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Aplicação das equações diferenciais ordinárias do modelo de Streeter Phelps
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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1.Graduado em Engenharia Civil (UFPI), Engenharia de Agrimensura (UFPI) e em Matemática (UESPI), Mestre em Matemática pelo IM- Instituto de Matemática (UFRJ).2.Graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental, Mestre e Doutor em Desenvolvimento e Ambiente pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). 3.Acadêmico Engenharia Civil (Uninovafapi). 4. Acadêmico Engenharia Civil (Uninovafapi). 5. Acadêmico Engenharia Civil (Uninivafapi). I – INTRODUÇÃO Quando efluentes sanitários são lançados em rios, a carga orgânica existente neles consome o oxigênio existente na água. Esse consumo reduz a quantidade de OD para peixes e outros organismos, o que pode acarretar na sua morte. O modelo de Streeter-Phelps é utilizado para modelar a concentração de oxigênio dissolvido (OD) e demanda bioquímica de oxigênio (DBO) na água. De acordo com o modelo a concentração de oxigênio dissolvido num curso hídrico depende basicamente de dois fatores: consumo do oxigênio dissolvido pelos micro- organismos aeróbios responsáveis pela oxidação da matéria orgânica presente no curso hídrico e entrada de oxigênio no meio aquático pelo processo de reaeração atmosférica. Tem-se que a taxa de redução da matéria orgânica presente na água é diretamente proporcional à concentração da matéria orgânica existente num dado instante. O modelo de Streeter-Phelps é constituído por duas equações diferenciais ordinárias, onde uma modela a oxidação da parte biodegradável da matéria orgânica e a outra modela o oxigênio que está se solubilizando no meio aquático pelo processo de reaeração atmosférica. II – DESENVOLVIMENTO A hipótese básica do modelo Streeter-Phelps é que a taxa de decomposição da matéria orgânica no meio aquático (ou taxa de desoxigenação () que é proporcional à concentração da matéria orgânica um dado instante de tempo, ou seja, a variação das concentrações de DBO com o tempo no meio aquático é modelada através de uma equação de primeira ordem: Onde: concentração de DBO remanescente ao fim do tempo t [mg/l]; DBO inicial (corpo receptor + efluente); , coeficiente de desoxigenação; tempo [dia]. Dessa forma, entende-se que, quanto maior a concentração de DBO, mais rapidamente se processará a desoxigenação. Integrando a equação (1), entre e , tem-se: O consumo de OD no meio líquido ocorre simultaneamente à reação de reoxigenação desse meio, na qual, por meio de reações exógenas, o oxigênio passa da atmosfera para a água, ou seja, a cinética da reaeração (variação temporal do déficit de OD) pode, igualmente, ser modelada através de uma equação de primeira ordem, como mostrado a seguir: Onde: déficit de OD [mg/l], representado pela diferença entre a concentração de oxigênio saturado e a concentração de oxigênio no tempo ; , coeficiente de reaeração. Considerando-se apenas os mecanismos de consumo de oxigênio pela DBO devida a uma carga poluidora e a difusão do oxigênio da atmosfera do ar para a água, pode-se definir a taxa de variação temporal do déficit de oxigênio, ou seja, como o déficit de saturação de oxigênio dissolvido corresponde a resultante da soma dos efeitos de desoxigenação e reaeração, obtém-se a equação (3): A equação (3) representa o déficit de OD para uma carga pontual lançada no rio. Integrando a equação (3), tem-se: Onde: , déficit de saturação de oxigênio no tempo t, em [mg/l]; déficit inicial de oxigênio dissolvido, em [mg/l]. Visto isso, demos como solução do modelo de Streeter-Phelps para diferentes fontes poluidoras. As concentrações de oxigênio dissolvido são encontradas subtraindo-se todo o oxigênio presente na água, chamado de oxigênio saturado, pelo déficit de oxigênio. Matematicamente, fica sendo: AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus por nos dar vida e a oportunidade de realizar este projeto. Em seguida ao nosso orientador professor Mauro Clark por sua dedicação em realizar o IV Projeto de EDO. Aos coordenadores do curso de Engenharia Civil, Leonardo Madeira Martins e Renan Mendes, pois foram essenciais na escolha do nosso tema e na realização do IV Projeto de EDO. Onde: , Concentração de oxigênio no tempo t; , Concentração de saturação. Problema 01: Em um determinado rio no qual a sua vazão está valendo. Sua DBO ultima igualando-se. Sua concentração de oxigêniocom o valor de , com a concentração de saturação de oxigênio equivale a e sua área de seção transversal de. Com um efluente sendo lançado no mesmo com vazão de , sua DBO ultima sendo e com a concentração de oxigênio igual a zero. Tira-se a vazão total, somando as duas vazões, equivalem a. Sua velocidade, pegando a vazão total pela área transversal, iguala-se a. Em seguida encontra-se a DBO inicial de mistura (efluente + corpo receptor), no ponto de lançamento, fazendo a média ponderada, com as DBO’s últimas do rio e do efluente, vezes as vazões, dividido pela vazão total. Por último , utilizamos a equação 4. Por fim, temos que determinar as constantes de desoxigenação e de reaeração () para esse rio. Na prática precisaríamos ir a campo para descobrir ou recorreríamos a tabelas ou correlação que dariam esses valores decorrente a cada rio: Substituindo esses valores no modelo de Streeter-Phelps, conseguimos montar um gráfico: Problema 02: Utilizando o mesmo rio do Problema 01, mas dessa vez há um tratamento de esgoto antes do lançamento sobre o rio, capaz de remover 50% da DBO última a ser lançada no rio. III - CONCLUSÃO: Concluímos que, para se avaliar a influência de lançamento de efluentes na qualidade de determinado corpo hídrico, bem como propor medidas de controle, é necessário o uso de modelos, como o de Streeter - Phelps, que represente o comportamento de umas das características mais importantes de uma situação real, que é capacidade de autodepuração do corpo d’água. No problema 01, vimos que, que é a DBO inicial de mistura (efluente + corpo receptor) é igual a e que seu , a concentração de oxigênio no tempo , ou seja, seu défict inicial é igual a , utilizando as constantes de desoxigenação ( e de reaeração ( para esse rio, valendo 0,45 e 3,00. Obtemos o gráfico 1. Nota-se que se tomarmos distâncias suficientemente alta a DBO vai atender para zero e a concentração de oxigênio vai tender para a sua saturação, conforme o esperado. Já no problema 02, pois um tratamento de esgoto, notamos através do gráfico 2 que a concentração mínima de oxigênio é igual a , a cima do valor mínimo estabelecida pela legislação. IV - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Gráfico 1. Gráfico 2. 4 5