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Relatorio PIDEA 3º Semestre, Notas de aula de Engenharia Ambiental

avaliação ambiental com uso de bioindicadores bentonicos

Tipologia: Notas de aula

2012

Compartilhado em 27/11/2012

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Dáffiny M. Neves Jr. RA: 110014814
Felipe Rodrigues RA: 110015038
Raissa Zério RA: 110015713
Regirlandia Morato Santos RA: 110051829
Rita de Cássia Whitehead RA: 110015704
Sueli Carla P. Alexandre RA: 110052257
3º Semestre da Engenharia Ambiental
PIDEA:
“Avaliação Ambiental de Córregos Urbanos”.
Relatório de Projeto Integrado, do 3º Semestre da
Engenharia Ambiental do Centro Universitário
Salesiano.
Profº Orientadores.
Dr. Renato Roveratti
Dra. Brídida Pimentel
Dr. Eduardo Dutra de Armas
CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO - UNISAL
2012
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Dáffiny M. Neves Jr. RA: 110014814 Felipe Rodrigues RA: 110015038 Raissa Zério RA: 110015713 Regirlandia Morato Santos RA: 110051829 Rita de Cássia Whitehead RA: 110015704 Sueli Carla P. Alexandre RA: 110052257

3º Semestre da Engenharia Ambiental

PIDEA:

“Avaliação Ambiental de Córregos Urbanos”.

Relatório de Projeto Integrado, do 3º Semestre da Engenharia Ambiental do Centro Universitário Salesiano.

Profº Orientadores. Dr. Renato Roveratti Dra. Brídida Pimentel Dr. Eduardo Dutra de Armas

CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO - UNISAL

Relatório

1. RESUMO

O objetivo deste estudo foi analisar as propriedades físico-geo-quimicas de um determinado ponto amostral do Córrego Pylles, afluente do Ribeirão Quilombo na cidade de Americana-SP. A partir destas análises, foi possível compreender quantitativamente e qualitativamente a contribuição do córrego Pylles para a poluição do ribeirão, através dos resultados apresentados pelas técnicas utilizadas como a aplicação do protocolo de avaliação rápida da diversidade de habitat, o biomonitoramento, ou seja, o uso sistemático de resposta de organismos vivos para avaliar as mudança ocorridas no ambiente causadas por ações antropogênicas, obtendo- se algumas dessas respostas através dos macro invertebrados Bentônicos, análises físico-químicas da água e avaliação geoquímica.

Relatório

Índice de Tabelas

Tabela 1 Parâmetros presentes no Protocolo de Avaliação Rápida................................ Tabela 2 Pontuações finais do Protoloco e seus respectivos resultados de trechos avaliados.......................................................................................................................... Tabela 3 Resultados das avaliações dos parâmetros presentes no protocolo................. Tabela 4 Táxons e quantidades de macroinvertebrados triados da amostra coletada no córrego Pylles.................................................................................................................. Tabela 5 Classificação dos táxons em relação à tolerância frente a adversidades ambientais........................................................................................................................ Tabela 6 Elementos físico-químicos da parcela de interesse de estudo do córrego Pylles............................................................................................................................... Tabela 7 Sedimentos encontrados na parcela de interesse do córrego Pylles...............................................................................................................................

