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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO – CEUCLAR
CURSOS DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO
Ergonomia e Ginástica Laboral
Flávia Regina Vieira Pereira
CAMPINAS/SP – 2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO – CEUCLAR
CURSOS DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO
PORTFÓLIO SOBRE
Atividade sobre: Portfólio do terceiro ciclo, do Curso de Educação Física – Bacharelado do Centro Universitário Claretiano – EAD, como parte dos requisitos necessários para a aprovação na disciplina de Ergonomia e Ginástica Laboral Aluna: Flávia Regina Vieira Pereira R.A.: 8031936 Professor (a) /Tutor (a) a Distância: Carmen Aparecida Malagutti de Barros
CAMPINAS/SP – 2020
Fundamentado nos conteúdos estudados, responsa as seguintes questões: Ergonomia e Ginástica Laboral
- Encontrar uma melhor maneira : para Taylor, o trabalho é governado por leis científicas. Descobrir essas leis, para realizar o trabalho da melhor maneira, é o primeiro passo para a obtenção de uma produção eficiente.
- Pessoas certas para as tarefas : para Taylor, as pessoas são diferentes. Assim, elas devem ser selecionadas "cientificamente" para executar determinadas tarefas.
- Supervisão, recompensa e punição : para Taylor, a supervisão era essencial para assegurar que a melhor maneira de executar a tarefa fosse de fato empregada.
- Sistema de incentivos salariais : Taylor acreditava que, se os trabalhadores entendessem a lógica que fundamentava o método de trabalho por ele proposto, com um sistema de incentivos salariais por peça, eles o utilizariam em benefício próprio. Esse incentivo recom- pensaria os operários que produzissem acima do nível esperado de produção, determinado "cientificamente" pela gerência, e penalizaria os operários que não conseguissem atingir esse nível.
- Duas correntes se desenvolveram dentro da prática da Ergonomia. Descreva-as e cite em quais aspectos elas se diferenciam, dentro de uma análise ergonômica. Duas correntes acabaram se desenvolvendo dentro da Ergonomia: a anglo-saxônica, dos países de língua inglesa, conhecida como Ergonomia Física, e a Ergonomia francofônica, de países de língua francesa, conhecida como Ergonomia Cognitiva. Essas vertentes não são contraditórias, mas complementares entre si. Como o próprio nome sugere, a Ergonomia Física apresenta uma abordagem voltada para o ambiente, para o posto de trabalho, abordando fatores de risco de natureza física, biomecânica. A Ergonomia Cognitiva tem a situação real como pressuposto-base para verificar os aspectos do trabalho que constituem fatores de risco para o trabalhador (MONTMOLLIN, 1990). Ou seja, enquanto a Ergonomia Física adota o conceito de adaptação da máquina ao homem, a Ergonomia Cognitiva desenvolve sua análise visando à adaptação do trabalho ao homem, numa abordagem que enfoca os aspectos psicossociais da organização do trabalho de forma mais ampla. Ambas são contra o conceito vigente de adaptar o homem ao trabalho, como foi objetivo do enfoque da Administração Científica proposta por Taylor (1987) e suas variantes. A Ergonomia Física, a mais antiga, centra-se nos "fatores humanos", sendo também denominada "Human Factors”. Essa corrente orienta a ação ergonômica no sentido da concepção e/ ou transformação de dispositivos técnicos do trabalho como máquinas,
ferramentas, postos de trabalho, programas etc., priorizando uma Ergonomia baseada nas características antropométricas, fisiológicas, cognitivas do trabalhador, de modo a tornar sua tarefa a menos dispendiosa possível. De acordo com a visão anglo-saxônica, aspectos relacionados às condições de trabalho como absenteísmo, lesão, baixa qualidade e elevados níveis de erro humano são vistos como problemas vinculados ao sistema em vez de problemas relativos às pessoas. A solução para tal problema estaria no planejamento de um sistema de trabalho melhor, e não simplesmente numa melhor administração ou concessão de incentivos aos trabalhadores para torná-los mais motivados. (BRIDGER, 2003).
- Descreva sobre os principais pressupostos da Ergonomia utilizados na sua prática como princípios básicos e a importância destes princípios para a análise ergonômica do trabalho. A Ergonomia desenvolveu-se como ciência ao longo dos anos e sua prática é guiada por três princípios básicos: a interdisciplinaridade, a análise da situação real de trabalho e a partici- pação dos sujeitos. A seguir, segue análise detalhada de cada um dos fundamentos norteadores da Ergonomia. Interdisciplinaridade A interdisciplinaridade é o princípio que destaca a importância da análise das condições de trabalho sob diferentes perspectivas. Pelo estudo das capacidades, limitações e demais ca- racterísticas do ser humano, é possível projetar boas interfaces homem-posto de trabalho, adequando a atividade de trabalho de modo a garantir a qualidade operacional deste projeto. Para que o objetivo final seja alcançado, é necessário que várias disciplinas como Fisiologia, Psicologia, Sociologia, Anatomia e práticas profissionais como a Medicina do Trabalho, o Design, a Sociotécnica e as Tecnologias de Estratégia e Organização interajam. Seus conteúdos se orientam para o design , Arquitetura e Engenharia, cuja inserção nesses quadrantes é basicamente a mesma. Análise de situações reais Entender o trabalho real, considerando o que acontece na intimidade da produção, e identificar os fatores que mereçam tratamento particular é fundamental para otimizar o processo de produção como um todo, ou seja, tanto do ponto de vista técnico como do ponto de vista humano. A situação real de trabalho significa o que é feito e como é feito pelo trabalhador, ou seja, é a combinação entre os objetivos e metas determinados pela tarefa e as características pessoais
b) Distância visual. c) Assento. d) Ângulo de visão. e) Espaço para pernas. f) Tipo de cadeira. Itens abordados pelo protocolo
- Local de trabalho
- Atividade Física geral
- Tarefas de elevação
- Postura de movimentos
- Risco de acidentes
- Conteudo de trabalho
- Restritividade do trabalho
- Comunicação e contato entre os trabalhadores
- Tomada de decisões
- Repetitividade do trabalho
- Nível de atenção requerido
- Iluminação
- Ambiente térmico
- Ruído a) Área de trabalho: pela avaliação de imagem, os materiais e os equipamentos estão todos alocados em sua superfície (mesa) de fácil acesso e manuseio. Recomendado: Local de trabalho – área de trabalho- área de trabalho horizontal.
Todos os materiais, ferramentas e equipamentos devem estar situados na superfície de trabalho. Área 1: área usual de trabalho Área 2: atividades leves, pegar materiais Área 3: atividades não frequentes, utilizadas somente quando a área 2 estiver totalmente preenchida. b) Distanciamento visual Conforme analisado pela foto, o computador é o objeto de maior uso pela colaboradora, sendo assim, ele fica situado de forma centralizado junto a ela, tendo campo e distância visual proporcional. Recomendado: A distância visual deve ser proporcional ao tamanho do objeto de trabalho. Um objeto pequeno requer uma distância menor e uma superfície de trabalho mais alta. Os objetos que são comparados continuamente em uma distância visual física (menor que um metro) devem estar situados a uma mesma distância visual. O objeto de maior frequência de observação deve ser centralizado em frente ao trabalho. c) Assento O assento utilizado pela colaboradora, mostra que é adequada para sua atividade, tendo altura ajustável, estofamento e apoio para as costas. Recomendado: Um assento usado continuamente deve conter altura ajustável, estofamento permeável e apoio para as costas. Assentos usados por diversas pessoas devem ser facilmente ajustáveis. d) Ângulo de visão O ângulo de visão é o adequado para a colaboradora. Recomendado: O ângulo de visão recomendado (medido a partir da linha horizontal da visão) varia entre 15° e 45°, dependendo da postura de trabalho. e) Espaço entre as pernas Verifica-se que o espaço embaixo da mesa é suficiente para o espaço das pernas da colaboradora. Recomendado: Durante o trabalho sentado, deve haver espaço suficiente entre a parte de baixo da bancada de trabalho e o assento, para permitir os movimentos das pernas. O espaço