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Palavra é Arte - Poesias - Cultura Editorial - 102 - Edição
Tipologia: Notas de estudo
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Palavra é Arte - POESIA • 1
102ª Edição
2 • POESIA - Palavra é Arte
Dados para Catalogação
Cultura editorial Palavra é Arte/Gilberto Martins. – Salvador, BA: Cultura Editorial, 2014
Projeto Gráfico e diagramação: Lucy Dolácio e Walter Chaves
Capa: Lucy Dolácio Distribuidor para todo o Brasil: Seg Livros Com Representações Rua Com Gomes Costa, 49, Barris - Salvador - BA Telefone: (71) 3329- E-mail: seglivro@svn.com.br
4 • POESIA - Palavra é Arte
Palavra é Arte - POESIA • 5
Gabriel Vieira A morte ........................................................................ A vida e a eternidade.................................................... Conflito mental ............................................................. Devaneio ...................................................................... Dor de Maira ................................................................ Era poesia ..................................................................... Maria ............................................................................ O funâmbulo da menina............................................... Palavras ........................................................................ Paz interior ................................................................... Sucede que me cansei .................................................. Chico Arruda Do fundo do poço ......................................................... Intervalo do diabo ........................................................ Autópsia da ambição .................................................... Caveira de fumaça ........................................................ Ônagro .......................................................................... Honrada pornografia .................................................... Alquimes....................................................................... Sopa de fezes ................................................................ Élida Regina Pereira Passarinho .................................................................... Eu engoli uma pedra..................................................... A visita de Dorival Caymmi ...........................................
Palavra é Arte - POESIA • 7
No meio da noite...eu grito seu nome.......................... Noites acordado ........................................................... Chega de saudade ........................................................ Romaria de trindade..................................................... De qualquer jeito.......................................................... Vácuo ............................................................................ Uma cópia barata ......................................................... Não foi desta vez .......................................................... Ironia do destino .......................................................... Fátima Lima Vem .............................................................................. Menina mulher ............................................................. Pintei e bordei .............................................................. Meu mar ....................................................................... Metáforas, nada mais ................................................... Decifra-me .................................................................... Mar de ilusão................................................................ Amor em melodia ......................................................... Letras soltas .................................................................. Só hoje.......................................................................... Anne Ferreira Palavras ao vento ......................................................... Anseio por liberdade .................................................... Amor inesperado .......................................................... A dor da saudade ......................................................... Fascinação .................................................................... Sorte ou revés .............................................................. Beleza imaculada .......................................................... Prisioneira de mim mesma ...........................................
8 • POESIA - Palavra é Arte
Yuri Mayal Eles .............................................................................. Inveja ........................................................................... Abismo ........................................................................ O monstro ................................................................... Momento sem fim ....................................................... Noites sem fim ............................................................ Almas escuras .............................................................. Antes de dormir........................................................... Ervas daninhas............................................................. A vida ........................................................................... Jhiessika B. Dias Carta de um viajante ................................................... Despedida.................................................................... Sou............................................................................... Prisão ........................................................................... Ansiedade .................................................................... Luis dos Santos Barreto Viver no silêncio .......................................................... Eterno poeta................................................................ Itapetinga-BA ............................................................... Pelo tempo .................................................................. Eu-Eu ........................................................................... Solitário - perdido ........................................................ Meu filho ..................................................................... Minha filha .................................................................. O silêncio ..................................................................... Amor proibido ............................................................. Francielle Thaiane João solidão .................................................................
10 • POESIA - Palavra é Arte
Palavra é Arte - POESIA • 11
Sempre me escondo assustado no meu quarto Há um inimigo que vive a me rondar Nele não existe compaixão Vigia todos os meus passos A qualquer vacilo me apagará. Naquela noite se mostrou apressado Chegou ao início da madrugada Quando eu estava no sono profundo Acordou-me e indagou: Aquele que morre, viverá? Sem ao menos querer ouvir a minha resposta Matou-me.
Gabriel Vieira
Palavra é Arte - POESIA • 13
Sinto a solidão nas minhas noites de insônia. Ela sussurra e se faz minha amiga E diz como tem mudado as coisas Passa a acariciar minha cabeça e me consola das coisas vividas Diz como agir perante a sociedade E menti como todos mentem. Quando o dia chega, ela vai embora Fico sonolento, pensando nas mentiras que disseste Levanto e encaro o dia que chega rapidamente Sinto satisfeito com o término do dia, mas tenho cansaço Confesso que tenho mentido para mim e para todos Buscando entender meus conflitos por meio das palavras E escrevo os meus pensamentos e sentimentos Nas palavras conhecidas. Tenho receio das coisas que vêm pela frente Por isso procuro confundir o leitor Para não entender a raiz do meu problema Tendo fugir dos padrões moldados pela sociedade Mas sempre me vejo dentro Então, não sei mais quem eu sou Coisas inexplicáveis acontecem na minha mente Serei eu mais um louco que gosta das letras em papel Fico imaginado onde essa ideia vai parar, e quem lerá Venho tomando desgosto por essas palavras Aqui já tem muito de mim Preciso voltar e fingir e terminar o que comecei Essas palavras me apavoram.
Gabriel Vieira
Preciso voltar e fingir e terminar o que comecei
14 • POESIA - Palavra é Arte
Olho da janela e vejo A mangifera indica que balança E não consigo distinguir o que estou sentido Vêm em mim lembranças de tudo que vivi
Paro e sinto o vento a passar em mim E as lembranças vêm como cobrança E sozinho começo a murmurar A minha mente é um quadro mal pintado.
Gabriel Vieira
16 • POESIA - Palavra é Arte
Era o que se dizia Era o que se entendia Era o que se pretendia Era o que se fazia
Era uma filosofia Era uma fantasia Era uma agonia Era bobagem em rima
Gabriel Vieira
Palavra é Arte - POESIA • 17
Era quase de dia Eu não vi Maria Já era de dia Eu não dei bom dia
Eu preciso voltar para Bahia Eu quero ver minha guria Mas que agonia Antes preciso falar com Maria
Lá vem Emília Ela vem com toda malícia Vou tratá-la com apatia Usando muita gíria
Já se foi meu dia E não topei com Maria Disseram que foi para Bahia Mas que ironia Não consigo terminar essa poesia…
Gabriel Vieira
Palavra é Arte - POESIA • 19
Foi expostas as palavras para defini-las E dizer sutis palavras primas Fora de coesão, mas saíram com muitas palavras Para que se possam entendê-las, mesmo tendo muitas palavras Palavras espalhadas que quer dizer nada Todas tornaram complicadas por haver muitas palavras Palavras minhas e finas, Palavra chave e constante rebusco da mente Palavra esclarecedora, verso maltratado cheio de palavras Dada a falar nada Palavras sem medidas, palavras oprimidas Palavras injuriadas de ser usadas Ofendidas no verso, ultrajadas no repetir Entendida na canção e no fim. Palavras que saíram de outras palavras Palavras que só querem saber De quantas palavras me levaram a pessoa amada
Gabriel Vieira
20 • POESIA - Palavra é Arte
Quando parei, dei-me a chorar Ouço o vento do mar de Camburi Que sussurra no meu ouvido Paro, escuto e assisto-me no que eu era Noto que as coisas vão se apressando
Tornei-me uma pessoa presa do lamento Derramo minhas lágrimas com gritos de morte Não me acostumei nesse mundo de homens Será que é difícil encontrar a paz interior? Atravesso mares de profundas amarguras Tudo se mostrou desprezível aos meus olhos Pobre alma que quer se findar.
Gabriel Vieira