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Guias e Dicas
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Projeto de EPI e EPC, Manuais, Projetos, Pesquisas de Metodologia

Orientação quanto ao uso de EPI e EPC

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 10/11/2019

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lais-carneiro-1 🇧🇷

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Instituto federal do norte de minas gerais
Campus Januária
Bacharelado em engenharia civil
SUMÁRIO
RESUMO3
INTRODUÇÃO4
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Equipamentos de proteção e sua importância na redução de
acidentes na construção civil
JANUÁRIA - MG
MAIO/ 2019
DISCENTES:
Laís de Oliveira Carneiro
Nayhane Gonçalves Mota
Sarah Haially Alves de Oliveira
ORIENTADORA: Profª Eliane Souza Gomes Brito
Relatório final apresentado ao Curso de
Bacharelado em Engenharia Civil do Instituto
Federal do Norte de Minas Gerais- Campus
Januária, como parte das exigências para
conclusão de projeto de ensino.
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Instituto federal do norte de minas gerais

Campus Januária

Bacharelado em engenharia civil

SUMÁRIO

RESUMO

INTRODUÇÃO

Equipamentos de proteção e sua importância na redução de

acidentes na construção civil

JANUÁRIA - MG

MAIO/ 2019

DISCENTES:

Laís de Oliveira Carneiro Nayhane Gonçalves Mota Sarah Haially Alves de Oliveira

ORIENTADORA: Profª Eliane Souza Gomes Brito

Relatório final apresentado ao Curso de Bacharelado em Engenharia Civil do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais- Campus Januária, como parte das exigências para conclusão de projeto de ensino.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 5

Segurança do trabalho Equipamentos de proteção (EPI E EPC) 7 OBJETIVOS 8 Gerais 8 Específicos 8 JUSTIFICATIVA 8 METODOLOGIA 9 CRONOGRAMA 9 ORÇAMENTO 10 RESULTADOS ESPERADOS 10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RESUMO

Nota-se que a construção civil apresenta um elevado índice de acidentes, isso se dá devido ao fato de os trabalhadores estarem constantemente expostos a diversos fatores de risco nesta área. Buscar meios de garantir a segurança dos funcionários é de suma importância e traz benefícios também para a empresa pois em um ambiente seguro há uma redução nos

acidentes de trabalho. A maior parte desses acidentes ocorreu no ramo da construção civil, considerado o 4º setor produtivo com maior índice de ocorrências, apontando cerca de 97 mil casos. Dentre as medidas utilizadas para prevenir os acidentes na esfera trabalhista podemos destacar a implementação de equipamentos de uso individual e coletivo e a criação de comissões internas com objetivo de instruir e fiscalizar a segurança do trabalhador dentro da empresa. Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) são sistemas e dispositivos que auxiliam na proteção do ambiente de trabalho com o intuito de garantir a segurança e o bem-estar de um grupo de pessoas. São feitas adequações no ambiente, buscando prevenir a ocorrência de possíveis acidentes com o trabalhador. Dentre essas adaptações podemos citar o uso de placas sinalizadoras, sistema de proteção contra agentes químicos, sistema de purificação de ar, uso de piso antiderrapante, guarda-corpos e outros, em que um único equipamento protegerá todos os envolvidos. Em situações onde o uso do EPC é inviável ou insuficiente deve-se implementar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) neutralizando definitivamente os possíveis riscos. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são dispositivos utilizados individualmente por cada trabalhador para garantir sua segurança. A Norma Regulamentadora

