Firmino Martins que sempre esteve presente em todos os momentos de minha vida me incentivando. Dedico, Byanka Souza
Ao meu pai Raullyan Borja, pelo incentivo a conquista dos meus objetivos e me apoiar em todos os momentos da minha vida, e, sempre me dando força para não desanimar - Verdadeiramente o maior mestre que já tive. Você é o meu Herói.
Ao meu Irmão Idejon Marques Costa (In memoriam) que mesmo indiretamente foi uma das minhas forças para continuar na conquista dos meus objetivos. Dedico, Thayna Raysa.
A minha mãe Verenice Firmino Martins e avó Maria de Nazaré Firmino Martins que sempre acreditaram em mim, e em especial a minha querida mãe por me apoiar sozinha nos investimentos necessários a minha formação.
As minhas amigas e irmãs de coração que ocupam um lugar muito especial na minha vida Gabriele Pariz Bitencourt Alves e Natália Cibelle pelos momentos de apoio e amizade, por estarem ao meu lado, me apoiando nos momentos mais difíceis neste percurso.
Aos professores que passaram por minha vida, quero agradecer especialmente ao Profº Arlan Amanajás, Profª Carla Sebastiane, Profª Rosana Siqueira, Profª e amiga Cláudia Macêdo e ao Profº e amigo Washington Brandão.
Ao Anoberto Ribeiro de Carvalho Filho pessoa especial que passou pela minha vida, com quem tive momentos de apoio e carinho que jamais serão esquecidos.
As amigas de faculdade Aretuza Alves, Thayna Raysa, Rayellen Lima e Waldelira Mira com quem compartilhei tristezas, alegrias, frustrações durante essa trajetória importante de nossas vidas.
Byanka Souza
O ontem é apenas um sonho E o amanhã é só uma visão: O hoje, porém, bem vivido, Transforma todo o ontem em um sonho de felicidade E todo o amanhã em uma visão de esperança. Portanto, cuide bem do dia de hoje. Provérbio Sânscrito.
O presente trabalho objetiva descrever as escolhas profissionais através um levantamento com um trabalho de Orientação Profissional realizado com alunos do Ensino Médio de uma escola pública do Município de Macapá. Participaram como sujeitos 22 alunos, sendo 55 % do sexo masculino e 45% do sexo feminino que freqüentaram o turno vespertino. Foi utilizada uma de Escala de Aconselhamento Profissional (EAP) que tem por objetivo avaliar as preferências por atividades profissionais. A aplicação da EAP ocorreu de forma coletiva no horário regular das aulas. Os resultados indicaram que a Dimensão 7 – Entretenimento com 20% foi apontado como área em potencial da turma; seguida da Dimensão 1 e 4 – Ciências Exatas e Ciências Agrárias/ambientais com 18%; respectivamente; Dimensão 3 – Ciências Biológicas/da saúde com 12%; e posteriormente a Dimensão 2,5 e 6 que obtiveram 10%. Além disso, os resultados ainda apontam que as carreiras com maior freqüência foram Direito com 21%; Engenharia; 14 Fisioterapia, Administração e Veterinária com 10%, Turismo, Educação Física e Medicina com 7%; e por fim as carreiras de Jornalismo, Pedagogia, Psicologia e Educação Artística com 3%. A orientação vocacional mostra-se relevante, pois a opção profissional na adolescência se revela angustiante não só pela precocidade com que em geral é feita, mas pelo grau de incerteza que toda escolha comporta. Sabe-se que momentos de decisão remetem a sentimentos de apreensão, dúvidas e muitos casos de angustias, na escolha da profissão as coisas não acontecem de forma diferente.
Palavras-chave: Orientação Vocacional Profissional. Ensino Médio. Aconselhamento.
Realizar escolhas não é tarefa fácil. Mesmo quando uma escolha parece simples e corriqueira, ainda assim o processo é complexo. Porque escolher significa abrir mão de uma série de outras possibilidades não escolhidas; escolher implica na elaboração de um luto. Com uma escolha tão relevante quanto à escolha profissional também é assim quando optamos por seguir em determinada direção deixamos de lado todas as outras opções que poderiam se abrir diante de nós. É um ganho que sempre envolve perdas. Isto é inevitável. Não é à toa que realizar escolhas seja fonte de conflitos em maior ou menor intensidade. Desta forma, é importante ressaltar que cada vez mais este momento de decisão se torna complexo, e a insegurança dos jovens quanto ao futuro profissional de acentual à medida que muitas profissões surgem e outras se tornam ultrapassadas em pouco tempo. Foi aplicada com os concluintes a Escala de Aconselhamento Profissional (EAP), com o intuito de verificar as perspectivas profissionais dos jovens. Em sua composição consta uma análise acerca da importância do trabalho de orientação profissional, considerações e aspectos ligados ao momento da escolha da profissão, bem como resultados obtidos com a realização do presente estudo. O trabalho mostra-se relevante, pois a opção profissional na adolescência se revela angustiante não só pela precocidade com que em geral é feita, mas pelo grau de incerteza que toda escolha comporta. Sabe-se que momentos de decisão remetem a sentimentos de apreensão, dúvidas e muitos casos de angustias, na escolha da profissão as coisas não acontecem de forma diferente. Vale ressaltar que o trabalho teve como propósito ainda esclarecer os jovens acerca de questões relacionadas à escolha profissional, sendo realizada com eles uma palestra informativa, os testes foram aplicados em momento posterior.
