






Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Sistema de Controle PID (Artigo) - Breve descrição da estrutura de funcionamento.
Tipologia: Trabalhos
1 / 12
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Introdução PID é um tipo de estrutura de controle bem comum na indústria e fora dela. Na maioria dos casos esta estrutura é realizada através de um controlador eletrônico que é aplicado onde há necessidade de um controle em malha
Nos processos industriais é comum haver necessidade de manter alguma grandeza constante, como exemplo, temperatura, pressão, vazão, fluxo, entre outras. Se for preciso manter uma grandeza constante, o controle PID é uma maneira eficaz de realizar isto. Na figura 01 a seguir deseja-se manter a
atuação de um controlador PID sobre a temperatura que se deseja controlar, objetivando manter a temperatura constante e próxima ao valor desejado. Figura 01 – Gráfico típico de um controle PID sobre temperatura, objetivando manter seu valor constante. Fonte: RealPars, adaptado. https://www.youtube.com/watch?v=sFqFrmMJ-sg Para manter o controle, o controlador PID utiliza essencialmente um loop de controle com feedback (realimentação), que acontece numa malha fechada. Na figura 02 a seguir é representado um processo que requer um controle de temperatura de um forno elétrico.
Do lado esquerdo, tem-se um controlador de temperatura tipo PID, onde é feito
Figura 0 2 – Malha fechada mostrando um loop de controle de temperatura. Fonte: RealPars, adaptado. https://www.youtube.com/watch?v=sFqFrmMJ-sg Para conhecer o controle PID, é necessário introduzir algumas siglas e conceituar seus significados, tem-se então: Definições iniciais SP ou SV: Set Point. É o valor de ajuste, um valor definido para a Variável de Processo (PV). PV: Variável de Processo. É uma variável (ou mais) a ser controlada no processo, exemplos: temperatura, pressão, fluxo, vazão, umidade, condutividade, pH, velocidade, corrente, tensão etc. MP: Variável Manipulada. É uma variável que recebe a atuação do controlador PID, com o objetivo de controlar o processo para que este se mantenha no parâmetro de ajuste da Variável de Processo. Por exemplo a
Na figura 0 3 , a seção à esquerda é implementada através de um algoritmo de controle e à direita está a parte física. O algoritmo de controle é uma função matemática e normalmente usa um software de controle ou blocos de funções de controle de PID existentes nos CLPs ou controladores. A parte física usualmente é implementada através de sensores que atuam sobre a variável a ser controlada. O modelo matemático do algoritmo de controle PID ideal, padrão ou ISA Para um melhor entendimento das ações de controle, na figura 04 é apresentado um modelo matemático do algoritmo de controle PID padrão, e representa a estrutura do sistema de controle utilizada na figura 03. Figura 0 4 – Modelo matemático para implementação do algoritmo de controle PID. Fonte: Control Tutorial for Matlab, adaptado. http://ctms.engin.umich.edu/CTMS/index.php?example=Introduction§ion=ControlPID# A saída do controlador PID, que é igual à entrada de controle para a planta, é calculada no domínio do tempo a partir do erro de feedback da seguinte forma,
seguir:
𝑡 0 Considerando-se:
Onde:
Eq. (01)
A solução é encontrada aplicando-se a Transformada de Laplace, que se obtém a equação 02:
Onde:
Porém, a equação 01 é mais usada (Novus, 2003) e é reescrita da seguinte forma:
Ainda, determinados fabricantes utilizam o conceito de “Banda Proporcional”
Ações de Controle do PID O objetivo do controle PID é fornecer um valor de atuação que age sobre um processo a partir de informações do valor de set point e do valor da variável de processo. O controle PID calcula inicialmente o erro entre a variável controlada, medida no processo e o set point, e em função deste erro gera um sinal de controle, com objetivo de minimizar este desvio. O valor de atuação deste sinal de controle é adequado ao tipo de atuador a ser utilizado. O PID é normalmente composto das ações proporcional, integral e derivativo ou de combinações delas. Eq. (0 2 ) Eq. (0 3 ) Eq. (0 4 )
Retirando-se da equação eq. (01) a componente integral, pode ser representada matematicamente como:
𝑡 0 Onde:
Figura 0 6 – Efeito da inclusão do controle integral. Fonte: Novus. https://www.novus.com.br/artigosnoticias/arquivos/ArtigoPIDBasicoNovus.pdf Na figura 06-A, PV e MV atingem uma condição de equilíbrio em que a quantidade de energia entregue ao sistema (MV), é a necessária para manter PV no valor em que ela está. O processo se mantém estável se não houver nenhuma perturbação. Entretanto, mesmo sendo estável, o processo não chegou ao set point, tendo o Erro em Regime Permanente. Na figura 06-B, foi introduzida a ação integral, que irá atuar sobre MV até que MV seja alterado progressivamente e tenda a tirar o erro de PV, chegando a um novo ponto de equilíbrio onde PV=SV. Ação Derivativa A ação derivativa produz um sinal de saída que é proporcional à velocidade de variação do erro. A ação derivativa não é aplicada sozinha, pois é dependente da resposta de um regime transiente. Quando a ação derivativa é adicionada à ação proporcional, faz com que a ação de controle fique muito sensível. A Eq. (0 6 )
finalidade da ação derivativa é reduzir a velocidade das variações da Variável de Processo (PV), impedindo variações muito rápidas em PV. A ação derivativa só existe quando há variação no erro. Caso haja estabilidade no processo, não há ação e o efeito fica nulo. A componente derivativa é uma parte da eq. (01) e é representada matematicamente como:
Onde:
O gráfico da figura 07 mostra a implementação da ação derivativa juntamente com a ação proporcional. Figura 0 7 – Comparação de uma ação de controle proporcional (A) e uma ação de controle proporcional e derivativa (B). Fonte: Novus. https://www.novus.com.br/artigosnoticias/arquivos/ArtigoPIDBasicoNovus.pdf Na figura 07-A tem-se uma banda proporcional bastante reduzida, neste caso pode ocorrer overshoot, quando a variável de processo (PV) ultrapassa o valor do Set Point, antes de se estabilizar. O overshoot ocorre porque a variável manipulada (MV) fica longo tempo no valor máximo e quando começa a ter a sua redução quando seu valor está muito próximo do Set Point. Neste caso, entre a ação derivativa, que irá atuar sobre o valor da variável manipulada (MV) quando o valor da variável de processo (PV) está aumentando muito rápido. Eq. (0 7 )
Tipos: Stand Alone – esta é uma forma de implementação independe de estar em uma planta. Normalmente é implantado no firmware de um determinado dispositivo. Exemplos de equipamentos onde pode ser implementado: