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Guias e Dicas
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Uma abordagem natural para tratamento de Giárdia: Análise da planta Anredera tucumanensis, Trabalhos de Farmácia

Uma pesquisa preliminar sobre a planta anredera tucumanensis, com potencial para tratar infecções causadas pelo parasito giárdia lamblia. O texto aborda as características do parasito, a importância da pesquisa etnobotânica e a metodologia da pesquisa. Além disso, são apresentadas palavras-chave relacionadas à giárdia e à planta anredera tucumanensis.

O que você vai aprender

  • Quais são as propriedades farmacológicas da planta Anredera tucumanensis?
  • Quais são as características do parasito Giárdia lamblia?
  • Qual é a importância da pesquisa etnobotânica em relação às infecções causadas pelo parasito Giárdia lamblia?
  • Como funciona a metodologia da pesquisa sobre a planta Anredera tucumanensis?
  • Quais são as palavras-chave relacionadas à Giárdia e à planta Anredera tucumanensis?

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 01/12/2020

lucas-agner-5
lucas-agner-5 🇧🇷

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PESQUISA DE ATIVIDADE BIOLÓGICA DO EXTRATO DE
ANREDERA TUCUMANENSIS EM GIARDIA INTESTINALIS
CURITIBA
2017
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PESQUISA DE ATIVIDADE BIOLÓGICA DO EXTRATO DE

ANREDERA TUCUMANENSIS EM GIARDIA INTESTINALIS

CURITIBA

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1: TROFOZOÍTO ................................................................................................ 8

FIGURA 2: CISTO .......................................................................................................... 8

SUMÁRIO

  • 1 INTRODUÇÃO
  • 2 JUSTIFICATIVA
  • 3 OBJETIVOS GERAIS
  • 4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • 5 GIARDIA INTESTINALES
  • 5.1 GIARDÍASE
  • 5.1.1 Morfologia
  • 5.1.2 Transmissão
  • 5.1.3 Sintomas
  • 5 .1.4 Diagnóstico
  • 5.1.5 Tratamento
  • 5.1.6 Controle
  • 6 ANREDERA TUCUMANENSIS
  • 7 MATERIAIS E MÉTÓDOS
  • 8 CRONOGRAMA
  • REFERÊNCIAS

sobrevivência e para a perpetuação de sua espécie em seu ecossistema (Simoes and Schenkel2002). 2 JUSTIFICATIVA Atualmente os medicamentos utilizados par a giardiase têm contra indicações, efeitos colaterais tóxicos às vezes com efeitos indesejados ocasionando às vezes grandes desconfortos. Segundo WinK ET al.(2012), As plantas medicinais representam um grande papel na terapêutica contra parasitas, visto que as vacinas não funcionam na maioria dos casos e existe um fenômeno intenso de resistência as terapêuticas sintéticas disponíveis. As propriedades antiparasitárias e antimicrobianas das plantas baseiam-se na produção de metabolitos com atividades biológicas importantes a exemplo de propriedades citotóxicas. Muitas espécies vegetais possuem produtos importantes ativos que agem em regiões centrais de parasitas, interferindo no DNA na integridade das membranas e tradução do sinal neuronal, metabolitos secundários de extratos vegetais que podem inibir protozoários, vermes intestinais (WIKetAL.,2012). Este é um dos métodos para sugestão de pesquisa de uma nova planta a Anredera tucumanensis, com intuito de tratar a Giárdia lambia. 3 OBJETIVOS GERAIS Avaliar propriedades farmacológicas da planta Anredera tucumanensis. 4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar através de resultados laboratoriais se a planta Anredera tucumanensis , possui atividade atiaderência. 5 GIARDIA INTESTINALES Neste capítulo será exposto um breve resumo sobre o parasito responsável pela Giardíase, e também as características da planta Anredera tucumanensis e suas propriedades. Tem-se como finalidade a compreensão, do tema proposto.

5.1 GIARDÍASE

A Giardíase é uma infecção causada pelo protozoário Giárdia lamblia ou também conhecida como G iardia intestinalis , está por sua vez trata-se de uma parasitose intestinal que pode se apresentar de duas formas distintas, podendo afetar tanto o estado físico quanto o estado nutricional das pessoas. Giardia contém flagelados parasitos que afetam além de humanos, o intestino delgado de mamíferos, aves, répteis e anfíbios, sendo, provavelmente, o primeiro protozoário intestinal humano conhecido. (NEVES; et al., 2004, p. 121). 5.1.1 Morfologia O parasita possui duas formas principais, a forma trofozoíta e a forma cística. O trofozoíto é móvel e pouco resistente no meio ambiente, sendo ele o responsável pela enfermidade nos hospedeiros. O trofozoíto possui formato de pera, com simetria bilateral contendo, 20um de comprimento e 10um de largura. A face dorsal é lisa e arredondada, já sua face ventral é côncava, exibindo assim, uma estrutura similar a uma ventosa, ao qual é conhecida por vários nomes como: disco ventral, adesivo ou suctorial. (FIGUEIREDO, 2015, P. 19) O cisto é imóvel e resistente no meio ambiente, constituindo a forma latente do parasita. A forma cística pode sobreviver por vários meses no meio ambiente úmido e frio, no entanto, ela é pouco resistente em locais com baixa umidade e temperaturas elevadas. Na fase de cisto, o formato é oval ou eclipsóide, medindo aproximadamente 12 um de comprimento e 8 um de largura. O cisto quando apresenta sua cor avermelhada, pode exibir uma delicada membrana desmembrada do citoplasma. Em seu interior é possível encontrar dois ou quatro núcleos, um número versátil de fibrilas e os corpos escuros em formato de meia-lua localizando- se no polo oposto aos núcleos. (NEVES, et al., 2004, p. 121). Quando o cisto da Giardia atinge a parte superior do intestino delgado, cada um destes cistos liberta quatro trofozoítos, que habitam o lúmen do duodeno e do jejuno proximal, prendendo-se à bordadura em escova das células epiteliais e assim ampliando-se por divisão binária (CASTRO, 2001).

