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Uma introdução ao sistema de telefonia celular, explicando o conceito de divisão em células, a comunicação full-duplex e a importância da validação de assinantes e gerenciamento de hand-offs. Além disso, são citados alguns artigos relacionados à segurança em sistemas móveis.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Garcia Sebastiao Moises nº
Garcia Sebastiao Moises nº
Cristiano Domingos Chiquembo nº Cristiano Domingos Chiquembo nº
Global System for Mobile Communications
SALA 414 / TURNO: Manhã / 3º ANO / TURMA: LEE 3M
Docente
Ernesto Paciência Gonguela
Os primeiros sistemas móveis terrestres surgiram da necessidade
de comunicação de órgãos públicos norte-americanos sendo
seguidos de sistemas comerciais. Eram
compostos, basicamente, de transmissores com alta potência
situados em locais altos para garantir uma área de cobertura
apropriada (quanto mais alto o transmissor, maior a área de
cobertura), como ilustrado na figura
O grande problema destes primeiros sistemas (conhecidos
hoje como sistemas convencionais) era tentar cobrir com um
só transmissor uma grande região (uma cidade inteira por
exemplo) com um número limitado de canais (devido a
restrição regulamentar de uso de espectro de frequências).
Desta forma eles operavam com elevados graus de bloqueio,
e a lista de candidatos pleiteando um terminal era maior do
que a de usuários habilitados ao sistema. Esta situação só
pode ser resolvida mais tarde com a introdução do conceito
de células, que deram o nome à telefonia celular.
No sistema celular esta grande região passa a ser dividida
em áreas menores, chamadas clusters , que são por sua vez
subdivididas em unidades menores ainda, as células.
Através da configuração celular o número limitado de canais
de RF disponíveis pode ser utilizado em grupos diferentes de
células (clusters), aumentando consideravelmente a
capacidade de tráfego do sistema.
Os canais são divididos entre as células de tal maneira que
um determinado canal só estará presente em uma única
célula do cluster,ou grupo.
O tamanho do grupo pode ser dimensionado para que o
número de canais disponíveis seja suficiente ao atendimento
aos usuários locais com o grau de serviço desejado. Como
um só grupo não cobre toda a cidade sem recair no
problema original, é necessário atentar para um novo fator, a
distância de reuso.
A configuração celular final deve atender basicamente a dois
objetivos:
cobertura radioelétrica.
vazão de tráfego (tráfego atendido).
A cobertura radioelétrica corresponde à fração da área de
serviço em que o sinal tem qualidade acima da mínima
especificada ou tolerável. Além das características sistêmicas
e de equipamentos, a cobertura radioelétrica depende
principalmente das condições de propagação do sinal e das
interferências nos diversos ambientes celulares.
A vazão de tráfego é a função da quantidade de canais
disponíveis nas células, da taxa média de chamadas, da
ocupação média de canais, das probabilidades de
congestionamento (bloqueio) e de perda de conexão (ligação)
durante deslocamentos intercelulares.
Os terminais de mão tiveram o maior êxito pelo seu peso
e volume, que continuam a diminuir. Estes terminais
podem emitir até 2 W de potência. A evolução das
tecnologias permite diminuir o máximo potência permitido
para 0,8 W.
O SIM é um cartão inteligente que identifica o terminal. Ao
inserir o cartão de SIM no terminal, o utilizador pode ter acesso
a todos os serviços subscritos. Sem o cartão SIM, o terminal
não é operacional.
O cartão de SIM é protegido por um Número de identificação
pessoal de quatro algarismos Personal Identification Number
(PIN). Para identificar o assinante ao sistema, o cartão de SIM
contem alguns parâmetros do operador tal como a International
Mobile Subscriber Identity (IMSI).
Outra vantagem do cartão de SIM é a mobilidade dos
utilizadores. Aliás, o único elemento que personaliza um
terminal é o cartão de SIM. Portanto, o utilizador pode
ter acesso a seus serviços subscritos em qualquer
terminal usando seu cartão de SIM.
Como funciona a rede GSM?
O sistema GSM 900 utiliza dois conjuntos de frequências
na banda dos 900 MHz, o primeiro nos 890-915MHz,
utilizado para as transmissões do terminal e o segundo nos
935-960MHZ, para as transmissões da rede.
O método utilizado pelo GSM para gerir as frequências é
uma combinação de duas tecnologias: o TDMA (Time
Division Multiple Access) e o FDMA (Frequency Division
Multiple Access).
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A voz é codificada de uma forma complexa, de forma a que
erros na transmissão possam ser detectados e corrigidos.
De seguida é enviada nos timeslots, cada um com uma
duração de 577 milisegundos e uma capacidade de 116 bits
codificados.
Cada terminal tem possuir uma agilidade de frequência,
podendo deslocar-se entre os timeslots utilizados para
envio, recepção e controlo dentro de um frame completo. Ao
mesmo tempo, um telemóvel verifica outros canais para
determinar se o sinal é mais forte e mudar a transmissão
para os mesmos, caso a resposta seja afirmativa.