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RESUMO DE AMENORREIA, Resumos de Ginecologia

DISCIPLINA DE GINECOLOGIA (RESUMO

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 04/11/2019

camila-oliveira-2
camila-oliveira-2 🇧🇷

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Camila Oliveira Ginecologia 1
AMENORREIA PRIMÁRIA:
Não ocorrência de menarca ate os 16 anos com presença de carácteres sexuais secundários OU a não
ocorrrencia de menarca ate os 14 anos de idade em meninas sem. Desenvolvimento de carácteres sexuais
secundários.
AMENORREIA SECUNDÁRIA:
Ausência de menstruação por 6 meses ou por um período equivalente a 3 ciclos habituais em mulher que
previamente menstruava.
AMENORREIA:
Pode ser fisiológica (gestação, lactação, menopausa) ou patológica (atraso do desenvolvimento puberal,
pseudo-hermafroditismo, sinergias uterinas);
LEMBRANDO QUE: Para que ocorra o fluxo menstrual é necessária a integridade anatômica e fisiológica
entre alguns compartimentos:
INVESTIGAÇÃO DAS AMENORREIAS PRIMÁRIAS:
É geralmente resultado de alguma anormalidade genética ou anatômica;
Segundo Reindollar (1986), as causas mais comuns de amenorreia primeira são:
o Disgenesia gonadal;
o Hipogonadismo de causa hipotalâmica;
o Ausência de utero, cervice ou vagina;
o Septo vaginal ou hímen imperfurado;
o Doença hipofisária.
Sempre nos casos de amenorreia primaria se deve avaliar a presença/ausência de carácteres sexuais
secundários, a presença/ausência de utero e os níveis de FSH:
o Se não há desenvolvimento mamário, pode ser que seja: atraso funcional do desenvolvimento (FSH baixo
ou normal) e disgenesia gonadal (FSH elevado);
o Quando há desenvolvimento mamário, significa que há sinal de ação estrogênica. Nesses casos, quando
o utero é ausente, os diagnósticos mais prováveis são agenesia mulleriana e insensibilidade androgênica;
o Se há desenvolvimento mamário e utero presente, as etiologias devem ser as mesmas da amenorreia
secundarias, apenas ocorrendo antes que a adolescente tenha sua primeira menstruação.
Ao avaliar a paciente, você deve primeiramente descartar gravidez. A seguir, é necessário afastar a
criptomenorreia (ausência de fluxo menstrual devido ao bloqueio da saída do menstruo: hímen
imperfurado o septo vaginal). Depois, fazer exame físico e solicitar testes de imagem para encontrar
presença/ausência de utero/vagina;
Pode-se fazer uma prova de progesterona nesse momento: se der positiva, estabelece anovulação como
etiologia.
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AMENORREIA PRIMÁRIA:

