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PANORAMA PARA O MULTILETRAMENTO CRÍTICO, Resumos de Língua Inglesa

TRANSCREVEMOS PARA O TRABALHO A DIFICULDADE DE TRANSFORMAR DIDÁTICA EM MATERIALIDADE APREENSIVA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 26/01/2022

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JESUS, Danie Marcelo e CARBONIERI, Divanise. Prática de Letramento e Multiletramento
Crítico: Outros Sentidos Para Sala De Aula De Línguas. Coleção Compla. Volume 47. Pontes.
RAMOS. Regiane,1
MACHADO, Edvaldo B.2
SOUZA, Cristina de 3
PANORAMA SOBRE LERAMENTO CRÍTICO
JANKS. Hilary
O capítulo nos oferece uma visão sobre o Letramento Crítico e lembra que:
Textos tem efeito; por conseguinte, a língua dá uma versão de verdade e é
usada para diferentes propósitos;
Textos não são neutros; induz ao desenvolvimento;
Os produtores de textos não têm objetivo de manipular os pensamentos dos leitores;
Quando produzimos textos queremos que as pessoas concordem conosco; entendam
a posição do autor r decide se mantém a ideia ou não;
É relevante fazer questionamentos. Quem se beneficia com o texto? A quem inclui
ou exclui? Como esse contexto foi construído? sentidos dúbios? Quais as
consequências sociais da visão de mundo?
Estas questões são variações de perguntas chaves para o letramento crítico e quais
interesses estão sendo atendidos.
O objetivo é dar um pontapé inicial nessa discussão.
A esperança da escritora é que o leitor desse livro possa examinar a esse e às suas
produções de texto e discutir e questionar suas situações e entornos;
Notar que Poder, Acesso, Identidade e Diferenças são questões interconectadas pela
linguagem; e finalmente
O modo como você faz uso disso, que é parte daquilo que designo como fazer
Letramento Crítico.
A LÍNGUA ESTÁ EM TODOS OS LUGARES
A língua é como ela é usada; (identifica um povo)
Nos distingue como espécie; (animais não falam)
Surge em conversas, discussões, cartas de amor; (meios de comunicação e Expressão);
Aflora quando ouvimos rádio, vemos televisão, filmes; (informação)
Vemos em outdoors, muros, rótulos; (anúncio, propagandas, marketing)
Livros, revistas, quadro negro/branco; (instrução)
Interagir nas mais diversas Redes Sociais (Entretenimento e Socialização)
1 RAMOS, Regiane. Professora Doutora da Disciplina de Língua Inglesa da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Unidade
Jardim. 2021.
2 MACHADO, Edvaldo B. Acadêmico do Curso de Letras com Habilitação em Inglês/ Português da Universidade Estadual de Mato
Grosso do Sul. Unidade Jardim. 2021.
3 SOUZA, Cristina de. Acadêmica do Curso de Letras com Habilitação em Inglês/ Português da Universidade Estadual de Mato
Grosso do Sul. Unidade Jardim. 2021.
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JESUS, Danie Marcelo e CARBONIERI, Divanise. Prática de Letramento e Multiletramento Crítico : Outros Sentidos Para Sala De Aula De Línguas. Coleção Compla. Volume 47. Pontes. RAMOS. Regiane,^1 MACHADO, Edvaldo B.^2 SOUZA, Cristina de 3 PANORAMA SOBRE LERAMENTO CRÍTICO JANKS. Hilary O capítulo nos oferece uma visão sobre o Letramento Crítico e lembra que:  Textos tem efeito ; por conseguinte, a língua dá uma versão de verdade e é usada para diferentes propósitos;  Textos não são neutros ; induz ao desenvolvimento;  Os produtores de textos não têm objetivo de manipular os pensamentos dos leitores;  Quando produzimos textos queremos que as pessoas concordem conosco; entendam a posição do autor r decide se mantém a ideia ou não;  É relevante fazer questionamentos. Quem se beneficia com o texto? A quem inclui ou exclui? Como esse contexto foi construído? Há sentidos dúbios? Quais as consequências sociais da visão de mundo? Estas questões são variações de perguntas chaves para o letramento crítico e quais interesses estão sendo atendidos.  O objetivo é dar um pontapé inicial nessa discussão.  A esperança da escritora é que o leitor desse livro possa examinar a esse e às suas produções de texto e discutir e questionar suas situações e entornos;  Notar que Poder, Acesso, Identidade e Diferenças são questões interconectadas pela linguagem; e finalmente  O modo como você faz uso disso, que é parte daquilo que designo como fazer Letramento Crítico. A LÍNGUA ESTÁ EM TODOS OS LUGARES  A língua é como ela é usada; ( identifica um povo)  Nos distingue como espécie; (animais não falam)  Surge em conversas, discussões, cartas de amor; (meios de comunicação e Expressão) ;  Aflora quando ouvimos rádio, vemos televisão, filmes; (informação)  Vemos em outdoors, muros, rótulos; (anúncio, propagandas, marketing)  Livros, revistas, quadro negro/branco; (instrução)  Interagir nas mais diversas Redes Sociais (Entretenimento e Socialização) (^1) RAMOS, Regiane. Professora Doutora da Disciplina de Língua Inglesa da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Unidade Jardim. 2021. (^2) MACHADO, Edvaldo B. Acadêmico do Curso de Letras com Habilitação em Inglês/ Português da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Unidade Jardim. 2021. (^3) SOUZA, Cristina de. Acadêmica do Curso de Letras com Habilitação em Inglês/ Português da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Unidade Jardim. 2021.

