Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Enterobius vermicularis: Morfologia, Ciclo Biológico e Patogenia, Manuais, Projetos, Pesquisas de Parasitologia

Detalhes sobre enterobius vermicularis, um helminto nematódeo parasita humano. Ele descreve suas fases evolutivas, morfologia, hábitat, ciclo biológico e transmissão, além de sua patogenia e diagnóstico. O documento também aborda a epidemiologia e profilaxia de enterobíase ou oxiuríase.

O que você vai aprender

  • Quais são as sintomas da Enterobíase ou Oxiuríase?
  • Quais são as medidas de profilaxia para prevenir a infecção por Enterobius vermicularis?
  • Como o ciclo biológico de Enterobius vermicularis ocorre?
  • Quais são as formas de transmissão de Enterobius vermicularis?
  • Qual é a morfologia de Enterobius vermicularis?

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 22/11/2020

nanda-claudino
nanda-claudino 🇧🇷

1 documento

1 / 17

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Enterobius vermicularis
Profa. Vera
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Enterobius vermicularis: Morfologia, Ciclo Biológico e Patogenia e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Parasitologia, somente na Docsity!

Enterobius vermicularis

Profa. Vera

Taxonomia

  • Reino: Animalia
    • Filo: Nematoda
  • Classe: Secernentea
  • Ordem: Ascaridida
  • Superfamília: Oxyuroidea Família: Oxyuridae Gênero: Enterobius Espécie: Enterobius vermicularis

Morfologia - E. vermicularis

  • Fases evolutivas: Ovos, Larvas rabditóides, Parasitos adultos

(macho, fêmea).

  • Helminto nematódeo de 0 , 3 a 1 , 0 cm;
  • Corpo cilíndrico, filiformes de cor branca;
  • Ocorre na extremidade anterior expansões vesiculosas: “asas

cefálicas”;

  • Boca pequena.

Morfologia de E. vermicularis

  • Claro dimorfismo sexual;
  • Fêmeas : 1 cm, com cauda pontiaguda e longa,
  • Vulva na região média anterior com curta vagina que se liga aos dois úteros, seus ramos ao oviduto, e este ao ovário.
  • Machos : 5 mm;
  • Cauda fortemente recurvada ventralmente com espículo;
  • Um único testículo.

Ciclo Biológico

  • Monoxênicos;
  • 5 a 16 mil ovos;
  • Após a cópula os machos são eliminados com os ovos nas fezes do hospedeiro;
  • Fêmeas se desprendem do ceco e se dirigem para o ânus para a ovipostura de ovos já embrionados;
  • Poucas horas tornam-se infectantes;
  • No geral à noite. Fêmeas grávidas

Ciclo Biológico

  • Ovos podem ser ingeridos pelo hospedeiro;
  • No intestino delgado eclodem as larvas rabditóides;
  • Sofrem 2 mudas até atingirem o ceco onde se tornam adultos;
  • Caso não ocorra reinfecção, o parasitismo cessa.

Transmissão

  • Heteroinfecção: ovos na poeira ou alimentos

atingem novo hospedeiro;

  • Indireta: ovos presentes na poeira ou

alimentos atingem o mesmo hospedeiro;

  • Autoinfecção externa ou direta: ovos da

região perianal levados à boca - contaminação

dos dedos e do depósito subungueal (cronicidade da verminose); Fecal-oral

Transmissão

  • Autoinfecção interna: raro – larvas eclodem no reto e migram

para o ceco (adultas);

  • Retroinfecção: larvas eclodem na região perianal e penetram

pelo ânus – intestino grosso – ceco.

Diagnóstico

  • Clínica: marcado pelo prurido anal;
  • Perda de sono e nervosismo;
  • Erotismo exagerado, masturbação
  • Eosinofilia
  • Laboratorial: Método da fita gomada - Método de Graham.

Epidemiologia

  • Só o homem alberga o E. vermicularis ;
  • Alta prevalência em crianças ;
  • Transmissão doméstica ou de ambientes coletivos (escolas, creches, asilos enfermarias infantis);
  • Grande produção de ovos e rapidez em se tronarem infectantes;
  • Vários mecanismos de infecção;
  • Resistência dos ovos no ambiente (até 3 semanas);
  • Sacudir roupas de cama – disseminação dos ovos (poeira, alimentos).

Tratamento

  • Mesmos que para A. lumbricoides,
  • Tetramizol;
  • Levamisol,
  • Mebendazol,
  • Albendazol,
  • Pamoato de Pirantel,
  • Ivermectina.

Referências

  • CIMERMAN, B.; FRANCO, M. A. Parasitologia Humana: e seus

fundamentos gerais São Paulo: Atheneu, 2005.

  • NEVES, David P.. Parasitologia humana. 11 ed. SÃO PAULO:

Atheneu, 2010.