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Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
14 Caso de ruptura de talude associada a problemas de drenagem superficial....................... 30 15 CONCLUSÃO........................................................................................................................ 34 16 ............................................................................................................................................ 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS........................................................................................... 35
Este presente relatório tem como objetivo apresentar as atividades realizadas no Estágio Obrigatório II do Centro Universitário Mauricio de Nassau. A partir do convênio firmado pela faculdade e o órgão da Prefeitura Municipal de Salvador a CODESAL afim de minimizar problemas de infraestrutura, mobilidade e acessibilidade aos moradores dos bairros periféricos.
Para tanto neste trabalho, é apresentado à elaboração do projeto executivo para intervenção em encostas. Bassaneli et al. (p.2) apud Filho e Virgili (1998, p. 243) afirma que “Os taludes ou as encostas naturais são definidos como superfícies inclinadas de maciços terrosos, rochosos ou mistos (solo e rocha), originados de processos geológicos e geomorfológicos diversos, podendo apresentar modificações antrópicas, tais como cortes, desmatamentos, introdução de cargas, etc.”
Nesse sentido, através realização das atividades desenvolvidas a partir do estágio obrigatório e nas experiências de elaboração do projeto, foi permitida uma aproximação das teorias estudadas com a prática do cotidiano da engenharia o que contribui para uma melhor capacitação profissional bem como a sensação de poder trazer mais dignidade a comunidade. No entendimento que cada desafio enfrentado em cada tarefa pode ser superado e principalmente proporciona conhecimentos que poderão ser levados para a futura vida profissional.
Tendo uma visão geral técnica das problemáticas do campo, se entende que a Norma 11682/91 é de extrema importância para cada atividade desenvolvida durante o estágio. Não apenas pela obrigatoriedade de um padrão a ser seguido, mas principalmente como norte para a resolução de problemas encontrados em cada tarefa,
sabendo que cada projeto tem sua característica particular que necessita de compromisso e responsabilidade. Assim compreende que devido à necessidade das etapas e métodos que compõe o projeto fundamental a participação de vários técnicos e profissionais que devem colocar as divergências de lado para melhor aproveitamento e desenvolvimento do projeto como todo.
Portanto neste relatório é exposta a caracterização do campo e órgão que serviram de base para o desenvolvimento do projeto do estágio, bem como a descrição das atividades realizadas e toda a metodologia no período do estágio. A codesal é uma órgão da prefeitura de Salvador. Que trabalha no âmbito de Prevenção Vistoria e Interdição. O trabalho se concentra nas arias de risco da cidade é muito importante esse órgão por tratar diretamente com vidas. Profissionais capacitados pra qualquer circunstancia.
Hoje no Brasil um dos grandes problemas vivenciados pela população que tem trazido vários danos diz respeito a instabilidade de encostas, independente da região sempre vem à tona na mídia casos de vítimas de deslizamento e os prejuízos aos patrimônios e custos de reparação aos danos.
Nos períodos chuvosos a população moradora de regiões de encostas se encontram- se constante alerta.
São vários as circunstâncias podem agravar a situação de risco de acidentes como construções desornadas em áreas de risco, o crescimento desordenado das cidades, o excesso de chuvas em períodos chuvosos que levam o encharcamento do solo fazendo com que as encostas ou taludes fiquem suscetíveis a escorregamentos.
Talude pode ser definido como uma superfície inclinada que delimita um maciço
terroso ou rochoso, podendo ser qualquer tipo de terreno natural, artificial ou inclinado.
Nos projetos de estabilização é de extrema importância atuar sobre os mecanismos estabilizadores, contendo a causa com obras ou soluções de alto efeito, o que, além de economizar em tempo, diminui efetivamente em custo e aumenta segurança.
Como exemplo, a corrida de massa se caracteriza pela afluência de grande quantidade de material para a drenagem. A parte argilosa deste material se mistura com a água formando um líquido viscoso (lama), com alta plasticidade que flui para as partes baixas. Pela sua velocidade e densidade elevadas possuí alto poder destrutivo e extenso raio de ação
forma a fonte do material que aflui para a drenagem são escorregamentos que ocorrem a montante. Estão associados a índices pluviométricos elevados. São movimentos que se assemelham a avalanches, com grande volume de materiais.
Segundo FERRAZ et al. (201 7), a drenagem é, na maior parte, a intervenção mais importante para a estabilização de um talude, sendo intrínseca às obras de contenções e de proteção superficial, pois asseguram a redução dos esforços que a obra resistirá, devido à ação da água. Com isso, um comportamento satisfatório de uma estrutura de contenção não pode ser obtido sem a utilização de sistemas eficientes de drenagem, que podem ser superficiais ou internos.