  • NR 6, estabelece que o fornecimento desses equipamentos é de responsabilidade da empresa e deve ser disponibilizado a todos os seus funcionários, sem fins lucrativos. Estes dispositivos são utilizados conforme o risco e a atividade que será executada. Logo, podemos destacar os protetores auriculares (proteção auditiva), máscaras (proteção do sistema respiratório), óculos e viseiras (proteção dos olhos), capacetes (proteção da cabeça), luvas (proteção de braços e mãos), botas (proteção dos pés) e cintos de segurança (para evitar quedas). Cuidar da saúde e segurança do trabalhador em qualquer área é de suma importância, porém no ramo de edificações este tema deve ser tratado com ainda mais rigor por ser um ambiente propício a ocorrência de acidentes. Dessa forma, propõe-se medidas preventivas visando a redução no índice de acidentes, melhorando a qualidade dos serviços bem como a produtividade na área da construção civil. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Sabemos que muitas vezes os trabalhadores não possuem um ambiente de trabalho seguro, o que acarreta na ocorrência de inúmeros acidentes. De acordo com a lei nº 8.213/ acidente de trabalho é todo aquele que acontece devido a pratica do trabalho, ocasionando doenças, lesão ou perturbação funcional que levem a morte, ausência ou diminuição (permanente ou temporária) da capacidade de trabalho.

Inúmeras são os fatores que ocasionam acidentes no ambiente de trabalho. De acordo com (RISKEX, 2017) a ausência de treinamento, a insegurança, o ritmo de trabalho e ambientes insalubres e perigosos é as causas que mais se destacam. Podemos destacar ainda, segundo Andrade (2003) que o a falta de conhecimento sobre a legislação, a escassez de mão de obra qualificada, falta de equipamentos e descaso com o trabalhador afetam significativamente a saúde e segurança no ambiente de trabalho. Santana et. Al. (2006) ressalta que os acidentes de trabalho ocasionam diversos impactos tanto sociais, quanto organizacionais e econômicos. Ele afirma ainda, que os fatos desses acidentes não terem sido evitados demonstram que a certa negligencia e falta de efetividade das políticas públicas e programas de prevenção que garantam o bem estar do trabalhador. Pesquisas apontam que a construção civil é uma das áreas que oferecem elevados índices de ocorrência desses acidentes. De acordo com dados do ministério do trabalho a Indústria da Construção Civil (ICC) está entre os seguimentos que possui as condições de segurança mais precárias no ranking mundial, perdendo apenas para a indústria pesada. Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (2007) no período de 2003 a 2005, a indústria da construção civil registrou 83.842 casos de acidentes de trabalho (AT) e doenças ocupacionais (DO) destacando-se como um dos ramos produtivos mais perigosos. De acordo CADERNO é comum nos canteiros de obra haver carência na limpeza e organização, deixando os operários expostos à materiais perigosos, sem contar a falta de dispositivos no acesso à obra, como rampas, passarelas e algumas vezes o transporte destinado a funcionários, é o mesmo usado para carregar materiais. Campanhas em prol da prevenção de acidentes no Brasil vêm sendo elaboradas por comitês que representam o Governo, trabalhadores e patrões. Porém de acordo com dados obtidos pelo INSS (1997) a taxa de acidentes e doenças adquiridas no trabalho permanece alta. Do ponto de vista capitalista os acidentes além de afetar a saúde do trabalhador, interferem diretamente no andamento do trabalho, acarretando em danos materiais e perda de tempo útil. Notando-se a necessidade da implementação de medidas para diminuir os acidentes, o conceito segurança do trabalho começou a ser difundido e passou a ser considerada uma questão de ordem pública. ARAÚJO; GOSLING, (2007) afirma que alguns órgãos e governos passaram a se importar cada vez mais com o bem estar do trabalhador, visto que isso traz algumas vantagens para a empresa, pois um empregado saudável produz mais e gera menores custos.

SEGURANÇA DO TRABALHO

Quando se trata de garantir a segurança dos trabalhadores algumas medidas devem ser aplicadas, dentre elas destacam-se o uso dos equipamentos de proteção coletiva (EPC) e dos equipamentos de proteção individual (EPI). O ministério do trabalho e emprego (2002) define medidas de proteção coletiva como sendo ações adotadas com o intuito de neutralizar riscos que poderiam afetar um indivíduo ou um grupo no ambiente de trabalho. NASCIMENTO e SAMPAIO (2004) os guarda-corpos e as bandejas de periferia como exemplos de equipamentos de proteção coletiva. Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) são definidos pela Norma Regulamentadora NR 6 (2001) como sendo todo aparato ou produto, que deve ser utilizado individualmente pelo trabalhador como forma de se protege-lo de possíveis riscos que possam afetar sua segurança e saúde durante o trabalho. Existe uma grande variedade de EPI’s, dentre eles. Equipamento de proteção individual (2012) destaca os capacetes de proteção, óculos incolor ou escuro, plug (aparelho de proteção auditivo), botas de borracha, blusões, calças, etc. Segundo Barreto (1996) o EPI é o último recurso a ser utilizado, seu uso deve ocorrer somente em casos emergenciais ou quando os métodos de proteção coletiva não são viáveis (ou enquanto estes estão sendo implantados). A NR 6 (2010) impõe a empresa o dever de fornecer o equipamento de segurança ao seu funcionário, bem como, exigir o seu uso e instrui-lo a respeito da forma correta de conservá-lo e utilizá-lo. Vendrame (2012) destaca que é necessário que haja uma avaliação previa do EPI usado pelos trabalhadores, pois assim será possível identificar o equipamento mais adequado para protegê-los sem que eles percam sua produtividade. Para Montenegro, Santana (2012) os EPIs devem ser práticos, de fácil manutenção, fortes e duradouros, pois assim haverá maior aceitação por parte dos trabalhadores. Em relação a comercialização dos EPI’s a NR 6 (2010) diz que os EPI’s só podem ser vendidos se possuírem o Certificado de Aprovação-CA que atesta que o equipamento foi aprovado nos testes de segurança.

OBJETIVOS

GERAL

Analisar as condições de trabalho em um canteiro de obra da construção civil e conscientizar os trabalhadores da cidade de Januária - MG sobre a importância da segurança e prevenção de acidentes no ambiente de trabalho.

ESPECÍFICOS

  • Promover treinamentos sobre a maneira correta da utilização dos equipamentos de proteção (EPI’s e EPC’s);
  • Adequar parâmetros de acordo às regulamentações de segurança;
  • Enfatizar a importância do acompanhamento de um profissional da área de segurança do trabalho;
  • Identificar aspectos relevantes que acometem os acidentes de trabalho e condutas que podem evitar os riscos inerentes à construção civil.

JUSTIFICATIVA

Garantir a saúde e segurança do trabalhador na área da construção civil é de suma importância, visto que este é um dos campos mundiais com maior número de acidentes. Manter um canteiro de obras seguro beneficia a empresa e o funcionário na menor ocorrência de acidentes e consequentemente numa maior economia com despesas hospitalares e previdenciárias. Por isso, se faz necessário que as construtoras adotem condutas de treinamento e capacitação junto a seus colaboradores para orientá-los quanto ao uso correto dos equipamentos, uma vez que estes contribuem para que o profissional exerça suas atividades em condições dignas e em ambiente satisfatório. De maneira geral, nota-se que empresas que gerenciam obras na cidade de Januária- MG não têm o hábito de adotar medidas preventivas que visam o bem-estar, saúde e segurança do operário, pois durante a execução de algumas obras na região pode-se observar trabalhadores realizando serviços em locais insalubres e de forma precária, seja por negligência da empreiteira ou do próprio empregado. Sendo assim, o proposto trabalho tem como finalidade alertar os empresários e profissionais acerca da segurança no recinto de trabalho, bem como enfatizar a necessidade do uso de equipamentos de proteção a fim de preservar a vida dos envolvidos.

METODOLOGIA

Com o intuito de reduzir o índice de acidentes em obras de construção civil na cidade de Januária-MG, o presente projeto busca capacitar e conscientizar os operários que atuam na área. Nesse estudo, optou-se pelo método de ensino onde será realizado três minicursos que abordarão os seguintes assuntos: o primeiro apresentará aos trabalhadores normas que regulamentam a segurança nas obras com ênfase na relevância de se cumprir corretamente

Canetas 15 0,99 14, Capacetes 6 9,00 54, Cinto de segurança 1 5,00 5, Computador 1 - - Data show 1 - - Espaço físico para realização dos minicursos

