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Livro contendo um resumo bem didático de todo a anatomia humana, feito baseado no Moore, Dangelo e Angelo Machado. Possui dezenas de figuras para facilitar a compreensão. Ideal para estudantes e para aprender rapidamente aquilo que cai em provas de anatomia.
Tipologia: Resumos
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PRIMEIRA EDIÇÃO (2010)
FFernando^ FFernandoernandoernando Álison M. D.Álison M. D.Álison M. D. FÁlison M. D. FFFelixelixelixelix Aluno de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM/PB) - Turma 2009.1. Monitor de Anatomia Humana do curso de Medicina da FCM/PB do período 2010.2 ao 2011.1.
João Pessoa - PB
Resumo de Anatomia Humana
Resumo de Anatomia Humana
Resumo de Anatomia Humana
ANATOMIA APLICADA: salienta a importância dos conhecimentos anatômicos para as atividades médicas, clínica ou cirúrgica e mesmo para as artísticas; ANATOMIA RADIOLÓGICA: estuda o corpo usando as propriedades dos raios X e constitui, com a Anatomia de Superfície, a base morfológica das técnicas de exploração clínica; ANATOMIA COMPARADA: estuda a Anatomia de diferentes espécies animais com particular enfoque ao desenvolvimento ontogenético (desenvolvimento de um indivíduo desde a concepção até a idade adulta) e filogenético (história evolutiva de uma espécie ou qualquer outro grupo taxonômico) dos diferentes órgãos.
Normal, para o anatomista, é o estatisticamente mais comum, ou seja, o que é encontrado na maioria dos casos. Variação anatômica é qualquer fuga do padrão sem prejuízo da função. Quando ocorre prejuízo funcional trata-se de uma anomalia e não de uma variação. Se a anomalia for tão acentuada que deforme profundamente a construção do corpo, sendo, em geral, incompatível com a vida, é uma monstruosidade. Existem algumas circunstâncias que determinam variações anatômicas normais e que devem ser descritas: Idade: os testículos no feto estão situados na cavidade abdominal, migrando para a bolsa escrotal e nela se localizando durante a vida adulta; Sexo: no homem a gordura subcutânea se deposita principalmente na região tricipital, enquanto na mulher o depósito se dá preferencialmente na região abdominal; Raça: nos brancos a medula espinhal termina entre a primeira e segunda vértebra lombar, enquanto que nos negros ela termina um pouco mais abaixo, entre a segunda e a terceira vértebra lombar; Tipo morfológico constitucional (Biótipo): é o principal fator das diferenças morfológicas. Os principais tipos são:
FELIX, Fernando Álison M. D.
a- longilíneo (ectomorfo): indivíduo alto e esguio, com pescoço, tórax e membros longos. Nessas pessoas o estômago geralmente é mais alongado e as vísceras dispostas mais verticalmente; b- brevilíneo (endomorfo): indivíduo baixo com pescoço, tórax e membros curtos. Aqui as vísceras costumam estar dispostas mais horizontalmente; c- normolíneo (mesomorfo): características intermediárias. A identificação do tipo morfológico é importante devido às diferentes técnicas de abordagem semiológica, avaliação das variações da normalidade e até mesmo maior incidência de doenças, como por exemplo, a hipertensão, que é sabidamente mais comum em brevilíneos.
Figura 1: Biótipos
É a linguagem própria da anatomia, ou seja, conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes. Com o acúmulo de conhecimentos no final do século passado, graças aos trabalhos de importantes “escolas anatômicas” (sobretudo na Itália, França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas. Em razão desta falta de metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20 000 termos anatômicos chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a poucos mais de 5 000). A primeira tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica internacional ocorreu em 1895. Em sucessivos congressos de Anatomia em 1933, 1936 e 1950 foram feitas revisões e finalmente em 1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a Nomenclatura Anatômica, conhecida sob a sigla de P.N.A. (Paris Nomina Anatomica). Revisões subsequentes foram feitas em 1960, 1965 e 1970, visto que a nomenclatura anatômica tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja razões suficientes para as modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia. A língua oficialmente adotada é o latim (por ser “língua morta”), porém cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo. Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os termos indicam: a forma
FELIX, Fernando Álison M. D.
