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Guias e Dicas
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Operações Farmacêuticas de Uso Geral: Guia Completo com Técnicas e Princípios, Exercícios de Farmácia

Cálculos de farmacotécnica para aplicação de revisões

Tipologia: Exercícios

2020

Compartilhado em 26/01/2020

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scheila-duarte-schuindt-7 🇧🇷

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OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS DE USO GERAL
1- PESAGEM
Balanças de Precisão - 0,1 mg
Balanças ordinárias - 0,1 a 0,2 g
Peso: Unidade = KILOGRAMA
2- VOLUME
Instrumentos utilizados:
Copo graduado Balão volumétrico
Proveta Pipetas medidor ou colher
Becher Conta-gotas
Volume: Unidade = LITRO
2.1 - Correspondência entre peso e volume V = P / d
CUIDADOS COM AS BALANÇAS
1. Ajuste e limpeza
2. Estabilidade da corrente
3. corrente de ar- ar condicionado
4. trepidação
5. contaminação cruzada
6. balança mecânica – travar sempre
7. verificar posição dos pesos
8. limpeza final e arejamento
9. diferença entre as balanças – utilização das balanças
corretas.
OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS PROPRIAMENTE DITAS
OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO
De sólidos : Triagem ou Monda / Tamisação Levigação
De sólidos de líquidos ou de líquidos imiscíveis : Decantação / Expressão
Centrifugação / Filtração / Clarificação
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OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS DE USO GERAL

1- PESAGEM

Balanças de Precisão - 0,1 mg Balanças ordinárias - 0,1 a 0,2 g Peso: Unidade = KILOGRAMA 2- VOLUME Instrumentos utilizados: Copo graduado Balão volumétrico Proveta Pipetas medidor ou colher Becher Conta-gotas Volume: Unidade = LITRO

2.1 - Correspondência entre peso e volume V = P / d

CUIDADOS COM AS BALANÇAS

1. Ajuste e limpeza

2. Estabilidade da corrente

3. corrente de ar- ar condicionado

4. trepidação

5. contaminação cruzada

6. balança mecânica – travar sempre

7. verificar posição dos pesos

8. limpeza final e arejamento

9. diferença entre as balanças – utilização das balanças

corretas.

OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS PROPRIAMENTE DITAS

OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO

De sólidos : Triagem ou Monda / Tamisação Levigação De sólidos de líquidos ou de líquidos imiscíveis : Decantação / Expressão Centrifugação / Filtração / Clarificação

OPERAÇÕES DE DIVISÃO

De sólidos : Divisão grosseira / Pulverização / Polpação De líquidos : Emulsificação 1 – Monda : Por Crivo / Por Ventilação / Por Lavagem 2 - Tamisação A tamisação é uma operação destinada a separar, mecanicamente , através das malhas de um tecido apropriado, partículas sólidas com diferentes dimensões Como podemos determinar o tamanho da malha, a tamisação também é uma operação de CLASSIFICAÇÃO. O instrumento utilizado é o Tamis  A malha pode ser de : ferro galvanizado, aço inox, seda , crina ou fibras sintéticas  Os tamises podem ser simples ou cobertos  CLASSIFICAÇÃO DOS TAMISES - Recebe uma numeração que corresponde ao número de malhas por polegada linear (2,4 cm ) Numeração : 10 / 20 / 40 / 60 / 80 / 100 TÉCNICA DE TAMISAÇÃO : a) Verificar se o tamis é o correto para a tenuidade que se deseja b) A rede do tamis e o produto a tamisar devem ser compatíveis entre si. c) Ao realizar uma tamisação poderemos usar um tamis simples ou coberto, sendo aconselhável o último quando se tratar de substâncias tóxicas ou irritantes. d) Colocado o produto a tamisar sobre a malha, fazer movimentos alternados para um e outro lado, procurando evitar sacudidas e solavancos. O material deve deslizar naturalmente e sem pressão. e) A tamisação é terminada quando não passar mais nada pelo tamis e em nenhum caso deve-se comprimir o pó contra a malha. SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS DE LÍQUIDOS OU DE LÍQUIDOS IMISCÍVEIS DECANTAÇÃO Definição: Operação mecânica que tem por fim separar um líquido sobrenadante de um sólido ou de outro líquido. O sólido tem que se depositar e em casos de líquidos as fases devem estar perfeitamente isoladas. Por escoamento Por pipeta Por sifões Por ampolas de decantação POR EXPRESSÃO Separar de um sólido ou de consistência mole os líquidos nele existentes. A parte sólida chama-se MARCO ou RESÍDUO Pressão manual Pressão mecânica

