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Uma introdução sobre queimaduras, incluindo sua definição, incidência e efeitos sobre a nutrição. O texto aborda as diferentes graus de queimaduras, suas causas, a extensão da área corporal afetada e os efeitos sobre líquidos, eletrólitos e volume sanguíneo. Além disso, descreve os tratamentos iniciais e nutricionais para pacientes queimados.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Nutrição aplicada a Enfermagem, no Curso de Bacharelado em Enfermagem, na Faculdade Herrero.
Um dos métodos para estimar o percentual da queimadura é o método da palma, sendo o tamanho da palma do paciente de aproximadamente 1% da ASCT. Geralmente queimaduras com ASCT inferior a 25% produzem apenas respostas locais. Também existem outros métodos mais complexos como a “Regra dos Nove” e o “Método de Lund e Browder”.
O volume de sangue circulante diminui drasticamente durante o choque por queimadura, além disso, a perda hídrica por evaporação através da queimadura pode alcançar 3 a 5 litros ou mais durante um período de 24 horas até que as superfícies queimadas sejam cobertas. Durante o choque, os níveis séricos de sódio variam em resposta à reanimação com líquidos, em geral, ocorre hiponatremia (depleção de sódio)
Imediatamente após a queimadura, ocorre a hipercalemia (excesso de potássio) devido a destruição celular maciça e depois de certo período pode ocorrer a hipocalemia (depleção de potássio) caso ocorra a reposição inadequada de potássio. Também pode ocorrer no momento da lesão, a destruição ou lesão de eritrócitos, resultando em anemia, a qual possui risco elevado devido a perda sanguínea durante a cirurgia, o que faz com que o paciente precise de transfusão sanguínea. Apesar da perda de eritrócitos, o nível de hematócritos podem estar elevados devido à perda de plasma.
A longo prazo, pode ocorrer uma trombocitopenia (diminuição nas plaquetas).
Nenhum alimento ou líquido deve ser fornecido por via oral, (a não ser que exista a liberação médica), o paciente é colocado em uma posição que impedirá a aspiração do vômito, pois ocorrem náuseas e êmese devido ao íleo paralítico decorrente do estresse da lesão.
Após controlar as dificuldades respiratórias, deve-se realizar a reposição de líquidos para evitar choques irreversíveis, essa reposição deve ser realizada com volume e velocidade adequada, que pode ser definida ao observar o débito urinário do paciente, o qual deve estar entre 30 e 50ml/h, quando a pressão arterial sistólica for superior a 100mmHg e quando o pulso for menos que 110bpm. Quem define o volume inicial de líquidos é o médico, o calculo é realizado utilizando a ASCT e o peso do paciente.
Pacientes com grandes queimaduras podem ter uma falha na bomba de sódio-potássio (um mecanismo fisiológico envolvido no equilíbrio hidroeletrolítico), por isso, podem precisar de um volume maior de líquidos para ser reposto.