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Explore os fascinantes processos fisiopatológicos da Imunologia com este resumo abrangente. Começando com uma introdução aos princípios da imunologia, você mergulhará nos elementos fundamentais do sistema imunológico, abordando desde a imunidade inata até os conceitos essenciais de inflamação. Descubra como os linfócitos se desenvolvem e são ativados, explore a interação entre antígenos e anticorpos e compreenda a resposta imune contra infecções e vacinas. Analise as reações de hipersensibilidade e os desafios da imunologia na transplantação e na autoimunidade. Este resumo oferece uma visão clara e concisa dos processos que protegem e às vezes desafiam nosso organismo.
Tipologia: Resumos
1 / 21
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Não perca as partes importantes!
Introdução a imunologia; Elementos do sistema
imune; Imunidade inata; Inflamação e
Conceitos gerais de Imunologia Básica;
Desenvolvimento e ativação de linfócitos;
Antígenos e anticorpos ; Resposta imune das
infecções; Vacinas; Reações de
hipersensibilidade; Imunologia da
Transplantação; Autoimunidade.
O sistema imune é uma interação entre
diversos componentes do sistema
imunológico protegendo de agentes
invasores, como vírus, bactérias, fungos,
parasitas ou substâncias estranhas ao corpo,
como alérgenos. Essencial para a defesa do
organismo contra doenças e infecções.
Reconhecimento do Antígeno: O sistema
imunológico é capaz de reconhecer e distinguir
entre células e substâncias do próprio corpo e
as que são estranhas. As células do sistema
imunológico expressam receptores específicos
que reconhecem antígenos, que são moléculas
presentes na superfície dos patógenos ou em
substâncias estranhas.
Resposta Inata: A resposta imune inata é a
primeira linha de defesa do corpo contra
infecções. Ela é rápida e não específica,
envolvendo células como neutrófilos,
macrófagos e células natural killer (NK), que
atacam os invasores diretamente ou liberam
substâncias químicas para combatê-los.
Resposta Adaptativa: Se a resposta inata não
for suficiente para eliminar o patógeno, a
resposta adaptativa é acionada. Essa resposta
é mais lenta, mas altamente específica para o
antígeno. Envolve a ativação de células T e
células B. As células T podem ser subdivididas
em células T auxiliares (Th) e células T
citotóxicas (Tc), enquanto as células B se
diferenciam em plasmócitos que produzem
anticorpos.
Produção de Anticorpos: As células B
ativadas se diferenciam em plasmócitos, que
são células especializadas na produção de
anticorpos. Os anticorpos são proteínas que se
ligam aos antígenos específicos e marcam os
invasores para destruição por outras células do
sistema imune ou para inativação direta.
Memória Imunológica: Após o combate inicial
a um patógeno, algumas células do sistema
imunológico permanecem no organismo como
células de memória. Essas células são capazes
de reconhecer rapidamente o mesmo antígeno
se ele entrar novamente no corpo,
proporcionando uma resposta imune mais
rápida e eficaz, conferindo imunidade a longo
prazo contra a doença.
Regulação e Tolerância Imunológica: O
sistema imunológico também precisa ser
regulado para evitar respostas inadequadas,
como alergias ou doenças autoimunes.
Mecanismos de regulação, como células
supressoras e citocinas anti-inflamatórias,
ajudam a manter o equilíbrio entre uma
resposta imune eficaz e a prevenção de danos
ao próprio organismo.
Anatomia funcional das respostas imunes
Órgãos Linfoides Primários: São
responsáveis pela produção e maturação
das células do sistema imunológico. A
medula óssea é o principal órgão linfóide
primário, onde os linfócitos B são
produzidos e amadurecem. O timo também
é um órgão linfóide primário, onde os
linfócitos T amadurecem.
Órgãos Linfoides Secundários: Os locais
onde as células do sistema imunológico se
encontram e interagem com antígenos
(substâncias estranhas). Isso inclui os
linfonodos, que são pequenos órgãos em
todo o corpo, o baço, localizado no
abdômen, e tecidos linfoides associados às
mucosas, encontrados em órgãos como o
intestino. Nestes órgãos, as células imunes
encontram e respondem aos invasores,
montando uma resposta imune
adaptativa.
Circulação entre Sangue e Linfa: As
células do sistema imunológico podem
circular entre o sangue e a linfa através
de vasos sanguíneos e linfáticos. Isso
permite que as células imunes migrem para
os locais onde são necessárias, como
tecidos inflamados ou infectados, para
combater os invasores.
Migração e Interação Celular: As células
do sistema imunológico, como linfócitos,
macrófagos e células dendríticas, podem
migrar entre os órgãos linfoides e os
tecidos periféricos para interagir com
antígenos e outras células imunes. Esta
migração é essencial para coordenar uma
resposta imune eficaz.
