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PROTOCOLO PARA COMPOR A COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Atualizar as medidas de prevenção de infecção cirúrgica para garantir o controle da ocorrência de infecções nas unidades cirúrgicas do Hospital Municipal Dr. Gil Alves de Bocaiúva (HGA). GLOSSÁRIO Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária HGA - Hospital Municipal Dr. Gil Alves de Bocaiúva ISC - Infecção de Sítio Cirúrgico NOTEVISA - Sistema de Notificações para a Vigilância Sanitária APLICAÇÃO Unidades cirúrgicas do Hospital Municipal Dr. Gil Alves. INFORMAÇÕES GERAIS As Infecções do sítio cirúrgico (ISC) são consideradas eventos adversos frequentes, de-correntes da assistência à saúde dos pacientes que podem resultar em dano físico, social e/ou psicológico do indivíduo, sendo uma ameaça à segurança do paciente. Além disso, podem prolongar a estadia do paciente em média de sete a onze dias, aumentar a chance de readmissão hospitalar, cirurgias adicionais e, elevar os gastos assistenciais com o tratamento. São considerados fatores de risco: Obesidade; Diabetes Melittus; Tagismo; Uso de outros esteroides e imunossupressores. O checklist de cirurgia segura deve ser preenchido em todos os procedimentos cirúrgicos. Todos os casos de ISC e as intercorrências relacionadas ao processo de trabalho deverão ser notificadas em formulário para notificação de incidentes, eventos adversos e não conformidades para que
posteriormente as informações sejam lançadas no Sistema de Notificações para a Vigilância Sanitária (NOTEVISA). Todos os profissionais devem realizar a notificação, quando necessário. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO CIRÚRGICA RECOMENDAÇÕES BÁSICAS Preparo do paciente Avaliação pré-operatória a nível ambulatorial; Reduzir tempo de internação pré- operatório em cirurgias eletivas, sendo a meta um tempo inferior à 24h; Organização do agendamento de internação e cirurgia; Durante o banho com antisséptico adequado ter o acompanhamento e a orientação da Equipe de Enfermagem; Compensar doenças subjacentes; Tratar infecções em sítio remoto, exceto nas situações em que o quadro clínico não permita o adiamento do procedimento. Remoção de pelos ou tricotomia Tricotomia na unidade de procedência do paciente somente se necessário, imediatamente antes do ato operatório e preferencialmente com tricotomizador elétrico. Não utilizar lâminas. Controle de glicemia no pré- operatório e no pós-operatório imediato Manter níveis glicêmicos <180 mg/dL. Manutenção da normotermia em Manter temperatura ≥ 35,5°C.
líquido Deambula – banho de aspersão instituição e horário no mapa cirúrgico RECOMENDAÇÕES PARA ANTISSEPSIA DAS MÃOS Utilizar antisséptico degermante A degermação deve durar de 3 a 5 minutos. Recomendações gerais Remover todos os adornos das mãos e antebraços, como anéis, relógios e pulseiras, antes de iniciar a degermação ou antissepsia cirúrgica das mãos; É proibido o uso de unhas artificiais; Manter unhas curtas; Manter o leito ungueal e subungueal limpos, utilizar uma espátula para remover a sujidade; Evitar o uso de escovas por lesar as camadas da pele. RECOMENDAÇÕES NO TRANSOPERATÓRIO Profilaxia antimicrobiana Seguir protocolo institucional; Administrar dose efetiva de 0 a 60 minutos antes da incisão cirúrgica; Vancomicina e Ciprofloxacina: iniciar infusão 1 a 2 horas antes da incisão; Na maioria das cirurgias uma única dose antes da incisão é
suficiente. Em cirurgias longas, repetir o antibiótico após um intervalo igual a duas vezes o tempo da meia vida do antimicrobiano, a contar a partir da infusão da primeira dose; A profilaxia antibiótica não deve ser estendida por mais de 24 horas. Paramentação cirúrgica Usar máscara que cubra por total a boca e nariz quando da entrada na sala cirúrgica, se a cirurgia estiver por começar, em andamento ou se houver material cirúrgico exposto; Usar gorros que cubram por completo cabelos da cabeça e face quando da entrada na sala cirúrgica; Utilizar capotes e vestimentas cirúrgicas que sejam barreiras efetivas caso sejam molhadas ou contaminadas (materiais que resistam à penetração de líquidos); Trocar vestimentas que apresentarem-se visivelmente sujas, contaminadas por sangue ou por material potencialmente contaminante; Utilizar luvas estéreis após a escovação das mãos e antebraços; Colocar as luvas após estar
Realizar limpeza terminal diariamente, após a última cirurgia do período, incluindo todas as superfícies e acessórios da sala. RECOMENDAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO Higiene das mãos Utilizar produto alcoólico rotineiramente ou água e antisséptico, caso as mãos estiverem visivelmente sujas; Antes de iniciar a técnica, é necessário retirar adornos como anéis, pulseiras e relógios. Cuidados com a ferida operatória Utilizar técnica asséptica; Feridas com cicatrização por primeira intenção, manter curativo estéril por 24h, exceto se houver drenagem da ferida ou indicação clínica; Feridas com cicatrização por segunda e terceira intenção, escolher a cobertura adequada conforme a avaliação da ferida quanto ao exsudato e presença de sinais infecciosos; Substituir o curativo antes das 24h, se molhar, soltar, sujar ou a critério médico; Limpar os locais de inserção dos pinos do fixador externo com soro fisiológico 0,9%, removendo crostas e sujidades. Após a limpeza, realizar toque
de álcool a 70%; primeiro na inserção dos pinos, depois na área periferida e por último, no fixador. Coleta de material para cultura Coletar material somente se houver exsudato purulento; Descontaminar as margens da lesão com clorexidina alcoólica antes da coleta; Limpar com soro fisiológico 0,9%; Coletar material na parte mais profunda da ferida, utilizando, de preferência, aspirado com seringa e agulha; Utilizar swabs (utensílio que tem a funcionalidade de coletar amostras clínicas) quando os procedimentos acima não forem possíveis; Não coletar pus emergente; Não é recomendada a cultura de lesões secas e crostas, a menos que a obtenção de exsudato não seja possível; A coleta de material de lesões por queimadura deve ser realizada após extensa limpeza e desbridamento da lesão, sendo a biópsia de pele o mais recomendado. REFERÊNCIAS