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resulmo do livro currículo ,Capitulo 9 , Manuais, Projetos, Pesquisas de História

Este é o resumo do capítolo nove do livro , currículo políticas e práticas

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2013

Compartilhado em 10/11/2013

taina-torres-11
taina-torres-11 🇧🇷

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Resumo capítulo 9:
Propostas pedagógicas ou curriculares: subsídios para uma leitura crítica.
Sonia Kramer
Nos últimos 15 anos observou-se um amadurecimento em questões relacionadas ao currículo
elaboração, implementação e legislação. Esta realidade se tornou concreta a partir das diretas já,
onde se reconquistou o direito de votar.
Nos últimos dois anos, muitas discussões têm ocorrido em decorrência da nova LDB, que traz
como polêmica os parâmetros curriculares.
Conforme a autora ocorreu um grave erro na metodologia de criação dos parâmetros
curriculares, pois, apresenta um caminho pouco claro dando impressão de que não se poderia
implementá-lo. Na construção dos parâmetros curriculares não foi feita uma discussão ampla
com os mais interessados no assunto, me refiro aos profissionais de diferentes níveis, tais como:
professores, pesquisadores, cientistas. Quem emitiu pareceres foram especialistas isolados,
desse modo não houve participação popular num tema de suma importância para todos.
Portanto, mais uma vez os mais interessados no assunto ficam de fora como já se tornou fato
histórico neste país.
Ressalta-se que a transformação ocorre quando condições concretas de trabalho e salário e
modos objetivos que operacionalizem a ampla participação na produção proposta, de
compreensão e de estudo, muitas vezes necessário, de confronto de idéias, de tempo para
tomadas de decisões organizacionais. Logo, se as palavras citadas anteriormente fosse uma
realidade teríamos a situação ideal para poder obter avanços significativos na transformação da
educação. Pois, infelizmente os governantes atuais e suas equipes não trabalham visando este
ponto, talvez seja por alguma pressão externa que possivelmente exista, mas não podemos
afirmar qual seja de fato.
Uma proposta pedagógica é um caminho, não é um lugar. Uma proposta pedagógica é
construída no caminho, no caminhar. Toda proposta pedagógica tem uma historia que precisa
ser contada. Toda proposta contém uma aposta.
Com esta fala da autora, observa-se que, um desejo no qual a tão preterida proposta
educativa se torne uma realidade concreta, mas convictos de que no decorrer do caminho
surgirão empecilhos para atrasar a conclusão do objetivo, entretanto que essas situações
favoreçam para suplantar os problemas e que saibamos caminhar na direção correta, e assim
poder contribuir na construção deste ideal.
Tainã
O texto nos lembra da história que Benjamin (1987, pp.219-220), na qual retrata a vida de um
rei muito poderoso, mas infeliz, foi pano de fundo para destacar que toda nova proposta
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Resumo capítulo 9:

Propostas pedagógicas ou curriculares: subsídios para uma leitura crítica.

Sonia Kramer

Nos últimos 15 anos observou-se um amadurecimento em questões relacionadas ao currículo – elaboração, implementação e legislação. Esta realidade se tornou concreta a partir das diretas já, onde se reconquistou o direito de votar.

Nos últimos dois anos, muitas discussões têm ocorrido em decorrência da nova LDB, que traz como polêmica os parâmetros curriculares.

Conforme a autora ocorreu um grave erro na metodologia de criação dos parâmetros curriculares, pois, apresenta um caminho pouco claro dando impressão de que não se poderia implementá-lo. Na construção dos parâmetros curriculares não foi feita uma discussão ampla com os mais interessados no assunto, me refiro aos profissionais de diferentes níveis, tais como: professores, pesquisadores, cientistas. Quem emitiu pareceres foram especialistas isolados, desse modo não houve participação popular num tema de suma importância para todos. Portanto, mais uma vez os mais interessados no assunto ficam de fora como já se tornou fato histórico neste país.

