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Resumo de Homem Delinquente de Cesare Lombroso, Notas de estudo de Ética

Cesare Lombroso acredita que as pessoas não são livres, mas sim determinadas por forças inatas, que externalizam certas características anormais (anatomicamente, fisiologicamente e psicologicamente), Por sua vez, o levou a ter algum comportamento desequilibrado. Nesse caso, para Lombroso, certas características físicas podem ser utilizadas para identificar criminosos.

Tipologia: Notas de estudo

2020

Compartilhado em 29/09/2020

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O HOMEM DELINQUENTE
BREVE INTRODUÇÃO:
Cesare Lombroso acredita que as pessoas não são livres, mas sim
determinadas por forças inatas, que externalizam certas características
anormais (anatomicamente, fisiologicamente e psicologicamente), Por sua vez,
o levou a ter algum comportamento desequilibrado. Nesse caso, para
Lombroso, certas características físicas podem ser utilizadas para identificar
criminosos.
TATUAGENS NOS DELINQUENTES
Dependendo dos pensamentos de Lombroso, o criminoso é caracterizado por
ser particularmente sensível não só fisicamente, mas também mentalmente.
Portanto, além de freqüentemente atribuir características anatômicas legais
especiais, os criminosos muitas vezes passam por procedimentos dolorosos,
como um procedimento de tatuagem, sendo um procedimento cirúrgico e não
um mero procedimento estético.
Por outro lado, para o autor, a prática da tatuagem não é uma característica
comum a todas as classes, mas uma característica comum que determina
classes e até mesmo criminosos. “[... ] esta prática se encontra difundida sob
o nome de marca, sina l, mas só nas ínfimas classes sociais; nos
camponeses, marinheiros, operários, pastores, soldados, e mais ainda entre os
delinquentes.” (p.30).
Além disso, Lombroso destaca os principais temas das tatuagens, envolvendo
amor, religião, guerra e ocupação. Porém, entre os infratores, ele observou
algumas características especiais como obscenidade, multiplicidade,
precocidade e associação de identidade.
Para o autor, entre os ex-desertores encontrados na prisão, obscenidades e
tatuagens são mais frequentes em partes rudes do corpo humano. Portanto,
não apenas revela arrogância e grosseria, mas também revela a estranha
insensibilidade dos agressores em áreas tão sensíveis à dor.
- Multiplicidade, ou seja, a presença de marcações em todas as partes do
corpo, segundo Lumbroso, além de comprovar sua insensibilidade à dor, prova
também a vaidade instintiva do criminoso. Para o autor é características
comuns entre criminosos e bárbaros.
- Precocidade, conforme o pensamento de Lombroso, é outro fator que
distingue a tatuagem dos delinquentes. “[... ] A tatuagem não se observa,
na França, antes dos 16 anos em pessoas normais. ” (p.36 )
- Por fim, para Lombroso, a tatuagem releva a identidade do indivíduo,
da sua região e dos acontecimentos importantes da sua vida. Dessa forma,
as tatuagens tornam- se comuns a sem ter um caráter um particular
facilitando, segundo o autor, a atividade da Justiça e medicina legal.
CAUSAS.
Segundo Lombroso, o motivo da permanência na classe baixa “[... ] o uso tão
pouco vantajoso e até prejudicial” (p.37 ) das tatuagens são a religião, pois os
devotos acreditam que tendo marcado na pele figuras santas, dão- lhe prova
de afeto ; a imitação ; o espírito de vingança, em que a tatuagem atua como
uma lembrança do que deve ser vingado ; a ociosidade, causa primordial
principalmente nos marinheiros, em que o ócio em alto mar e o daqueles que
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O HOMEM DELINQUENTE

BREVE INTRODUÇÃO:

Cesare Lombroso acredita que as pessoas não são livres, mas sim determinadas por forças inatas, que externalizam certas características anormais (anatomicamente, fisiologicamente e psicologicamente), Por sua vez, o levou a ter algum comportamento desequilibrado. Nesse caso, para Lombroso, certas características físicas podem ser utilizadas para identificar criminosos. TATUAGENS NOS DELINQUENTES Dependendo dos pensamentos de Lombroso, o criminoso é caracterizado por ser particularmente sensível não só fisicamente, mas também mentalmente. Portanto, além de freqüentemente atribuir características anatômicas legais especiais, os criminosos muitas vezes passam por procedimentos dolorosos, como um procedimento de tatuagem, sendo um procedimento cirúrgico e não um mero procedimento estético. Por outro lado, para o autor, a prática da tatuagem não é uma característica comum a todas as classes, mas uma característica comum que determina classes e até mesmo criminosos. “[... ] esta prática se encontra difundida sob o nome de marca, sina l, mas só nas ínfimas classes sociais; nos camponeses, marinheiros, operários, pastores, soldados, e mais ainda entre os delinquentes.” (p.30). Além disso, Lombroso destaca os principais temas das tatuagens, envolvendo amor, religião, guerra e ocupação. Porém, entre os infratores, ele observou algumas características especiais como obscenidade, multiplicidade, precocidade e associação de identidade. Para o autor, entre os ex-desertores encontrados na prisão, obscenidades e tatuagens são mais frequentes em partes rudes do corpo humano. Portanto, não apenas revela arrogância e grosseria, mas também revela a estranha insensibilidade dos agressores em áreas tão sensíveis à dor.

