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Periodonto Normal — Gengiva
O periodonto normal fornece o
suporte necessário para manter
os dentes em função. É
composto de quatro
componentes principais: a
gengiva, o ligamento
periodontal, o osso alveolar e o
cemento.
Ele é o conjunto de tecidos
responsáveis pela manutenção
do dente em posição funcional
na cavidade oral. Segundo a
professora, é impossível pensar
em odontologia sem estudar o
periodonto, pois ele está
relacionado com todas as
especialidades clínicas.
Entender sua anatomia e
fisiologia é essencial tanto para
a prevenção e diagnóstico
precoce de doenças , quanto
para o sucesso de
procedimentos cirúrgicos,
ortodônticos, restauradores e
estéticos.
Como ressaltado na aula, o
periodonto está “em tudo”: desde
a escovação que o paciente faz
até a cirurgia mais complexa.
→ FUNÇÃO:
● Insere o dente no tecido
ósseo;
● Mantém a integridade dos
tecidos periodontais
através do selamento entre
ambiente interno e
externo.
→ ORIGEM:
● Órgão do esmalte: esmalte;
● Papila dental: polpa e
dentina;
● Saco dental: cemento, osso
alveolar e ligamento
periodontal.
→ TIPOS DE PERIODONTO:
1. Periodonto de Proteção
É composto exclusivamente pela
gengiva, que reveste os
processos alveolares e circunda
o colo dos dentes. Sua principal
função é proteger os tecidos
periodontais mais profundos
contra traumas mecânicos,
térmicos, químicos e
microbiológicos presentes na
cavidade oral. Essa proteção se
dá por meio de:
- Epitélios especializados ,
como o epitélio juncional,
que atua como barreira
física e imunológica;
- Queratinização da gengiva
mastigatória (livre e
inserida), conferindo maior
resistência ao atrito e
trauma;
como a presença de
papilas interdentais e
sulco gengival, que
auxiliam na defesa contra
a colonização bacteriana.
Como a professora ressaltou, é
essa porção que está exposta ao
meio bucal, e por isso tem papel
crucial na prevenção da
penetração bacteriana e no
controle da inflamação. Ainda
segundo o Carranza, a
integridade da gengiva é
essencial para o sucesso de
procedimentos restauradores,
ortodônticos e cirúrgicos, pois
sua falha pode permitir a
progressão de infecções para
estruturas mais profundas.
2. Periodonto de
Sustentação
É composto pelo ligamento
periodontal, cemento radicular e
osso alveolar.
Esses tecidos formam o aparato
de inserção do dente ao osso
alveolar, sendo responsáveis por
manter o dente fixado, suportar
as forças mastigatórias e
transmitir os estímulos
mecânicos ao osso. De forma
integrada, esses componentes
permitem que o dente mantenha
sua posição e função normal,
absorvendo impactos e
ajustando-se às demandas
fisiológicas da mastigação.
→ Funções específicas
atua como “amortecedor”,
→ GENGIVA
A gengiva normal recobre o osso alveolar e a raiz dental , estendendo-se a um nível ligeiramente coronal à junção amelocementária, e assume sua forma e textura com a erupção dos dentes. A gengiva é dividida anatomicamente em marginal, inserida e área interdental. Embora cada tipo de gengiva exiba uma variação considerável na diferenciação, histologia e espessura, de acordo com sua demanda funcional, todos os tipos são especificamente estruturados para funcionar de forma adequada contra os danos mecânicos e microbianos. Em outras palavras, a estrutura específica dos diferentes tipos de gengiva reflete a sua eficácia como uma barreira à penetração de microrganismos e agentes nocivos nos tecidos mais profundos.
1. GENGIVA MARGINAL
A gengiva marginal ou livre é a porção terminal ou borda gengival que circunda os dentes em forma de colar. Ela é demarcada na gengiva inserida por uma depressão linear rasa, denominada ranhura gengival livre. A gengiva marginal, que mede geralmente cerca de 1 mm de largura e forma a parede de tecido mole do sulco gengival, pode ser separada da superfície dental com o auxílio de uma sonda periodontal.
