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RESUMÃO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, Resumos de Cardiologia

RESUMÃO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 20/08/2019

mbelforte
mbelforte 🇧🇷

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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
Sintomas:
Angina instável ou crescente.
Falta de ar e fadiga.
Dor subesternal, visceral e profunda, descrita como dor ou pressão, irradiada
para dorso, mandíbula, braço esquerdo ou direito, ombros ou todas essas
áreas. Acompanhada de dispneia, diaforese, náuseas e vômitos; e aliviada um
pouco ou apenas temporariamente com repouso ou nitroglicerina.
**A dor é semelhante à angina do peito, mas geralmente é mais grave e tem longa duração.**
O INFARTO PODE SER:
Transmural Envolvem toda a espessura do miocárdio, do epicárdio ao endocárdio,
e costumam ser caracterizados por ondas Q anormais no ECG.
Não transmural Os infartos não transmurais ou subendocárdicos não se estendem
pela parede ventricular e provocam apenas alterações em ST-T.
- IMSSST (subendocárdico) é a necrose miocárdica (evidenciada por marcadores cardíacos no sangue,
troponina I ou T e CPK estarão elevadas) sem desenvolvimento agudo de supradesnível do segmento ST. Pode
haver outras alterações no ECG, como infradesnível do segmento ST, inversão da onda T ou ambas.
- IMCSST (transmural) é a necrose miocárdica com alterações do ECG constituídas por supradesnível do
segmento ST, as quais não se revertem rapidamente com nitroglicerina. Os marcadores cardíacos, troponina I ou
troponina T e CK são elevados.
Diagnostico:
ECG periódicos (deve ser realizado dentro de 10 min das manifestações)
- No caso de IMCSST, o ECG geralmente é diagnóstico, revelando supradesnível do segmento
ST 1 mm em duas ou mais derivações contíguas correspondentes à área lesada.
Marcadores cardíacos periódicos
- Enzimas cardíacas (p. ex., isoenzima da fração miocárdica da creatinafosfoquinase
CK-MB)
- Conteúdo celular (p. ex., troponina I, troponina T - Tn, mioglobina - MB)
Angiografia coronária imediata (a menos que fibrinolíticos sejam administrados) para
pacientes com IMCSST ou complicações (p. ex., dor torácica persistente, hipotensão,
marcadores cardíacos acentuadamente elevados, arritmias instáveis)
Angiografia coronária tardia (24 a 48 h) para pacientes com IMSSST sem complicações
É a necrose miocárdica
resultante de obstrução
aguda de uma artéria
coronária
Normalment
e, os infartos
subendocárd
icos
envolvem o
terço interno
A
avaliação
começa
com ECG
e
medições
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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM )

Sintomas:

  • Angina instável ou crescente.
  • Falta de ar e fadiga.
  • Dor subesternal, visceral e profunda, descrita como dor ou pressão, irradiada para dorso, mandíbula, braço esquerdo ou direito, ombros ou todas essas áreas. Acompanhada de dispneia, diaforese, náuseas e vômitos; e aliviada um pouco ou apenas temporariamente com repouso ou nitroglicerina.

A dor é semelhante à angina do peito, mas geralmente é mais grave e tem longa duração.

O INFARTO PODE SER:

Transmural Envolvem toda a espessura do miocárdio, do epicárdio ao endocárdio, e costumam ser caracterizados por ondas Q anormais no ECG. Não transmural Os infartos não transmurais ou subendocárdicos não se estendem pela parede ventricular e provocam apenas alterações em ST-T.

- IMSSST (subendocárdico) é a necrose miocárdica (evidenciada por marcadores cardíacos no sangue, troponina I ou T e CPK estarão elevadas) sem desenvolvimento agudo de supradesnível do segmento ST. Pode haver outras alterações no ECG, como infradesnível do segmento ST, inversão da onda T ou ambas. - IMCSST (transmural) é a necrose miocárdica com alterações do ECG constituídas por supradesnível do segmento ST, as quais não se revertem rapidamente com nitroglicerina. Os marcadores cardíacos, troponina I ou troponina T e CK são elevados.

Diagnostico:

  • ECG periódicos (deve ser realizado dentro de 10 min das manifestações)
  • No caso de IMCSST, o ECG geralmente é diagnóstico, revelando supradesnível do segmento ST ≥ 1 mm em duas ou mais derivações contíguas correspondentes à área lesada.
  • Marcadores cardíacos periódicos
  • Enzimas cardíacas (p. ex., isoenzima da fração miocárdica da creatinafosfoquinase CK-MB)
  • Conteúdo celular (p. ex., troponina I, troponina T - Tn, mioglobina - MB)
  • Angiografia coronária imediata (a menos que fibrinolíticos sejam administrados) para pacientes com IMCSST ou complicações (p. ex., dor torácica persistente, hipotensão, marcadores cardíacos acentuadamente elevados, arritmias instáveis)
  • Angiografia coronária tardia (24 a 48 h) para pacientes com IMSSST sem complicações

É a necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária

Normalment e, os infartos subendocárd icos envolvem o terço interno

A

avaliação começa com ECG e medições

Sobre os marcadores - A determinação da MB e da CK-MB no soro pode ser utilizada para o diagnóstico de IAM, porém não é suficientemente alta para detectar pequeno dano no miocárdio. As Tn permitem reconhecer qualquer necrose miocárdica, mesmo de tamanho reduzido. O complexo Tn consiste de três subunidades a T, I e C. Porém, as TnT e TnI são as que possuem cardioespecificidade, pois a TnC aparece em injúrias no músculo esquelético. Os níveis séricos das TnT e TnI podem ser mensurados após 2 a 4 horas do início dos sintomas clínicos do IAM e manter-se elevados por cerca de 4 a 7 dias para a TnI, e 10 a 14 dias para a TnT.

MARCADOR O QUE É TECIDO DE

ORIGEM

RAZÃO DE

AUMENTO

TEMPO

PARA

AUMENTAR

TEMPO

PARA

VOLTAR AO

NORMAL

QUANDO/

COMO É

USADO

Creatinina quinase (CK)

Enzima Coração, cérebro e Musc. Esquelético.

Lesão celular esquelética ou cardíaca.

4 a 6 hrs após a lesão, máximo em 18 a 24 hrs.

48 a 72 hrs, a não ser que haja lesão continuada.

Feita em combinação com a CK- MB

CK-MB Isoenzima Cardíaca da CK

Principalmente coração, mas tbm musculo.

Lesão celular esquelética ou cardíaca.

4 a 6 hrs após o infarto, máximo em 12 a 20 hrs.

24 a 48 hrs, a não ser que haja nova lesão ou lesão continuada.

Menos especifica que a troponina, pode ser pedida qdo