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QUIMICA ANALÍTICA QUALITATIVA, Notas de estudo de Bioquímica

Equílibrio Ácido-Base Hidrólise de Sais pK, Ka e pKa Solução Tampão Equilíbrio de Complexão Equílibrio de Oxi-Redução Análise de Cátion e Ânion

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 25/11/2011

renan-cavalcanti-7
renan-cavalcanti-7 🇧🇷

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FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
QUIMICA ANALITICA QUALITATIVA
Equilíbrio Ácido-Base
Hidrólise de Sais
pK, Ka e pKa
Solução Tampão
Equilíbrio de Complexão
Equilíbrio de Oxi-Redução
Análise de Cátion e Ânion
MONTES CLAROS MG
NOVEMBRO/2011
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FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

QUIMICA ANALITICA QUALITATIVA

Equilíbrio Ácido-Base

Hidrólise de Sais

pK, Ka e pKa

Solução Tampão

Equilíbrio de Complexão

Equilíbrio de Oxi-Redução

Análise de Cátion e Ânion

MONTES CLAROS MG

NOVEMBRO/

EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE

Um equilíbrio químico é a situação em que a proporção entre as quantidades de reagentes e produtos em uma reação química se mantém constante ao longo do tempo. Teoricamente, toda a reação química ocorre nos dois sentidos: e reagentes se transformando em produtos e de produtos se transformando de volta em reagentes. Contudo, em certas reações, como a de combustão, virtualmente 100% dos reagentes são convertidos em produtos, e não se observa o contrário ocorrer (ou pelo menos não em escala mensurável); tais reações são chamadas de irreversíveis. Há também uma série de reações nas quais logo que certa quantidade de produto(s) é formada, este(s) torna(m) a dar origem ao(s) reagente(s); essas reações possuem o nome de reversíveis. O conceito de equilíbrio químico praticamente restringe-se às reações reversíveis.

ÁCIDOS

De acordo com arrhenius substâncias ácidas são aquelas que em solução aquosa sofrem ionização liberando íons h+. este íon por sua vez reage com água formando o íon h3o+ formando o hidrônio. H+ + H2O = H3O+

Substâncias ácidas são consideradas perigosas pelo fato de terem a propriedade de destruir estruturas moleculares assim como dissolver matéria orgânica com muita facilidade dependendo da força e da concentração do ácido. Existem ácidos fortes que em alta concentração conseguem diluir metais bastantes resistentes como o magnésio por exemplo. isto ocorre devido à oxidação promovida pelos hidrônios.

BASES

Ainda conforme arrhenius substâncias basicas são aquelas que em solução aquosa liberam o íon oh- chamado de hidroxila. Subtâncias básicas também são consideradas perigosas, assim como as ácidas e devem ser mantidas fora do alconce de crianças e longe do contato com o corpo pois pode causar queimaduras graves. tanto os ácidos como as bases são classificados em fortes ou fracos.

NH2OH = NH2+ + OH-

ESCALA DE PH

A escala de sorensen permite traduzir a concentração de íons h+ através da relação.

É considerado neutro quando o ph estiver em 7,0. abaixo desse valor é considerado ácido e acima considerado básico. Abaixo estão exemplos de algumas substâncias e produtos com os seus respectivos phs.

pH = −log^ [^ H 3 O +]

HIDROLISE DE SAIS

A dissolução de um sal em água pode gerar uma solução neutra, alcalina ou ácida - depende da natureza do sal.o ph da solução salina depende da maneira e intensidade com que os íons do sal vão perturbar o equilíbio de auto-ionização da água.