Relatório

  • Figura 1 – Córrego Pylles........................................................................................... Índice de Figuras
  • Figura 2 – Área de interesse selecionada para avaliação do córrego urbano Pylles......
  • Figura 3 – Área de interesse selecionada para avaliação do córrego urbano Pylles.......
  • Figura 4 – Análises físico-quimicas utilizando o ECOKIT
  • Figura 5 – Análise cuidadosa de material coletado.
  • Figura 6 – Sobreposição de bandeja translucida em mesa transiluminada.–
  • Figura 7 – Frasco transparente organismo bentônico
  • Figura 8 – Local escolhido para coleta de amostras
  • amostras...................................................................................................................... Figura 9 – Ponte selecionada como referência de nível para o ponto de coleta de
  • Figura 10 – Lançamento individualizado (pontual), na montante
  • Figura 11 – Lançamento individualizado (pontual), na montante
  • próxima ao local de coleta das amostras Figura 12 – Presença de cercas de madeiras em um determinado ponto na margem
  • amostragem................................................................................................................. Figura 13 – Duas diferentes imagens da mata ciliar não preservada no ponto de
  • Figua 14 – Mapa Geológico........................................................................................
  • Figura 15 – Moringa Oleifera
  • Figura 16 – Sementes da Moringa Oleífera
    1. RESUMO Sumário
    1. INTRODUÇÃO
    1. OBJETIVO
  • 3.1 Importâncias da água
  • 3.2 Dados Técnicos do Córrego
    1. METODOLOGIA
  • 4.1 Caracterização do ponto de amostragem
    1. RESULTADOS E DISCUSSÕES
  • 5.1 Protocolo de avaliação rápida da diversidade de habitats segundo Callisto et al (2002).
  • 5.1.1 Avaliação da qualidade da água através de bioindicadores.......................................
  • 5.2 Análises Físico-Químicas
  • 5.3 Identificação de cátions do grupo III A de acordo com Vogel, A.I. (1981).
  • 5.4 Geologia do Município de Americana-SP
  • ENCONTRADOS 6. ALTERNATIVAS PARA SOLUCIONAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS
    1. CONCLUSÃO
    1. REFERÊNCIAS
  • 7.1 Webgrafia

Relatório

esses fornecedores de água para o público enfrentam várias complicações, pois de acordo com os dados do relatório de qualidade de águas superficiais no Estado de São Paulo 2011, “o Rio Piracicaba encontra-se comprometido para a proteção das comunidades aquáticas”, mediante às avaliações de determinados trechos analisados que “apresentaram valores muito baixos de oxigêncio dissolvido e elevadas concentrações de fósforo total”, mostraram-se, em termos temporais, acentuados no período de chuva, “indicando que o rio recebe uma contribuição expressiva de carga difusa” (CETESB, 2012).

Todavia, para resultar na situação atual, é de conhecimento que os rios tributários também possuem grande parcela no aporte de impacto da degradação do rio principal. Isso é visível quando se trata do Ribeirão Quilombo e seus afluentes. Cada córrego que deságua no Ribeirão Quilombo apresenta um determinado estágio de poluição que quando somados resultam em terríveis problemas que afetam a qualidade da água e incompatibilizam com a necessidade de consumo da mesma.

Um exemplo plausível para a situação descrita anteriormente é o córrego Pylles, afluente do ribeirão Quilombo, que de acordo com o promotor do Meio Ambiente Oriel da Rocha Queiroz em reportagem divulgada em 2004 pelo jornal O Libertal, o córrego sofria com a “degradação da mata ciliar” e “assoreamento”. Contudo, os problemas que o córrego Pylles enfrenta não são recentes, já que em 1996 uma publicação da mesma mídia impressa, mostrava um córrego poluído devido ao despejo de esgoto de residências e estabelecimentos comerciais, tornando-o um problema para os moradores da região do Vila Jones, bairro próximo do afluente na cidade de Americana.

Por isso a degradação dos recursos hídricos deve ser analisada em todos os aspectos, levando em consideração que cursos d’água menores são de grande influência para a qualidade de seu respectivo rio principal e deste modo devem ser estudados e tratados com grande afinco.

Mesmo com uma herança tão desastrosa, ainda existem alternativas para a recuperação dessas áreas que sofreram perturbações em sua integridade, mas para que isso aconteça demandará vários estudos, o que significa que “não é preciso parar de progredir. Mas é preciso aprender a progredir sem afetar de modo drástico o meio ambiente. Progresso e ecologia não são inimigos naturais. Ocorre que somente nos

Relatório

últimos anos temos trabalhado para aproximá-los e para desenvolver um modo de vida que propicie a convivência harmônica dos dois”. (MAGOSSI et al, 2003).

3. OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é analisar a situação biogeoquímica do Córrego Pylles, um dos afluentes urbanos do Ribeirão Quilombo, situado na cidade de Americana-SP. Através da análise realizada poder-se-á conhecer os níveis de poluição e participação na contaminação desse córrego no ribeirão em questão.

3.1 Importâncias da água

A água é essencial para os humanos e para as outras formas de vida. Ela age como reguladora de temperatura, diluidora de sólidos e transportadora de nutrientes e resíduos por entre os vários órgãos. Bebemos água para ajudar na diluição e funcionamento normal dos órgãos para em seguida ser eliminada pela urina e por evaporação nos poros, mantendo a temperatura corporal e eliminando resíduos solúveis, como sais e impurezas. As lágrimas são outro exemplo de eliminação de água.

Sabe-se que, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) está sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial.

Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas podem ser sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. As impurezas geradas pelas cidades, como resíduos, entulhos e produtos tóxicos são carregadas para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos podem carregar poluentes orgânicos que, em pequena quantidade, são mais fáceis de ser controlados do que os inorgânicos. As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente. No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado chorume, um líquido que requer segundo tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelos resíduos e pelo esgoto.

Relatório

4. METODOLOGIA

As coletas de amostras e o preenchimento do protocolo de avaliação rápida foram realizados durante a manhã ensolaradara do dia 18/03/2012 e posteriormente análisadas em seus aspectos fisico-quimicos juntamente com a triagem e identificações de bentônicos, além da identificação da presença de cátions do grupo III A, respectivamente nas noites dos dias 21/03/2012 e 25/05/2012 no Centro de Estudos do Meio Ambiente (CEMEA - UNISAL – Câmpus Dom Bosco). Para o desenvolvimento do estudo foram selecionados um conjunto de métodos adequados ao objetivo proposto, utilizando-se dos seguintes procedimentos: Protocolo de avaliação rápida da diversidade de habitats segundo Callisto et al (2002), sendo um método que proporciona a avaliação de um conjunto de parâmetros que covergem para identificação de trechos impactados, alterados ou naturais. Os componentes do protocolo são divididos em duas etapas de avaliações, onde cada parâmetro, correspondente à características físicas ou biológicas, recebem valores de acordo com as condições do habitat conforme Tabela 1. A pontuação final da avaliação indica o nível de preservação das condições ecológicas do trecho estudado (Tabela 2). Foram necessários cerca de 30 minutos para a aplicação do protocolo no trecho escolhido do córrego Pylles, sendo que o local avaliado foi o mesmo da área de interesse que se realizou a coleta das amostras de água e de bioindicadores (Figura 2 e Figura 3).

Figura 1 – Córrego Pylles(http://maps.google.com.br/maps?hl=pt -BR&tab=wl)

Relatório

Tabela 1 : Parâmetros presentes no Protocolo de Avaliação Rápida segundo Callisto et al (2002). Primeira etapa 4 pontos (situação natural), 2 e 0 pontos (situações leves ou severamente alteradas).

Segunda etapa 5 pontos (situação natural), 3, 2, 0 pontos (situações leve ou severamente alteradas).

1. Tipo de ocupação das margens do corpo d’água (principal atividade) 11. Tipos de fundo - habitats. 2. Erosão^ próxima^ e/ou^ nas^ margens^ do^ rio^ e assoreamento em seu leito. 12. Extensão de rápidos. 3. Alterações antrópicas. 13. Frequência de rápidos. 4. Cobertura vegetal do leito. 14. Tipos de substratos. 5. Odor da água. 15. Deposição de lama. 6. Oleosidade da água. 16. Depósitos sedimentares. 7. Transparência da água. 17. Alterações no canal do rio. 8. Odor do sedimento (fundo) 18. Características do fluxo das águas. 9. Oleosidade do fundo. 19. Presença de mata ciliar. 10. Tipo de fundo. 20. Estabilidade das margens. 21. Extensão de mata ciliar. 22. Presença de plantas aquáticas. Fonte: Callisto et al, Aplicação de um protocolo de avaliação rápida da diversidade de habitats em atividades de ensino e pesquisa (MG-RJ), 2004.