  • Multiplicidade, ou seja, a presença de marcações em todas as partes do corpo, segundo Lumbroso, além de comprovar sua insensibilidade à dor, prova também a vaidade instintiva do criminoso. Para o autor é características comuns entre criminosos e bárbaros.
  • Precocidade, conforme o pensamento de Lombroso, é outro fator que distingue a tatuagem dos delinquentes. “[... ] A tatuagem não se observa, na França, antes dos 16 anos em pessoas normais. ” (p.36 )
  • Por fim, para Lombroso, a tatuagem releva a identidade do indivíduo, da sua região e dos acontecimentos importantes da sua vida. Dessa forma, as tatuagens tornam- se comuns a sem ter um caráter um particular facilitando, segundo o autor, a atividade da Justiça e medicina legal. CAUSAS. Segundo Lombroso, o motivo da permanência na classe baixa “[... ] o uso tão pouco vantajoso e até prejudicial” (p.37 ) das tatuagens são a religião, pois os devotos acreditam que tendo marcado na pele figuras santas, dão- lhe prova de afeto ; a imitação ; o espírito de vingança, em que a tatuagem atua como uma lembrança do que deve ser vingado ; a ociosidade, causa primordial principalmente nos marinheiros, em que o ócio em alto mar e o daqueles que

estão presos, permitem-no fantasiar e tatuam- se como forma de distração; a vaidade, uma vez que a tatuagem exterioriza e prova sua coragem em suportar a dor ou seu status ; o espírito gregário que induz o homem a se marcar como forma de distinguir a sua facção, a paixão, pois a tatuagem despertam-lhe memórias; as pichações pois são exemplos análogos das tatuagens e o ativismo, ou hereditariedade, como se a tatuagem fosse uma característica especial do seu bando. Tatuagens nos dementes De acordo com Lombroso, as características acima mencionadas ajudam a medicina legal a reconhecer as evidências dos criminosos, pois são essas as razões que distinguem o criminoso da doença mental. Traumas Além disso, para o autor, distinguir malandros e ladrões de pessoas comuns, honestas e pacíficas é o suficiente para observar a frequência das cicatrizes na cabeça e nos braços. SENSIBILIDADE GERAL Segundo Lombroso, a preferência dos criminosos por cirurgias dolorosas e a frequência com que são traumatizados os leva a acreditar que têm a autenticidade da analgesia, ou seja, são menos sensíveis à dor ou mais resistentes à dor do que as pessoas comuns. Nesse caso, para verificar essa teoria, foram realizados alguns experimentos, como o método de medição da pressão de apertar o dorso da mão. Essa situação faz com que os criminosos não sofram como as pessoas comuns; pela sensibilidade do toque, os criminosos são mais resistentes ao seu lado direito; Além do fato de os criminosos terem baixa visão, o daltonismo se tornará uma característica dos distúrbios da visão, o mais marcante é a sensibilidade magnética mais óbvia, que é o oposto das pessoas comuns. Sensibilidade às mudanças atmosféricas, ou seja, mudanças de humor, com a medição de força, é difícil medir a força muscular de criminosos, porque eles escondem sua força, mas são ágeis. Pessoas canhotas têm um comportamento anormal no final, como a epilepsia é muito comum. SOBRE A SENSIBILIDADE AFETIVA Dependendo do pensamento de Lombroso, a sensibilidade emocional do criminoso é menos desenvolvida ou quase inexistente, pois esse sentimento é causado pelo sentimento. “[...] que batem mais intensamente no coração dos seres humanos, ao invés, neles parecem mudos [...] ” (p.53). Nesse caso, como forma natural de exemplificar o enfrentamento dessas pessoas em situações de extrema dor, o autor citou casos como Troppman e Boutellier, que cometeram crimes terríveis, mas nunca demonstraram arrependimento ou empatia, mostrando apenas calma e tranquilidade. Diante disso, fica claro que carecem de simpatia, egoísmo e insensibilidade moral. Além disso, Lombroso enfatizou a indiferença dos criminosos à morte porque não a viam com olhos malignos ou com medo, o que os fazia constantemente sucumbir a situações aparentemente corajosas com uma atitude calma e indiferente. Dessa forma, o autor criticou a pena de morte para os criminosos,

medo da repressão motiva a criança a fazer o que decidir até que isso se torne realidade. No entanto, o autor alerta que a dor de impor a punição varia com a pessoa que a aplica, e o senso de moralidade é facilmente influenciado pela motivação do ambiente moral. Além disso, o conceito de justiça e propriedade desenvolvido neste ambiente. Conseqüentemente “o interesse, o amor próprio, a paixão, o desenvolvimento da inteligência, e da reflexão determinam a extensão do bem e do mal, [...] todos esses elementos se forma a consciência moral.” (p.65) Afeição : Segundo lo mb roso, “ é esc assa ne les a a fe ição. Pro va m s impat ias sobre t udo por rostos be los e por aq ue le s que proc ura m um pra ze r co mo por e xe mp lo, pe los peq ue nos anima is que se de ixa m pre nde r, e ant ipat ia, por objeto s no vos q ue ca usa m medo. N ão sent e m afeto e depo is de 7 a nos esq uece m a p rópr ia ma e a q ue m apa re nta va m a mar. ” (p.66). N esse â mb ito, para o a utor as c r ia nça s não são ligadas a nada, a não ser po r be ns e pe la esper a nça de receber no vos. Ade ma is, co ns idera q ue a s e ns ib ilidade precoce nã o per mite um bo m desenvo lvi me nto do o r ga nis mo. Crueldade : Confor me o pe nsa me nto do a uto r, a cr ue ldade é uma d as ca racte r ís t ic as ma is co muns nos me ninos. “ não há q ua se ga roto q ue não ab us e de s ua fo rça sob re aq ue les q ue são ma is ve lhos do q ue e le’ (p.66). Par a Lo mbro so, as c r ia nç as são te nde nc iosas a esco lhere m a crue ldade, po is gera ne las uma ma ior e moção.