-Quando nós a usamos para produzir textos orais e escritos para outros pensarem e interpretarem os sentidos do que queremos emitir. TEXTOS NÃO SÃO NEUTROS  São situados e trabalham para posicionar seu público-Leitor;  O ponto inicial para a aprendizagem com vistas à leitura de texto de modo crítico é reconhecer que os textos são representações parciais de mundo. TEXTOS SÃO PARCIAIS  Os textos falados são passageiros;  Podem causar problemas (desentendimentos);  Se não forem capturados ou testemunhados, não há evidência de quem disse o quê; (Fica o dito pelo não dito)  Por esse motivo que existem atas, que são registros oficiais. Nos conferem a versão daquilo que foi dito. (por isso no final da elaboração é falado, ata em discussão, ata em aprovação..)  Para confirmar é só pedir para que várias pessoas façam a ata de uma mesma reunião e depois compará-la para confirmar que cada um tem seu ponto de vista. ESCOLHAS SÃO FEITAS PELOS PRODUTORES DE TEXTO  No processo de representação os produtores escolhem os recursos gramáticos para a conexão;  Essas escolhas significam sinalizar os textos construído com opções linguísticas. Algo construído que pode ser desconstruído;  Se focalizarmos as seleções, teremos oportunidade de observá-las e pensar sobre seus efeitos. MODOS MÚLTIPLOS PARA A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADOS  Para “ler” textos, precisamos entender muito mais do que aspectos linguísticos ;  Os textos orais são afetados pelas expressões faciais e corporais (O Corpo Fala);  O uso da oralidade na televisão ou filmes inclui efeitos de imagem, som, movimentos, músicas, cores, expressões que podem também ser encontradas na internet;  Já para textos encampam mais recursos visuais do que verbais a depender do gênero;  Cada um desses modos requerem que o produtor do texto elejam multivariadas formas de transmitir o texto;  Isto é, cabe a nós interpretar como esses sinais trabalham juntos. DISCUSSÃO E INDIVÍDUO  Os direitos do indivíduo podem ser vistos de diferentes recursos;  Nos EUA a perspectiva é centrada no indivíduo que vem antes do coletivo e sustenta o discurso liberal do ocidente;

