

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este documento discute as perspectivas de recuperação económica e social em moçambique após a pandemia de covid-19. O texto analisa as consequências da doença desconhecida e as desigualdades na divisão de riqueza nos sistemas de saúde públicos. Os bancos são vistos como possíveis salvadores, mas a recuperação económica só começará a mostrar sinais de melhoria no segundo semestre de 2020.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
1 / 2
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Curso: Economia Disciplina: Economia de Moçambique Contemporânea Turma: 4L7LECON1; Sala: 06 TRABALHO TRABALHO PARA CASA
Nome e código de estudante:
João Paulo Mondlane Júnior – 201741072
O docente: Ernesto Samo
Maputo, Maio de 2020
O crash de 1929, a segunda guerra mundial e o crash financeiro de 2008 definiram as bases do moderno estado de bem-estar, e a epidemia de gripe de 2018 ajudou a criar os sistemas nacionais de saúde em muitos países europeus e como consequência em alguns países africanos. Por isso, cada choque económico deixa uma herança de recordações e feridas, também de mudanças. É impossível pensar que essa inimaginável experiência de máscaras, distanciamento social, perdas humanas e cancelamento da vida não trará consequências após o final. Quanto mais tempo durar a crise, maior será o seu dano económico e social. Antes deste vírus assolar o mundo, situações como a guerra comercial EUA-China ou um “Brexit” sem acordo eram vistas como graves ameaças à economia mundial. Na verdade, este vírus explora as características da vida que nos demos como: a superpopulação, turismo maciço, cidades grandes, constantes viagens aéreas, redes de fornecimento a milhares de quilômetros e uma extrema desigualdade na divisão de riqueza nos sistemas de saúde públicos. Todos os países lutam para cuidar de sua população e ao mesmo tempo tentam evitar que as suas economias entrem em colapso. É importante lembrar que, por se tratar de uma doença até o momento desconhecida, não há tempo hábil para pesquisadores encontrarem uma solução antes que a economia sofra. Isto significa que os cuidados preventivos serão longos, assim como os efeitos dessa pandemia. Por isso, até que a ela termine, a produção, consumo e demais aspectos serão afetados. Não é preciso ser um génio para perceber o impacto que as paralisações económicas e as várias restrições sociais impostas pelos governos de todo o mundo terá a curto prazo. Os bancos, considerados os principais culpados pela crise financeira de 2008, são agora vistos, ironicamente, como possíveis salvadores, com os governos a pedirem que garantam que o dinheiro chegue às empresas e aos consumidores, assegurando a sua sobrevivência até que a situação melhore. O cenário que se vive em Moçambique aquando das expectativas do pós Covid-19 é de que a actividade económica começará a recuperar no segundo semestre de 2020 e, dado o grande estímulo às políticas fiscal e monetária em curso, a economia terá condições suficientes para acelerar novamente quando surto do vírus desaparecer.