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Exame Físico do Sistema Respiratório: Roteiro Completo e Detalhado, Resumos de Semiologia

Resumo de semiologia respiratória baseado nos livros Porto e Mário López

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 18/08/2020

leticia-heleno
leticia-heleno 🇧🇷

4.5

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7 documentos

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RESPIRATÓRIA
Roteiro
1. Anatomia
2. Exame físico
3. Síndromes pleuropulmonares
Anatomia torácica
Linhas anatômicas
Regiões torácicas
Exame físico
Inspeção estática
Inspeção dinâmica
Palpação
Percussão
Ausculta pulmonar
Ausculta da voz
Roteiro do exame físico
Realizar o exame da região posterior do tórax, depois a lateral, depois a anterior
No sentido céfalo-podálico
INSPEÇÃO ESTÁTICA “foto”
Verificar se há presença de abaulamentos, que quando presentes podem ser difusos
ou localizados. Quando são localizados, podem se dividir em pulsáteis (aneurisma) ou
não pulsáteis (cisto)
Erupções cutâneas: avaliar o arranjo
Gânglios hipertrofiados: principalmente na região supraclavicular esquerda, que seria
o gânglio de Virchow. Este, quando presente, caracteriza o sinal de Troisier – indicativo
de neoplasias na região torácica e abdominal, principalmente o câncer de estomago
Ginecomastia: quando presente, pode ser indicativo de uma tuberculose no estágio
mais avançado e cirrose
Morfologia: através do ângulo de Charpy, caracterizar o biótipo do paciente como
brevilineo, normolíneo ou longilíneo
Tipo de tórax: atípico/normal ou típico – em tonel (DPOC), pectus escavatum, pectus
carinatum (raquitismo na infância), escoliótico, cifótico, plano ou chato
Circulações colaterais: tipo veia cava superior/braquiocefálica, esse tipo de circulação
pode ser advinda do Tumor de Pancost (de ápices pulmonares)
Cianose: causa central (aumento da hemoglobina reduzida e diminuição da oxigenação
do sangue – comum na CIV) ou causa periférica (por vasoconstrição dos vasos
arteriolares – comum na hipotermia)
Extremidades: procurar baqueteamento digital – ausência de losango, sinal de
Shamroth. Comum em doenças crônicas, como a DPOC
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RESPIRATÓRIA

Roteiro

  1. Anatomia
  2. Exame físico
  3. Síndromes pleuropulmonares Anatomia torácica  Linhas anatômicas  Regiões torácicas Exame físico  Inspeção estática  Inspeção dinâmica  Palpação  Percussão  Ausculta pulmonar  Ausculta da voz Roteiro do exame físico  Realizar o exame da região posterior do tórax, depois a lateral, depois a anterior  No sentido céfalo-podálico INSPEÇÃO ESTÁTICA “foto”  Verificar se há presença de abaulamentos, que quando presentes podem ser difusos ou localizados. Quando são localizados, podem se dividir em pulsáteis (aneurisma) ou não pulsáteis (cisto)  Erupções cutâneas: avaliar o arranjo  Gânglios hipertrofiados: principalmente na região supraclavicular esquerda, que seria o gânglio de Virchow. Este, quando presente, caracteriza o sinal de Troisier – indicativo de neoplasias na região torácica e abdominal, principalmente o câncer de estomago  Ginecomastia: quando presente, pode ser indicativo de uma tuberculose no estágio mais avançado e cirrose  Morfologia: através do ângulo de Charpy, caracterizar o biótipo do paciente como brevilineo, normolíneo ou longilíneo  Tipo de tórax: atípico/normal ou típico – em tonel (DPOC), pectus escavatum, pectus carinatum (raquitismo na infância), escoliótico, cifótico, plano ou chato  Circulações colaterais: tipo veia cava superior/braquiocefálica, esse tipo de circulação pode ser advinda do Tumor de Pancost (de ápices pulmonares)  Cianose: causa central (aumento da hemoglobina reduzida e diminuição da oxigenação do sangue – comum na CIV) ou causa periférica (por vasoconstrição dos vasos arteriolares – comum na hipotermia)  Extremidades: procurar baqueteamento digital – ausência de losango, sinal de Shamroth. Comum em doenças crônicas, como a DPOC