- Estende-se a partir da margem gengival em direção apical até a ranhura gengival livre, que corresponde à junção cemento-esmalte ;
- Rosa (varia conforme os níveis de melanina do indivíduo), opaca e com consistência firme.
Sulco Gengival O sulco gengival é o espaço ou fenda rasa ao redor dos dentes delimitada pela superfície dental de um lado e pelo epitélio que reveste a gengiva marginal livre do outro. Possui a forma de V, o que permite somente a entrada de uma sonda periodontal. Ele possui fluídos específicos que agem protegendo a gengiva de microrganismos que causam a doença periodontal. A profundidade clínica de sondagem de um sulco gengival clinicamente normal em seres humanos é de 2 a 3 mm. Durante a aula, a professora enfatizou a importância do sulco gengival como local preferencial para o acúmulo de placa bacteriana, explicando que a placa bacteriana se deposita com facilidade nesse sulco, principalmente quando a higiene bucal é inadequada. A limpeza deficiente permite que micro-organismos colonizem essa região, dando início ao processo inflamatório gengival: “Ali naquele buraquinho que tem entre o dente e a gengiva é onde fica a placa... quando a pessoa não escova bem, aquilo inflama” O biofilme bacteriano subgengival pode migrar e comprometer as estruturas de suporte periodontal, dando origem a bolsas periodontais nos casos de progressão da doença. O sulco gengival secreta um fluido que emerge diretamente do tecido conjuntivo, através do epitélio juncional. ● Papel do fluido do sulco gengival (FSG):
- Possui células inflamatórias e proteínas de defesa. Anticorpos: IgM e IgG;
- Atua como meio de resposta imune local contra a placa bacteriana. Propriedades
3. GENGIVA INTERPROXIMAL
A gengiva interproximal ou papila interdental ocupa a ameia gengival, que é o espaço interproximal abaixo da área de contato dos dentes. O formato das papilas depende da relação de contato entre os dentes, ou seja, depende da presença ou da ausência de um ponto de contato entre os dentes adjacentes, da distância entre o ponto de contato e a crista óssea e da presença/ausência de algum grau de retração gengival.
- Anteriores = piramidal (a ponta da papila está localizada imediatamente sob o ponto de contato)
- Posteriores = mais achatada no sentido vestibulolingual , devido à presença de superfícies de contato ao invés de pontos de contato, como nos anteriores (col gengival — formato em cela, separa a porção lingual/palatina da porção vestibular). Em outras palavras, apresenta uma depressão em forma de vale que liga a papila lingual à papila vestibular e que se adapta à forma do contato interproximal. Ep. delgado não queratinizado. Presente em molares e pré-molares. OBS.: As superfícies vestibulares e linguais são afiladas em direção à área de contato interproximal, enquanto as superfícies mesiais e distais são levemente côncavas. As bordas laterais e pontas da papila interdental são formadas pelas gengivas marginais dos dentes adjacentes. A porção central consiste em gengiva inserida. Se um diastema está presente, a gengiva é firmemente aderida sobre o osso interdental e forma uma superfície
lisa e arredondada, sem papila interdental. A porção central entre as papilas vestibular e lingual é chamada de "colo" (col) – essa região é não queratinizada e mais vulnerável à inflamação.
→ Anatomia Microscópica do
Periodonto: Epitélio
→ FUNÇÃO:
● Barreira física para as infecções e a inserção gengival subjacente. ● Proteger as estruturas profundas (como o tecido conjuntivo subjacente), ● Permitir troca seletiva com o meio oral (por exemplo, absorver nutrientes ou eliminar substâncias indesejadas). ● Participa ativamente da resposta à infecção, da sinalização de outras respostas do hospedeiro e da integração das respostas imunes inatas e adquiridas. O epitélio gengival é composto por um revestimento contínuo de epitélio escamoso estratificado. Há
aumentam a quantidade de tonofilamentos (proteínas que dão resistência);
- Formam-se junções intercelulares (adesão entre células vizinhas) e grânulos de querato-hialina (que ajudam na formação da camada córnea),
- O núcleo da célula desaparece, indicando que a célula atingiu o estágio final de maturação. Quando a diferenciação é completa, forma-se: ● Uma camada córnea ortoqueratinizado , sem núcleos no estrato córneo e com uma camada granulosa bem evidente. Contudo, nem todo o epitélio gengival é totalmente ortoqueratinizado:
- Algumas áreas exibem epitélio paraqueratinizado (células com restos de núcleo) ou não queratinizado.
