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PED - SEPSE NEONATAL, Resumos de Pediatria

Resumo sobre sepse neonatal em pediatria

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 10/05/2021

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1PEDIATRIA | Rayssa C. O. Duarte | 2020
SEPSE NEONATAL
Incidência 1-8:1.000
Uma das principais causas de morbi-mortalidade neonatal
Maior risco em pré-termos e muito baixo peso
A tendência é tratar o RN se suspeita de sepse, visto a evolução desfavorável do
quadro
PRECOCE
48h de vida
Iniciada em até 07 dias (em casa) ou 72h (hospitalizado)
Transmissão vertical (infecção ascendente intrauterina ou durante o parto)
Associada a complicações obstétricas e prematuridade (geralmente)
Colonização materna:
Streptococcus agalactiae
Escherichia coli
Listeria Monocitogenes
Herpes simples
TARDIA
> 48h de vida
Iniciada em até 07 dias (em casa) após 72h (hospitalizado)
Pode ocorrer de 90 até 120 dias de vida
Transmissão hospitalar (causa mais comum: contaminação! Deve-se considerar a flora
nosocomial)
Nas crianças hospitalizadas – considerar agentes de transmissão vertical
Início mais insidioso, com manifestações mais inespecíficas
Colonização hospitalar:
Staphylococcus aureus (MRSA ou não)
Bactérias gram negativas
Estafilococo Coagulase negativo
Candida albicans
Herpes simples
DIAGNÓSTICO
1. Fatores de risco (maternos e do RN)
2. Manifestações clínicas
3. Exames laboratoriais
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1 PEDIATRIA | Rayssa C. O. Duarte | 2020 SEPSE NEONATAL  Incidência 1-8:1.  Uma das principais causas de morbi-mortalidade neonatal  Maior risco em pré-termos e muito baixo peso  A tendência é tratar o RN se suspeita de sepse, visto a evolução desfavorável do quadro PRECOCE  48h de vida  Iniciada em até 07 dias (em casa) ou 72h (hospitalizado)  Transmissão vertical (infecção ascendente intrauterina ou durante o parto)  Associada a complicações obstétricas e prematuridade (geralmente)  Colonização materna: Streptococcus agalactiae Escherichia coli Listeria Monocitogenes Herpes simples TARDIA  > 48h de vida  Iniciada em até 07 dias (em casa) após 72h (hospitalizado)  Pode ocorrer de 90 até 120 dias de vida  Transmissão hospitalar (causa mais comum: contaminação! Deve-se considerar a flora nosocomial)  Nas crianças hospitalizadas – considerar agentes de transmissão vertical  Início mais insidioso, com manifestações mais inespecíficas  Colonização hospitalar: Staphylococcus aureus (MRSA ou não) Bactérias gram negativas Estafilococo Coagulase negativo Candida albicans Herpes simples DIAGNÓSTICO

  1. Fatores de risco (maternos e do RN)
  2. Manifestações clínicas
  3. Exames laboratoriais

FATORES DE RISCO

MATERNOS RECÉM NASCIDO

Febre materna Taquicardia fetal (160 - 180bpm) ITU 3º trimestre Prematuro Colonização por GBS (S. agalactiae) Apgar 5º min <7 (asfixia) Tempo de bolsa rota > 18h Sexo masculino Infecção de trato genital Primeiro gemelar (ministério da saúde) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  Hipoatividade  Letargia  Sucção débil  Insuficiência respiratória (FR >60ipm)  Irritabilidade  Hipotermia ou febre  Icterícia  Vômito  Diarreia  Distensão abdominal Tratamento de sepse precoce se: 03 ou + sinais clínicos 02 ou + sinais clínicos + FR maternos EXAMES LABORATORIAIS  Hemograma ∟Leucopenia com neutropenia associado ∟Aumento dos neutrófilos imaturos ∟Trombopenia (redução de plaquetas)  PCR (> 10)  VHS (aumentado)  Hemocultura (pode estar negativo – NÃO EXCLUI SEPSE)  Líquor  Urinocultura (não é feita para todos os pacientes – no RN feita por punção suprapúbica) (pacientes com alterações morfológicas do trato urinário) ABORDAGEM NA SEPSE NEONATAL Ampicilina 200 mg/kg/dia + Gentamicina 5mg/kg/dia Tratamento deve ser realizado em ambiente de UTI!