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O documento é um relatório referente às aulas de campo extracurriculares realizadas na Ilha de Moçambique. O relatório faz um detalhe preciso sobre a localização geográfica da Ilha de Moçambique, Delimitação da área, bivalves e diferenciação de suas espécies, leis de Niels Steno através da observação de deposição de camadas sedimentares - estratos.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Safir Abdulai Abdala Abudo
Relatório de Actividades Extracurriculares: Ilha de Moçambique – 2021
(Licenciatura em Geologia)
Universidade Rovuma Nampula 2021
Safir Abdulai Abdala Abudo
Relatório de Actividades Extracurriculares: Ilha de Moçambique - 2021 (Licenciatura em Geologia)
Este relatório é de actividades extracurriculares dos Geoestudantes da Universidade Rovuma, nível II, ano de 2021
Universidade Rovuma Nampula 2018
Introdução
A Geologia é uma ciência de síntese, isto é, capaz de interpretar os fenómenos que ocorrem sobre a face da Terra, com a ajuda de um instrumental proveniente de uma multicidade de ramos do saber.
Nesse sentido, a Geologia é uma ciência que tem como objectivo descrever e interpretar os fenómenos que ocorrem na superfície terrestre. Pela sua natureza, ela dedica-se à distribuição desses fenómenos no globo. A Geologia objectiva a interpretação buscando as causas e consequências da ocorrência dos fenómenos do planeta Terra, pesquisando princípios e leis gerais de modo a elevar a compreensão do mundo.
Uma vez que a Geologia preocupa-se com a interpretação dos fenómenos que ocorrem na Terra, não se deve restringir o processo de ensino e aprendizagem de Geologia nos métodos de observação indirecta. Para que a interpretação seja possível de modos práticos é necessário o apoio de ensino que destaca a questão espacial da distribuição e relações de fenómenos geográficos.
O processo de ensino e aprendizagem de Geologia deve fundamentar a observação directa estimulando assim a curiosidade, a descrição, a análise e a reflexão sobre os fenómenos visíveis e perceptíveis no quotidiano do aluno, impelindo-o a um questionamento constante sobre a realidade.
É importante continuar a desenvolver métodos de observação directa, sobretudo, habilitar os alunos a olhar em sua vida, como necessidade de conhecer e compreender o que os rodeia, e principalmente construírem o conhecimento empírico como ponto de partida para a racionalidade.
1. Objectivos:
O presente relatório tem os seguintes objectivos:
1.1. Objectivo geral:
Observar as feições geológicas que a Ilha de Moçambique apresenta;
1.2.Objectivos Especificos:
Descrição estratigráfica; Observação dos moluscos – bivalves; Observação dos icnofósseis dos skolithos e cruzianas; Reconstituição do ambiente; Diferenciação dos gastrópodes;
3. Materiais usados
Para a prática das actividades proposta, durante a excursão foram necessários:
GPS; Transportes; Alojamento; Colchas e Cama; Canetas; Cadernetas de notas; Colectes Reflectores; Botas; Capacetes; Óculos Protectores; Sacos plasticos; e Camera fotografica.
Em todas as estações, teve um procedimento padrão:
4. Metodologias
Este relatorio é resultado da observaçao directa em campo sustentadas pelas aulas teóricas desenvolvidas na sala de aulas.
Outrossim, a elaboração desse relatório foi, também, resultado de pesquisas por mim feitas cujas referências constam na última página titulada de referências bibliográficas.
7. Ponto 1
Coordenadas: S 15º2´36,54132´´ (LAT) E 40´º43´54,1236´´ (LONG)
No ponto 1, verificou-se a existência de moluscos da classe bivalves estratificados em uma sequência de deposição de sedimentos.
Os bivalves são animais protegidos por uma concha que tem duas valvas. (GABALDO, s/d).
Figura 22 – Conha de um bivalve. (Fonte: Autor)
Os bivalves são filtradores, se alimentam de partículas suspensas na água que entram pelo sifão e são direcionadas por cílios as branquias para que a filtração seja feita. (GABALDO, s/d).
O facto dos bivalves se alimentarem de partículas suspensas na água permitiu a reconstituição do ambiente. Assim, inferiu-se que aquele ambiente, no passado, era abrangido pelas águas do mar, quando o nível do mar regrediu o local deixou de ser abrangidas pelas águas, impossibilitando, desta forma, a alimentação dos bivalves ali presente e consequentemente foi a causa da morte dos mesmos.
8. Ponto 2
Coordenadas: S 15º03´317´´ E 40º73´82´´
No ponto 2, observou-se os icnofósseis dos skolithos, que são vestígios deixados pelos organismos, isto é, perfurações rochosas de forma vertical. Esses icnofósseis permitiram a reconstituição do ambiente, uma vez que os icnofósseis skolithos são característicos das zonas menos profundas da plataforma e mais energéticas. Asssim, inferiu-se que aquele ambiente, no passado, foi um ambiente marinho – zona menos profunda e mais energética.
Figura 3 - Icnofóssil skolithos (Fonte: Autor)
9. Ponto 3
Coordenadas: S 15º2´14,33004´´ (LAT) E 40º43´59,2428´´ (LONG)
Neste ponto, observou-se os estratos e a sua deposição. Foi possível fazer o estudo das sucessões de camadas de rochas sedimentares através dos princípios propostos por Niels Steno.
Icnofóssíl skolithos
Figura 5 - Estratos dispostos na posição obliqua. (Fonte: Autor)
11. Ponto 5
Coordenadas: S 15º2´12,19956 (LAT) E 40º43´59,2428´´ (LONG)
Neste ponto, após a recolha e junção de várias conchas, conseguiu-se diferenciar as diferentes espécies dos bivalves. Sabe-se que os bivalves tiveram início na era primária
Cor; Tamanho; Ornamentação; Linha moscular; Linha de contacto entre as válvulas.
Figura 6 - Diferentes espécies dos bivalves. (Fonte: Autor)
Referências bibliográficas
OMAR, Lúcia Laurentina, Ilha de Moçambique e os Monumntos que marcam a Historia, 2ª ed., Ministerio da Educaçao e Cultura, Ilha de Moçambique, 2008.
GABALDO, Kamila Aguiar, artigo disponivel em: https//www.infoescola.com/moluscos/bivalves