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Relatório de doce de leite em pasta, Trabalhos de Relatórios e Produção

Aula pratica de Tecnologia de Produtos de Origem Animal

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 21/09/2019

roberto-dias-marinho-4
roberto-dias-marinho-4 🇧🇷

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
RONDÔNIA - CAMPUS COLORADO DO OESTE
ANDRÉ LUIZ DA S. BAIA
BRUNO RAFAEL DOS S. BORGES
CAROLINE ALVES LIMA
ERIK IGOR
ROBERTO DIAS MARINHO
WAGNER VIANA ANDREATTA
TECNOLOGIA DO PROCESSAMENTO DE DOCE DE LEITE EM PASTA
Relatório realizado como atividade avaliativa para
a disciplina de Tecnologia de Produtos de Origem
animal, do curso de Agronomia.
Professor (a): Germana Wilk.
COLORADO DO OESTE
2017 - RO
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

RONDÔNIA - CAMPUS COLORADO DO OESTE

ANDRÉ LUIZ DA S. BAIA

BRUNO RAFAEL DOS S. BORGES

CAROLINE ALVES LIMA

ERIK IGOR

ROBERTO DIAS MARINHO

WAGNER VIANA ANDREATTA

TECNOLOGIA DO PROCESSAMENTO DE DOCE DE LEITE EM PASTA

Relatório realizado como atividade avaliativa para a disciplina de Tecnologia de Produtos de Origem animal, do curso de Agronomia. Professor (a): Germana Wilk. COLORADO DO OESTE 2017 - RO

1.0 INTRODUÇÃO

O doce de leite é um produto típico da América Latina, produzido e consumido em grande escala no Brasil e na Argentina. Fácil de ser elaborado, é muito apreciado como sobremesa e também muito utilizado como ingrediente em produtos de confeitaria e panificação. É basicamente um produto da resultante da cocção do leite com açúcar até a concentração e caramelização desejada, cuja produção no Brasil encontra-se ao redor de 34. t/ano (MACHADO, 2005; GALLINA et al., 2009). O doce de leite é amplamente empregado como ingrediente para a elaboração de alimentos como confeites, bolos, biscoitos, sorvetes e também consumido diretamente na alimentação como sobremesa ou acompanhado de pão, torradas ou de queijo (DEMIATE et al., 2001). A tecnologia de fabricação do doce deleite consiste na evaporação da água por aplicação indireta de calor, o que ocasiona em modificações físico-químicas geradas pelo aquecimento e que acarretam nas características sensoriais, de textura e de cor desejadas no produto final (PERRONE, 2007). O doce de leite é o principal produto lácteo concentrado por ação do calor, produzido por pequenas e médias indústrias de laticínios. No Brasil são escassos os dados sobre a produção de doce de leite, o que dificulta determinar a quantidade total produzida e consumida. Dados aproximados relata que a produção de doce de leite represente, aproximadamente, 0,6% da quantidade total de produtos em um laticínio. Neste cenário o estado de Minas Gerais, detém, aproximadamente, 50% da produção brasileira de doce de leite (PERRONE, 2007). Em termos de apresentação, o doce de leite pode ser em pasta ou em tabletes. Estes dois tipos são fabricados da mesma forma, porém o tipo em tabletes requer uma adição maior de açúcar e agitação em velocidade mais lenta durante o seu cozimento. No caso do processamento do doce de leite pastoso tradicional a quantidade de açúcar (sacarose) adicionada geralmente equivale a valores entre 16% e 20% do volume de leite utilizado (MONTEIRO et al., 2011). Desde 1997, quando o Padrão de Identidade e Qualidade do Doce de Leite foi estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e iniciou-se sua comercialização nos países integrantes do MERCOSUL, passou a ser definido da seguinte forma: Doce de leite é o produto, com ou sem adição de outras substâncias alimentícias, obtido por concentração e ação do calor a pressão normal ou reduzida do leite ou leite reconstituído, com ou sem adição de sólidos de origem láctea e/ou creme e adicionado de sacarose (parcialmente substituída ou não por monossacarídeos e/ou outros dissacarídeos) (BRASIL, 1997).