Ativação e Resposta Imune: Quando as
células do sistema imunológico encontram
um antígeno, elas se ativam e iniciam uma
resposta imune específica. Os linfócitos B
produzem anticorpos que se ligam aos
antígenos, marcando-os para destruição
por outras células imunes. Os linfócitos T
podem destruir células infectadas pelo
antígeno.
Memória Imunológica: Após uma infecção,
algumas células do sistema imunológico
permanecem no corpo e mantêm uma
memória do antígeno. Isso permite que o
sistema imunológico responda mais
rapidamente se encontrar o mesmo
antígeno novamente, fornecendo
imunidade de longo prazo.
Células do sistema imune
Linfócitos B:
Produzem anticorpos.
Neutralizam antígenos e marcam para
destruição.
Linfócitos T:
Destroem células infectadas por vírus ou
outras ameaças.
Existem linfócitos T citotóxicos (CD8+) e
auxiliares (CD4+).
Natural Killer (NK):
Identificam e matam células infectadas por
vírus ou cancerosas.
Parte do sistema imunológico inato.
Hematopoiése
A hematopoiese é o processo pelo qual as
células sanguíneas são produzidas e
desenvolvidas na medula óssea. Começa
com as células-tronco hematopoiéticas, que
têm a capacidade de se diferenciar em uma
variedade de tipos celulares. Essas células-
tronco se dividem e se diferenciam em
células progenitoras multipotentes , que são
capazes de se desenvolver em diferentes
linhagens celulares sanguíneas, incluindo a
mieloide, linfoide e eritroide.
Linhagem mieloide: as células
progenitoras se diferenciam em vários tipos
de células sanguíneas, como eritrócitos
(glóbulos vermelhos), leucócitos granulares
(neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e
plaquetas.
Linhagem linfoide: As células progenitoras
dão origem aos linfócitos B, linfócitos T e
células natural killer (NK), que
desempenham papéis fundamentais no
sistema imunológico.
Linhagem eritroide: As células
progenitoras se diferenciam em eritrócitos
(hemácias), que transportam oxigênio no
sangue.
Sistema linfático
O sistema linfático é uma rede de vasos,
gânglios e órgãos que auxilia na defesa do
corpo contra infecções, no transporte de
fluidos e na absorção de nutrientes. Os vasos
linfáticos coletam e filtram a linfa, um líquido
que circula pelos tecidos corporais, enquanto
os gânglios linfáticos e órgãos como o baço e o
timo ajudam na produção de células
imunológicas e na eliminação de agentes
patogênicos. Assim, o sistema linfático atua na
imunidade e na manutenção do equilíbrio
interno do organismo.
Sistema imune cutâneo
O sistema imune cutâneo refere-se às defesas
presentes na pele contra microrganismos
invasores. Isso inclui células de defesa como
as células de Langerhans na epiderme,
secreções antimicrobianas de glândulas
sudoríparas e sebáceas, além da resposta
inflamatória em caso de lesões. Essas defesas
protegem a pele contra infecções e contribuem
para a cicatrização de feridas.
Sistema imune mucoso
O sistema imune mucoso é um conjunto de
defesas presentes nas membranas mucosas
do corpo, como as do trato respiratório e
gastrointestinal. Ele protege contra infecções
por meio da produção de muco, que prende e
remove patógenos, e da ação de células
imunes especializadas, como linfócitos e
células dendríticas, que combatem os
invasores. Além disso, as membranas mucosas
contêm anticorpos como a IgA, que
neutralizam patógenos.
A imunidade inata ou resposta inata é o
sistema de defesa natural do corpo contra
patógenos. Esse sistema está sempre pronto
para nos proteger contra doenças.
Características: A imunidade inata é
constituída por mecanismos de defesa
presentes desde o nascimento e não requerem
exposição prévia aos agentes patogênicos para
serem eficazes. Ela atua de forma rápida, logo
após a entrada do patógeno no corpo.
Barreiras físicas: Incluem a pele , que é uma
barreira física que impede a entrada de
microrganismos, e as membranas mucosas ,
que revestem cavidades do corpo, como o trato
respiratório e gastrointestinal, e produzem
muco para capturar e eliminar patógenos.
Componentes celulares: Envolve células
especializadas , como macrófagos, neutrófilos,
células dendríticas e células natural killer (NK),
que patrulham o corpo em busca de
patógenos. Os macrófagos e neutrófilos, por
exemplo, engolfam e destroem os invasores,
enquanto as células dendríticas apresentam
fragmentos dos patógenos às células T para
iniciar uma resposta imune adaptativa.
Componentes moleculares: Incluem proteínas
antimicrobianas, como a lisozima, que
destroem a parede celular bacteriana , e o
complemento, um conjunto de proteínas que
atuam em cascata para marcar e destruir
patógenos. Além disso, a imunidade inata
envolve receptores de reconhecimento de
padrões (PRRs), que reconhecem padrões
moleculares associados a patógenos (PAMPs) e
desencadeiam respostas imunes.