A) SAIS DERIVADOS DE UM ÁCIDO FORTE E UMA BASE FORTE

Neste caso, nem os cátions ou ânions tem qualquer tendência em se combinar com os íons provenientes da auto-ionização da água. a solução resultante, portanto, é neutra. Exemplo: NaCl

B) SAIS DERIVADOS DE UM ÁCIDO FRACO E UMA BASE FORTE

Enquanto que o cátion (proveniente de uma base forte) não reage com os íons provenientes da auto-ionização da água, o ânion (proveniente de uma ácido fraco) reage com o íon hidrônio, estabelecendo um novo equilíbrio:

Como o produto [H+].[HO-] (ou seja, o kw) deve ser constante a uma determinada temperatura, mais moléculas de água se ionizam resultando em um aumento da [HO-].

Portanto, após a dissolução do sal, [HO-] > [H+] e, consequentemente, a solução será alcalina. a reação global é a combinação dos dois equilíbrios acima e é chamada de reação de hidrólise do íon A-, como abaixo:

C) SAIS DERIVADOS DE UMA BASE FRACA E UM ÁCIDO FORTE

Neste caso, o ânion (proveniente de um ácido forte) não reage com os íons provenientes da auto-ionização da água, o cátion (proveniente de uma base fraca) reage com o íon hidróxido, estabelecendo um novo equilíbrio:

Como o produto [H+].[HO-] (ou seja, o kw) deve ser constante a uma determinada temperatura, mais moléculas de água se ionizam resultando em um aumento da [H+].

Portanto, após a dissolução do sal, [HO-] < [H+] e, consequentemente, a solução será ácida. a reação global é a combinação dos dois equilíbrios acima e é chamada de reação de hidrólise do íon M+, como abaixo:

D) SAIS DERIVADOS DE UM ÁCIDO FRACO E UMA BASE FRACA

Aqui, tanto o ânion (proveniente de um ácido fraco) como o o cátion (proveniente de uma base fraca) reagem com os íons provenientes da auto-ionização da água, estabelecendo dois novos equilíbrios:

Neste caso, o ph vai depender dos valores de KA do cátion M+^ e do valor de KB do ânion A-. se KB > KA, então a solução será alcalina; por outro lado, se KA > KB, então a solução será ácida. Finalmente, se KA = KB, então a solução será neutra.

EQUILÍBRIO DE HIDRÓLISE

Para ilustrar quantitativamente o equilíbrio de hidrólise de um sal ácido, calcular-se-á o ph de uma solução de nh 4 cl 0,5 mol l-1. como pode ser observado na eq. 3, o cátion amônio se hidrolisa formando a amônia e o íon hidrônio. após o estabelecimento do equilíbrio químico, tem-se:

Onde K H é a constante de hidrólise (ou constante hidrolítica) e na qual a concentração da água foi incorporada no seu valor. os valores das constantes de hidrólise são raramente fornecidos em livros e/ou tabelas, uma vez que são facilmente calculados. multiplicando- se o numerador e o denominador da eq. 4 por [OH-], obtém-se:

rearranjando-se A eq. 5, tem-se:

Considerando-se que K W é a constante de auto-ionização da água (igual a 1,0 X 10-

PH

PH é o símbolo para a grandeza físico-química potencial hidrogeniônico , que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.

O pH pode ser determinado usando um medidor de pH (também conhecido como pHmetro) que consiste em um eletrodo acoplado a um potenciômetro. o medidor de pH é um milivoltímetro com uma escala que converte o valor de potencial do eletrodo em unidades de pH. Este tipo de elétrodo é conhecido como Eletrodo de Vidro, que na verdade, é um eletrodo do tipo "íon seletivo".

O pH pode ser determinado indiretamente pela adição de um indicador de pH na solução em análise. A cor do indicador varia conforme o pH da solução. Indicadores comuns são a fenolftaleína, o alaranjado de metila e o azul de bromofenol.

Outro indicador de pH muito usado em laboratórios é o chamado Papel de Tornassol (papel de filtro impregnado com tornassol). Este indicador apresenta uma ampla faixa de viragem, servindo para indicar se uma solução é nitidamente ácida (quando ele fica vermelho) ou nitidamente básica (quando ele fica azul).