Biomonitoramento, um método de avaliação da poluição de rios e córregos, que nos possibilidade avaliar a qualidade da água através dos bioindicadores (macroinvertebrados bentônicos).

A comunidade de macroinvertebrados bentônicos possui uma elevada diversidade taxonomica, incluindo espécies de protozoários, vermes, crustáceos, moluscos e insetos.

A avalição é feita de acordo com a escala de oxigenação em que cada macroinvertebrado é tolerante. Quanto maior a quantidade de macroinvertebrados tolerantes a baixa oxigenação, maior será o grau de poluição da água.

Para a coleta em rios de pequeno porte e córregos, utilizou-se o Surber com malha de 250 μm com área de coleta de 900 cm². O Surber foi ser fixado no solo contra a correnteza da água, para que o substrato retido na área de 900 cm² seja recolhido (com o auxílio das mãos), e colocado para dentro da tela. A amostra foi colocada em saco plástico e preservada com álcool 70%. O material recolhido foi armazenado para mais tarde ser analisado em laboratório.

Com auxílio de um balde, foi coletado uma quantidade de água para realizar as análises de pH (com auxílio de um pHmetro portátil), oxigênio dissolvido e temperatura (verificados através do oxímetro digital e microprocessado ALFAKIT AT – 150). Salientando que para a análise de oxigênio, a amostra não foi agitada, evitando, com isso, influências no resultado para que não ocorresse perda ou ganho de oxigênio.

Com o auxílio de um EcoKit de medição de qualidade da água foram feitas análises físico-químicas de maneira simples e rápida, juntamente com o auxílio de um béquer, onde foi colocado 5 ml de água e adicionado gostas de indicadores para que fossem determinadas as quantidades de Ferro, Fosfato, Amonia, Turbidez, Cloro e Dureza, conforme Figura 4, com a finalidade de, através dos resultados obtidos, verificar o estado de qualidade da água no ponto avaliado segundo a classificação do corpo d’água e diretrizes que proporcionam seu enquadramento pela resolução do CONAMA nº 357.

Relatório

Figura 4 – Análises f ísico-quimicas utilizando o ECOKIT – Fotografado por: Felipe Rodrigues – Data: 18/03/ Com um frasco de vidro âmbar esterilizado, foi feita uma coleta auxiliar para posterior análises quimicas. Posteriormente, a água foi devidamente armazenada para que não houvesse alterações de suas características originais.

No laboratório, os sedimentos coletados e armazenados em sacos plásticos foram lavados em peneiras de 250 μm a 50 μm, para separação dos sedimentos grandes, como rochas, galhos e folhas. Esse material foi cuidadosamente analisado e separado para que não ocorresse perda de nenhuma espécie de bentônicos. As rochas e minerais que as compõem foram determinados de acordo com estudos realizados, no município de interesse, segundo Raimundo Humberto Cavalcante Lima (1997) e Paulo César de Araújo (1999).

O substrato limpo, passou por uma triagem de macroinvertebrados presentes na amostra, por meio de uma bandeja de plástico translucida, contendo solução supersaturada de açúcar para que os organismos mais leves flutuem e os mais pesados precipitem, facilitando a coleta (Figura 5). Para facilitar a triagem, a bandeja translucida foi sobreposta a uma mesa transiluminada (Figura 6).

Relatório Os bentônicos foram recolhidos com pinça cirúrgica de aço, e separados em lupa estereoscópica para identificação das espécies. Após a identificação, os organismos foram separados por ordem taxonômica em frascos transparentes e preservados com álcool 70% (Figura 7).

