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Resumo de Séries, Resumos de Matemática

Resumos de Séries Infinitas com os critérios para a determinação de convergência

Tipologia: Resumos

Antes de 2010

Compartilhado em 02/12/2008

Ronaldinho890
Ronaldinho890 🇧🇷

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G r u p o M a t e m á t i c o s
Ματ
ξ Μ
ατγκφ
δ
http://groups.google.com/group/matematicafema
E~mail: matematicafema@googlegroups.com
Luiz Francisco Batista Sampaio
sanuzukesagara@gmail.com
Séries Infinitas
Definição de Série Infinita: Se
{
}
n
u
é uma seqüência e
n 1 2 3 n
s u u u . . . u
= + + + +
então
{
}
n
u
é uma seqüência de somas parciais denominada série infinita e se denota por
n 1 2 3 n
n 1
u u u u . . . u . . .
+
=
= + + + + +
Os números
u
,
2
u
,
3
u
, ... ,
n
u
, ... são os termos da série infinita.
Definição da soma de uma Série Infinita:
Considere que
n
n 1
u
+
=
denota uma série infinita dada para
a qual
{
}
n
s
é a seqüência de somas parciais. Se
n
x
l i m s
→+
existe e é igual a
S
, então a série converge e
S
é a soma da série. Se
n
x
l i m s
→+
não existe, então a série é divergente, e a série não tem soma.
Teorema:
Seja
c
qualquer constante diferente de 0
Se a série
n
n 1
u
+
=
é convergente e sua suma é
S
, então a série
n
n 1
c u
+
=
, também é convergente e
sua soma é
c . S
.
Se a série
n
n 1
u
+
=
é divergente, então a série
n
n 1
c u
+
=
, também é divergente.
Teorema:
Se
n
n 1
a
+
=
e
n
n 1
b
+
=
são séries infinitas convergentes cujas somas são
S
e
T
, respectivamente,
então
( )
n n
n 1
a b
+
=
+
é uma série convergente e sua suma é
S + T
.
( )
n n
n 1
a b
+
=
é uma série convergente e sua soma é
S + T
.
Teorema:
Se a série
n
n 1
a
+
=
é convergente e a série
n
n 1
b
+
=
é divergente, então
( )
n n
n 1
a b
+
=
±
é uma série
divergente.
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G r u p o M a t e m á t i c o s

Μ α τ ξ Μ α τ γ κ φ δ

http://groups.google.com/group/matematicafema

E~mail: matematicafema@googlegroups.com

Luiz Francisco Batista Sampaio

sanuzukesagara@gmail.com

Séries Infinitas

Definição de Série Infinita: Se { u n}é uma seqüência e

s n = u 1 + u 2 + u 3 +... +un

então { u n}é uma seqüência de somas parciais denominada série infinita e se denota por

n 1 2 3 n n 1

u u u u... u...

=

∑^ =^ +^ +^ +^ +^ +

Os números u 1 , u 2 , u 3 , ... , u (^) n, ... são os termos da série infinita.

Definição da soma de uma Série Infinita: Considere que (^) n

n 1

u

=

∑ denota uma série infinita dada para

a qual { s n}é a seqüência de somas parciais. Se

x n

l i m s →+ ∞

existe e é igual a S, então a série converge e S

é a soma da série. Se x n

l i m s →+ ∞

não existe, então a série é divergente, e a série não tem soma.

Teorema: Seja c qualquer constante diferente de 0

  • Se a série (^) n n 1

u

=

∑ é convergente e sua suma é^ S, então a série^ n

n 1

c u

=

∑ , também é convergente e

sua soma é c. S.

  • Se a série (^) n n 1

u

=

∑ é divergente, então a série^ n

n 1

c u

=

∑ , também é divergente.

Teorema: Se (^) n

n 1

a

=

∑ e^ n

n 1

b

=

∑ são séries infinitas convergentes cujas somas são^ S^ e^ T, respectivamente,

então

n n n 1

a b

=

∑ + é uma série convergente e sua suma é^ S + T.