Resposta inflamatória: A imunidade inata
desencadeia uma resposta inflamatória em
caso de infecção ou lesão, que visa eliminar
patógenos, limpar detritos celulares e iniciar
o processo de cicatrização.
Processo fisiopatológico imunidade inata
Detecção do patógeno: Receptores
especiais nas células imunes reconhecem
padrões moleculares associados a
patógenos.
Produção de citocinas: A detecção dos
patógenos desencadeia a produção de
citocinas, que sinalizam para outras células
imunes e promovem uma resposta
inflamatória.
Recrutamento de células de defesa: As
citocinas recrutam células de defesa
adicionais para o local da infecção.
Fagocitose: Macrófagos e neutrófilos são
ativados para engolfar e destruir os
patógenos por meio de fagocitose.
Resposta inflamatória: Uma resposta
inflamatória localizada ocorre, envolvendo
a dilatação dos vasos sanguíneos e a
migração de células imunes para o local da
infecção.
Ativação do sistema complemento: O
sistema complemento é ativado para
auxiliar na eliminação dos patógenos.
Sistema complemeto
O sistema complemento é uma parte
importante do sistema imunológico, composto
por uma série de proteínas plasmáticas que
atuam em conjunto para ajudar a combater
infecções e promover a inflamação.
O sistema complemento pode ser ativado de
diversas maneiras, incluindo a via clássica, a via
alternativa e a via das lectinas. Uma vez ativado,
ele desencadeia uma cascata de eventos
bioquímicos que levam à opsonização
(marcação de patógenos para facilitar a sua
fagocitose), inflamação, lise celular direta e
modulação da resposta imune adaptativa.
Exposição a antígenos: Antígenos são
substâncias que o sistema imunológico
reconhece como estranhas e
potencialmente prejudiciais. Exposição a
substâncias como urtiga, níquel e látex
pode desencadear uma resposta
inflamatória em pessoas sensíveis a esses
antígenos.
Reações aos tecidos próprios: Algumas
condições autoimunes, como artrite,
esclerose múltipla e psoríase, ocorrem
quando o sistema imunológico ataca
erroneamente os tecidos do próprio corpo,
desencadeando uma resposta inflamatória
crônica.
Combinação de qualquer uma das
causas acima: Muitas vezes, a inflamação
pode ser desencadeada por uma
combinação de fatores, como lesão física
seguida de infecção secundária.
Características da inflamação
Resposta biológica aos danos teciduais
(localizada): A inflamação é uma resposta do
sistema imunológico a danos nos tecidos,
podendo ser causada por lesões, infecções,
agentes químicos, entre outros.
Primariamente, é uma resposta protetora: A
inflamação é uma reação do corpo para
proteger o tecido danificado ou combatendo a
invasão de agentes patogênicos.
Favorece a eliminação dos tecidos lesados: A
inflamação pode ajudar a limpar os tecidos
danificados, removendo células mortas e
detritos celulares.
Favorece a eliminação de microrganismos e
substâncias estranhas: Ela ajuda o sistema
imunológico a combater e eliminar
microrganismos invasores, como bactérias,
vírus e fungos, além de auxiliar na remoção de
substâncias estranhas ao organismo.
Favorece a restauração dos tecidos
injuriados: A inflamação desencadeia
processos que promovem a cicatrização e a
regeneração dos tecidos danificados, ajudando
na sua recuperação.
Além disso, a inflamação também pode
apresentar características patológicas,
como:
Inflamação crônica: Quando a resposta
inflamatória persiste por um longo período
de tempo, podendo causar danos aos
tecidos saudáveis.
Autoimunidade: Quando o sistema
imunológico ataca erroneamente tecidos
saudáveis do próprio corpo,
desencadeando uma resposta inflamatória.
Alergia, hipersensibilidade: Resposta
inflamatória exagerada a substâncias
geralmente inofensivas, como pólen,
alimentos ou medicamentos.
Respostas locais à injúria
As respostas locais à injúria são os formas que
o corpo utiliza para lidar com danos teciduais
em uma área específica do organismo. Essas
respostas visam proteger o tecido danificado,
promover sua reparação e restaurar a função
normal.
A inflamação envolve uma série de eventos,
como vasodilatação, aumento da
permeabilidade vascular, migração de
leucócitos para o local da lesão e liberação
de mediadores inflamatórios.
Além da inflamação, o corpo ativa o sistema de
coagulação para evitar a perda excessiva de
sangue, promove a proliferação celular e a
regeneração do tecido danificado , inicia o
processo de cicatrização com a deposição de
tecido de granulação e forma uma cicatriz para
fortalecer o tecido.