- Essas formas são vistas como estágios intermediários de maturação e podem evoluir para maior queratinização ou regredir, dependendo do estímulo. Queratinização e Atrito - Linha Alba O epitélio oral pode aumentar sua queratinização em resposta ao atrito e estímulos mecânicos. Um exemplo disso é a formação da linha alba , uma linha esbranquiçada visível na mucosa da bochecha, ao longo da linha oclusal dos dentes. A linha alba resulta do espessamento e aumento da queratinização do epitélio devido ao atrito constante dos dentes durante a mastigação. **Assim, o epitélio é capaz de adaptar-se às necessidades locais, tornando-se mais resistente onde há maior solicitação mecânica.
- EPITÉLIO ORAL** O epitélio oral, ou externo, cobre a crista e a superfície exterior da
gengiva livre e a superfície da gengiva inserida.
- voltado para a parte externa;
- epitélio pavimentoso estratificado queratinizado; O epitélio oral é composto por quatro camadas : ● Estrato germinativo (camada basal): células cilíndricas ou cúbicas. Em contato com membrana basal, separa o epitélio do tecido conjuntivo; Células mitóticas: renovação do epitélio → estrato germinativo; Lâmina lúcida, lâmina densa, fibrilas de ancoragem, hemidesmossomos, desmossomos ; Diferenciação contínua dos queratinócitos até a camada córnea; vai perdendo sua capacidade de dividir-se; ● Estrato espinhoso (camada de células espinhosas): desmossomos; Aderência entre as células; Menor quantidade de mitocôndrias, complexo de Golgi e lamelas do retículo endoplasmático rugoso; ● Estrato granuloso (camada granular): grânulos de queratohialina; Queratinócito preenchido por queratina; ● Estrato córneo (camada queratinizada ou córnea): queratina é descamada da superfície do tecido. Células do Epitélio Oral
- 90% das células são queratinócitos. O restante são “células claras” (não produzem queratina) – melanócitos, células de Langerhans, de Merkel e inflamatórias. 2. EPITÉLIO SULCULAR
- Recobre o sulco gengival;
- Renovação constante ;
- Menor número de desmossomos;
- Não está em contato direto com o esmalte;
- Zona eletrodensa e zona eletrolúdica + hemidesmossomos;
- Não há fibrilas de ancoragem;
- Se estende da junção amelocementária até o fundo do sulco gengival;
- Se aderem firmemente ao esmalte ou à superfície radicular por meio de hemidesmossomos e lâmina basal interna, formando um selo epitelial ;
- Epitélio escamoso estratificado não queratinizado, com poucas camadas celulares. A união do epitélio juncional ao dente é reforçada pelas fibras gengivais, as quais ligam a gengiva marginal à superfície dental. Por esta razão, o epitélio juncional e as fibras gengivais são considerados uma unidade funcional denominada dentogengival. Tem importante papel na adesão. O epitélio juncional se forma pela união do epitélio oral com o epitélio reduzido do esmalte durante a erupção dentária. Porém, o epitélio reduzido do esmalte não é essencial para a formação do epitélio juncional, pois ele pode se regenerar completamente:
- Após instrumentação (limpeza profunda) ou
- Após tratamentos cirúrgicos de bolsa periodontal,
- E também se forma ao redor de implantes dentários. Função ● Adesão epitelial ao dente: forma um selo biológico fundamental na defesa contra microrganismos. ● Atua como última barreira física antes da invasão bacteriana dos tecidos profundos — como enfatizado pela professora em aula. Características Estruturais e Funcionais do Epitélio Juncional O epitélio juncional possui características únicas que são essenciais para a proteção da região subgengival contra o biofilme bacteriano patogênico:
- Aderência Firme:
- O epitélio juncional se adere firmemente à superfície do dente (ou implante), formando uma barreira física que dificulta a colonização bacteriana.