2.2 Neutralização da acidez O leite para ser considerado de boa qualidade apresenta uma acidez natural de 15-18 ºD, para fabricar doce de leite essa acidez deve ser de 13 ºD, então para alcançar tal valor utiliza-se bicarbonato de sódio (NAHCO 3 ). Caso a acidez não seja alcançada o doce de leite fica com uma textura esfarelada e talhada, a quantidade de bicarbonato de sódio influencia na coloração e sabor do doce, seu uso em demasia ocasiona coloração escura no doce. O bicarbonato deve ser misturado no leite antes de seu aquecimento. Para realizar acidez total foi determinada por meio da acidez titulável, então recolhe-se uma amostra de 10 ml de leite, acrescenta-se 5 gotas de fenolftaleína 1% e titulada com solução de hidróxido de sódio 0,1 M, até coloração rósea, sua disposição está na figura 4, 5 e 6. Figura 4,5,6- Medição de acidez na solução. 2.3 Adição de bicarbonato de sódio Para acrescentar bicarbonato de sódio no leite, é necessário calcular sua quantidade visto que o uso em excesso causa desvantagens no produto final. Dentre as várias técnicas de calcular a quantidade de bicarbonato tem-se a formula: Massa de NAHCO 3 = Massa de volume de leite * º D a reduzir * 0, Massa de NAHCO 3 = 5* (19-13)*0, Massa de NAHCO 3 = 2,80 g. Este valor considera que o bicarbonato tem uma pureza de 100%, se a pureza for menor, necessita de correção, porem neste experimento foi trabalhado uma pureza de 100%. A pesagem do bicarbonato de sódio está demonstrado na figura 7, 8 e 9.

Figura 7, 8 e 9- Pesagem de bicarbonato de sódio e adição no leite. 2.4 Concentração Após a neutralização, o leite foi filtrado e aquecido sob constante agitação para impedir que a porção de liquido em contato com as paredes se queime. Foi realizado dois tipos de concentrações com 5 litros de leite, ambas com 20% de açúcar, porem em uma panela havia glicose de liquida + açúcar e em outra apenas açúcar. Então as proporções foram um doce com 800g de açúcar e 200 g de glicose liquida e outro com 1kg de açúcar. O açúcar é utilizado quando o leite começar a ferver, sob agitação e de forma lenta. Figura 10 e 11- Pesagem do açúcar (800g e 1 kg) A glicose liquida é utilizada na proporção de 2 a 4%, no nosso experimento foi utilizado 4%, então 200g de glicose liquida, a mesma necessita ser diluída em agua quente, para posteriormente ser acrescentado no leite aquecido. Figura 12 e 13- Pesagem e diluição da glicose liquida.

Figura 17 e 18- doce pronto e envase. 3.0 RESULTADOS E DISCUÇÕES Os resultados obtidos foram: Volume de leite (L) Acidez inicial (ºD) Bicarbonato de sódio (g) Açúcar 5 19 2,8 1 kg 5 19 2,8 800 g Pode-se observar que a acidez do leite estava bem elevada, uma vez que o correto para a produção de doce de leite é 13. Com isso, foi utilizado uma quantidade de 2,8 g de bicarbonato de sódio. Foi realizado dois doces de leite, a diferença entre eles é que em um doce havia a presença de glicose liquida e outro apenas açúcar. É visível a diferença nos doces, uma vez que a glicose liquida auxilia no escurecimento do doce, brilho e textura. Figura 19. Figura 19- diferença entre o doce apenas com açúcar e com adição de glicose liquida. Conforme pode-se observar na figura acima a adição de glicose liquida garante uma cor mais escura ao doce, o produto utilizado neste experimento estava vencido, com isso, suas funções podem ter sido prejudicadas. Porem visualiza-se grande diferença nas cores de ambos os doces.

4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ambos os doces foram muito bem aceitos pelos alunos da turma EA114. Houve alguns que preferiram o doce apenas com açúcar e outros o doce que havia adição de glicose liquida. A utilização da glicose no doce de leite é recomendada por tornar o produto mais encorpado, menos enjoativo e mais brilhoso, caracterizando um paladar fino e que, certamente, agrega muito valor ao produto final. No fim em uma agroindústria prioriza-se a sanidade e segurança, além de sabor, então para a produção de doces de leite, necessita se atentar a qualidade do leite, consequentemente sua acidez e origem do leite obtido. Precisa que a fabricação ocorra com higienização satisfatória dos utensílios e demais materiais utilizados. 5.0 REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICA BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Portaria nº 354, de 04 de setembro de 1997. Regulamento Técnico Mercosul para Fixação de Identidade e Qualidade de Doce de Leite. DEMIATE, I.M.; KONKEL, F.E.; PEDROSO, R.A. Avaliação da Qualidade de Amostras Comerciais de doce de leite Pastoso – Composição Química. Ciência e Tecnologia de Alimentos , Campinas, v.21, n.1, p. 108-114, 2001. GALLINA, D. A.; ROGALSKY, A. D.; ALVES, A. T. S. Comparação de métodos para determinação do extrato seco total em doce de leite pastoso. Revista do Instituto Laticínios Cândido Tostes. Set/Out, nº 370, v. 64, p.10-13, 2009. MACHADO, L.M.P. Uso de soro de queijo e amido de milho modificado na qualidade do doce de leite pastoso. 2005. 170p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Engenharia de Alimentos, UNICAMP, 2005. MONTEIRO, A. A.; PIRES, A. C. S.; ARAÚJO, E. A. Tecnologia de produção de derivados do leite. 2. Ed. – Viçosa, MG: Ed. UFV, 2011. 85p. PERRONE, Í.T.; Tecnologia para a fabricação de doce de leite. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.28, n.238, p.67-74, maio/jun. 2007.