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Baixe Orientação alimentar para crianças com Sindrome de Down e outras Notas de estudo em PDF para Nutrição, somente na Docsity!
Ministério da Saúde E | Secretaria de Assistência à Saúde/DAPS E Programa Nacional de Atenção à Pessoa Portadora de Deficiência Coordenação de Atenção a Grupos Especlals/DAPS SÉRIE ORIENTAÇÃO 4 Setor de Autarquia Sul - Quadra 4 - Bloco N - 10% andar CEP: 70058-902 - Brasília-DF Tel.: (061) 314-6393 Paso (061) 225-4907 Apoio: Fundação Sindrome de Down Campinas - São Paulo Telefone: (0192) 39-2818 Série . Orientação p sobre a Destinada ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA MINISTÉRIO DA SAÚDE Alimentação da Criança com Síndrome de Down A alimentação do bebê tem grande influência no desenvolvimento da sua linguagem e na postura de seus lábios e língua. A criança com Síndrome de Down deve ser alimentada como qualquer outra criança. Amamentação O momento da amamentação é importante na relação da mãe com o bebê. Deve ser trangiilo e a mãe deve estar sentada confortavelmente com as costas retas. A criança deve estar inclinada, com o nariz livre para respirar enquanto mama. Se ela estiver deitada o leite pode ir para o ouvido e provocar uma otite (inflamação no ouvido). As crianças com Síndrome de Down têm tendência a ter otites frequentes. Durante este momento, a mãe deve conversar com seu bebê, respon- der ao seu sorriso e acariciá-lo. Quando o bebê é bem pequeno, é ele quem faz os horários das mamadas. Durante os primeiros meses de vida, esse horário, que varia de um bebê para outro, pode e deve ser respeitado. Caso não seja possível amamentá-lo no peito, não se culpe por isso. O leite deve ser dado em mamadeira com bico ortodôntico, tomando-se os mesmos cuidados da amamentação natural. Papinhas Quando a criança estiver um pouco maior, a alimentação começa a ficar mais variada: sucos, frutas, papinhas de legumes e came. É importante oferecer vários alimentos para que a criança se acostume a diferentes sabores. Não demore mais do que demoraria a criança comum para começar a variar a papinha da criança com Síndrome de Down. O suco também deve ser dado na mamadeira com bico ortodôntico ou com uma colher de chá. A papinha deve ser passada na peneira ou amassa- da com o garfo e nunca batida no liquidificador. A criança com Síndrome de Down tem a musculatura dos lábios e da língua flácidas, portanto, isto deve ser rigorosamente seguido. Mesmo que a criança tenha dificuldade para comer, insista nesta consistência do alimento. Ao dar a papinha para o bebê, ele deve estar reclinado no bebê conforto ou carrinho e a mãe deve por o alimento com a colher na parte de trás de sua língua, fechando suavemente sua boca quando ele engolir. É importante o acompanhamento com um fonoaudiólogo para a estimulação dos lábios, língua e face. Quando sua criança estiver mais velha (7 - 8 meses), os horários da alimentação já podem estar estabelecidos, de acordo com a orientação médica, pois depende do crescimento de cada um, ganho de peso, etc. Não compare o peso e a altura de seu filho com a de outros bebês. Os bebês com Síndrome de Down'são menores e pesam menos que outras crianças. É importante o acom- panhamento médico, e dar ao seu bebê uma rotina alimentar igual a das outras crianças. Nessa rotina entram: o amassar cada vez menos os alimentos, o uso da colher pela criança, o comer pão, bolachas, pedaços de carne, frutas em suas próprias mãos. Ofereça também líquidos com canudo. Comida da casa Por volta de um ano, (um ano e pouco), a alimentação comum da casa deve ser introduzida, alternada com papinhas, frutas e leite. É importante respeitar os gostos da criança, porém não se pode Essestringir muito sua alimentação. Não é saudável que a criança coma sem parar ou no intervalo entre as refeições. Deve-se observar o quanto a criança come para que não seja pouco ou em excesso. Algumas crianças com Síndrome de Down não se sentem satisfeitas e por isso comem muito. Nessa idade, quando a criança já permanece sentada com apoio, ela pode comer num "cadeirão" ou mesinha, com os pés sempre apoiados. Conforme a criança vai crescendo, ela deve ir comendo com a famí- lia, como qualquer outra criança, respeitando-se os horários das refeições, a variação de alimentos e uma dieta sem muitos doces ou alimentos que engor- dem. O convívio social durante a alimentação é importante para todas as crian- ças e, especialmente para a criança com Síndrome de Down.