Durante esse processo, células fagocíticas,
como os macrófagos, são responsáveis por
remover detritos celulares, microrganismos
mortos e outros materiais estranhos do local
da lesão. Essas respostas são coordenadas e
integradas para promover a recuperação do
tecido danificado e restaurar sua função
normal.
Sinais da inflamação:
Mediadores da inflamação
Fatores da Coagulação:
Proteínas do plasma sanguíneo que
participam da cascata de coagulação.
Contribuem para a formação do coágulo
sanguíneo no local da lesão, ajudando a
interromper o sangramento.
Plaquetas:
Pequenos fragmentos celulares presentes
no sangue.
Participam da formação do coágulo
sanguíneo, agregando-se e liberando
fatores de crescimento e mediadores
químicos que estimulam a inflamação e a
reparação tecidual.
Moléculas Inflamatórias:
Incluem citocinas, quimiocinas e
prostaglandinas, entre outros.
São liberadas por células danificadas,
células imunes e tecidos inflamados.
Desencadeiam e amplificam a resposta
inflamatória, aumentando a permeabilidade
vascular, a migração de leucócitos e a
produção de mediadores inflamatórios
adicionais.
Células Imunes:
Neutrófilos, macrófagos, mastócitos,
linfócitos, entre outros.
Participam ativamente da resposta
inflamatória, combatendo agentes
infecciosos, removendo detritos celulares e
modulando a inflamação.
Produzem e respondem a mediadores
inflamatórios, amplificando a resposta
inflamatória local.
Consequências da inflamação:
Integração Imunidade inata e adaptativa
Imunidade Inata:
Ativada inicialmente em resposta a padrões
moleculares associados a patógenos
(PAMPs) ou danos teciduais (DAMPs).
Envolve células como neutrófilos,
macrófagos e células dendríticas.
Reconhece e responde de forma rápida e
não específica aos agentes agressores.
Libera mediadores inflamatórios, como
citocinas e quimiocinas, que recrutam
outras células imunes e promovem a
resposta inflamatória.
Desempenha um papel central na defesa
imediata contra infecções e na resposta
inicial à lesão tecidual.
Imunidade Adaptativa:
Ativada posteriormente, após a imunidade
inata, em resposta à apresentação de
antígenos específicos.
Envolve linfócitos T e B.
Reconhece e responde de forma específica
a antígenos específicos.
Produz uma resposta imune mais lenta,
porém mais potente e direcionada.
Contribui para a resolução da inflamação e
a cicatrização tecidual através da produção
de anticorpos, supressão da resposta
inflamatória e ativação de células efetoras.
Encerramento da resposta inflamatória
Remoção do Estímulo Incitador: A primeira
etapa é a remoção da causa da inflamação, seja
ela uma infecção, lesão ou agente irritante
Morte e Fagocitose de Leucócitos: Os
leucócitos, como os neutrófilos, que migraram
para o local da inflamação, passam por
apoptose (morte programada) e são
fagocitados pelos macrófagos para remover
células mortas e detritos.
Dissipação dos Mediadores Pro-
inflamatórios: Os mediadores inflamatórios,
como citocinas e quimiocinas, têm uma meia-
vida curta e são naturalmente degradados ou
clivados para reduzir a resposta inflamatória.
Remoção de Neutrófilos Ativados: Os
neutrófilos ativados podem ser removidos por
interrupção da migração, apoptose ou
fagocitose pelos próprios macrófagos.
Restauração da Barreira Vascular: Os
processos que aumentaram a permeabilidade
vascular durante a inflamação são revertidos
para restaurar a integridade da barreira
vascular.
Remoção de Detritos e Fluidos Extravasados :
Os macrófagos fagocitam detritos celulares,
proteínas e fluidos extravasados dos tecidos
inflamados.
Inativação e Saída dos Macrófagos Ativados :
Os macrófagos ativados retornam a um estado
quiescente ou migram para fora do local da
inflamação após completar suas funções.
Sepse
A sepse é uma condição médica grave e
potencialmente fatal que ocorre como
resultado de uma resposta exagerada do
organismo a uma infecção. Quando o sistema
imunológico responde a uma infecção, podem
ser liberadas substâncias químicas no sangue
para combater o agente infeccioso. No entanto,
em alguns casos, essa resposta imunológica
pode ser desregulada, levando a uma
inflamação generalizada em todo o corpo,
resultando em danos aos tecidos e órgãos.
A sepse é frequentemente associada a sinais e
sintomas de infecção, como febre, frequência
cardíaca elevada, frequência respiratória
aumentada e confusão mental. Nos casos
mais graves, a sepse pode levar ao choque
séptico , uma condição em que a pressão
arterial cai drasticamente, colocando em risco a
vida do paciente.
A sepse pode causar danos aos tecidos e
órgãos devido à inflamação generalizada e à
resposta imunológica desregulada. Além
disso, o tratamento agressivo necessário para
controlar a sepse, como o uso de
medicamentos vasoativos para manter a
pressão arterial, pode ter efeitos colaterais ou
complicações.
O tratamento da sepse geralmente envolve
administração de antibióticos para tratar a
infecção subjacente, bem como terapia de
suporte para manter a função dos órgãos vitais.
O diagnóstico precoce e o tratamento
agressivo são necessários para melhorar as
chances de sobrevivência em pacientes com
sepse.
Desenvolvimento dos Linfócitos :
Linfócitos B:
Originam-se na medula óssea.
Passam por processos de maturação,
incluindo rearranjos genéticos para a
produção de anticorpos específicos.
Após maturação, alguns linfócitos B migram
para os órgãos linfoides secundários, como
os linfonodos, onde esperam por encontros
com antígenos.
Linfócitos T:
Originam-se na medula óssea, mas migram
para o timo, onde passam por maturação.
No timo, os linfócitos T são educados para
reconhecerem e responderem a antígenos,
mas sem atacar as próprias células do
corpo (tolerância imunológica).
Após a maturação, os linfócitos T migram
para os órgãos linfoides periféricos, como
os linfonodos e o baço.
O desenvolvimento e a ativação de linfócitos
são processos fundamentais no sistema
imunológico, responsáveis por defender o
organismo contra agentes patogênicos,
como vírus, bactérias, e outros
microrganismos invasores. Os linfócitos são
um tipo de glóbulo branco (leucócito) que
desempenha um papel central na resposta
imune adaptativa.
Ativação dos Linfócitos :
Ativação de Linfócitos B:
Os linfócitos B são ativados quando seus
receptores de antígenos reconhecem
antígenos específicos.
Isso geralmente ocorre em órgãos linfoides
secundários, como os linfonodos.
A ativação dos linfócitos B leva à sua
proliferação e diferenciação em células
produtoras de anticorpos, chamadas de
plasmócitos.
Antígenos são moléculas reconhecidas pelo
sistema imunológico como estranhas ,
desencadeando uma resposta imune. Essas
moléculas podem ser proteínas,
polissacarídeos, lipídios, ou até mesmo células
ou fragmentos de células. Já os Anticorpos ,
também conhecidos como imunoglobulinas,
são proteínas produzidas pelo sistema
imunológico em resposta à presença de
antígenos. Eles se ligam aos antígenos
específicos e os neutralizam ou marcam para
destruição por outras células do sistema
imunológico.
Estruturas antigênicas
As estruturas antigênicas referem-se aos
componentes moleculares de um organismo,
como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, que
são reconhecidos pelo sistema imunológico
como estranhos ou "não-self". Esses
componentes desencadeiam uma resposta
imune adaptativa, na qual o sistema
imunológico produz anticorpos específicos e
células T para combater o patógeno.
Classes de estruturas antigênicas :
Antígenos Proteicos : São proteínas presentes
na superfície de um organismo, como proteínas
de membrana ou enzimas. Exemplos incluem a
proteína spike do vírus SARS-CoV-2, que é
reconhecida pelo sistema imunológico durante
a infecção pelo COVID-19.
Antígenos Polissacarídicos : São carboidratos
complexos encontrados na superfície de
muitos patógenos bacterianos. Por exemplo, a
cápsula de polissacarídeo de algumas
bactérias, como Streptococcus pneumoniae, é
um importante alvo para a vacinação.
Antígenos Lipídicos : São lipídios específicos
presentes em membranas celulares de alguns
microrganismos. Exemplos incluem
lipopolissacarídeos (LPS) encontrados na
parede celular de algumas bactérias gram-
negativas.
Antígenos de Ácidos Nucleicos : São ácidos
nucleicos (DNA ou RNA) presentes em vírus e
em alguns microrganismos. Durante a infecção
viral, os ácidos nucleicos virais são
reconhecidos pelo sistema imunológico como
antígenos, desencadeando uma resposta
imune.
Antígenos de Superfície Celular : Além das
proteínas e carboidratos mencionados acima,
outras moléculas presentes na superfície
celular, como glicoproteínas e glicolipídios,
também podem atuar como antígenos.
Reações cruzadas
Reação Cruzada : Ocorre quando
anticorpos reagem com duas moléculas
diferentes, compartilhando epítopos
(regiões reconhecidas pelo sistema
imunológico).
Toxóide para Imunizações : Toxinas
tratadas para serem não tóxicas, usadas em
vacinas para criar imunidade contra toxinas.
Reatividade Cruzada : Anticorpos podem
ligar-se a epítopos não idênticos, além de
reconhecerem epítopos compartilhados.
Antígenos Heterófilos: Reação cruzada
entre espécies diferentes devido a áreas
estruturais semelhantes em antígenos.
Imunoglobulinas
Imunoglobulinas (Ig) São proteínas produzidas
pelos linfócitos B do sistema imunológico em
resposta à presença de antígenos (substâncias
estranhas ao corpo). As imunoglobulinas atuam
na resposta imunológica, reconhecendo e
neutralizando antígenos, ou marcando-os para
destruição por outras células do sistema
imunológico.
Estrutura: As imunoglobulinas têm uma
estrutura básica composta por duas cadeias
pesadas e duas cadeias leves, que se
combinam para formar uma forma Y. Existem
diferentes classes de imunoglobulinas, como
IgG, IgM, IgA, IgD e IgE, cada uma com funções
e distribuições específicas no corpo.
Funções :
Neutralização : Inibem a atividade de
antígenos, impedindo que infectem as
células hospedeiras.
Opsonização : Marcam os antígenos para
reconhecimento e destruição por células
fagocíticas.
Ativação do Complemento : Iniciam uma
cascata de reações que levam à destruição
do antígeno.
Ativação de Células Assassinas :
Estimulam células NK (células assassinas
naturais) a destruir células infectadas.
Resposta Alérgica : Estão envolvidas na
resposta alérgica, principalmente a classe
IgE.
Produção Artificial: Além de serem produzidas
naturalmente pelo corpo, as imunoglobulinas
também podem ser produzidas artificialmente e
administradas como tratamento em casos de
imunodeficiência, alergias graves, e outras
condições.
Resposta imunológica humoral
É uma parte da resposta imune adaptativa que
envolve a produção e ação de anticorpos,
também conhecidos como imunoglobulinas,
para combater infecções causadas por
patógenos como bactérias, vírus, fungos e
parasitas.
Antígeno Reconhecimento: Quando um
patógeno invade o corpo, o sistema
imunológico reconhece seus componentes
específicos, chamados antígenos, como
estranhos.
Ativação de Linfócitos B: Os linfócitos B, um
tipo de glóbulo branco, são ativados em
resposta à presença do antígeno. Esses
linfócitos começam a se multiplicar e
diferenciar-se em células chamadas células
plasmáticas.
Produção de Anticorpos: As células
plasmáticas são responsáveis pela produção e
secreção de anticorpos específicos para o
antígeno invasor. Cada anticorpo é projetado
para se ligar especificamente ao antígeno que
o desencadeou.
Ação dos Anticorpos: Os anticorpos circulam
no sangue e nos fluidos corporais, procurando
e se ligando aos antígenos correspondentes.
Uma vez ligados, os anticorpos podem
neutralizar o patógeno diretamente, marcá-lo
para destruição por outras células do sistema
imunológico (opsonização), ou desencadear a
ativação do sistema complemento, que pode
resultar na destruição do patógeno por meio da
formação de MAC (Complexo de Ataque à
Membrana).
Memória Imunológica: Após a resolução da
infecção, alguns linfócitos B diferenciados em
células de memória permanecem no
organismo. Essas células de memória
"lembram" do antígeno e permitem que o
sistema imunológico responda mais
rapidamente e de forma mais eficaz se o
mesmo patógeno invadir novamente.
Parasitas - Resposta Imune:
A resposta imune contra parasitas varia
dependendo do tipo de parasita e da fase
da infecção.
A resposta imune inclui componentes do
sistema imunológico inato e adaptativo.
O sistema imunológico inato pode envolver
a ativação de células fagocíticas, como
macrófagos e neutrófilos, para fagocitar o
parasita.
A resposta imune adaptativa inclui a
ativação de células T e B específicas para o
parasita.
As células T podem ajudar na eliminação
do parasita e também na modulação da
resposta imune.
As células B produzem anticorpos
específicos contra o parasita, que podem
ajudar na opsonização e na neutralização
do parasita.
Parasitas - Resposta Imune - Leishmania:
A resposta imune contra Leishmania é
complexa e pode variar dependendo da
espécie do parasita e do hospedeiro.
Em infecções cutâneas, as células T
desempenham um papel importante na
resolução da infecção, especialmente as
células T citotóxicas (CD8+).
No entanto, em casos de infecção visceral,
a resposta imune pode ser desregulada,
levando a uma replicação descontrolada do
parasita.
A resposta imune humoral, envolvendo
anticorpos, parece ter um papel limitado na
eliminação de Leishmania.
Parasitas - Resposta Imune - Schistosoma:
A resposta imune contra Schistosoma
envolve uma mistura de respostas imunes
inatas e adaptativas.
Macrófagos e células dendríticas são
ativados para fagocitar os ovos do parasita.
Parasitas
Fungos
A resposta imune adaptativa,
particularmente células T helper (CD4+), é
crucial para controlar a infecção.
A produção de citocinas pró-inflamatórias,
como interferon-gama, é importante para
combater o parasita.
Fungos - Resposta Imune:
A resposta imune contra fungos é
desencadeada quando o sistema
imunológico detecta a presença de
componentes fúngicos, como os beta-
glucanos da parede celular dos fungos.
O sistema imune inato desempenha um
papel inicial na defesa contra fungos,
incluindo a ativação de células fagocíticas,
como os neutrófilos e macrófagos, que
fagocitam os fungos.
Os padrões moleculares associados a
patógenos (PAMPs) dos fungos são
reconhecidos pelos receptores de
reconhecimento de padrões (PRRs) das
células do sistema imunológico, como os
receptores Toll-like (TLRs) e os receptores
tipo lectina (CLR).
As células dendríticas desempenham um
papel crucial na apresentação de antígenos
fúngicos às células T, ativando uma
resposta imune adaptativa específica.
As células T, especialmente as células T
helper (CD4+), secretam citocinas que
ajudam a coordenar a resposta imune,
incluindo a ativação de outras células
imunes e a promoção da fagocitose de
fungos.
As células B também são ativadas e
produzem anticorpos específicos contra
antígenos fúngicos, que podem ajudar na
opsonização e na neutralização dos fungos.
Uma resposta imune robusta e coordenada
é crucial para controlar infecções fúngicas,
especialmente em indivíduos
imunocomprometidos, onde infecções
fúngicas podem ser mais graves e
persistentes.
Ativação do sistema imunológico:
As células imunes capturam os
componentes da vacina.
As células dendríticas e macrófagos
apresentam esses componentes às células
T e B do sistema imunológico.
Resposta celular:
As células T identificam e destroem as
células infectadas pelo patógeno.
Impede a propagação do patógeno no
organismo.
Resposta humoral:
As células B são ativadas e produzem
anticorpos específicos contra os
componentes do patógeno na vacina.
Os anticorpos circulam no sangue,
marcando o patógeno real para destruição
pelas células imunes ou neutralizando sua
capacidade de causar doença.
Memória imunológica:
Após a exposição à vacina, o sistema
imunológico cria uma "memória" das
características do patógeno.
Permite uma resposta rápida e eficaz se a
pessoa for exposta ao patógeno real no
futuro.
Resposta imune as vacinas
As vacinas podem ser classificadas de acordo
com sua composição e método de preparação:
Vivas Atenuadas : Feitas com formas vivas
enfraquecidas do patógeno. Ex: vacina
MMR (sarampo, caxumba, rubéola,
dengue).
Inativadas ou Mortas : Contêm formas
mortas do patógeno ou seus componentes.
Ex: vacina contra gripe sazonal.
Subunidades : Contêm apenas partes
específicas do patógeno, como proteínas.
Ex: vacina contra HPV.
Toxoides : Feitas a partir de toxinas tratadas
para torná-las não tóxicas. Ex: vacina contra
tétano.
Conjugadas : Uma forma de vacina de
subunidades onde o antígeno é conjugado
a uma proteína. Ex: vacina contra Hib.
As vacinas representam uma das maiores
conquistas da história da saúde pública, sendo
importante na redução da mortalidade
infantil e no aumento da expectativa de vida
em todo o mundo. Elas têm sido essenciais
para controlar e, em alguns casos, erradicar
doenças graves.
Além da erradicação de doenças, as vacinas
também têm sido eficazes na prevenção de
infecções virais e bacterianas. Essas doenças,
que costumavam ser comuns e causavam
grande sofrimento e mortes, foram controladas
em grande parte devido à ampla
disponibilidade de vacinas.
Classificação vacinas
Por que repetir as vacinas?
Repetir vacinas é necessário para manter a
imunidade ao longo do tempo, garantir
proteção duradoura e fortalecer a resposta
imunológica. As doses de reforço, conhecidas
como efeito "booster", são essenciais para
estimular o sistema imunológico a produzir
mais anticorpos e células de defesa,
aumentando a proteção contra doenças
infecciosas.
Hipersensibilidade Tipo IV (Tardia ou
Celular): É uma resposta imune mediada por
células T que pode ocorrer horas ou dias após a
exposição ao alérgeno. Exemplos incluem
dermatite de contato e reações de
hipersensibilidade a medicamentos.
Sensibilização Inicial: Ocorre após a
exposição inicial ao alérgeno. Células T
específicas para o antígeno são ativadas e
se diferenciam em células T efetoras.
Reexposição: Na reexposição ao alérgeno,
as células T efetoras liberam citocinas,
como interferon-gama e interleucinas, que
recrutam e ativam células inflamatórias,
como macrófagos e linfócitos.
Resposta Inflamatória Celular: A ativação
das células inflamatórias leva à inflamação
localizada, recrutamento de mais células
imunes e dano tecidual. Os sintomas
podem ser observados após várias horas ou
dias da exposição ao alérgeno.