• ( n n)

n 1

a b

=

∑ − é uma série convergente e sua soma é^ S + T.

Teorema: Se a série (^) n

n 1

a

=

∑ é convergente e a série^ n

n 1

b

=

∑ é divergente, então^ (^ n n)

n 1

a b

=

∑ ± é uma série

divergente.

Μ α τ ξ Μ α τ γ κ φ δ

Teorema: Se (^) n

n 1

u

=

∑ é uma série convergente de termos positivos, então seus termos podem ser

reagrupados de qualquer maneira, de modo que a série resultante, também será convergente e terá a

mesma soma da série original. Definição de Função: Se (^) n

n 1

u

=

∑ é uma série convergente de termos

positivos, então a ordem dos termos podem ser modificados, e a série resultante também será

convergente e terá a mesma soma da série original.

Teorema: Se (^) n

n 1

a

=

∑ e^ n

n 1

b

=

∑ são séries infinitas, que diferem unicamente em seus primeiros m termos

(é dizer, a (^) k = bk se k > m), então as duas séries são convergentes ou ambas são divergentes.

Teorema: uma série infinita de termos positivos é convergente se, e somente se, sua seqüência de

somas parciais tiver um limitante superior.

Definição de Série Alternada:

Se a (^) n> 0 para todos os números inteiros positivos n, então a série

n 1 n 1 n 1 2 3 4 n n 1

1 a a a a a... 1 a...

=

∑^ −^ =^ −^ +^ −^ +^ − −^ +

e a série

n n n 1 2 3 4 n n 1

1 a a a a a... 1 a...

=

∑^ −^ = −^ +^ −^ +^ −^ + −^ +

denominam-se séries alternadas

Definição do Erro depois de k termos:

Se uma série infinita é convergente e sua soma é S, então o erro depois de k termos, se obtém ao

aproximar a soma da série mediante a k-éssima soma parcial k s , denotado por k R é

k n R = S −s

Teorema: Considere a série alternada ( )

n 1 n n 1

1 a

=

∑ − ou^ (^ )

n n n 1

1 a

=

∑ − , aonde^ a^ n>^0 e^ a^ n + 1 >^ an para

todos os números inteiros positivos n. Se (^) n x

l i m a 0 →+ ∞

=. Se R (^) k é o erro obtido ao aproximar a soma da

série mediante a soma dos primeiros k termos, então R (^) k < a (^) k 1+.

Μ α τ ξ Μ α τ γ κ φ δ

Teorema: Critério de Comparação por Limite

Seja as série (^) n

n 1

u

=

∑ e^ n

n 1

v

=

∑ duas séries de termos positivos

  • Se

n x n

u l i m c 0 →+ ∞ (^) v

= > , então as séries são convergentes ou ambas as séries são divergentes.

  • Se

n x n

u l i m 0 →+ ∞ (^) v

= , e se (^) n n 1

v

=

∑ é uma série convergente, então^ n

n 1

u

=

∑ é uma série convergente. Se

n n 1

v

=

∑ é uma série divergente nada podemos concluir.

  • Se

n x n

u l i m →+ ∞ (^) v

= + ∞ , e se (^) n n 1

v

=

∑ é uma série divergente, então^ n

n 1

u

=

∑ é uma série divergente. Se

n n 1

v

=

∑ é uma série convergente nada podemos concluir.

Teorema: Critério da Integral

Seja f uma função continua, decrescente, e de valores positivos para todo x ≥ 1. Então a série infinita

n 1

f (n) f 1 f 2 f 3... f n...