- Acesso para Defesa Imunológica:
- Ele permite a passagem do fluido gengival, células inflamatórias e componentes do sistema imunológico para a região da gengiva marginal, ajudando na defesa contra infecções. 3. Alta Taxa de Renovação Celular: As células do epitélio juncional se renovam rapidamente, o que:
- Equilibra a relação entre o hospedeiro (paciente) e os microrganismos (parasitas);
- Facilita a rápida reparação de danos ao tecido.
- Capacidade Endocítica:
- Algumas pesquisas indicam que as células do epitélio juncional têm capacidade endocítica (de englobar partículas), semelhante a macrófagos e neutrófilos;
- Essa capacidade pode ter um efeito protetor, ajudando a eliminar agentes patogênicos diretamente. Por que ele é considerado a “última defesa”? Segundo a professora, o epitélio juncional é a última barreira tecidual antes que a infecção bacteriana atinja o ligamento periodontal e o osso alveolar. Isso ocorre porque: ● Ele é a única interface mole entre o dente (estrutura dura) e o periodonto profundo; ● Possui alta atividade mitótica e expressiva presença de células inflamatórias, como leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos); ● É altamente especializado para detectar antígenos, liberar mediadores inflamatórios e iniciar respostas imunes. O Carranza reforça que, mesmo sendo um tecido epitelial, o epitélio juncional tem uma função imunológica ativa, permitindo o fluxo de neutrófilos e anticorpos da lâmina própria para o sulco gengival (alta permeabilidade).
A professora explica que a espessura da gengiva varia entre os indivíduos e pode ser classificada em dois biótipos principais:
- Biótipo gengival fino : caracterizado por uma gengiva mais delicada e translúcida. Está mais suscetível a traumas e, consequentemente, à retração gengival — principalmente em situações de escovação agressiva ou movimentações ortodônticas.
- Biótipo gengival espesso: apresenta uma gengiva mais densa, fibrosa e resistente. É considerado mais favorável do ponto de vista periodontal, pois oferece maior proteção frente a agressões e menor risco de retração. → TECIDO CONJUNTIVO (LÂMINA PRÓPRIA) Durante a explicação sobre a gengiva, a professora destacou que o tecido conjuntivo subjacente ao epitélio é denominado lâmina própria, sendo dividido em duas porções distintas: ● Camada papilar : localiza-se mais superficialmente, logo abaixo do epitélio. Apresenta papilas conjuntivas que se projetam entre as papilas epiteliais, o que aumenta a superfície de contato entre os tecidos epitelial e conjuntivo, proporcionando melhor nutrição e resistência mecânica.
- Camada reticular : situa-se mais profundamente, próxima ao periósteo do osso alveolar. É composta por fibras colágenas mais densas, com menor número de células, oferecendo sustentação estrutural à gengiva. “Essas camadas são como o ‘colchão’ da gengiva: uma parte mais macia e vascularizada (papilar), e outra mais firme e sustentadora (reticular)” O limite entre o epitélio oral (inclusive o sulcular) e o tecido conjuntivo subjacente apresenta um contorno ondulado, com projeções do tecido conjuntivo chamadas papilas e invaginações do epitélio conhecidas como cristas epiteliais. Essa estrutura aumenta a superfície de contato entre os tecidos, favorecendo a adesão e a troca de nutrientes, já que o epitélio não possui
vascularização própria. No entanto, no epitélio juncional da gengiva saudável, essa interface é lisa, sem a presença de cristas epiteliais ou papilas do tecido conjuntivo — o que constitui uma característica morfológica importante desse tipo de epitélio especializado. Componentes
- Fibras colágenas: 60%
- Fibroblastos: 5%
- Vasos e nervos: 35%
- Matriz amorfa ou substância fundamental Principais Células Do Tecido Conjuntivo
- Fibroblastos : produção de fibras colágenas e matriz; célula predominante
- Mastócitos : produção de componentes da matriz e substâncias vasoativas
- Macrófagos : fagocitose e síntese no tecido; numerosos no tecido inflamado
- Células inflamatórias : granulócitos neutrófilos, linfócitos e plasmócitos FIBRAS Produzidas pelos fibroblastos. As fibras gengivais possuem as três seguintes funções: ● Unir firmemente a gengiva marginal contra o dente; ● Promover a rigidez necessária para resistir às forças da mastigação sem ser deslocada da superfície dental; ● Unir a gengiva marginal livre ao cemento radicular e à gengiva inserida adjacente. → Tipos de Fibras:
- Fibras colágenas : tipo I; predominante; mais importante componente do periodonto (fibras gengivais).