INDICADORES DE PH

SOLUÇÃO TAMPÃO

Soluções tampão (química) são soluções que atenuam a variação dos valores de pH (ácido ou básico), mantendo-o aproximadamente constante, mesmo com adição de pequenas quantidades de ácidos ou bases.

Um dos sistemas tampões mais importantes é o do sangue, que permite a manutenção das trocas gasosas e das proteínas (ver desnaturação). O pH do sangue é de 7,4 e o principal sistema tampão é um equilíbrio entre o ácido carbônico e o íon a ele associado, o bicarbonato. Este sistema evita variações de 0.3 unidades de pH as quais poderiam trazer graves consequências ao ser humano.

Um agente tamponador, ou agente tampão, ajusta e estabiliza o pH de uma solução. A função de um agente tamponador é conduzir uma solução ácida ou alcalina a um certo pH e prevenir a mudança deste pH. Agentes tamponadores têm propriedades variadas - alguns são mais solúveis que outros; alguns são ácidos enquanto outros são básicos. Como controladores de pH, eles são importantes em muitas aplicações químicas, incluindo agricultura, processamento de alimentos, medicina e fotografia.

MECANISMO DE UM AGENTE TAMPONADOR

O meio pelo qual os agentes tamponadores trabalham é visto em como as soluções tampão funcionam. Usando o Princípio de Le Chatelier nós temos uma expressão de equilíbrio entre o ácido e a base conjugada. Como resultado nós vemos esta pequena mudança nas concentrações do ácido e da base conseqüentemente a solução é tamponada. Um agente tamponador sustenta esta faixa de concentração por prover o ácido ou base conjugada correspondente para estabilizar o pH ao que está sendo adicionado. O pH resultante desta combinação pode ser encontrado pelo uso da Equação de Henderson-Hasselbalch:

Onde ha é o ácido fraco e a é o ânion da base.

EQUILÍBRIO DE OXI-REDUÇÃO

Processos de Oxidação e redução estão envolvidos no estudo da eletroquímica, onde as reações químicas ocorrem com o envolvimento de transferência de elétrons de um reagente para outro. Os dois processos ocorrem simultaneamente e não podem coexistir independentemente. A Redução ocorre quando um reagente ganha elétrons e vai para um estado de oxidação mais negativo. Ignorando as cargas durante a oxidação, um reagente perde elétrons e vai para um estado de oxidação mais positivo. Redução e oxidação ocorrem concomitantemente, e duas meias reações se combinam para dar uma oxi-redução (dupla redox). Para o caso geral, a oxi-redução é dada como:

MEIA REAÇÃO DE REDUÇÃO: AOX + NE- ARED
MEIA REAÇÃO DE OXIDAÇÃO: BRED BOX + NE-
REAÇÃO DE OXI-REDUÇÃO: AOX + BRED ARED + BOX

tipo erro-tentativa e seguem a seguinte ordem:  Água, a temperatura ambiente;  Água, quente;  Ácido Clorídrico Diluído (3 mol.L-1);  Ácido Clorídrico Concentrado (12 mols. L-1);  Ácido Nítrico Diluído (3 mol.L-1);  Ácido Nítrico Concentrado (16 mols.L-1);  Água Régia (solução de acido clorídrico e nítrico, ambos concentrados).

A concentração ideal da solução para identificação de cátions é de uma solução com concentração de 2-5%; para ¼ de amostra de 0,5g, ou seja 0,125g, o volume de solvente esta entre 2,50- 6,25mL, por praticidade usa-se 4mL de solvente, o que corresponde a média entre estes volumes. Costuma-se dividir os cátions em grupos, este agrupamento leva em conta o reagente específico em comum utilizado para identificação do cátion, e estes são:  Grupo I, grupo do cloreto: Ag+, Hg2+ e Pb2+ ;  Grupo II, grupo do sulfeto: Hg2+, Pb2+, Bi3+, Cu2+, Cd2+, As3+, As5+, Sn2+, Sn4+, Sb3+, Sb5+;  Grupo III, grupo do amônio: Fe2+, Fe3+, Cr3+, Al3+, Ni2+, Co2+, Mn2+, Zn2+;  Grupo IV, grupo do carbonato: Ba2+, Ca2+, Sr2+, Mg2+;  Grupo V, grupo solúvel: K+, Na+, NH4+.