=

∑^ =^ +^ +^ +^ +^ +

é convergente se a integral

1

f (x)d x

existe, e é divergente si

b

b 1

l i m f (x)d x →∞

Teorema: Critério da Série Alternada

Suponha que se tem a série alternada ( )

n 1 n n 1

1 a

=

∑ − ou^ (^ )

n n n 1

1 a

=

∑ − , aonde^ a^ n>^0 e^ a^ n + 1 >^ an para

todos os números inteiros positivos n. Se (^) n x

l i m a 0 →+ ∞

= , então a série alternada é convergente.

Teorema: Critério da Razão

Seja as série (^) n

n 1

u

=

∑ uma série infinita para a qual cada^ u^ n é diferente de zero:

  • Se n 1 x n

u l i m L 1 u

→+ ∞

= < , então a série é absolutamente convergente.

  • Se n 1 x n

u l i m L 1 u

→+ ∞

= > ou se n 1 x n

u l i m u

→+ ∞

= + ∞ então a série é divergente.

  • Se n 1 x n

u l i m 1 u

→+ ∞

= , não se pode concluir nada acerca da convergência a partir deste critério.

Μ α τ ξ Μ α τ γ κ φ δ

Teorema: Critério da Raiz

Seja as série (^) n

n 1

u

=

∑ uma série infinita para a qual cada^ u^ n é diferente de zero:

  • Se n^ n 1 x

l i m u (^) + L 1 →+ ∞

= < , então a série é absolutamente convergente.

  • Se n^ n 1 x

l i m u (^) + L 1 →+ ∞

= > ou se n^ n 1 x

l i m u (^) + →+ ∞

= + ∞ então a série é divergente.

  • Se n^ n 1 x

l i m u (^) + 1 →+ ∞

= , não se pode concluir nada acerca da convergência a partir deste critério.

Teorema: Critério Raabe´s

Seja as série (^) n

n 1

u

=

∑ uma série infinita dada para o qual^

n x n 1

u l i m 1 →+ ∞ (^) u+

=. Então:

  • Se n 1 x n

u l i m n 1 P 1 u

→+ ∞

 −^ =^ >

ou n 1 x n

u l i m n 1 u

→+ ∞

 −^ = + ∞

então a série é absolutamente

convergente.

  • Se

n 1 x n

u l i m n 1 P 1 u

→+ ∞

 −^ =^ <

ou

n 1 x n

u l i m n 1 u

→+ ∞

 −^ = − ∞

então a série é divergente.

  • Se n 1 x n

u l i m n 1 1 u

→+ ∞

 −^ =

ou n 1 x n

u l i m n 1 u

→+ ∞

 −^ = ∃

, não se pode concluir nada acerca da

convergência a partir deste critério.

Resumos dos Critérios de Convergência e Divergência de Séries Infinitas

A fim de adquirir destreza no reconhecimento e aplicação do critério apropriado, se requer

considerável pratica, a qual se obtém realizando vários exercícios. Como ajuda, são listados abaixo

algum passos e se aconselha que sejam aplicados na ordem indicada. Se algum passo em particular não

é aplicável o não pode levá-lo a nenhuma conclusão, continue com o próximo passo. Algumas vezes

poderá ser aplicado mais de um critério, contudo, deve-se aplicar o mais eficaz.

Modelo I

1-) Calcule o (^) n x

l i m u →+ ∞

. Se (^) n x

l i m u 0 →+ ∞

≠ , então a série diverge. Se (^) n x

l i m u 0 →+ ∞

= , não se pode concluir nada

através deste passo;

2-) Examine a série a fim de determinar se corresponde a um dos seguintes tipos especiais:

  • Uma serie geométrica;

n 1

n 1

a r

  • ∞ −

=

∑. Convergente para^

a

1 − r

se r < 1. Divergente si r ≥ 1 ;

Μ α τ ξ Μ α τ γ κ φ δ

7-) Aplique o teste de comparação por limite: seja as série (^) n

n 1

u

=

∑ e^ n

n 1

v

=

∑ duas séries de termos

positivos

  • Se

n x n

u l i m c 0 →+ ∞ (^) v

= > , então as séries são convergentes ou ambas as séries são divergentes.