o lateral esquerdo => plano vertical tangente ao lado esquerdo do corpo o cranial ou superior => plano horizontal tangente à cabeça o podal ou inferior => plano horizontal tangente à planta dos pés Os planos descritos são de delimitação. É possível traçar também planos de secção, os quais serão abordados a seguir. Plano Sagital: É o plano que corta o corpo no sentido ântero- posterior, possui esse nome porque passa exatamente na sutura sagital do crânio; quando passa bem no meio do corpo, sobre a linha sagital mediana, é chamado de sagital mediano e quando o corte é feito lateralmente a essa linha, chamamos parassagital. Determina uma porção direita e outra esquerda. Também nos permite dizer se uma estrutura é lateral ou medial. Dizemos que é lateral quando a estrutura se afasta da linha mediana e dizemos que é medial quando ela se aproxima da linha mediana. Por exemplo: observe na figura abaixo, podemos dizer que o mamilo é medial e que o ombro é lateral. Plano Coronal: É o plano que corta o corpo lateralmente, de uma orelha a outra. Possui esse nome porque passa exatamente na sutura coronal do crânio. Também pode ser chamado de plano
frontal. Ele determina se uma estrutura é anterior ou posterior. Observe na figura 3. Podemos dizer, tendo esse plano como referência, que o nariz é anterior e que o ângulo da mandíbula é posterior. Plano Transversal: É o plano que corta o corpo transversalmente, também é chamado de plano axial. Através desse plano podemos dizer se uma estrutura é superior ou inferior.
A situação e a posição das estruturas anatômicas são indicadas em função dos planos de delimitação e secções.
Figura 3 : Plano Sagital Mediano
Figura 4: Plano Coronal Figura 5: Plano Transversal.
Resumo de Anatomia Humana
POSIÇÃO: Os termos de posição indicam proximidade aos planos de inscrição ou ao plano de secção mediano. São termos comparativos e indicam que uma estrutura é, por exemplo, mais cranial que outra. Nenhum órgão ou estrutura é simplesmente cranial ou ventral pois estes planos são tangentes e portanto estão fora do corpo e surgem apenas como referência. Termos de posição: o Inferior ou caudal: mais próximo dos pés; o Superior ou cranial: mais próximo da cabeça; o Anterior ou ventral: mais próximo do ventre; o Posterior ou dorsal: mais próximo do dorso; o Medial: mais próximo do plano sagital mediano; o Lateral: mais afastado do plano sagital mediano; DIREÇÃO: Acompanham os eixos ortogonais. Termos de direção: o Longitudinal ou crânio-caudal; o Ântero-posterior ou dorso-ventral; o Látero-lateral: de um lado a outro; SITUAÇÃO: o Mediano: situada exatamente ao longo do plano de secção mediano; o Médio¹: quando as estruturas estão alinhadas na direção craniocaudal ou ântero- dorsal. o Intermédio¹: quando as estruturas estão em alinhamento látero-lateral] COMPARAÇÃO: o Proximal²: mais próximo do ponto de origem; o Distal²: mais afastado do ponto de origem; o Palmar ou volar: face anterior da mão. A face posterior das mãos é chamada dorsal; o Plantar: face inferior do pé. A face superior dos pés é chamada dorsal; o Oral e aboral são termos restritos ao tubo digestivo e indicam estruturas mais próximas ou distantes da boca, respectivamente. o Aferente³ significa que impulsos nervosos ou o sangue são conduzidos da periferia para o centro, e eferente³ se refere à condução do centro para a periferia. Ex.: A raiz dorsal do nervo espinhal é aferente por conduzir impulsos nervosos da periferia para a medula espinhal, já a raiz ventral é eferente. o Superficial^4 : estrutura contida no tegumento (epiderme + derme + tecido subcutâneo); o Profundo^4 : estrutura abaixo do tegumento; o Homolateral ou ipsilateral: do mesmo lado do corpo; o Contra-lateral: do lado oposto do corpo; o Holotopia: localização geral de um órgão no organismo. Ex.: o fígado está localizado no abdômen; o Sintopia: relação de vizinhança. Ex.: o estômago está abaixo do diafragma, a direita do baço e a esquerda do fígado; o Esqueletopia: relação com esqueleto. Ex.: coração atrás do esterno e da terceira, quarta e quinta costelas; o Idiotopia: relação entre as partes de um mesmo órgão. Ex.: ventrículo esquerdo adiante e abaixo do átrio esquerdo. MOVIMENTAÇÃO: o Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo;
Resumo de Anatomia Humana
O corpo humano consiste de vários níveis de organização estrutural que estão associados entre si. O nível químico inclui todas as substâncias químicas necessárias para manter a vida. As células constituem o segundo nível de organização e são as unidades estruturais e funcionais básicas de um organismo. O terceiro nível de organização é o nível tecidual. Os tecidos são grupos de células semelhantes que, juntas, realizam uma função particular. Os quatro tipos básicos de tecido são tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso. Quando diferentes tipos de tecidos estão unidos, eles formam o próximo nível de organização: o nível orgânico. Os Órgãos são compostos de dois ou mais tecidos diferentes, têm funções específicas e geralmente apresentam uma forma reconhecível. O quinto nível de organização é o nível sistêmico. Um sistema consiste de órgãos relacionados que desempenham uma função comum. O mais alto nível de organização é o nível de organismo. Todos os sistemas do corpo funcionando como um todo compõem o organismo – um indivíduo vivo.