A drenagem, seja ela superficial ou profunda, também é considerada uma alternativa dentre muitos métodos utilizados para a estabilização de taludes, paralelo a, por exemplo, uma possível diminuição da inclinação do talude. De acordo com Carvalho et al. (1991), os problemas associados a deficiências do sistema de drenagem superficial provocam infiltrações nos taludes, motivando saturação e, consequentemente, erosão que podem promover escorregamentos.
Em vista disso, a falta ou a não devida atenção para com essas obras em taludes, denominadas de “complementares”, como sistemas de drenagem, revestimento vegetal e proteção superficial, pode vir a prejudicar, ou até mesmo provocar a ruína total de todo o conjunto de obras. Sendo assim, é despertada a importância que deve ser dada às obras “complementares” de taludes, em especial no que diz respeito aos sistemas de drenagem.
2.1.2 Influência Da Chuva
Épocas chuvosas com elevado índice pluviométricas têm se tornado verdadeiros tormentos para a população. Nesses períodos são quando as encostas ficam mais suscetíveis a escorregamentos, devido ao aumento do excesso de poro-pressão que reduz a resistência do solo ao cisalhamento, de acordo com DUTRA (2013).
Segundo BASTOS (2014), a percolação de água em encostas pode reduzir a resistência do maciço, dado: pelo desenvolvimento de poro-pressões ao longo de superfícies potenciais de ruptura; pela redução da coesão aparente, através da
2.2.1 Escadarias Hidráulicas
A necessidade de retirada da água da valeta de proteção de corte caixa coletora de um bueiro de grade ou para a sarjeta pode acontecer, na prática, devido às seguintes particularidades: quando o aumento da capacidade de vazão obriga a construção de seção com grandes dimensões; quando o terreno a montante da valeta apresentar um talvegue secundário bem definido ocasionando a concentração de água num único local; quando o perfil longitudinal da valeta apresentar-se sinuoso com vários pontos baixos, obrigando, para que haja em escoamento contínuo, grandes profundidades da valeta. Nesses casos, o dispositivo de saída d´água da valeta de proteção de corte para a plataforma é comumente denominado descida d’agua ou escada hidráulica. Essas descidas d´água em geral são construídas em degraus, como mostra a Figura 2.
Figura 1- Representação de diversos dispositivos de drenagem superficial Fonte: CARVALHO (1991).
A ausência desse sistema faz com que haja infiltração de água por sua base, resultando numa condição crítica de teor de umidade do solo em toda a extensão. Observa-se que nos casos de rupturas e de processos erosivos em taludes de solo, apesar da consciência da importância dos sistemas de drenagem para este tipo de obra, nem sempre tem sido tomado os devidos cuidados nos processos de projeto, de execução e de manutenção de sua funcionalidade ao longo do tempo.
Não levando para o âmbito do dimensionamento, mas na finalidade de representar os tipos de escadarias hidráulicas, pode ser visto um exemplo de projeto de descidas d’água na Figura 3.
Figura 2 - Exemplo de projeto de descida d’água Fonte: DNIT (2006).
2.2.2 Drenagem Por Eletro-Osmose
Os métodos de drenagem comuns são inoperantes em solos com coeficientes de permeabilidade compreendidos entre 10 −^5 e 10^ −^7 cm/s. Quando isso ocorre, utiliza-se o método por eletro-osmose, no qual dois eléctrodos são instalados num solo saturado e, após a passagem de corrente elétrica entre ambos, a água contida nos vazios percola no sentido do ânodo para o cátodo, podendo ser drenada e esgotada através de uma bomba, como pode ser visto na Figura 4.
necessite da drenagem de um talude, embora que neste último caso seja pouco utilizado no Brasil. Entretanto, sabe-se que uma de suas limitações é o débito bastante baixo.
2.2.3 Drenagem Superficial Com Manta De Concreto Flexível
Trata-se de uma manta envolta em uma argamassa especial, que através de componentes aceleradores, que ao entrando em contato com a água, transforma-se em uma fina camada de concreto, disponível em rolos portáteis, vide Figura 5. Esse material tem sido utilizado em um diversificado número de obras em 45 países, e mais recentemente no Brasil.
Figura 5- Rolo portátel de manta flexível. Fonte: CONC RETE CANVA S BRASIL (2012)
Este material, que é uma manta de cimen to flexível, quando hidratado endur ece, formando uma camada de concr eto impermeável e à prova de fogo, leva cerca de 24 horas para endurecer e 48 horas
bem como terminais e refinarias do setor de óleo e gás. Na Figura 6, pode-se ver a aplicação da manta flexível numa vala de drenagem.
