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TRANSCREVEMOS PARA O TRABALHO A DIFICULDADE DE TRANSFORMAR DIDÁTICA EM MATERIALIDADE APREENSIVA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
JESUS, Danie Marcelo e CARBONIERI, Divanise. Prática de Letramento e Multiletramento Crítico : Outros Sentidos Para Sala De Aula De Línguas. Coleção Compla. Volume 47. Pontes. RAMOS. Regiane,^1 MACHADO, Edvaldo B.^2 SOUZA, Cristina de 3 PANORAMA SOBRE LERAMENTO CRÍTICO JANKS. Hilary O capítulo nos oferece uma visão sobre o Letramento Crítico e lembra que: Textos tem efeito ; por conseguinte, a língua dá uma versão de verdade e é usada para diferentes propósitos; Textos não são neutros ; induz ao desenvolvimento; Os produtores de textos não têm objetivo de manipular os pensamentos dos leitores; Quando produzimos textos queremos que as pessoas concordem conosco; entendam a posição do autor r decide se mantém a ideia ou não; É relevante fazer questionamentos. Quem se beneficia com o texto? A quem inclui ou exclui? Como esse contexto foi construído? Há sentidos dúbios? Quais as consequências sociais da visão de mundo? Estas questões são variações de perguntas chaves para o letramento crítico e quais interesses estão sendo atendidos. O objetivo é dar um pontapé inicial nessa discussão. A esperança da escritora é que o leitor desse livro possa examinar a esse e às suas produções de texto e discutir e questionar suas situações e entornos; Notar que Poder, Acesso, Identidade e Diferenças são questões interconectadas pela linguagem; e finalmente O modo como você faz uso disso, que é parte daquilo que designo como fazer Letramento Crítico. A LÍNGUA ESTÁ EM TODOS OS LUGARES A língua é como ela é usada; ( identifica um povo) Nos distingue como espécie; (animais não falam) Surge em conversas, discussões, cartas de amor; (meios de comunicação e Expressão) ; Aflora quando ouvimos rádio, vemos televisão, filmes; (informação) Vemos em outdoors, muros, rótulos; (anúncio, propagandas, marketing) Livros, revistas, quadro negro/branco; (instrução) Interagir nas mais diversas Redes Sociais (Entretenimento e Socialização) (^1) RAMOS, Regiane. Professora Doutora da Disciplina de Língua Inglesa da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Unidade Jardim. 2021. (^2) MACHADO, Edvaldo B. Acadêmico do Curso de Letras com Habilitação em Inglês/ Português da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Unidade Jardim. 2021. (^3) SOUZA, Cristina de. Acadêmica do Curso de Letras com Habilitação em Inglês/ Português da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Unidade Jardim. 2021.
-Quando nós a usamos para produzir textos orais e escritos para outros pensarem e interpretarem os sentidos do que queremos emitir. TEXTOS NÃO SÃO NEUTROS São situados e trabalham para posicionar seu público-Leitor; O ponto inicial para a aprendizagem com vistas à leitura de texto de modo crítico é reconhecer que os textos são representações parciais de mundo. TEXTOS SÃO PARCIAIS Os textos falados são passageiros; Podem causar problemas (desentendimentos); Se não forem capturados ou testemunhados, não há evidência de quem disse o quê; (Fica o dito pelo não dito) Por esse motivo que existem atas, que são registros oficiais. Nos conferem a versão daquilo que foi dito. (por isso no final da elaboração é falado, ata em discussão, ata em aprovação..) Para confirmar é só pedir para que várias pessoas façam a ata de uma mesma reunião e depois compará-la para confirmar que cada um tem seu ponto de vista. ESCOLHAS SÃO FEITAS PELOS PRODUTORES DE TEXTO No processo de representação os produtores escolhem os recursos gramáticos para a conexão; Essas escolhas significam sinalizar os textos construído com opções linguísticas. Algo construído que pode ser desconstruído; Se focalizarmos as seleções, teremos oportunidade de observá-las e pensar sobre seus efeitos. MODOS MÚLTIPLOS PARA A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADOS Para “ler” textos, precisamos entender muito mais do que aspectos linguísticos ; Os textos orais são afetados pelas expressões faciais e corporais (O Corpo Fala); O uso da oralidade na televisão ou filmes inclui efeitos de imagem, som, movimentos, músicas, cores, expressões que podem também ser encontradas na internet; Já para textos encampam mais recursos visuais do que verbais a depender do gênero; Cada um desses modos requerem que o produtor do texto elejam multivariadas formas de transmitir o texto; Isto é, cabe a nós interpretar como esses sinais trabalham juntos. DISCUSSÃO E INDIVÍDUO Os direitos do indivíduo podem ser vistos de diferentes recursos; Nos EUA a perspectiva é centrada no indivíduo que vem antes do coletivo e sustenta o discurso liberal do ocidente;