MODELO DE LETRAMENTO CRÍTICO DE HILARY JANKS

 Em literatura e poder, a autora considera que devemos levar em conta poder, diversidade, acesso;  Da mesma forma design e design e redesign reconhecendo interdependência  Assim aprendemos as suas relações com a língua, o texto e o discurso. PODER  A relação entre linguagem e poder não é algo tão óbvio;  Por isso os textos desse livro tentam aumentar a tomada de consciência a respeito do uso da linguagem  Tenta mostrar essa conexão;  Qualquer delas existe opressores e oprimidos, ou seja, o modo como as pessoas chegam ao destaque (idade, masculinidade, a riqueza, a inteligência, a cor da pele etc.  Para essas pessoas é mais fácil persuadir. LÍNGUA E PODER  As diferenças de identidade podem afetar a decisão de quem tem o direito de falar ou agir em variadas situações;  Nossa decisão diante disso afeta nossas ideias a respeito de quem tem uma variedade linguística importante ou não;  Afetam também nossas decisões sobre a escolha linguística adequada ou não;  Ainda é usada para desafiar o modo das coisas;  Ao recusar ou consentir e trabalhando em conjunto as pessoas provocam mudanças;  Isso é que torna o letramento desafiador é a sua criticidade e a preocupação com a política de significado dominantes são mantidas de desafiados ou mudados;  Para Paulo Freire, a alfabetização crítica era vista como libertadora, no que se diz ao ensino-aprendizagem;  Se pudesse ajudar seus adultos a ver o mundo como foi construído, e se pudesse ver a maneira de nomear era opressiva, poderiam libertar-se e renomear o mundo;  Assim o ato de ler inclui a leitura sobre o mundo a fim de muda-lo;  Isto está no centro da perspectiva do letramento; DISCURSO E PODER  O nosso mundo é construído pela linguagem ao associado nosso modo particular e dos outros;  Edward Said (1978). Estudou documentos oficiais que revelam a maneira que os ocidentais construíram sua superioridade em detrimento dos orientais;  Revela que eram inferiores ao “homens brancos” eram tidos como degenerados, irracionais, primitivos, e até hoje o discurso sobre o Islã é uma ameaça para os EUA e para a civilização ocidental;  James Gee (1990), define o discurso como os modos de falar, escrever, estar, acreditar, valorizar a respeito das pessoas; Isto constrói a identidade do ser humano; Isto é, a sua língua na forma mais poderosa;

 Focault (1970) acredita que é o poder a ser tomado”;  O pensador Ngugi wan Thiong(1991) diz que pessoas que crescem em meio a discursos que desconstrói, tem que descolonizar;  Como já dizia Paulo Freire os sujeitos tem que renomear a si mesmo e redescobrir seu lugar no mundo. DIVERSIDADE  Pessoas que crescem em comunidades diferentes, tem línguas e comportamentos diferentes, cada um com sua convenção;  Suas regras permitem falar, vestir, interagir etc e encampaam crenças e valores diferentes;  Na escola leem textos diferentes e privilegiam distintos conhecimentos como amostra de diferença que produzem a diversidade humana e sua variação de “modus vivendi”;  Quando as pessoas mudam de lugar elas agregam novos conhecimentos, vendo isso como produtivo abrangendo novos horizontes de possibilidades;  Sentem-se confortáveis transitando nos dois universos;  Há ainda quem julga perigoso, uma ameaça à própria identidade e segregam nosso povo e eles, os estranhos, perigosos etc que podem contribuir para: -Construir o outro como inferior; -Incluir o outro, expulsando-os obrigando-os a viver em guetos; -Matar os outros (Hittler ordenou exterminar judeus, ciganos, homossexuais);  Acarretam em hierarquias. Ex: Num país a língua falada é como prestígio por ser dominante e as outras classificados como inferiores. Quem fala a língua dominante está propenso ao poder e influência  Assim acontece com os tipo de trabalho: o trabalho intelectual tem mais valor que o braçal e mais valorizado também;  Esse ranqueamento dá mais poder à médicos, políticos, juízes do que à professores, enfermeiros fazendo distinção na escala sócia. ACESSO É a terceira ideia para o letramento crítico a considerar, é preciso fazer perguntas a respeito do tipo de uma educação necessária para uma boa qualificação profissional;  Que versão é ensinado na escola? Que música, que arte, que sistema de crença; No Brasil devemos estudar as histórias dos africanos, afrodescendentes e indígenas? Entre outras perguntas;  Não se trata de perguntas triviais, elas determinam o conteúdo que os alunos terão ou não acesso;  Crianças de classe média que o que valorizado em suas casas, é valorizado na escola;  De outra parte filhos de trabalhadores e imigrantes pensam que os conhecimentos deles são excluídos da escola;  Isso pode influenciar crianças diferentes se relacionar com a escola, seu desenvolvimento, tomadas de decisões;  É relevante pensar de quem consegue acesso fácil a esse conhecimento escolar de alto status e quem acha difícil ter esse acesso e porquê. Ex: é difícil se tornar letrado se há poucos livros ou material impresso na sua língua;