Uma alternativa conveniente para a preservação de taludes e encostas seria a utilização de uma biomanta visando a ação instantânea contra o efeito de processos de deslocamento de partículas finas do solo e agentes erosivos, que reduzem e danificam a capacidade do sistema de drenagem superficial de proteção ou ainda proporcionam a instabilidade geotécnica destes locais, segundo LINHARES (2011).
São determinados a drenar maciços (taludes de corte/aterro) ou encostas naturais, tendo em vista reduzir a pressão neutra, evitando assim que as condições de saturação presentes no solo comprometam a estabilidade dos maciços; são empregados tubos de PVC perfurados ou ranhuras, com diâmetro – comumente executado - de 50mm, mas que depende de um adequado dimensionamento, cravados nos taludes após perfuração com equipamento apropriado. São dispositivos complementares a outros dispositivos; o objetivo é conceder estabilidade ao maciço. Pela inconveniência de operação dos equipamentos de perfuração, a primeira linha de drenos é implantada 1,0 m acima da plataforma de terraplenagem. Não só o diâmetro, mas também o número de drenos e comprimentos dependem de estudos hidrológicos e geotécnicos.
Segundo BASTOS (2006), os “drenos sub-horizontais profundos”, conhecidos por DHP, resultam da perfuração sub-horizontal de tubos plásticos drenantes, geralmente com diâmetro de 50 a 100 mm executada com uma inclinação de 5° a 10° para cima, visto na Figura 7. Na perfuração é introduzida uma tubulação de PVC rígido, geralmente com diâmetro de 38 a 50 mm, constituída por trecho filtrante, envolvido por geotêxtil ou tela de nylon.
Figura 5- Dreno Sub-horizontal, DHP. Fonte: CUNHA et al. (1991).
Vale ressaltar que, com o aumento da extensão do trecho perfurado na direção da face do talude, causa um aumento na eficiência da drenagem, já observada em casos práticos.
Estes tubos podem ter somente micro ranhuras em torno de 0,4 mm, sem recobrimento por manta ou tela, ou perfurações recobertas por manta geotêxtil ou por tela de nylon. De acordo com SOLOTRAT(2015), visando comparar o tipo de tubo drentante que pode ser usado no DHP, foi realizado um estudo comparativo entre o “dreno Geotécnica” e o “dreno ranhura do”, sendo o primeiro, o dreno executado pela
Figura 6 - Tubos de PVC usados como drenos.
Fonte: SOLOTRAT (2015).
Em caso de depósitos de solos oriundos de antigos deslizamentos das partes mais altas das encostas, também conhecidos como colúvios, tem-se como consequência a instabilidade sob chuvas intensas, principalmente as persistentes, quando o lençol d ´água no interior dos mesmos se eleva, segundo LACERDA e SANDRONI (1985). O corte desses materiais agrava sua condição de estabilidade, e só deve ser feito, independente da solução de projeto, ligado a implantação de um sistema de drenagem que conserve nível do lençol d´água baixo, e de preferência distante da região do corte. Comumente, faz-se necessário o corte de colúvios em obras rodoviárias e mesmo urbanas. Como uma medida de estabilização da parte restante do colúvio um eficiente sistema de drenagem profunda, composto por drenos sub-horizontais perfurados, atende de forma eficiente, porém, quando são massas de coluvião extensas permanecem vulneráveis a movimentos lentos sob chuvas intensas ou persistentes, ainda com drenagem próxima da cortina. Com isso, o empuxo, com o tempo, pode crescer consideravelmente e chegar a, pelo menos, valores que correspondem ao repouso.
2.2.5 Drenos De Paramento
Drenos de paramento são peças que promovem o efetivo fluxo às águas que infiltram no talude e que chegam ao paramento. Para sua instalação, feita na parte posterior e convizinha, faz-se o uso do barbacã ou dreno linear contínuo, este último sendo um geocomposto.
O barbacã é produto da escavação de uma cavidade, geralmente com as dimensões de 20 x 20 x 20 cm, que é complementada com material arenoso, tendo um tubo de PVC drenante como saída, iniciando no interior do talude com inclinação descendente próxima de 5° partindo para fora do revestimento da contenção, como pode ser visualizado no detalhe da Figura 7.
Figura 7 - Detalhe de barbacã. Fonte: FARIA (2014).
O dreno linear contínuo é resultado da instalação, numa escavação, de calha plástica drenante coberta por uma manta geotêxtil comercialmente chamada “PVD” ou “dreno fibroquímico”, instalado continuamente ao longo da direção vertical, da crista até o pé do talude, surgindo na canaleta de pé. É muito comum encontrar drenos compostos pela pela