Cátions do Grupo I: O Grupo do Cloreto.

Os íons Ag+, Hg2+ e Pb2+ constituem o grupo do cloreto; estes são classificados desta maneira por formarem compostos insolúveis(precipitados) com os íons cloreto em meio ácido:

Cátions do Grupo II: O Grupo do Sulfeto.

O grupo II, também denominado grupo do sulfeto, é o maior em química analítica qualitativa possuindo um total de 8 cátions. Estes são assim classificados por formarem compostos insolúveis na forma de sulfeto em meio moderadamente ácido saturados com íons sulfeto. Em razão do seu grande número de cátion divide-se o grupo II em dois subgrupos: subgrupos II-A e II-B; estes são separados entre si pela solubilização dos sulfetos dos cátions II-B em meio básico.

Subgrupo II-A: Hg2+, Pb2+, Bi3+, Cu2+, Cd2+.

Reações Características

Chumbo :  2 + 2 ⇋ ()+ 2 ()++ 2()− 2 ()2++ 2 ()+2()−⇋ 2 ()+2 ()+ 2 ()+ 2 ⇋ 2 ()+2 ()++ 2()−

Mercúrio (II): 3 ()2++2()−+ 2 ()⇋  3 2 2()+4 ()+  3 2 2()+ 2 ()⇋ 3  ()+2 ()++ 2()−

Bismuto: 2 ()3++3 ()2−⇋  2 3()  2 3()+8 .⇋ 3 2 +2[  4 ]()−+2 ()+ 2 ( )( )+3 ( )3()+ 3 −+ 2 2 ⇋ 2  0 +3[ ( ) 6 ]()2−

Cobre: 2  ()+23()−+ 8 +⇋ 3 ()2++2 ()+2()+4 2 

Subgrupo II-B: As3+, As5+, Sn2+, Sn4+, Sb3+, Sb5+.

Reações Características

Antimônio (III): 2 3()+6 ()++6()−⇋ 2 3()+3 2 () 2 3 +6 −⇋ 3()3−+ 3()3−+3 −

Antimônio (IV): 2 5()+6 ()++8()−⇋2[  4 ]()2−+3 2 ()+ 2 () 4 2 5()+24 ()−⇋ 5 2 4()+ 4()3−+12 2 

Estanho (II): 2()+ 2 ()⇋  ()+ 2 ()++2()−

Estanho (IV): 6()2−+ 2 ()⇋  2()+ 4 ()++4()−

Arsênio: 2  2 3( )+ 4  3()⇋2()−+3[ 2 ]()−+ 4 4()+

Cátions do Grupo III: O grupo da Amônia.

O grupo III refere-se aos cátions que precipitam em hidróxidos em meios ricos em amônio; fazem parte deste grupo:

Fe2+, Fe3+, Cr3+, Al3+, Ni2+, Co2+, Mn2+, Zn2+.

A adição de amônia a uma solução contendo cátions do grupo III provoca a precipitação, em forma de hidróxidos, os cátions com carga 3+, porém ao tratarmos a solução com H 2 S os sulfetos dos cátions de carga 2+ precipitam. O Grupo III subdivide-se em dois grupos: um compostos pelos cátions de nox 3+( Fe2+, Fe3+, Cr3+, Al3+) e no segundo os cátions com nox 2+( Ni2+, Co2+, Mn2+, Zn2+).

Subgrupo III-A: Fe3+, Al3+, Cr3+.