INSPEÇÃO DINÂMICA

Frequência:  Normal/ eupneico: 14 – 20 irpm  Taquipneia > 20 irpm  Bradipneia < 14 irpm Amplitude: capacidade de expansão do tórax do paciente  Preservada, aumentada ou diminuída  Simetria Tipo ou padrão respiratório: caracterizado pela região que mais se expande durante o movimento de inspiração  Torácico  Abdominal  Misto: torácico e abdominal se expandem de forma equivalente  Inverso abdominal (patológico): retração da região torácica e abaulamento da região abdominal durante o movimento de expiração, comum na pericardite Ritmo respiratório:  Cheyne – Stokes: causado principalmente por ICC, causas neurológicas como a hic e tce  Kusmaull: patologias que cursam com acidose metabólica, como a cetoacidose diabética  Biot: causado pelas mesmas causas neurológicas do ritmo de Cheyne-Stokes, como hic e tce, mas em condições mais severas  Suspiroso: alterações de humor, como a ansiedade

 FTV diminuído: condições que afetam a pleura, exemplo pneumotórax e derrame pleural PERCUSSÃO  Técnica de plexímetro-plexor : extensão e flexão do punho  Exame não comparativo: realizar nos dois hemitorax  Tórax posterior > lateral > anterior  Tórax posterior e lateral: som claro pulmonar  Tórax anterior: Htd: 5° e 6° eid – som submaciço à maciço. Presença do fígado nesse local Hte: 3° e 4° eie – som maciço, devido a presença do coração nesse local. 6° eie - som timpânico, devido espaço livre Demais regiões: som claro pulmonar  Descrição de percussão normal Patologicamente:  Atelectasia: som maciço  Processo consolidativo e derrame pleural: som submaciço à maciço  Pneumotórax: som timpânico AUSCULTA Ausculta pulmonar:  Exame comparativo, em barra grega  Pedir para o paciente inspirar e expirar  Tórax posterior> lateral > anterior Sons pleuropulmonares:

  • Sons normais:  Murmúrio vesicular: insp > exp  Som broncovesicular: insp = exp  Som traqueal: insp < exp
  • Sons anormais (patológicos): *contínuos – obstrução parcial de vias aéreas:  Roncos : obstrução parcial de brônquios grandes e médios. Obstrução devido a presença de muco, broncospasmo, edema, compressão interna ou externa dos brônquios grandes e médios. São sons mais curtos e graves, predominantes na expiração. Comum em pacientes com asma brônquica ou bronquite crônica  Sibilos : obstrução parcial de brônquios pequenos e bronquíolos, que vão ter a mesma origem dos roncos, como muco, broncospamo, edema, etc. Sons mais contínuos e musicais, agudos. Subclassificados em disseminados – quando auscultado em todo o pulmão – ou localizados, quando auscultado em apenas um foco de ausculta. Comum em pacientes que apresentem asma, bronquite ou obstrução  Estridor : obstrução parcial de laringe ou traqueia. Comum em pacientes que apresentem difteria, coqueluche, edema de glote e câncer de laringe *descontínuos – exsudato ou liquido nos alvéolos:  Estertores finos ou crepitantes : exsudato ou liquido dentro do parênquima pulmonar. Presente no final da inspiração, sons mais agudos e curtos, auscultados principalmente em bases pulmonares. Se assemelham ao atrito do fio de cabelo. Comum em pacientes com sidromes consolidativas como pneumonia  Estertores grossos ou bol hosos: exsudato ou liquido dentro do parênquima pulmonar, só que de maior consistência. Sons presentes durante o inicio da inspiração e durante toda a expiração. São sons mais graves, longos e auscultados em todo o pulmão. Se assemelham ao assoprar de um canudo dentro de um copo com água. Comum em pacientes com bronquiectasias  Atrito pleural : devido processo inflamatório. Comum em pacientes com pleurite seca. Som irregular e bastante intensificado durante a inspiração. Mais audível na região axilar inferior Ausculta da voz:  Semelhante a ausculta pulmonar  Comparativo em barra grega  Ressonância vocal: falar “33” (não é pra pedir pra inspirar e expirar). - Normal - Diminuída (atelectasia, derrame pleural ou pneumotórax) - Aumentada: *broncofonia – som sem nitidez. (Egofonia – sem nitidez, porém com som anasalado) *pectorilóquia- som nítido. Fônica ou afônica

DERRAME PLEURAL: liquido na cavidade pleural  lesão hipotransparente e homogênea  Localizada no terço inferior do pe  Aumento dos espaços intercostais  Desvio do mediastino contralateral a lesão  Parábola de damoseau PNEUMOTÓRAX: presença de ar na cavidade pleural  lesão hipertransparente e homogênea  Localizada em todo o pulmão direito  Desvido do mediastino contralateral  Aumento dos espaços intercostais