FILTRAÇÃO

Definição : É uma operação que tem por objetivo separar duas fases pela passagem através de uma parede porosa que se deixa atravessar, sob a diferença de pressão, por uma das fases, retendo com eficácia variável a outra fase. O filtro é composto de :

  • Uma parede porosa ou de porosidade média, elemento essencial para a filtração
  • Um suporte Princípio da retenção  Triagem - é um fenômeno mecânico : o filtro retém as partículas de tamanho superior ao dos poros. - COLMATAGEM  Adsorção - fenômeno físico que consiste em reter no interior dos canais de uma rede, partículas de tamanho inferior ao diâmetro dos poros. Forças eletrostáticas - partículas ionizadas Influência do débito - Risco de dessorção Tipos de filtros 1 - Filtros de Profundidade - Tem espessuras superiores a milímetros. Compactagem de materiais fibrosos ou pulverulentos. As impurezas e os microorganismos ficam retidos porque os canais são tortuosos. Fenômenos de retenção envolvidos 2-Filtros tela- Não são espessos e só retém por triagem Classificação de filtração Filtração Clarificante - Partículas inertes : líquidos límpidos Filtração Esterilizante - Retenção de microorganismos Capacidade de retenção FILTRAÇÃO - Partículas até 10 u MICROFILTRAÇÃO " de 10 u a 0,2 u ULTRAFILTRAÇÃO " de 0,2 u a 0,002u OSMOSE REVERSA " de 0,002 u a 0,0003u CARACTERÍSTICAS DOS FILTROS 1- Porosidade- A porosidade é a relação entre o volume total dos espaços vazios e o volume aparente da rede. corresponde ao Diâmetro médio dos poros Um filtro é constituído por :  Uma parede porosa ou de porosidade média, elemento essencial para a filtração

 Um suporte que, com o conjunto da aparelhagem, possibilita a realização de operação. DÉBITO : Representa o volume de líquido filtrado em relação ao tempo de operação. Existe uma fórmula matemática que explica como podemos proceder para fazer uma filtração eficiente. V = Débito em mililitro por minuto N = Número de poros DP = Diferença de pressão entre as duas faces do filtro R = raio médio dos canais= viscosidade L = Espessura do filtro Verificamos então com esta fórmula que: O Débito CRESCE :  com o AUMENTO DO RAIO dos poros  com o NÚMERO de poros  com a DIFERENÇA DE PRESSÃO entre as duas faces O Débito DECRESCE :  com a ESPESSURA DO FILTRO  com a VISCOSIDADE do líquido  com a COMALTAGEM progressiva dos poros MATERIAIS FILTRANTES a) Fibras de celulose - Tem várias apresentações : fibras de algodão, tecido de algodão, placas, discos e papéis filtrantes de todas as formas e espessuras b) Substâncias adsorventes aglomeradas - Uso de placas de amianto- celulose. Hoje : fibras de celulose , vidro , pós de kieselguhr adicionados de uma resina ( acrílico ou melanina). São filtros em profundidade e podem estar na forma de placas ou cartuchos. c) Membranas orgânicas - ésteres de celulose. São filtros extremamente porosos- Débito elevado. Podem ser esterilizados por calor úmido a 120 o C. São membranas muito finas, frágeis e necessitam de um suporte rígido. São adequados para soluções aquosas. Teste de bolha d) Velas – Filtros rígidos Inconvenientes das velas e) Vidro esmerilhado – inércia química. Rede rígida porosa de carga negativa. f) Pós filtrantes – Os filtros citados, fibrosos ou rígidos, podem ser revestidos de uma camada porosa de pó que facilita o depósito de impurezas, evita a colmatagem e retém impurezas por adsorção.

dP x R^4

V = N x -------------------

8 x  x L