Reações Específicas

Ferro: ( )3()+3 3 +⇋[( 2 ) 6 ]()3+ [( 2 ) 6 ]()3++ ()−⇋[( 2 ) 5 ]()2++ 2 

Amônio:

Potássio:

()++4()−⇋ 4() 4()+ ()++ ()−⇋ ()++()−+ ()++4()−

Sódio:

(X: um ânion qualquer)

Análise Qualitativa de Ânions

O ensaio para análise de ânions é feito de uma maneira oposta ao da análise de cátions, no qual são aplicados testes em diferentes porções da amostra (previamente já quarteadas) para a indicação da presença ou ausência de certos grupos de ânions. A análise de ânions é interferida substancialmente pela presença de cátions leves (Na+, K+, NH4+) e de cátions pesados, portanto é necessária a retirada destes cátions, pois estes tendem a formar precipitados, inviabilizando a análise de certos ânions. A remoção dos cátions interferentes é feita com a adição de uma solução supersaturada de carbonato de sódio à amostra solubilizada que posteriormente é aquecida resultando na precipitação dos cátions interferentes sob a forma de carbonatos insolúveis ou óxidos hidratados; para efetuar este processo se faz necessário o teste da presença do íon carbonato. O procedimento de análise inicia-se no quarteamento da amostra; após o quarteamento da amostra é necessário o teste do íon carbonato com a adição de uma solução de hidróxido de bário a ¼ da amostra. Depois do teste do íon do CO32- precisa-se fazer de cátions pesados. Se a amostra for solúvel, dissolvida em água destilada até a concentração ideal transferir posteriormente 1mL da solução e adicionar a solução de Na 2 CO 3 , a formação de um precipitado indica a presença de cátions pesados, fazendo-se necessário o tratamento para a retirada do cátion; se não houver a formação de precipitado o restante da solução será utilizada para análise. ao tentar solubilizar amostra e esta formar uma suspensão é um indicativo que a amostra é insolúvel e provavelmente terá a presença de cátions pesados. A concentração ideal para o ensaio de análise de ânions está na faixa de 1,0-1,5% (m/v). Levando-se em conta uma amostra de 1g, o quarto da amostra é de massa 0,125g e a partir desta porção solubilizá-la com aproximadamente 10mL de água destilada, obtendo-se assim uma solução na concentração desejada. Os ânions são separados em quatro grupos:

Grupo I, grupo volátil: CO32-, S 2 O32-, SO32-, S2-, NO2-, CN-.  Grupo II, grupo do bário-cálcio: C 2 O42-, CrO42-, Cr 2 O72-, PO43-, SO42-.  Grupo III, grupo da prata: [Fe(CN) 6 ]4-, SCN-, [Fe(CN) 6 ]3-, Cl-, Br-, I-.  Grupo IV, grupo solúvel: NO3-, H 3 CCOO-.

Ânions do Grupo I: O Grupo do Volátil.

Os ânions do grupo I, denominado grupo volátil, produzem compostos gasosos em meio

ácido, os quais são ácidos fracos, que são voláteis ou se decompõem em óxidos voláteis. O ácido perclórico, HClO 4 , é usado como reagente para este grupo porque é forte, não volátil, não oxidante e é um agente desidratante. Compõem este grupo os íons: CO32-, S 2 O32-, SO32-, S2-, NO2-, CN-. O preparo da amostra para análise 1 dos ânions deve ser feito da seguinte maneira:

  1. Carbonato: CO3-

Reações: 3()2−+2 ()+⇋ 3() 3()⇋2()+ 2  2()+ ( )2() ⇋ 3()+ 2 

2. Sulfeto: S2-

Reações:  ()+ ()3()⇋    ó ()2++ 3 − ⇋ ( )3()− ( )3()− + 2−⇋ ()+ −

3. Tiossulfato: S 2 O32-

Reações: 2 2 3()2−+ 2 ()+ ⇋ 2()+ ()+ 2 ()