1.1 ADOLESCÊNCIA – FASE DE TRANSIÇÃO
É de conhecimento comum que o momento da escolha profissional é significativamente importante na vida de qualquer indivíduo e geralmente esta escolha se dá junto com outras importantes e diferentes escolhas que esse indivíduo tem que fazer na sua vida, ou seja, acontece em um momento evolutivo em que o adolescente prepara-se para assumir uma identidade sexual, religiosa, entre outras.
Deste modo, a identidade ocupacional é um aspecto da identidade do individuo que está bem no meio dessa crise. É difícil escolher, porque escolher é pensar em quem se é quem se quer ser, quem se crê que se deva ser, e em quem se pode ser. Ainda hoje existe uma falsa idéia de que a tarefa da orientação vocacional se resume a aplicar testes e fazer prognósticos objetivos a respeito da vocação de um indivíduo, assim como se fosse um instrumento meio mágico e fatalista você serve pra isso e ponto. Esquece-se da questão principal: quem está ali é uma pessoa, que não só tem a possibilidade de escolher, como a capacidade de escolher. E que essa escolha diz respeito a ela e a quem ela é, mas acima de tudo, tem a ver com quem ela quer ser e quais as suas expectativas em relação ao futuro. A orientação vocacional tem, portanto, como tarefa auxiliar os estudantes na solução das dificuldades que enfrentam, ao encarar a escolha do seu futuro profissional. Ela não se propõe a escolher pelo indivíduo, mas a ajudá-lo a superar os obstáculos que se opõem a uma decisão pessoal e responsável (ACCIOLY, 2011).
1.2 ORIENTAÇÃO VOCACIONAL – EVOLUÇÃO E CONCEITO
A orientação vocacional esteve sempre ligada, a preocupações de ordem social e educacional. No início do século XX, o problema da orientação era o bom ajustamento entre as características pessoais e as tarefas do trabalho, num mundo em que predominava a perspectiva estática da pessoa e a estratificação familiar e social determinava, em grande parte, a distribuição pelas fileiras escolares. Assim, observa-se, segundo Levenfus e Soares (2010), que a orientação profissional passou por quatro estágios teórico-práticos, a saber:
Ainda referendado Levenfus, (2010) autora enfatiza que a previsibilidade é cada vez menos uma realidade do mundo do trabalho. Nesse cenário de transição exige-se das pessoas adaptabilidade, multifuncionalidade, uma luta diária pela sobrevivência.
A educação encontra-se no centro das atenções nesse contexto, apresentada como a solução para a formação desses “novos” profissionais para o desenvolvimento econômico e para a inserção no mercado de trabalho.
Além disso, Fonseca (1994, p.12) ressalta que a escola esta ocupando um novo lugar na vida dos alunos com atribuições que antes eram da família. Desta forma, evidencia-se a importância da escola no processo de orientação profissional.
A necessidade de melhoria do nível de formação de mão de obra e o desejo de promoção social, motivado nas famílias pelo crescimento econômico e, sobretudo, pela necessidade de escolarização das aprendizagens profissionais, refletiram-se em um recuo da influencia familiar para o campo da vida privada e em um aumento do peso da escola em tudo (ou quase tudo) o que diz respeito a educação para a vida publica e à aprendizagem da vida em sociedade. Frente ao exposto, fica evidente que a escola é chamada a dar conta da transição escola-trabalho, apesar de ainda assumir um papel passivo, apenas ocupando espaço na mudança de ciclos formativos, principalmente ensino médio-universidade, focando o vestibular e os processos seletivos. Dito isso, Crites (1974) afirma que depois da família, a escola é o agente mais importante da socialização e “vocacionalização”. Dito isso, salienta-se que no contexto da escola pública o trabalho de orientação profissional considera o objetivo central da OP, que busca instrumentalizar a escolha e a construção da identidade profissional pela via do autoconhecimento e da articulação entre o conhecimento dos aspectos implicados no “mundo do trabalho” e o universo subjetivo de cada orientando. Partindo do princípio que nossa vida é formada por escolhas e que uma das mais importantes e difíceis é a profissional, a orientação vocacional atua como facilitador para tal. Não significa que ao término do trabalho, o psicólogo dirá qual profissão o indivíduo irá seguir, e sim, dará instrumentos para a decisão através de suas preferências e identificações.