  • Não ocorrência de menarca ate os 16 anos com presença de carácteres sexuais secundários OU a não ocorrrencia de menarca ate os 14 anos de idade em meninas sem. Desenvolvimento de carácteres sexuais secundários. AMENORREIA SECUNDÁRIA:
  • Ausência de menstruação por 6 meses ou por um período equivalente a 3 ciclos habituais em mulher que previamente menstruava. AMENORREIA:
  • Pode ser fisiológica (gestação, lactação, menopausa) ou patológica (atraso do desenvolvimento puberal, pseudo-hermafroditismo, sinergias uterinas);
  • LEMBRANDO QUE: Para que ocorra o fluxo menstrual é necessária a integridade anatômica e fisiológica entre alguns compartimentos: INVESTIGAÇÃO DAS AMENORREIAS PRIMÁRIAS:
  • É geralmente resultado de alguma anormalidade genética ou anatômica;
  • Segundo Reindollar (1986), as causas mais comuns de amenorreia primeira são: o Disgenesia gonadal; o Hipogonadismo de causa hipotalâmica; o Ausência de utero, cervice ou vagina; o Septo vaginal ou hímen imperfurado; o Doença hipofisária.
  • Sempre nos casos de amenorreia primaria se deve avaliar a presença/ausência de carácteres sexuais secundários, a presença/ausência de utero e os níveis de FSH: o Se não há desenvolvimento mamário, pode ser que seja: atraso funcional do desenvolvimento (FSH baixo ou normal) e disgenesia gonadal (FSH elevado); o Quando há desenvolvimento mamário, significa que há sinal de ação estrogênica. Nesses casos, quando o utero é ausente, os diagnósticos mais prováveis são agenesia mulleriana e insensibilidade androgênica; o Se há desenvolvimento mamário e utero presente, as etiologias devem ser as mesmas da amenorreia secundarias, apenas ocorrendo antes que a adolescente tenha sua primeira menstruação.
  • Ao avaliar a paciente, você deve primeiramente descartar gravidez. A seguir, é necessário afastar a criptomenorreia (ausência de fluxo menstrual devido ao bloqueio da saída do menstruo: hímen imperfurado o septo vaginal). Depois, fazer exame físico e solicitar testes de imagem para encontrar presença/ausência de utero/vagina;
  • Pode-se fazer uma prova de progesterona nesse momento: se der positiva, estabelece anovulação como etiologia.
  • Nas pacientes com vagina ausente ou surta ou com utero. Ausente ou rudimentar: realizar cariótipo. INVESTIGAÇÃO DAS AMENORREIAS SECUNDÁRIAS:
  • PRIMEIRO TEMPO: o Descartar gravidez o Questionar sobre ocorrência previa de hemorragia pós-parto, infecção endometrial, manipulação uterina (curetagem, histeroscopia, etc) para descartar a Síndrome de Asherman (sinéquias uterinas) - > é a única causa uterina de amenorreia secundaria; o Obter IMC da paciente - > IMC > 30 é observado em muitas mulheres com SOP. IMC < 18,5 tem como consequência amenorreia funcional hipotalamica, associada a distúrbios dietéticos ou exercícios extenuantes; o Questionar sobre ocorrência de fogachos, secura vaginal, diminuição da libido e alteracoes do sono (sintomas de menopausa), pois podem esta associados a estágios iniciais de falência ovariano; o Procurar sobre uso de medicamentos que podem se associar à amenorreia (iniciação ou descontinuação de anticoncepcionais, drogas androgênicas, drogas que podem cursar com aumento da prolactina e etc); o Sintomas de hiperandrogenismo (acne e hirsutismo) podem sugerir SOP.
  • SEGUNDO TEMPO: o Solicitar prolactina (excluir hiperprolactinemia), FSH e hormônio estimulante da tireoide (TSH). S-DHEA e testosterona também devem ser solicitados.
  • TERCEIRO TEMPO: Tecem-se as primeiras conclusões conforme resultados do exames: o PRL aumentada: pode ser transitória (por estresse ou alimentação). Repetir a medida do polo da prolactina e a pesquisa da macroprolactina; o TSH diminuído/aumentado: seguir investigação e tratamento para doenças da tireoide; o FSH aumentado: indica hipogonadismo hipergonatrofico se houver hipoestrinismo (falência ovariano precoce); o FSH diminuído ou normal: pode ser indicativo de hipogonadismo hipogonadotrofico.
  • QUARTO TEMPO: o Realizar o teste de estrogênio + progestágeno; o NEGATIVO : define como causa uterina; o POSITIVO : pressupõe cavidade endometrial normal e indica seguir investigação. NOTA: Os casos com anatomia normal representam uma disfunção do eixo hipotalamo-hipofse-gonadal. TESTE DA PROGESTERONA POSITIVO: pode ser SOP, interferência de medicações, perda de peso, estresse, exercícios físicos moderados a intensos ou disfunção hipotálamo-hipofisária. TESTE DA PROGESTERONA NEGATIVO: revisar anamnese em busca de historia de infecção, etc. caso não haja essa possibilidade, passar para o quinto tempo. Caso a historia seja indicativa de alteração/manipulação uterina, passar para o quarto tempo.