corpos de água, tais como castores e ratos almiscarados (umtipo de ratazana) podem estar infectados. Quando as fezes destes animais contaminam a água, as pessoas podem adoecer se ingerirem ou nadarem naquelas águas. Quando ingerido em águas, o único meio de inativar os cistos e impedir a transmissão do parasita é fervendo a água que será consumida, por cerca de cinco minutos, pois a cloração da água não é o bastante para exterminar os cistos. 5.1.3 Sintomas A giardíase se manifesta principalmente por azia e náuseas que diminuem de intensidade quando ocorre a ingestão de alimentos, ocorrem cólicas seguidas de diarréia, perda de apetite, e em casos de menor gravidade, as manifestações são sintomáticas e podem variar entre anorexia, irritabilidade, distúrbio do sono, seguidos de vômitos ocasionais e flatulência. (PEDROSO; AMARANTE, 2006). Em alguns casos o estado agudo da doença pode durar meses levando à má absorção de várias substâncias. 5.1.4 Diagnóstico A giardíase é diagnosticada pela identificação dos cistos ou trofozoítos nas fezes do hospedeiro. A pesquisa do parasita da Giárdia nas fezes é a melhor maneira de diagnóstico, uma vez que os infectados apresentam cistos em suas fezes. Enquanto que o trofozoíto, não é tão comum de ser encontrado em fezes, sendo diagnosticado geralmente através de infecções sintomáticas. (FIGUEREDO, 2015, p. 22). O médico deve refazer o exame ao menos três vezes antes de concluir o diagnóstico, através de exames diretos e processos de concentração. É muito importante que seja feito o diagnóstico diferencial com outros patógenos que podem ocasionar um quadro semelhante. A suspeita de casos de Giardia deve ser notificada à vigilância epidemiológica local, regional ou central, para o desenvolvimento de uma investigação epidemiológica na busca dos fatores causadores e para que medidas de controle sejam tomadas.

5.1.5 Tratamento O tratamento da Giardíase é relativamente simples, através de drogas farmacêuticas, porém é preciso levar em conta fatores como estado nutricional, sistema imune e histórico médico do paciente. Existem vári’as drogas que já foram testadas para o tratamento da infecção, entre elas estão o Metronidazol, a Quinacrina, o Albendazol, o Fenbendazol e a Furazolidona. Nos Estados Unidos o Metronidazol segue sendo a droga mais utilizada para tratamento. 5.1.6 Controle Em virtude da dificuldade em se tratar a Giardíase, mesmo após o tratamento, o controle torna-se importante para diminuir o estabelecimento de novos casos. Manter a prática de boa higiene e precaução antes de tomar água de origem desconhecida. 6 ANREDERA TUCUMANENSIS A Anredera tucumanensis da ordem Caryophyllales, pertencente à família Basellaceae, de nome popular Bertalha. Planta trepadeira com distribuição na região Andina, além do Sul e Sudeste do Brasil, onde ocorre em geral em ambientes de altitudes elevadas, em bordas de florestas. Suas flores são entomófilas, contudo a formação de frutos é desconhecida. Caule levemente sulcado. Folhas pecioladas, pecíolo 0,3-0,7 cm; lâmina 3,1- 8,2 x 1,8-4,2 cm, elíptica ou oval, ápice agudo ou acuminado, base aguda a arredondada, margem hialina, ligeiramente revoluta in sicco. Inflorescência 4,8-15, cm, raque levemente sulcada; brácteas basais 1-1,6 x 0,6-0,9 mm, ovais, ápice agudo, base truncada, glabras, caducas; paracládios de 1° ordem, 2,5-10,9 cm, bráctea basal 2,7-3 x 0,5-0,8 mm, oval ápice acuminado, base truncada caduca; bráctea na base do pedicelo 1,1-,2 x 0,6-0,7 mm, oboval, ápice acuminado, base truncada, caduca. Flores alvas, 2,8-3,9 mm; pedicelo 0,5-0,7 mm; bractéolas 0,9-1 x 1,1 mm, elípticas, ápice arredondado, base truncada e unida formando uma estrutura cupuliforme, persistentes; sépalas 2,3-2,6 x 1,3-1,4 mm, elípticas, ápice

REFERÊNCIAS

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