2 JUSTIFICATIVA
Realizar escolhas não é tarefa fácil. Mesmo quando uma escolha parece simples e corriqueira, ainda assim o processo é complexo. Porque escolher significa abrir mão de uma
série de outras possibilidades não escolhidas; escolher implica na elaboração de um luto. Com uma escolha tão relevante quanto à escolha profissional também é assim - quando optamos por seguir em determinada direção deixamos de lado todas as outras opções que poderiam se abrir diante de nós. É um ganho que sempre envolve perdas. Isto é inevitável. Não é à toa que realizar escolha seja fonte de conflitos em maior ou menor intensidade. Desta forma, é importante ressaltar que cada vez mais este momento de decisão se torna complexo, e a insegurança dos jovens quanto ao futuro profissional de acentual à medida que muitas profissões surgem e outras se tornam ultrapassadas em pouco tempo. Na atual conjuntura a economia exige profissionais que tenham conhecimento aprofundado em áreas não existentes anteriormente. Isso oferece mais oportunidades em novas especialidades, mas também pode causar uma mão de obra não qualificada. Esse novo cenário traz profundas modificações na vida das pessoas, das empresas e do mercado de trabalho, novas habilidades se tornam necessárias, como trabalho em equipe e a criatividade, a saber: “Escolher uma profissão não é somente decidir o que fazer, mas principalmente, decidir quem ser. Escolher uma ocupação é escolher um estilo de vida, um modo de viver” (NEIVA, 1995, p.19, apud ACCIOLY, 2011). Assim, ressalta-se que a escolha por uma profissão não é isolada, mas sim, um processo contínuo e que é influenciado pelas experiências vivenciadas. E geralmente, ocorrem em um momento repleto de mudanças e transformações conhecida como adolescência. Além disso, percebendo as ansiedades e dúvidas freqüentes dos jovens envolvidas na tomada de decisão por uma carreira surgiu o interesse em avaliar como o Orientador Vocacional proporciona esclarecimentos e auxilia no processo de decisão, aplicando tal compreensão às possíveis profissões a serem escolhidas pelos alunos do Colégio Amapaense (CA). Desta forma, este relatório apresenta informações sobre questões de autoconhecimento tão importantes na adolescência, direcionando-as para a escolha saudável de uma profissão, através de orientação vocacional com alunos do terceiro ano do ensino médio do CA.
Participaram desse estudo vinte e dois estudantes do ensino médio.
4.2 LOCAL
Este estudo foi realizado no Colégio Amapaense. A referida escola está situada à Av. Iracema Carvão Nunes, 419, Bairro Central, no município de Macapá, na capital do Estado do Amapá, instituição publica estadual de ensino (Apêndices A, B e C).
4.3 INTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
- Palestra (Anexos A);
Escala de Aconselhamento Profissional (EAP), este instrumento objetiva avaliar as preferências por atividades profissionais, ou seja, visa caracterizar diferentes níveis de
interesse em relação a diversos tipos de atividades. Através da coleta e da tabulação dos dados do questionário, promoveu-se uma análise dos resultados evidenciados no teste. Com isso foi possível caracterizar os interesses relativo às escolhas profissionais, a descrição do EAP encontra-se em Anexo C.
4.4 RECURSOS
4.5 PROCEDIMENTOS
A coleta de dados constituiu-se como uma atividade do estágio supervisionado. Foi realizado o contato com a direção da escola para realização das atividades previstas neste estudo. Foi realizado um contato inicial com os alunos fazendo o convite para a realização da palestra. Posteriormente no dia 08/04/2011 ocorreu a Realização da palestra com o tema “Principais temas abordados por jovens vestibulandos centrados na escolha profissional”. Participaram 22 alunos. A palestra ocorreu pelo período da tarde no horário das 15:00 as 18:00 no auditório da referida escola. A etapa posterior teve como objetivo a aplicação da EAP de forma coletiva com os alunos do terceiro ano. A aplicação ocorreu no mesmo horário de aula, sendo que foi antecipadamente solicitado ao professor (a) da referida disciplina. Para realizar essa etapa que ocorreu no dia 2/05/2011, inicialmente as estagiárias fizeram a distribuição do caderno de instruções da EAP. Em seguida a leitura com os alunos esclarecendo as instruções da EAP, e posteriormente deu inicio a aplicação da mesma. Após o termino da aplicação da EAP deu-se inicio a tabulação a análise dos dados obtidos dos 22 alunos que participaram da aplicação do teste. Foram somados os itens de cada dimensão objetivando o reconhecimento do resultado bruto. Em seguida o resultado bruto foi transformado em percentil que foram utilizados para medir o nível de escolha que assim ficou categorizado, níveis: baixo 0 a 25; médio baixo de 26 a 50; médio alto de 51 a 75; e alto 76 ou