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Guias e Dicas
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Patológicas sistema respiratório, Resumos de Enfermagem

Patologias sistema respiratório superior e inferior

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 28/08/2019

caroline-fernanda-da-costa-nascimen
caroline-fernanda-da-costa-nascimen 🇧🇷

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ENFERMAGEM
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Fonte:tudodesenhos.com
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Baixe Patológicas sistema respiratório e outras Resumos em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!

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APOSTILA

DE

ENFERMAGEM

MÉDICA

Fonte:tudodesenhos.com

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APRESENTAÇÃO

A assistência que a equipe de enfermagem prestada ao individuo é integral, vinte quatro horas por dia. As queixas são relatadas diretamente com a enfermagem. Estas queixas são os sinais e sintomas. O técnico de enfermagem deve compreender os sinais e sintomas para relata-los aos médicos corretamente, minimizando assim os agravos à saúde de seus assistidos.

O estudo dos sinais e sintomas de doente é denominado semiologia. Na medicina usam-se os termos para determinar os diagnósticos de individuo que estejam com seu anato fisiologias alteradas. Estudo médico feito sobre o corpo de um doente usando a semiologia juntamente com outros tipos de exames é definido com CLINICA MÉDICA.

A duas equipes precisa falar a mesma linguagem, sendo assim a enfermagem deve ter conhecimento técnico para acompanhar o prognóstico de um doente.

Esta apostila construída por meios de revisão bibliográfica atualizada visa correlacionar a assistência de enfermagem aos sinais e sintomas dos principais agravos à saúde por sistemas de uma forma básica. Permitindo o profissional técnico de enfermagem prestar assistência qualificada.

HOELZLE.I.A.F

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Infarto agudo do miocárdio

Arritmias cardíacas

Insuficiência cardíaca congestiva

Varizes, flebite e trombose

Assistência de enfermagem afecções do sistema

hematológico

Anemia

Hemofilia

Leucemia

Transfusão sanguínea

- Assistência de enfermagem nas afecções do sistema

digestivo

Gastrite

Úlcera péptica

Hemorragia digestiva

Pancreatite/ Estomatite / Esofagite

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Megaesôfago ou acalasia

Colelitíase

Colecistite

Considerações gerais de demais afecções digestórias

Apendicite

Afecções hepáticas

Hepatites virais

Cirrose hepática

Assistência de enfermagem em afecções do sistema

endócrino e hormonal 64

Diabetes mellitus

Hipertireoidismo

Hipotireoidismo

Assistência de enfermagem às afecções urológicas

Infecções do trato urinário (itu)

Cistite

Glomerulonefrite difusa aguda

Insuficiência renal aguda

Diálise e hemodiálise

Retenção urinária

Incontinência urinária

Urolitíase ou cálculo do trato urinário

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Síndrome de Alzheimer

Crise convulsiva

Epilepsia

Esclerose múltipla

Aneurisma cerebral

Coma: alterações da consciência

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UNIDADE I

PATOLOGIAS

SISTEMA RESPIRATÓRIO

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que são exacerbação de sintomas normalmente menos intensos nessas condições.

2. Doença crônica é uma doença que não é resolvida em tempo curto. As doenças crônicas são doenças que não põem em risco a vida da pessoa em prazo curto, logo não são emergências médicas. No entanto, elas podem ser extremamente sérias, As doenças crônicas incluem também todas as condições em que um sintoma existe continuamente, e mesmo não pondo em risco a saúde física da pessoa, são extremamente incomodativas levando à perda da qualidade de vida e atividades das pessoas. Muitas doenças crônicas são assintomáticas ou quase assintomáticas a maior parte do tempo, mas caracterizam-se por episódios agudos perigosos e/ou muito incomodativos.

  1. Doença crônico-degenerativa predomina na idade adulta, e sua incidência, prevalência e mortalidade se elevam à medida que aumenta a vida média da população. São caracterizadas por uma evolução lenta e progressiva, irreversível, por um longo período de latência assintomático, exigindo constante supervisão, observação e cuidado. Ao realizar as ações de enfermagem através de uma abordagem holística, o profissional de enfermagem ajuda o cliente a adquirir um estado de saúde. No entanto, para desempenhar efetivamente essas ações, o profissional de enfermagem deve identificar corretamente as faltas ou as deficiências relativas à saúde do cliente. Dentre outras, as prioridades epidemiológicas que hoje demandam assistência clínica ambulatorial e/ou

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hospitalar são as afecções do aparelho circulatório e respiratório, gastrointestinal, endócrino, afecções neurológicas, hematopoiéticas e reumáticas, além das afecções otorrinolaringológicas, oftalmológicas, neoplásicas e urinárias.

PATOLOGIAS SISTEMA RESPIRATORIO

REVISÃO: Anto fisiológica

O sistema respiratório é responsável pela ventilação pulmonar, entrada de O² na inspiração e saída de CO² na expiração. É formado por um conjunto de órgãos responsáveis pela absorção de oxigênio do meio ambiente e a eliminação de dióxido de carbono para o meio ambiente. Trabalho em parceira com o sistema cardiovascular por meio da circulação das hemácias (hemoglobina,) distribui o oxigênio para os alvéolos, células de todos os órgãos e tecidos. Extrai o CO², produto metabólico, que em excesso aumentar a acidez do sangue. Órgãos do sistema respiratório: vias aéreas superiores: fossas nasais, boca, faringe; vias aéreas inferiores: laringe, traqueia, brônquios, pulmões os quais no parênquima estão os bronquíolos e alvéolos.

Avaliação correta de sinais e sintomas nas doenças respiratórias indica capacidade funcional, verifica-se à capacidade pulmonar de retenção do ar, inspiratória e expiratória na troca dos gases, força

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anti-hipertensivos. A rinite pode ser aguda (de curta duração) ou crônica (prolongada).

Rinite aguda é o sintoma habitual do resfriado. Ela pode ser causada por uma variedade de vírus e por bactérias

A Rinite crônica é normalmente causada pelo tabagismo, pela poluição aérea ou por alergias. Ela também pode ser decorrente de infecções como a sífilis, a tuberculose, o a leishmaniose. Essas infecções destroem o tecido mole, as cartilagens e os ossos. Sintomas : rinite crônica inclui a obstrução dos condutos nasais e a coriza. Quando a rinite é causada por uma infecção, a secreção purulenta e a epistaxe frequente são características.

Cuidados de Enfermagem

1-Orientar ingerir líquidos,

2- Alimentações saudáveis

3- Não usar lenços descartáveis

4-Manter ambiente, limpo e arejado.

5-Manter repouso relativo

6-Verificar temperatura

7-Orientar ou administrar medicação segundo prescrição médica.

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8-Evitar: exposição aos alérgicos, irritantes (poeira, mofo, pêlo de animais, gás, odores, talcos, fumaça de cigarro.

SINUSITE ou RINOSINUSITE Sinusite é uma inflamação dos seios da face causados por uma alergia ou por uma infecção viral, bacteriana ou fúngica. A sinusite pode ocorrer em qualquer um dos quatro grupos de seios: maxilares, etmoidais, frontais ou esfenoides. ( Figura:2)

CAUSAS : A sinusite pode ser aguda (de curta duração) ou crônica (de longa duração). A sinusite aguda pode ser causada por uma variedade de bactérias e ocorrem frequentemente após uma infecção viral das vias respiratórias superiores (p.ex., resfriado comum). Ocasionalmente, a sinusite crônica do seio maxilar é decorrente de uma infecção dentária. SINTOMAS : A sinusite aguda e a sinusite crônica causam sintomas similares como, por exemplo, dor e edema sobre o seio afetado, mas os sintomas precisos dependem de qual deles foi afetado. A sinusite maxilar causa dor nas bochechas logo abaixo dos olhos, dor de dentes e cefaleia (dor de cabeça). A sinusite frontal causa cefaleia frontal. Sinusite etmoidal A sinusite etmoidal causa dor atrás dos olhos e entre os mesmos, além de uma cefaleia frontal frequentemente descrita como aguda e de forte intensidade. A dor causada pela sinusite esfenoidal não se localiza em áreas bem definidas e pode ser sentida tanto na parte frontal quanto na parte posterior da cabeça

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Massa tecida linfoide anormalmente aumentada, próxima ao centro da parede posterior da nasofaringe pode ser acompanhada pela tonsilite aguda. Os estreptococos do grupo A são os micro-organismos mais comum associado à tonsilite e adenoidite. Figura 1 - Faringite e Tonsilite

Fonte BAGÓ- Mini atlas de imagens anatômica (2009)

Figura 2 - Rinosinusite

Fonte: BAGÓ- Miniatlas de imagens anatômica (2009)

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

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Estado de doença pulmonar no qual o fluxo de ar está obstruído. É constituída pela bronquite crônica, enfisema, asma. Acelera as alterações fisiológicas da função pulmonar que pode ser causadas pelo envelhecimento. A obstrução do ar pode ser reversível ou irreversível. Fisiologia: Obstrução aérea que reduz o fluxo de ar varia conforme a doença adjacente. → Bronquite crônica: o acúmulo excessivo de secreções bloqueia as vias respiratórias; → Enfisema: a troca gasosa comprometida (oxigênio, carbono) resulta da destruição das paredes do alvéolo superestendido; → Asma: as vias aéreas inflamadas e constritas obstruem o fluxo aéreo.

SINAIS E SINTOMAS :

  • Dispneia (em repouso, pode ser grave); tosse (uso de músculos acessórios);
  • aumento no trabalho respiratório; perda de peso (interferência na alimentação); intolerância os esforços/exercícios. Ruídos Adventícios (sibilos, roncos, estertores: sons anormais percebidos na ausculta pulmonar). -(Baqueateamento dos dedos – aumento do volume das pontas dos dedos das mãos e perda do ângulo de e- mergência da unha)

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também causa um crescente acúmulo de muco, que produz mais irritação, infecção e dano para o pulmão.

  • orientar para vacinação; evitar contato com alta concentração de pólen no ar e poluição ambiental; evitar exposição a extremos de temperatura (elevadas com alto grau de umidade ou frio intenso); resgate da autoestima e da sensação de limitação e de impotência (valorização, esperança, bem-estar); monitorizar ritmo respiratório (dispneia e hipoxemia); - atentar para efeitos colaterais da medicação (taquicardias); atentar para sinais de infecção (bacteriana ou virótica), que agravam o quadro e aumentam os riscos de falência respiratória;
  • VERIFICAR oximetria de pulso; (normal 95 a 100%)
  • cuidados específicos na intubação e ventilação mecânica;
  • em estado grave - alterações cognitivas, dispneia, Taquipnéia e taquicardia.

BRONQUITE

Conceito: É a inflamação da mucosa brônquica, caracterizada por produção excessiva de secreção da mucosa na árvore brônquica. Tosse produtiva que dura três meses em cada dois anos consecutivos, em paciente que tem outras causas excluídas. Fatores de Risco : o fumo é o principal fator de risco (o tabagismo deprime a atividade macrófaga das células e afeta o mecanismo ciliar de limpeza do trato respiratório, cuja função é manter as passagens respiratórias livres de irritantes inalados, bactérias e outras matérias estranhas).

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o tabagismo também causa um crescente acúmulo de muco, que produz mais irritação, infecção e dano para o pulmão; inalação de fumaça de fumo; poluição do ar; exposição ocupacional a substâncias perigosa suspensas no ar. Aumenta à susceptibilidade a infecção do trato respiratório inferior. As crises são mais frequentes durante o inverno. Mais frequente na 5ª década de vida, aliada a história de tabagismo e aumento da frequência das infecções respiratórias. Sintomas: tosse, com produção de expectoração espessa e gelatinosa, sibilos e dispneia. Diagnóstico: Exame clínico, RX e Espirometria Tratamento: broncodilatadores, antibióticos, corticoesteróides, oxigenioterapia e inaloterapia.

ENFISEMA PULMONAR

Conceito: Distensão anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, e com destruição das paredes alveolares. É o estágio final de um processo que progrediu por muitos anos, onde ocorre a perda da elasticidade pulmonar. A função pulmonar, na maioria dos casos, está irreversivelmente comprometida. Ao lado da bronquite obstrutiva crônica é a principal causa de incapacidade. Causas: o tabagismo é a principal causa;

  • predisposição familiar – anormalidade na proteína plasmática alfa 1-antitripsina (inibidor de enzima), sem a qual certas enzimas destroem o tecido pulmonar.