ANTIMERIA: O corpo está dividido em duas metades homólogas (aparentemente simétricas) através do plano mediano, uma direita e outra esquerda, chamadas de antímeros. METAMERIA: O corpo está dividido em segmentos superpostos como uma pilha de moedas, através de planos transversos sucessivos no sentido crânio-caudal, chamados de metâmeros. PAQUIMERIA: O corpo está dividido em duas metades heterólogas (assimétricas) através do plano frontal ou coronal, uma anterior ou ventral (tubo esplâncnico) e outra posterior ou dorsal (tubo neural), chamadas de paquímeros. ESTRATIFICAÇÃO: O corpo possui estruturas dispostas em estratos ou camadas.
FELIX, Fernando Álison M. D.
Sistemas Reprodutores
A pelve é subdividida em pelves maior e menor. A pelve maior, superior à abertura superior da pelve, protege as vísceras abdominais inferiores (íleo e colo sigmóide). A pelve menor oferece a estrutura óssea para os compartimentos da cavidade pélvica e do períneo, separados pelo diafragma da pelve. O períneo refere-se à região que inclui o ânus e os órgãos genitais externos, se estendendo do cóccix até o púbis e abaixo do diafragma pélvico.
O quadril une a coluna aos 2 fêmures. Funções primárias: o Sustenta o peso do corpo nas posições sentadas e de pé; o Oferece fixação para os fortes músculos da locomoção e postura; Funções secundárias: o Conter e proteger as vísceras pélvicas e as vísceras abdominais inferiores; o Proporcionar sustentação para as vísceras abdomino-pélvicas e para o útero grávido; o Proporcionar fixação para uma série de estruturas como corpos eréteis, músculos, membranas, etc.
O cíngulo do membro inferior é formado por 3 ossos: (1) Ossos do quadril direito e (2) esquerdo, cada um desenvolvendo-se a partir da fusão de 3 ossos: ílio, ísquio e púbis; (3) sacro, constituído pela fusão das 5 vértebras sacrais. Após a puberdade o ílio, o ísquio e o púbis fundem-se para formar o osso do quadril. Os 2 ossos do quadril são unidos anteriormente na sínfise púbica e articula-se posteriormente com o sacro nas articulações sacroilíacas.
Figura 4: Pelve. Forma da abertura superior da pelve; vista superior.
FELIX, Fernando Álison M. D.
Figura 5: Os quatro tipos de pelves.
Diâmetros pélvicos:
Articulações primárias: articulações sacroilíacas e a sínfise púbica.
Articulações Sacroilíacas
Articulação sinovial anterior (entre as faces auriculares do sacro e do ílio) e uma sindesmose posterior (entre as tuberosidades dos mesmos ossos). Ligamentos: o Ligg. sacroilíacos anteriores – parte da cápsula fibrosa da parte sinovial da articulação; o Ligg. sacroilíacos interósseos o Ligg. sacroilíacos posteriores o Ligg. sacrotuberais – forma o forame isquiático; o Ligg. sacroespinais – divide o forame isquiático em forames isquiáticos maior e menor.
Sínfise Púbica
Esta articulação consiste em um disco interpúbico fibrocartilaginoso e ligamentos adjacentes unindo os corpos dos ossos do púbis no plano mediano. Ligamentos: o Lig. púbico superior; o Lig. púbico inferior (arqueado).
Principais
Resumo de Anatomia Humana
Articulações Lombossacrais
As vértebras L5 e S1 articulam-se na sínfise intervertebral, anterior, formado pelo disco intervertebral entre seus corpos e nas duas articulações dos processos articulares, posteriores, entre os processos articulares dessas vértebras. Ligamentos: o Ligg. iliolombares.
Articulações Sacrococcígeas
É uma articulação cartilaginosa secundária com um disco intervertebral; une o ápice do sacro à base do cóccix. Ligamentos: o Lig. sacrococcígeo anterior; o Lig. sacrococcígeo posterior; o Ligg. sacrococcígeos laterais.
Limites: o Inferior: diafragma pélvico; o Posterior: cóccix + parte inferior do sacro; o Teto: parte superior do sacro; o Parede ântero-inferior: corpos dos púbis + sinfise púbica.
Parede ântero-inferior da pelve
Formada principalmente pelo corpo e pelos ramos do púbis e pela sínfise púbica.
Paredes laterais da pelve
Formadas pelos ossos do quadril esquerdo e direito, cada qual incluindo um forame obturado fechado por uma membrana obturatória, e pelos músculos obturadores internos e pelas fáscies obturatórias que revestem as faces mediais desses músculos.
Parede posterior (parede póstero-lateral e teto)
Formada pela parede e pelo teto ósseos na linha mediana (sacro + cóccix) e pelas paredes póstero-laterais músculo-ligamentares (ligamentos das articulações sacroilíacas e mm. piriformes); nervos do plexo sacral.
Assoalho pélvico
Formado pelo diafragma pélvico, composto pelos seguintes músculos: o Mm. coccígeos; o M. levantador do ânus: