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diferença entre poços cacimba e tubular
Tipologia: Notas de estudo
1 / 14
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Não perca as partes importantes!
Lidia Bandelli RA: 200158 Profº : Natalia
Araçatuba 2015
Introdução........................................................................................................................ 2
Definições de poços.......................................................................................................... 3
POÇO TUBULAR PROFUNDO.................................................................................. 3 POÇO RASO, CISTERNA, CACIMBA OU AMAZONAS.........................................
Tipos de poços.................................................................................................................. 4
Tipos de aquiferos............................................................................................................
Poços e Aquiferos.............................................................................................................
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PARA O BOMBEAMENTO DO POÇO.......... 7
PROTEÇÃO SANITÁRIA DO POÇO..........................................................................
Normas para construção de poços tubulares.............................................................. 10
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas...................................................
Licença de Perfuração junto ao órgão estadual gestor dos recursos hídricos......... 11
Relatório Final do Poço.................................................................................................
conclusão........................................................................................................................ 12
Referencias..................................................................................................................... 13
A importância da água subterrânea pode ser medida por suas reservas em relação às das
águas superficiais. Estima-se que, de toda a água existente no mundo, os oceanos e mares
representam 97,218%, ficando 2,7861%, para toda a água doce existente na terra. Deste último
total, 0,01% são as águas superficiais; 0,05% estão na umidade do solo, 0,62% representa as
Fig.1 – Tipos de Poços , esquema de Poço escavado e tubular -
Fonte http://www.acquasolaris.com.br/news/po%C3%A7o-artesiano-ou-semi-artesiano!/
Podem ser classificados em 5 tipos sendo:
Não precisa de licenciamento ou autorização governamental dos órgãos gestores.
através de fraturas existentes nas rochas do subsolo.
perfuração. A água é captada do solo através da colocação de filtros nas zonas produtoras de
água.
com grandes diâmetros (até 36”) e profundidades (até 1.500 metros). Também chamado
de artesiano, jorrante ou não.
Fig.2 - Tipos de Poços - Fonte http://www.abas.org/educacao_pocos.php
Aquífero Poroso
Ocorrem as chamadas rochas sedimentares e constituem os mais importantes aquiferos
pelo grande volume de água que armazenam, por sua ocorrência em grandes áreas. Ex: Aquífero
Guarani.
Aquífero fraturado ou fissurado
Ocorrem nas rochas ígneas e metamórficas. A capacidade destas rochas em acumularem
água está relacionada à quantidade de fraturas existentes. A possibilidade de se ter um poço
artesiano produtivo dependerá tão somente, de o mesmo interceptar fraturas capazes de
conduzir a água. Ex: Basaltos e Granitos.
Aquífero cársticos
São os aquíferos formados em rochas carbonáticas. Constituem um tipo peculiar de
aquífero fraturado, onde as fraturas, devido à dissolução do carbonato pela água, podem atingir
aberturas muito grandes (cavernas), criando verdadeiros rios subterrâneos. Ex: Regiões com
grutas calcárias.
Poços em Rochas Cristalinas – Aqüíferos Fissurados – Construção do Poço
Parcialmente Revestidos
Denomina-se genericamente de rochas cristalinas, aquelas que permitem a construção
do poço com a utilização de revestimento somente na parte do capeamento de solo ou de rocha
inconsolidada. As rochas cristalinas por terem porosidade e permeabilidade quase nulas a água
é transmitida através de descontinuidades, representadas pelas fraturas e fissuras geológicas que
se constituem no meio de transmissão e armazenamento da água. São rochas de natureza ígnea,
metamórfica e as sedimentares muito duras como os arenitos muito litificados e calcários. Todas
estas rochas permitem que as paredes do poço se sustentem drenando a água diretamente para o
interior do poço após perfurado.
Poços em Rocha Sedimentar – Aqüífero Poroso – Construção do Poço Totalmente
Revestido
As rochas sedimentares são rochas de baixa coesão com espaços intergranulares entre
os grânulos que a compõem. Esta característica faz com que a água seja transmitida através da
intercomunicação entre os espaços vazios ao longo de um gradiente hidráulico – características
denominada de permeabilidade – e armazenada quando não há transmissão – propriedade
denominada de porosidade. Os poços construídos neste tipo de rocha, desmoronam, não
sustentando as paredes do poço por isso, devem ser totalmente revestidos com tubos de
revestimento lisos e revestimento ranhurados ou filtros, para haver a transmissão de água para
dentro do poço.
Poços Mistos com Aqüífero Fissurado e Poroso no mesmo Poço – Construção do Poço
Parcialmente Revestido
São aqueles onde a parte superior perfurada são rochas sedimentares e na parte inferior, rochas
cristalinas. Por causa dessa característica da geologia, o poço é construído, como, de poço em
sedimento com a colocação de revestimentos e filtros no domínio das rochas permeáveis e
porosas e sem revestimento na parte inferior, domínio das rochas cristalinas onde o aqüífero é
fissural
Após a conclusão do Poço e dispondo de todas as informações construtivas e também das características físico – química e bacteriológica e interpretada sua condição de exploração ideal, o mesmo poderá ter definido o equipamento adequado para sua exploração:
flexíveis, conectando a bomba até o cavalete na superfície, por onde sai à água bombeada;
Fig.5-esquema de materiais utilizados em poços tubulares – Fonte <http://www.abas.org/
educacao_pocos.php>
Todo poço deverá ter selo de proteção sanitária, situado no espaço anular entre o tubo de revestimento e a parede de perfuração, com espessura mínima de 75,00 mm (3 polegadas), observando os seguintes procedimentos:
a. O processo de selamento de qualquer espaço anular deve ser feito numa operação contínua.
b. O material utilizado na cimentação, em situações normais, deve ser constituído de calda de cimento.
b. O perímetro de alerta assume dimensões variadas, conforme a unidade aquífera produtora, seus parâmetros hidrodinâmicos, rebaixamento do nível d’água, distância da captação, tempo de trânsito da água até o poço, tempo de degradação de contaminantes, entre outras características. No interior do perímetro de alerta deverão ser observados o disciplinamento da extração da água, o controle máximo das fontes poluidoras já implantadas e restrição a novas atividades potencialmente poluidoras.