  • Se

n x n

u l i m 0 →+ ∞ (^) v

= , e se (^) n n 1

v

=

∑ é uma série convergente, então^ n

n 1

u

=

∑ é uma série convergente. Se

n n 1

v

=

∑ é uma série divergente nada podemos concluir.

  • Se

n x n

u l i m →+ ∞ (^) v

= + ∞ , e se (^) n n 1

v

=

∑ é uma série divergente, então^ n

n 1

u

=

∑ é uma série divergente. Se

n n 1

v

=

∑ é uma série convergente nada podemos concluir.

Modelo II

A seguintes etapas podem ser freqüentemente utilizadas para determinar se uma serie infinita (^) n

n 1

u

=

∑ é

convergente ou divergente:

1-) se

n 1 u (^) n a r

− = , sendo a ≠ 0 , é uma série geométrica, onde:

  • Se r < 1 , a série é convergente e sua soma é

a

1 − r

  • Se r ≥ 1 , a série é divergente.

2-) Se un = a (^) n − a (^) n 1− e (^) n x

l i m a 0 →∞

= , então utilizar o método do encurtamento da série (telescoping serie)

e cuja soma é a 0.

3-) Se (^) n p

a u n

= , sendo a ≠ 0 , a série é uma constante multiplicada por uma p-série.

  • Se p > 1 , a série é convergente;
  • Se p ≤ 1 , a série é divergente.

4-) Calculando (^) n x

l i m u L →+ ∞

  • Se L ≠ 0 , a série é divergente;

Μ α τ ξ Μ α τ γ κ φ δ

  • Se L = 0 e a série é uma série alternada, aplica-se o critério da série alternada: se u (^) n + 1 ≤un

para todo n pertencente aos inteiros positivos, a série alternada é convergente. Caso contrário

nada pode se concluir.

5-) Se n u contem os fatores n! ou

n a , aplica-se o critério da razão. Calculando n 1 x n

u l i m L u

→+ ∞

  • Se L = ∃ , nada se pode concluir;
  • Se L < 1 , a serie é absolutamente convergente;
  • Se L > 1 ou L = + ∞ , a série é divergente;
  • Se L = 1 , aplica-se o critério de Raabe’s. Calculando

n x n 1

u l i m n 1 P →+ ∞ (^) u+

 −^ =

o Se P > 1 ou P = + ∞ , a serie é absolutamente convergente;

o Se P < 1 ou P = − ∞ , a serie é divergente;

o Se P = 1 ou P ∃ nada se pode concluir.

6-) Se u (^) n contem os fatores

n n , aplica-se o critério da raiz. Calculando n^ n 1 x

l i m u (^) + L →+ ∞

  • Se L < 1 , a série é absolutamente convergente;
  • Se L > 1 ou L = + ∞ , a série é divergente;
  • Se L = 1 ou L ∃ ^, nada se pode concluir.

7-) Se u (^) n> 0 para todo n pertencente aos inteiros positivos, aplica-se o critério por comparação ou o

critério de comparação por limite comparando-a com uma p-série ou uma série geométrica.

  • Critério de Comparação: Seja a série (^) n n 1

u

=

∑ uma série de termos positivos

o Se (^) n n 1

v

=

∑ é uma série de termos positivos que é convergente, e^ u^ n ≤^ vn para todos os

números inteiros positivos n, então (^) n n 1

u

=

∑ é convergente.

o Se (^) n n 1

w

=

∑ é uma série de termos positivos que é divergente, e^ un^ ≥^ wn para todos os

números inteiros positivos n, então (^) n n 1

u

=

∑ é divergente.

  • Critério de Comparação por Limite: Seja as série (^) n n 1

u

=

∑ e^ n

n 1

v

=

∑ duas séries de termos

positivos

o Se

n x n

u l i m c 0 →+ ∞ (^) v

= > , então as séries são convergentes ou ambas as séries são divergentes.