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Resenha Perspectivas para conceituação de deficiência, Notas de estudo de Psicologia

PERSPECTIVAS PARA CONCEITUAÇÃO DE DEFICIÊNCIA

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 19/01/2013

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Thayna_Raysa_Costa_e_Silva 🇧🇷

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INSTITUTO MACAPAENSE DE
ENSINO SUPERIOR
CURSO DE PSICOLOGIA
THAYNA RAYSA COSTA E SILVA
PERSPECTIVAS PARA CONCEITUAÇÃO DE DEFICIÊNCIA
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INSTITUTO MACAPAENSE DE

ENSINO SUPERIOR

CURSO DE PSICOLOGIA

THAYNA RAYSA COSTA E SILVA

PERSPECTIVAS PARA CONCEITUAÇÃO DE DEFICIÊNCIA

MACAPÁ-AP

INSTITUTO MACAPAENSE DE ENSINO SUPERIOR

CURSO DE PSICOLOGIA

THAYNA RAYSA COSTA E SILVA

PERSPECTIVAS PARA CONCEITUAÇÃO DE DEFICIÊNCIA

Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia e Portadores de Necessidades Especiais, da turma P10NA, como requisito de avaliação parcial do SAB, sob orientação da professora Adriana Ribeiro.

compreender que é necessário especificar os critérios os quais ele é deficiente. “As posições teóricas que insiste em localizar a deficiência do individuo têm dificuldade para lidar com as disparidades entre o conceito de deficiência, concebida como redução em alguma capacidade ou desempenho, e as características efetivamente apresentadas por pessoas identificadas e tratadas como deficientes. (OMOTE 1994 apud OMOTE, p. 129)”

Pelo fato de que essas pessoas com necessidades especiais necessitam de maiores cuidados, recursos e de estruturas que possibilitem a eles uma vida mais digna, não significa que são inferiores às demais pessoas, e que por isso estão em desvantagens, eles necessitam desses recursos para que aos poucos e com o apoio de todos se tornem independentes, e possam ter uma melhor convivência no meio social.

Na IX assembléia da OMS em 1976 surgiu uma conceituação, sendo sua tradução a Classificação Internacional de deficiências, incapacidades e desvantagens: Um manual de classificação das conseqüências das doenças (CIDID) publicada em 1989. Que estabelece com objetividade, abrangência e hierarquia de intensidades, uma escala de deficiências com níveis de dependência, limitação e seus respectivos códigos.

Deficiência : perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Incluem-se nessas a ocorrência de uma anomalia, defeito ou perda de um membro, órgão, tecido ou qualquer outra estrutura do corpo, inclusive das funções mentais.

Incapacidade : restrição, resultante de uma deficiência, da habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano. Desvantagem : prejuízo para o indivíduo, resultante de uma deficiência ou uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais Caracteriza-se por uma discordância entre a capacidade individual de realização e as expectativas do indivíduo ou do seu grupo social. Rieser (1995), analisou as diferenças entre o modelo médico e o social de incapacidade. Apontou que: o modelo médico enfatiza a dependência, considerando a pessoa incapacitada como um problema, e o modelo social atribui as desvantagens individuais e coletivas das pessoas com deficiência principalmente à discriminação institucional. Sugeriu que a solução para a incapacidade estaria na reestruturação da sociedade. A limitação funcional descreve a alteração em uma função sem se importar com o seu propósito e intenção. A incapacidade envolve as diferenças culturais em sua determinação, ou seja, uma dada limitação funcional pode ser considerada ou não uma incapacidade

dependendo do contexto cultural. “Torna-se pertinente a proposta de Stephens & Hétu de incluir na avaliação da condição de incapacidade as impressões do indivíduo sobre suas dificuldades, que podem ser apreendidas por meio de entrevistas, questionários, testes ou outros instrumentos. (AMIRALIAN, p. 101)” O conceito de desvantagem tem sido o mais problemático. Um dos motivos é que ele difere dos conceitos propostos por classificações do tipo CID, pois os seus itens não estão centrados prioritariamente no indivíduo ou em seus atributos, mas nas condições do meio social que o afetam. Não se conhece, no Brasil, propostas alternativas em relação à CIDID, entendendo-se que ela foi aceita integralmente “Considera-se importante que as discussões e propostas não se restrinjam à terminologia, mas possam avançar, conforme sugerido por Chamie 4 , tanto na orientação quanto no uso da CIDID para diversos modelos teóricos e tipos de deficiências, incapacidades e desvantagens. (AMIRALIAN, p. 101)” A terminologia científica é importante e necessária para que o grupo de pessoas que apresenta deficiências receba maior atenção. A deficiência seria definida em relação a atividades especificas e a redução da deficiência poderia ser buscada mediante o aumento da capacidade pessoal e ou/ a redução da demanda. Não significa reduzir os níveis de exigência, mas adequar a atividade ás condições de realização da pessoa, em vez de apenas exigir que as pessoas identificadas como deficiente se ajuste ao ambiente, procura-se ajustar o ambiente também a natureza deles. São utilizadas muitas terminologias por meio de preconceitos, discriminações, estigmas, rotulações, segregações, que são direcionadas a essas pessoas por obterem algum tipo de deficiência. Desta forma são consideradas fora do padrão “normal” de ser humano. Pessoas com necessidades educativas especificas são seres humanos capazes e dotados de inúmeras possibilidades, com um grande potencial a ser trabalhado. Não devem ficar isolados das outras pessoas, mas para isso de fato acontecer, a sociedade tem que saber “mais”a respeito das pessoas com necessidades especificas, ter mais informações sobre suas limitações e suas capacidades assim tirar o rotulo de coitadinhos que nada podem fazer e os pré-conceitos serem eliminados. É muito importante que as grades curriculares das instituições de ensino superior incluam principalmente nas áreas de saúde e educação a disciplina de pessoas com necessidades especificas, para desde já as profissionais tenham o conhecimento e mude os pré-conceitos, e percebam a importância de sua atuação com as pessoas com necessidades especificas dentro da sua área escolhida.

REFERÊNCIAS

AMIRALIAN, Maria. et al. Conceituando Deficiência. vol.34 n.1. São Paulo: Revista de Saúde Pública, 2000.

OMOTE, Sadao. Perspectivas Para Conceituação De Deficiência. Londrina: Revista Brasileira de Educação Especial, 1996.