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Resumo de ação literária, falando sobre os livros e autores do evento
Tipologia: Notas de estudo
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Banquete de Livros O livro é mais antigo que Gutemberg. O códex, nome dado às páginas de papel impressas e dobradas, tomou, no milênio passado, a forma atualmente conhecida. Neste novo milênio nos interrogamos sobre o destino do livro na era tecnológica pós-industrial. Mesmo que copistas, tipógrafos e prensas venham a ser substituídos por telas de computador, o livro viverá eternamente, ainda que na condição simbólica. Desta forma, o livro transcende seu papel de mero suporte; é linguagem, cenário, inspiração, tema e experimentação para diversas formas de expressão artística. O Banquete de Livros surge como um convite para celebrar essa diversidade, confirmando o livro em sua plenitude: pequeno, grande, assimétrico, uma obra que mescla imagem e texto de maneiras únicas. Nos moldes do banquete de Platão, o Banquete de Livros se propõe a ser um diálogo infindável sobre o amor aos livros, associando-se à beleza, virtudes, ética e verdade. É um diálogo artístico, desprovido de especificações específicas, uma celebração da arte de criar e ler livros, uma força que ajuda a moldar a humanidade expressamente nessas páginas. Em parceria com o Libris-UFG, o Banquete de Livros ganha uma dimensão única. O livro, em sua forma física e simbólica, encontra no LIBRIS não apenas um aliado, mas uma ocorrência de experiências literárias. O Libirs-UFG, como espaço que entrelaça tradição literária e tecnologia moderna, complementa a missão do Banquete de Livros. Juntos, eles não apenas celebram o passado literário, mas moldam o futuro da leitura e da experiência literária. O Libris-UFG contribui para a celebração do Banquete de Livros ao fornecer um ambiente multifacetado para explorar práticas de leitura. Seja por meio de workshops, palestras ou seminários, essa colaboração reforça o compromisso de ambos em promover a leitura como uma atividade enriquecedora. Assim, combinando as forças do Banquete de Livros e do Libris-UFG, convidamos você a participar desta jornada única. Celebre a diversidade de leituras, explore o papel do espaço na formação do leitor e descubra o poder transformador da literatura em meio a um banquete de ideias e conhecimento.
Apresentação literatura tupi e a ecologia de saberes A literatura tupi, uma expressão rica da cultura indígena brasileira, nos conduz por um universo de mitos, lendas e tradições que ecoam através dos séculos. Originária das tribos tupis, que habitavam vastas regiões do Brasil antes da colonização, essa literatura reflete a cosmovisão e a riqueza cultural desse povo. Entre as curiosidades mais fascinantes da literatura tupi está a sua forte tradição oral, transmitida de geração em geração por meio de narrativas, cantos e rituais. Os mitos por sua vez, desempenham um papel fundamental na forma como os povos indígenas percebem e interagem com o mundo ao seu redor. Eles não são apenas narrativas sobre as origens ou eventos sobrenaturais, mas também expressões complexas de visões e entendimento de mundo, das suas relações sociais e práticas culturais. A ligação entre mitos e a epistemologia, a justiça cognitiva em paralelo com a visão de mundo dos povos indígenas pode ser compreendida através da noção de "ecologia de saberes". A ecologia de saberes reconhece a diversidade e a interconexão de diferentes formas de conhecimento, incluindo o conhecimento tradicional dos povos indígenas. Para muitas comunidades indígenas, os mitos não são apenas histórias antigas, mas fontes vivas de orientação e entendimento sobre sua relação com a natureza, outros seres vivos e o cosmos. Os mitos frequentemente abordam questões fundamentais, como a origem do universo, a relação entre os seres humanos e o meio ambiente, o significado da vida e a moralidade. Eles oferecem explicações sobre fenômenos naturais, padrões climáticos, ciclos sazonais e a interconexão entre todas as formas de vida. Além disso, os mitos muitas vezes contêm lições morais e éticas, transmitindo valores importantes sobre respeito à natureza, cooperação, reciprocidade e harmonia. A importância da ecologia de saberes reside na sua capacidade de integrar múltiplas perspectivas, epistemologias, conhecimentos e metodologias para abordar questões complexas de maneira holística e sustentável. Os mitos desempenham um papel vital nesse processo, pois fornecem uma base cultural e espiritual para a compreensão e conservação dos ecossistemas e recursos naturais. Ao reconhecer e valorizar os mitos e o conhecimento tradicional dos povos indígenas, podemos promover uma abordagem mais inclusiva e diversificada para a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Isso implica respeitar e aprender com as práticas culturais e sabedorias ancestrais, incorporando-as em estratégias de manejo ambiental e políticas de conservação. Em última análise, a ecologia de saberes nos lembra da interdependência entre