Ressalta-se que a transformação ocorre quando há condições concretas de trabalho e salário e modos objetivos que operacionalizem a ampla participação na produção proposta, de compreensão e de estudo, muitas vezes necessário, de confronto de idéias, de tempo para tomadas de decisões organizacionais. Logo, se as palavras citadas anteriormente fosse uma realidade teríamos a situação ideal para poder obter avanços significativos na transformação da educação. Pois, infelizmente os governantes atuais e suas equipes não trabalham visando este ponto, talvez seja por alguma pressão externa que possivelmente exista, mas não podemos afirmar qual seja de fato.

Uma proposta pedagógica é um caminho, não é um lugar. Uma proposta pedagógica é construída no caminho, no caminhar. Toda proposta pedagógica tem uma historia que precisa ser contada. Toda proposta contém uma aposta.

Com esta fala da autora, observa-se que, há um desejo no qual a tão preterida proposta educativa se torne uma realidade concreta, mas convictos de que no decorrer do caminho surgirão empecilhos para atrasar a conclusão do objetivo, entretanto que essas situações favoreçam para suplantar os problemas e que saibamos caminhar na direção correta, e assim poder contribuir na construção deste ideal.

Tainã

O texto nos lembra da história que Benjamin (1987, pp.219-220), na qual retrata a vida de um rei muito poderoso, mas infeliz, foi pano de fundo para destacar que toda nova proposta

educativa é tida como superior a outra já existente, mas na verdade o culto do sempre melhor, do mais novo, traz ecos deste nosso tempo – a modernidade, no qual o futuro se tornou equivalente a superação. Agora, em contradição a modernidade, tem-se que há milhões de pessoas vivendo na completa miséria, desemprego e abandono. Assim, como falar em futuro e superação sem pontuar que a modernização historicamente não se fez acompanhar pela melhoria das condições de vida da maior parte da população?

Na modernidade, o conceito de melhor é análogo ao de bom. Na área educacional, costuma-se chamar de tradicional tudo o que nos desagrada. Logo, sempre se busca correr atrás desse novo, seja isso, um novo método, um novo assunto. E esta prática vem orientando as propostas pedagógicas: lógica de atualização, que nega a experiência acumulada em troca daquilo que se chama de velho.

A função de uma política pública é indicar diretrizes, mas, sobretudo ela precisa garantir as condições de implementá-la, assumindo que não há uma única saída, mas inúmeras alternativas possíveis. Ela tem o papel de contestar a busca desmedida pelo futuro com a superação, em virtude de o seu preço ser o esquecimento da história.

Uma proposta pedagógica só atinge seus objetivos quando estão pautados em certos pontos para ser implementada e obtenha o êxito esperado. Então, uma proposta pedagógica necessita ser construída com a participação de todos os sujeitos – crianças e adultos, alunos, professores e profissionais não docentes, famílias e população em geral, desde que sejam levadas em conta suas necessidades, suas especificidades, sua realidade. Sendo assim, observa-se a coletividade é primordial para o bom andamento da proposta.

Tentar generalizar uma proposta pedagógica não é nada correto, pois desse modo acaba-se desrespeitando as diferenças seja ela de: sexo, etnia ou cultura. Conforme Walter Benjamim (1984) já chamava a atenção para isto, pois, generalizar implica em ver a realidade como uma coisa única. Então, o certo é trabalhar as contradições e as especificidades da realidade brasileira. Assim, pode-se falar em várias propostas em virtude de termos diversas situações que o Brasil congrega.

Eis o grande desafio que surge no decorrer do texto. Como construir um currículo que leve conta a heterogeneidade e que atue na direção de uma sociedade mais justa? A autora responde da seguinte forma: privilegiando fatores sociais e culturais, entendendo-os como os mais relevantes para o processo educativo, porque implicam também a conquista da autonomia e da cooperação, princípios básicos de uma cidadania. Então, isso não é nada trivial, mas é possível de se realizar.

Propor uma educação que permita que as crianças, adultos possam aprender/construir e principalmente adquiram conhecimentos e assim se tornem autônomos e cooperativos implica pensar, ainda, a formação permanente de profissionais que com eles atuam. Neste contexto os

  1. Ser capaz de reformular-se no caminho, adaptar-se, romper ou manter práticas e processos, autoavaliar-se.

A autora faz uma série de indagações a respeito da formação do profissional que atua com crianças; qual o salário? A formação é estendida como direito?

No processo de implementação faz-se o uso do efeito multiplcador