Em literatura e poder, a autora considera que devemos levar em conta poder, diversidade, acesso; Da mesma forma design e design e redesign reconhecendo interdependência Assim aprendemos as suas relações com a língua, o texto e o discurso. PODER A relação entre linguagem e poder não é algo tão óbvio; Por isso os textos desse livro tentam aumentar a tomada de consciência a respeito do uso da linguagem Tenta mostrar essa conexão; Qualquer delas existe opressores e oprimidos, ou seja, o modo como as pessoas chegam ao destaque (idade, masculinidade, a riqueza, a inteligência, a cor da pele etc. Para essas pessoas é mais fácil persuadir. LÍNGUA E PODER As diferenças de identidade podem afetar a decisão de quem tem o direito de falar ou agir em variadas situações; Nossa decisão diante disso afeta nossas ideias a respeito de quem tem uma variedade linguística importante ou não; Afetam também nossas decisões sobre a escolha linguística adequada ou não; Ainda é usada para desafiar o modo das coisas; Ao recusar ou consentir e trabalhando em conjunto as pessoas provocam mudanças; Isso é que torna o letramento desafiador é a sua criticidade e a preocupação com a política de significado dominantes são mantidas de desafiados ou mudados; Para Paulo Freire, a alfabetização crítica era vista como libertadora, no que se diz ao ensino-aprendizagem; Se pudesse ajudar seus adultos a ver o mundo como foi construído, e se pudesse ver a maneira de nomear era opressiva, poderiam libertar-se e renomear o mundo; Assim o ato de ler inclui a leitura sobre o mundo a fim de muda-lo; Isto está no centro da perspectiva do letramento; DISCURSO E PODER O nosso mundo é construído pela linguagem ao associado nosso modo particular e dos outros; Edward Said (1978). Estudou documentos oficiais que revelam a maneira que os ocidentais construíram sua superioridade em detrimento dos orientais; Revela que eram inferiores ao “homens brancos” eram tidos como degenerados, irracionais, primitivos, e até hoje o discurso sobre o Islã é uma ameaça para os EUA e para a civilização ocidental; James Gee (1990), define o discurso como os modos de falar, escrever, estar, acreditar, valorizar a respeito das pessoas; Isto constrói a identidade do ser humano; Isto é, a sua língua na forma mais poderosa;
Focault (1970) acredita que é o poder a ser tomado”; O pensador Ngugi wan Thiong(1991) diz que pessoas que crescem em meio a discursos que desconstrói, tem que descolonizar; Como já dizia Paulo Freire os sujeitos tem que renomear a si mesmo e redescobrir seu lugar no mundo. DIVERSIDADE Pessoas que crescem em comunidades diferentes, tem línguas e comportamentos diferentes, cada um com sua convenção; Suas regras permitem falar, vestir, interagir etc e encampaam crenças e valores diferentes; Na escola leem textos diferentes e privilegiam distintos conhecimentos como amostra de diferença que produzem a diversidade humana e sua variação de “modus vivendi”; Quando as pessoas mudam de lugar elas agregam novos conhecimentos, vendo isso como produtivo abrangendo novos horizontes de possibilidades; Sentem-se confortáveis transitando nos dois universos; Há ainda quem julga perigoso, uma ameaça à própria identidade e segregam nosso povo e eles, os estranhos, perigosos etc que podem contribuir para: -Construir o outro como inferior; -Incluir o outro, expulsando-os obrigando-os a viver em guetos; -Matar os outros (Hittler ordenou exterminar judeus, ciganos, homossexuais); Acarretam em hierarquias. Ex: Num país a língua falada é como prestígio por ser dominante e as outras classificados como inferiores. Quem fala a língua dominante está propenso ao poder e influência Assim acontece com os tipo de trabalho: o trabalho intelectual tem mais valor que o braçal e mais valorizado também; Esse ranqueamento dá mais poder à médicos, políticos, juízes do que à professores, enfermeiros fazendo distinção na escala sócia. ACESSO É a terceira ideia para o letramento crítico a considerar, é preciso fazer perguntas a respeito do tipo de uma educação necessária para uma boa qualificação profissional; Que versão é ensinado na escola? Que música, que arte, que sistema de crença; No Brasil devemos estudar as histórias dos africanos, afrodescendentes e indígenas? Entre outras perguntas; Não se trata de perguntas triviais, elas determinam o conteúdo que os alunos terão ou não acesso; Crianças de classe média que o que valorizado em suas casas, é valorizado na escola; De outra parte filhos de trabalhadores e imigrantes pensam que os conhecimentos deles são excluídos da escola; Isso pode influenciar crianças diferentes se relacionar com a escola, seu desenvolvimento, tomadas de decisões; É relevante pensar de quem consegue acesso fácil a esse conhecimento escolar de alto status e quem acha difícil ter esse acesso e porquê. Ex: é difícil se tornar letrado se há poucos livros ou material impresso na sua língua;