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Uma revisão sobre a síndrome de wolff-parkinson-white (wpw), descrevendo suas características, apresentação clínica, critérios diagnósticos e condutas. O objetivo é fornecer conhecimento geral aos profissionais sobre uma síndrome pouco conhecida e subdiagnosticada.
Tipologia: Slides
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Alunas : Maiara Mees e Thaís Naiara Mees Orientador : Marcelo Vier Gambetta Medicina - 6 a^ fase
Descrever a síndrome de WPW, sua apresentação clínica, critérios diagnósticos e condutas. Para isso, foram realizadas pesquisas em livros e bases de dados que versam sobre o tema proposto. Visando proporcionar conhecimento geral para os profissionais sobre uma síndrome ainda pouco conhecida e subdiagnosticada.
❏ Átrios e ventrículos são separados pelo esqueleto fibroso do coração → permite que o estímulo elétrico passe de átrios para ventrículos somente pelo sistema de condução do nó AV ➔ Nó AV: ◆ Retarda a condução do estímulo elétrico entre átrio e ventrículos → impedindo que átrios e ventrículos se contraiam aleatoriamente/simultaneamente (sincronia) ◆ Realiza função de filtrar a maior parte dos estímulos vindos da FA (período refratário maior), fazendo com que os ventrículos contraiam normalmente
❏ Banda muscular que passa pelo esqueleto fibroso e comunica átrios e ventrículos → estímulo elétrico segue o trajeto normal e uma parcela passa por essa banda muscular → excitando o ventrículo antes do normal ➔ O estímulo pode passar pela via acessória, sem ser freado pelo nó AV → pré- excitação ventricular (ventrículos excitados antes da hora → contração) ◆ Paciente com alguma taquiarritmia supraventricular (FA) → FC pode subir muito (QRS alargado) → morte súbita ◆ Podem acontecer taquiarritmias que possuem circuitos de reentrada → QRS estreito → mais benignas ● Bidirecional → Taquicardia por Reentrada Atrioventricular ○ Sentido retrógrado (ortodrômica) → mais frequente ○ Sentido anterógrado (antidrômica) ● Via acessória que conduz exclusivamente na direção retrógrada → vias acessória ocultas → não geram onda delta
❏ Se há síndrome completa (alterações no ECG + sintomas) → Indica-se de ablação da via acessória → eficaz em 90/95% das vezes → cura ➔ ⚠ CUIDADO ⚠ → A via acessória pode estar em vários locais, mas quando localiza-se perto do septo, na hora de realizar a ablação da via acessória pode-se acabar queimando o nó AV juntamente com a via acessória → causando um BAVT → sendo necessário marcapasso cardíaco; ❏ Se há pré-excitação assintomática (sem síndrome de WPW) → CONDUTAS DISCUTÍVEIS ➔ > 35 anos → possivelmente bom prognóstico, então podemos somente observar sem necessidade de estudo eletrofisiológico e ablação; ➔ Quanto mais jovem maior é a tendência de realizar interferência;
Portanto, após elucidação do tema proposto, torna-se evidente que o conhecimento acerca da Síndrome de WPW, sua abordagem e avaliação clínica podem ser muito úteis ao raciocínio diagnóstico do médico, visando prevenir a morte súbita do paciente. Para que ocorra a diminuição da mortalidade associada, é importante a divulgação de informações para os profissionais da área da saúde sobre as suas principais características ao ECG, sintomas associados, prevalência e fatores de risco para morte súbita nesses pacientes.
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