Figura 7 – Frasco transparente organi smo bentônico em álcool 70%– Fotografado por: Rita Whitehead – Data:21/03/ Identificação de cátions do grupo III A (grupo analítico determinado pela sua peculiaridade a determinados reagentes) na amostra coletada de acordo com Vogel, Arthur I (1981), que considera como sendo os íons do conjunto estudado aqueles que não reagem com ácido clorídrico e ácido sulfídrico em meio ácido mineral diluído, porém, possuem como produtos precipitados com sulfeto de amônio em meio neutro ou amoniacal. Os cátions verificados foram de ferro, cromo, alumínio e manganês.

Segundo Vogel, Arthur I (1981), primeiramente, em um tubo de ensaio foi adicionado 6 gotas da amostra de água coletada, seguido de 6 gotas de NH 4 Cl (6 M) e NH 4 OH (6M), agitando o tubo durante o procedimento. Ao final da inserção dos reagentes, a solução foi colocada em banho-maria até a ebulição, para que assim, caso houvesse reação de precipitação, os hidróxidos Fe(OH) 3 , Cr(OH)3, Al(OH) 3 e um pouco de Mn(OH) 2. xH 2 O pudessem ser separados através de uma possível formação de fase sólida, entretanto, diante da ausência de formação de precipitado, foi realizado novos experimentos, porém, com o intuíto de verificar a presença de cromo e alumínio nas respectivas formas de CRO 4 2-^ e [Al(OH) 4 ]1-, pois, de acordo com Vogel, Arthur I (1981) o Cr(OH) 3 pode ser oxidado a CRO 4 2-^ (cromato solúvel) e o Al(OH) 3 convertido em

Relatório

tetrahidroxialuminato solúvel (hidroxocomplexo) [Al(OH) 4 ]1-^ mediante determinados reagentes presentes na amostra.

Para a segunda análise, foi dividido a solução, utilizada inicialmente, em duas porções. Na primeira porção, o líquido foi acidificado com ácido acético 6M, constatando sua acidez por meio do uso de teste com papel de tornassol e posteriormente adicionado acetato de chumbo (PbAc) até que, possivelmente, houvesse a precipitação de cromo. No outro frasco, adicionou-se HCl diluído, verificando a acidificação mediante o uso de teste com papel de tornassol e em seguida alcalinizando o meio com solução diluída de NH 4 OH, para que ao final, fosse colocado em banho- maria até a ebulição, sucedendo em uma provável formação de precipitação de Al(OH) 3.

Após todas as análises, será possível identificar o nível de poluição da água no trecho avaliado, para que seja feita a classificação da qualidade da água presente no córrego. O biomonitoramento não oferece dados muito específicos, porém é importante para que se possa avaliar periodicamente a qualidade dos córregos.

4.1 Caracterização do ponto de amostragem

Determinou-se um ponto de amostragem para coleta de substrato tipo folhiço retido em área de remanso e da água coletada para posterior avaliação, com as seguintes coordenadas obtidas através de um aparelho GPS: latitude: S 22.73500°, longitude: O 47.34166° e altitude: 546 m (Figura 8).

Relatório

Figura 9 – Ponte selecionada como ref erência de nív el para o ponto de coleta de amostras – Fotografado por: Felipe Rodrigues – Data: 18/03/

Durante o desenvolvimento da avaliação ambiental do córrego urbano Pylles foram observados próximo ao ponto de amostragem o despejo de efluentes sobre o corpo d’água estudado, conforme visualizado nas Figuras 10 e 11. Outro fator relevante foi a presença de uma cerca de madeira em um trecho, próximo do ponto de amostra, da margem do córrego de acordo com a Figura 12, que por apresentar uma mata ciliar (Figura 13) não preservada, possivelmente devido a urbanização e loteamento do entorno que reduziu a vegetação original, evidenciando erosões.

Relatório

Figura 10 Lançamento individualizado (pontual), na montante – Fotografado por: Felipe Rodrigues – Data: 18/03/2012.

Figura 11 Lançamento individualizado (pontual), na montante – Fotografado por: Felipe Rodrigues – Data: 18/03/2012.