- Fibras reticulares : circundam os vasos sanguíneos; numerosas no tecido adjacente à membrana basal
- Fibras oxitalânicas : escassas na gengiva e numerosas no ligamento periodontal; orientação ocluso-apical; inserem-se no cemento; função desconhecida
- Fibras elásticas : associação com vasos sanguíneos; presentes na gengiva e no ligamento periodontal. FIBRAS COLÁGENAS As fibras colágenas estão organizadas quanto à inserção e trajetória:
→ Principais componentes (macromoléculas):
- Proteoglicanas : glicosaminoglicana (ácido hialurônico);
- Glicoproteínas : fibronectina (resistência à deformação; reguladores da consistência tecidual). →CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS
- Retração Gengival A retração gengival é o deslocamento da margem gengival em direção à junção cementoesmalte, expondo a superfície radicular do dente. Essa condição:
- Pode afetar a estética do sorriso;
- Aumenta a sensibilidade dentinária;
- Facilita a colonização bacteriana;
- Torna mais difícil a higiene do paciente. → Causas da retração gengival Além de fatores anatômicos e inflamatórios, a escovação traumática é uma causa mecânica direta da retração. Segundo o Carranza:
“A escovação vigorosa com escovas de cerdas duras, associada a um biótipo gengival fino e a inserção marginal inadequada, pode resultar em abrasão e retração gengival localizada” Outros fatores contribuintes:
- Escovação horizontal com pressão excessiva;
- Presença de dentes mal posicionados;
- Ausência de gengiva inserida suficiente;
- Presença de freios ou trações musculares alteradas;
- Cirurgias periodontais mal conduzidas. → Ponto clínico citado pela professora A professora alerta para a escovação com “muita força”, como comportamento comum entre os pacientes, principalmente em vestibulares de pré-molares e caninos. Ela menciona quequando a pessoa escova com força demais, aquilo ali vai saindo e vai ficando aquele dentinho com raiz exposta.
- Sulco Gengival
O sulco gengival é um dos primeiros locais onde os sinais de inflamação aparecem, como sangramento ao sondar. A profundidade do sulco aumenta na presença de inflamação, caracterizando a formação de bolsa gengival ou periodontal. A remoção mecânica da placa, por meio de escovação adequada e uso de fio dental, é essencial para evitar essa colonização bacteriana.
- Epitélios ● Destruição do epitélio juncional → formação de bolsa periodontal; ● Alterações no epitélio sulcular são os primeiros sinais de gengivite; ● A integridade epitelial garante resistência ao avanço da periodontite. → ESPAÇO BIOLÓGICO Distância compreendida entre o topo da crista óssea alveolar e a porção mais coronária do epitélio juncional, tendo em média 2.0 mm. ● Importância : entidade anatômica que representa a união entre os tecidos gengivais e a superfície dentária. A integridade dos tecidos que constituem o espaço biológico representa uma barreira de defesa entre a placa bacteriana e a crista óssea. REFERÊNCIAS CARRANZA, Fermin A. et al. Periodontia Clínica. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2011. LINDHE; KARRING; LANG, 2010. Aula teórica de Introdução à Periodontia. Faculdade Federal Fluminense, Odontologia, 2025.