Folha A4 (pacote com 100 folhas) 1 - - Impressão dos certificados - - - Jugular para capacete 1 4,00 4, Máscara de proteção 1 3,00 3, Óculos de proteção 4 6,00 24, Protetor auricular 1 7,00 7, Total - - 155, Tabela 1.1 – Descrição de materiais necessários para aplicação do projeto. *Os equipamentos citados acima serão custeados pelos patrocinadores.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se por meio desta proposta, a viabilidade de execução dos treinamentos aos trabalhadores da construção civil com o intuito de ensiná-los técnicas que possibilitem a identificação de situações de riscos, bem como a maneira correta de evitá-las. Busca- se também demonstrar a importância dos equipamentos de proteção e capacitar os operários da área quanto a maneira correta de se utilizar os EPI’s e EPC’s para que haja maior eficácia em sua aplicação. Por fim, este projeto visa proporcionar conhecimentos significativos no qual os trabalhadores poderão garantir sua segurança e dos demais colaboradores no ambiente de trabalho.

REFERÊNCIAS

[1] MPS – Ministério da Previdência Social. Seção IV – Acidentes do Trabalho. Disponível em: Acesso em: 09 Abr. 2019.

[2] SANTANA, V.S. et al. Acidentes de trabalho: custos previdenciários e dias de trabalho perdidos. Revista Saúde Pública, v.40, n.6, p.1004-1012, 2006.

[3] BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Emprego e Salário. Segurança e saúde no trabalho, legislação - normas regulamentadoras. Brasília, 2002. Disponível em:<http:// www.mtecbo.gov.br/> Acesso em: 09/04/19.

[4] CADERNO INFORMATIVO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES. Acidentes na construção: estigma ou realidade? v. 16, n.166, p.60, 1993.

[5] INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL (INSS). Boletim Estatístico de Acidentes do trabalho. BEAT, Brasília, 1997.

[6] ARAÚJO, G.C.D.; GOSLING, M. Riscos ocupacionais e saúde física do trabalhador rural: um estudo do ruído e da carga térmica em operadores de tratores. ENCONTRO DE GESTÃO DE PESSOAS E RELAÇÕES DE TRABALHO, 1. Anais... 2007.

[7] ZOCCHIO, A. Prática da prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. São Paulo: Atlas, 1996.

[8] CHIAVENATO, Idalberto. Qualidade de vida no trabalho. In: Recursos humanos: O capital humano das organizações. Cap. 12, p. 333 – 355. 9ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009

[9] Proteção contra Acidentes de Trabalho em Diferença de Nível na Construção Civil, 2005

[10] SAMPAIO, J. C. de A. Manual de aplicação da NR 18. São Paulo: Pini, 1998.

[11] RISKEX. A matriz de risco. 2017. Disponível em:<http://segurancatemfuturo.com.br/ index.php/home/gerenciamento-de-riscos/amatriz-de-risco/>. Acesso em: 07 Abr. 2019.

[12] NASCIMENTO, L; SAMPAIO, J., 2004. Desenvolvimento de sistema de proteção coletiva contra quedas para indústria da construção civil. Salvador, BA.

[13] NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-6 - Equipamento de Proteção Individual. 2001

[14] NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-6 - Equipamento de Proteção Individual. 2010

[15] NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-6 - Equipamento de Proteção Individual. 2012 [16] LOPES NETO, André & BARRETO, Maria de Lourdes. A utilização do EPI neutraliza a Insalubridade. Revista CIPA - Caderno Informativo de Prevenção de Acidentes. São Paulo: CIPA Publicações, ano xvii, n. 187, 1996.

[17] VENDRAME, Antônio Carlos. EPI: Não basta fornecer, tem de cumprir a legislação. Disponível em: Acesso em 07 de abril de 2019.

[18] MONTENEGRO, Daiane Silva; SANTANA, Marcos Jorge Almeida. Resistência do Operário ao Uso do Equipamento de Proteção Individual. Disponível em: <http:// info.ucsal.br/banmon/Arquivos/Mono3_0132.pdf>. Acesso em 09 de abril de 2019.