Hipersensibilidade Tipo III (Reações de
Complexo Imune): Caracterizadas pela
formação de complexos imunes que depositam
nos tecidos e desencadeiam inflamação.
Exemplos incluem vasculite, glomerulonefrite e
artrite reumatoide.
Formação de Complexos Imunes: Os
antígenos solúveis se ligam aos anticorpos
(geralmente IgG) e formam complexos
imunes.
Deposição nos Tecidos: Os complexos
imunes circulam e podem se depositar nos
tecidos, principalmente em áreas com
circulação sanguínea lenta, como os rins,
articulações e pele.
Inflamação e Lesão Tecidual: A deposição
dos complexos imunes desencadeia uma
reação inflamatória, levando a danos
teciduais e sintomas característicos.
Hipersensibilidade Tipo II (Citotóxica):
Envolve a destruição de células pelo sistema
imunológico. Exemplos incluem anemia
hemolítica autoimune e doença hemolítica do
recém-nascido.
Ativação de Complemento: A IgG ou IgM
se liga ao antígeno na superfície celular,
ativando o complemento.
Destruição Celular: O complemento ativa o
sistema de ataque à membrana (MAC),
levando à lise celular. Além disso, as células
fagocíticas podem ser atraídas para
eliminar células marcadas pelos anticorpos.
A imunologia da transplantação são os
processos envolvidos na aceitação ou rejeição
de órgãos transplantados.
Quando um órgão é transplantado de um
doador para um receptor, o sistema
imunológico do receptor identifica o órgão
como estranho e potencialmente perigoso,
desencadeando uma resposta imunológica.
Essa resposta pode levar à rejeição do órgão
transplantado.
Antígenos de histocompatibilidade
Os Antígenos de Histocompatibilidade
(também conhecidos como Antígenos
Leucocitários Humanos - HLA) atuam na
imunologia da transplantação.
Como eles se relacionam com o processo
fisiopatológico da rejeição do transplante:
Reconhecimento do Antígeno: Os HLA são
proteínas presentes na superfície das células
que ajudam o sistema imunológico a
diferenciar entre células próprias e
estranhas. Quando um tecido ou órgão é
transplantado, o sistema imunológico do
receptor reconhece os HLA do doador como
estranhos se eles não forem compatíveis
com os próprios antígenos do receptor.
Ativação do Sistema Imunológico: A
incompatibilidade entre os HLA do doador e do
receptor desencadeia uma resposta
imunológica. Os linfócitos T reconhecem os
HLA como estranhos e são ativados para
atacar o tecido ou órgão transplantado.
Resposta Imune: Os linfócitos T,
especialmente os linfócitos T citotóxicos
(CD8+), atuam na resposta imune contra HLA
estranhos. Eles reconhecem as células do
tecido transplantado que apresentam HLA
do doador e as destroem.
Imunossupressão: Para prevenir a rejeição do
transplante, os receptores de transplantes
frequentemente recebem imunossupressores
que visam reduzir a resposta imune contra os
HLA do doador. No entanto, como os HLA
também atuam defesa imunológica normal, a
supressão excessiva do sistema imunológico
pode aumentar o risco de infecções e outros
problemas de saúde.
Rejeição do Transplante: A incompatibilidade
nos HLA pode levar à rejeição do transplante.
Se os HLA do doador forem reconhecidos
como estranhos pelo sistema imunológico do
receptor, isso pode desencadear uma
resposta imune direcionada ao tecido ou
órgão transplantado , resultando em rejeição.
Rejeição Hiperaguda: Acontece poucas
horas após o transplante. É caracterizada
pela presença de anticorpos pré-existentes
no receptor que reconhecem os antígenos
do doador, desencadeando uma resposta
imune rápida e grave. Esses anticorpos
podem ativar o complemento e
desencadear a cascata de coagulação,
resultando em danos rápidos ao tecido ou
órgão transplantado.
Rejeição Aguda Acelerada: Acontece
entre o terceiro e o quarto dia após o
transplante. É mediada por anticorpos
induzidos pelo transplante, que são
produzidos pelo sistema imunológico do
receptor em resposta aos antígenos do
doador. Nesse caso, os imunossupressores
que visam células T têm pouco efeito na
prevenção da rejeição. Assim como na
rejeição hiperaguda, a ativação do
complemento e da cascata de coagulação
pode ocorrer.
Rejeição Crônica: Este tipo de rejeição é
mediado por células T e é uma resposta
imune mais prolongada. Caracteriza-se por
uma resposta de hipersensibilidade
retardada, que envolve linfócitos TCD4+ e
TCD8+, macrófagos, neutrófilos e células
NK (células assassinas naturais). A rejeição
crônica pode se desenvolver ao longo de
meses ou anos após o transplante e é
uma causa comum de falha do enxerto a
longo prazo.
tipos de rejeição alográfica em transplantes