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Relatório de aula prática Microbiologia
Tipologia: Notas de aula
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UniSALESIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM CURSO DE BIOMEDICINA 8ºSEMESTRE
Aluno(a): Vitor Hugo Gomes Guilherme Professor(a): Luciana M. F. Lhamas LINS – SP
As bactérias Gram-positivas são aquelas que obtêm uma coloração violeta ou azul escura através da técnica de Gram. São o oposto das bactérias Gram- negativas, que são incapazes de fixar a violeta de genciana, retendo em seu lugar o corante de contraste (safranina ou fucsina) que lhes dá a tonalidade vermelha ou rosa. Os organismos Gram-positivos são capazes de reter o corante violeta devido à grande quantidade de peptidoglicano na sua parede celular. As paredes celulares de organismos Gram-positivos normalmente carecem da membrana periférica presente nas bactérias Gram-negativa
As bactérias do gênero Streptococcus são capazes de causar diversas doenças nos seres humanos. Dentre as mais freqüentes estão as infecções do trato respiratório, pele e tecidos moles, endocardites, sepse e meningites. Streptococcus pneumoniae, o pneumococo, é um dos agentes que mais freqüentemente causam doenças invasivas graves, como meningite e bacteremia. Os estreptococos, da família Streptococcaceae são caracterizados como cocos Gram-positivos, anaeróbios facultativos, não produtores de catalase e de citocromo- oxidase. Os estreptococos com relevância clínica são homofermentadores, sendo o ácido lático o produto final da fermentação da glicose. Podem produzir hemolisinas, e os tipos de reação hemolítica em meio sólido contendo 5% de sangue de carneiro, descritos a seguir, têm sido utilizados na classificação de estreptococos. Alfa-hemólise ( α ): é caracterizada por uma hemólise parcial, associada com a perda parcial de hemoglobina pelas hemácias, ocorrendo uma zona cinza- esverdeada no meio de cultura ao redor da colônia. Streptococcus pneumoniae caracteriza-se por produzir este tipo de hemólise conforme observado na Figura 15. Beta-hemólise ( ß ) : é caracterizada pela lise completa das hemácias que rodeiam a colônia, ocorrendo uma zona transparente (zona de lise total) ao redor da colônia. Os estreptococos com esta característica são denominados beta-hemolíticos conforme observado na Figura 16. Gama-hemólise ( ) : é caracterizada pela ausência de hemólise. Cepas desses microrganismos não hemolíticos, ou d-hemolíticos, não causam
modificação no meio de ágar sangue de carneiro conforme observado na Figura 17. Os estreptococos requerem meios ricos para o crescimento in vitro e algumas cepas dependem do CO 2 para o seu isolamento a partir de material clínico (isolamento primário). Em meios de cultura sólidos, as colônias de S. pneumoniae são lisas, pequenas, brilhantes, côncavas, podendo exibir uma zona de depressão central causada por uma autólise parcial das células bacterianas. Se o meio de cultura contiver sangue, principalmente de carneiro, as colônias serão circundadas por um halo esverdeado de hemólise parcial ou hemólise alfa. Figura 15 - α-hemólise Figura 16 - ß-hemólise (^) Figura 17 - -hemólise Pneumococos não possuem a enzima catalase a autólise pode ser aumentada pela adição de sais biliares ao meio de cultura. Como são lisados facilmente por detergentes fracos, como a bile, desoxicolato de sódio e optoquina, esta característica é útil para distingui-los de outras bactérias. As colônias de Streptococcus β-hemolíticos dos grupos A, C e G são relativamente grandes quando comparadas com as colônias pontuais de outras cepas β-hemolíticas (grupo S.milleri ). Eventualmente colônias do S. pyogenes podem ser mucóides. Quanto às características das células, os pneumococos são Gram-positivos, com morfologia de diplococos lanceolados, ou seja, com as extremidades em ponta de lança ou em chama de vela. Medem 0,5 a 1,25 μm de diâmetro e dispõem-se aos pares (diplococos), em razão de sua divisão em apenas um plano, ou em cadeias curtas. São imóveis (sem flagelos), não formam esporos e podem possuir cápsula, o seu principal fator de patogenicidade. Podem perder a característica de Gram- positivos quando o cultivo ultrapassa a fase logarítmica, período mais ativo do crescimento bacteriano.
TRABULSI, L.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 2008. Gomes, Marcos JP. Gênero Streptococcus spp. disponível em www.ufrgs.br/labacvet/pdf/strepto200902.pdf Gomes, Marcos JP. Gênero Streptococcus spp. disponível em www.ufrgs.br/labacvet/pdf/strepto200902.pdf Patterson, M. (1996/). Streptococcus. In PEAK, R “et.alii”. Medical Microbiology, 4º edição, edited by Baron, p.800-