Normas para construção de poços tubulares
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Órgão responsável pela normatização técnica no país, aprovou e publicou dentro da CB-02 – Comitê Brasileiro de Construção Civil, estando em vigor, as Normas Brasileiras que contemplam as Águas Subterrâneas e os Poços Tubulares Profundos:
NBR 12212 - Projeto de poço tubular profundo para captação de água subterrânea, esta Norma fixa os requisitos exigíveis para elaboração de projeto de poço tubular para captação de água subterrânea.
NBR 12244 - Construção de poço tubular profundo para captação de água subterrânea, esta Norma fixa os requisitos exigíveis na construção de poço tubular para captação de água subterrânea, estabelecendo procedimentos técnicos para o acesso seguro aos mananciais subterrâneos, objetivando a extração de água de forma eficiente e sustentável.
NBR 13604 -Esta Norma fixa as condições exigíveis para os filtros e tubos de revestimento fabricados em poli (cloreto de vinila) (PVC) a serem empregados em poços tubulares profundos para captação de água subterrânea.)
NBR13605 -Esta Norma prescreve o método para a determinação das dimensões de um filtro ou tubo de revestimento em PVC para poços tubulares profundos.)
NBR13606 -Esta Norma prescreve o método para a determinação do módulo de elasticidade à flexão de corpos-de-prova retirados de tubos de revestimento em PVC para poços tubulares profundos.)
NBR13607 -Esta Norma prescreve o método para a verificação da flexão ao impacto de corpos-de-prova retirados de tubos de revestimento em PVC para poços tubulares profundos)
NBR13608 - Esta Norma prescreve o método para a verificação do desempenho das juntas roscáveis de tubos de revestimento em PVC para poços tubulares profundos).
NBR – 13895/1997 – Poços de Monitoramento , esta Norma fixa as condições exigíveis para construção de poços de monitoramento de aquífero freático e dados mínimos para apresentação de projetos de redes de monitoramento.
Licença de Perfuração junto ao órgão estadual gestor dos recursos hídricos Para se perfurar e operar poços tubulares profundos no estado de São Paulo,
necessária à obtenção de outorga junto ao DAEE, que concede a autorização para
perfurar o poço, avaliando o projeto, e posteriormente o direito de uso do recurso
hídrico protegendo o usuário de possíveis conflitos quanto a futuros usos do recurso,
conforme Portaria 717 de 12/12/06, que instituiu Normas para disciplinar o uso dos
recursos hídricos no Estado.
A licença para a perfuração e a operação de poços tubulares profundos deve ser
executada por geólogo, sendo constituída por: informações cadastrais, geologia,
hidrogeologia, dados construtivos do poço, analise físico química e bacteriológica da
água, quantidades e período de exploração, mapa topográfico e RAE – relatório de
avaliação de eficiência, com fluxograma de utilização da água.
O que é necessário para a Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos:
Formulários de requerimento segundo o tipo de uso.
Informações do empreendimento, documentos de posse ou cessão de uso da
terra, do usuário;
Projetos, estudos e detalhes das obras acompanhados da ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica);
Protocolo/cópia do ARF (Atestado de Regularidade Florestal) emitido pelo
DEPRN e da Licença de Instalação ou Funcionamento da CETESB, conforme o caso;
Relatório final de execução do poço, no caso de captação de água subterrânea, e
relatório de avaliação de eficiência (RAE) do uso das águas;
Estudos de viabilidade (EVI) e cronograma de implantação no caso de
empreendimentos;
Comprovante de pagamento dos emolumentos;
Relatório Final do Poço
Referencias
Poço artesiano ou semi-artesiano. disponível em:<http://www.acquasolaris.com.br/
news/po%C3%A7o-artesiano-ou-semi-artesiano!/ > acesso em: 15 de março de 2015.
Poço Tubular Profundo (Poço Artesiano). disponível em: < http://clambiental.com.br/
site/poco-tubular-profundo-poco-artesiano/> acesso em: 15 de março de 2015.
Estudos hidrogeológicos, locação e projeto técnico construtivos de poços poços artesianos.
disponivel em: < http://www.dhaguas.com.br/index.php?act=servicos > acesso em: 15 de março
de 2015.
Poços para captação de água. disponivel em:<http://www.abas.org/educacao
_pocos.php> acesso em: 15 de março de 2015.
Recursos hidrogeologicos. disponivel em: < http://pt.slideshare.net/salaestudo/
aquiferos-inesandreiadavidnadiafabiohugo-versao-blog-448600> acesso em: 15 de março de
Aquiferos. disponivel em: < http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/
geologia/aquiferos/> acesso em: 15 de março de 2015.
INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO Nº 006. disponivel em: <http://www.daee.sp.gov.br/
outorgaefiscalizacao/IT_DPO_006_10112011.pdf> acesso em: 15 de março de 2015.
Manual de projeto e construção de poços tubulares profundos. disponivel em: < http://
www.perfuradores.com.br/index.php?CAT=pocosagua&SPG=perfuracao&art=dicas_perf_004>
acesso em: 15 de março de 2015.
ABNT Catalogo. disponivel em: < http://www.abntcatalogo.com.br/> acesso em: 15 de março
de 2015.