4. Sulfito: SO32-

Reações: 5 2  3 + 24()2− →22++ 4 ++ 5 4()2−+ 3 2()

5. Nitrito: NO32-

 Teste com alfa-naftilamina e ácido sulfanílico:

Reações:  3 − ℎ− 2()+ 2−+ 2 +⇋  3 − ℎ−=()+ 2 2 ()  3 − ℎ−=−ℎ()+ℎ−2()⇋ ó ℎ + ()+

 Reação com o íon iodeto:

Reações: 2()−+ 22()−+ 4+⇋ 2()+ 2()+2 2  2()+  ⇋ 

Ânions do Grupo II: O Grupo do Bário-Cálcio.

Os ânions do grupo Bário-Cálcio formam compostos pouco solúveis na presença de meio amoniacal rico em compostos de bário ou cálcio; fazem parte deste grupo os ânions oxalato, cromato/dicromato, sulfato, fosfato e sulfato. Os ânions arsenianatos, metaarsenianatos e fluoreto também fazem parte deste grupo mas não foram analisados por serem tóxicos. O preparo da solução é feito da seguinte maneira:

1. Oxalato: C 2 O42-

Reações: 5 2 4()2−+ 24()−+ 16()+ →102()+2()2++8 2 ()

Reações: ()−+ ()++ ()++ ⇋()+ ()+

5. Brometo: Br-

Reações: 2()+2() ⇋ 2  2()+2()+ 2 2 ()⇋ 2  ()−+ 2()−+4 ()+ 2()+52()+ 6 2 ()⇋ 2 3()−+10()−+12 ()+

6. Iodeto: I-

Reações: ()−+ 2()−+ 2 ()+⇋ 2()+ 2()+2 2 ()

7. Teste Preliminar p/ todos os ânions:

Pode-se fazer um teste preliminar para a dedução imediata dos ânions do grupo III, contidos em uma amostra, verificando características do precipitado ao adicionarmos os íons prata na solução de análise dos ânions. Portanto será necessária a confirmação posterior através dos métodos anteriormente demonstrados. A Tabela abaixo relaciona a característica do precipitado com o possível ânion que o origina.

Características do Precipitado. Possível Ânion. Observação Importante.

Ppt. Branco; Insolúvel em Amônia. Ferrocianeto. --X--

Ppt. Laranja; Solúvel em Amônia. Ferricianeto. --X--

Ppt. Branco; Solúvel em Amônia. Tiocianato. --X--

Ppt. Branco; Solúvel em Amônia. Cloreto. Ad. Cloreto-Férrico.

Ppt. Amarelo-Pálido e flocular. Brometo. --X--

Ppt. Amarelo-Pálido e flocular. Iodeto Fazer Teste com amido.

Ânions do Grupo IV: O Grupo Solúvel.

Este grupo, também conhecido como grupo solúvel, é formado por ânions que não produzem gases na presença de soluções de ácidos diluídos e nem são precipitados na presença de sais solúveis de bário, cálcio e prata; não havendo precipitação ou desprendimento de gases, é provável a presença de ânions do grupo solúvel. Os constituintes deste grupo são os íons acetato e nitrato; o preparo da solução é feito seguido o esquema do Fluxograma VII-a.

1. Nitrato: NO3-

Reações: 2 3()−+ 2 4()+ 6()2+⇋ 6 ()3++ 2()+ 4 4−+4 2 () ()2++ ()⇋[()]()2+ [()]()2++ 4−⇋[()] 4()

2. Acetato: CH 3 COO-

 Reação com o NaOH:

Reações:  3 ()−+ ()+⇋ 3 ()  3 ()+ 2()⇋ 3()+ ()+

 Reação com o íon Férrico:

Reações: 6  3 ()−+ 3()3+ 6 2 () ⇋[ 3 ( ) 2 ( 3 ) 6 ]()+ [ 3 ( ) 2 ( 3 ) 6 ]()++ 7 ()−⇋ 6  3  +3()3++ ()+