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O Sistema Imunológico: Imunidade Inata e Adaptativa, Resumos de Direito

Este documento fornece uma visão geral abrangente do sistema imunológico, abordando os conceitos-chave da imunidade inata e adaptativa. Ele explica as características e funções das diferentes células e componentes do sistema imunológico, como macrófagos, neutrófilos, linfócitos t e b, anticorpos e o sistema complemento. Também são discutidos os processos de reconhecimento de antígenos, ativação da resposta imunológica e a interação entre os dois principais braços do sistema imunológico. Além disso, o documento aborda tópicos relacionados, como inflamação, leucocitose, imunidade ativa e passiva, e o papel das citocinas na regulação da resposta imunológica. Esta informação é fundamental para compreender os mecanismos de defesa do organismo contra infecções e doenças, bem como as implicações clínicas de distúrbios no sistema imunológico.

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 03/04/2024

sabrina-biazao
sabrina-biazao 🇧🇷

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defina imunidade inata e suas caracteristicas
A imunidade inata é um componente do sistema imunológico que fornece uma resposta rápida e
generalizada a organismos invasores ou substâncias estranhas. É a primeira linha de defesa do organismo
contra patógenos, atuando de maneira não específica e imediata. Essa resposta é inata porque não é
direcionada a um patógeno específico e não melhora com a exposição repetida ao mesmo patógeno.
Principais características da imunidade inata incluem:
1. **Barreiras Físicas e Químicas:** A pele, mucosas e secreções como lágrimas e saliva formam
barreiras físicas e químicas que impedem a entrada de patógenos no corpo.
2. **Células Fagocíticas:** Certas células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos, são
capazes de englobar e digerir patógenos por meio de um processo chamado fagocitose.
3. **Proteínas Circulantes:** O sistema sanguíneo contém diversas proteínas com funções
antimicrobianas, como as defensinas e as complementar. Essas proteínas ajudam a destruir patógenos.
4. **Inflamação:** A imunidade inata desencadeia respostas inflamatórias para limitar a disseminação
de patógenos e promover a cicatrização de tecidos danificados.
5. **Células Natural Killer (NK):** Essas células são capazes de identificar e destruir células infectadas
por vírus ou células cancerígenas.
A imunidade inata é crucial para proteger o organismo nas fases iniciais de infecções e é um componente
fundamental da resposta imunológica global. Ela também desempenha um papel importante na ativação
e modulação da imunidade adaptativa, que é a segunda linha de defesa do organismo, mais específica e
especializada.
defina imunidade adaptativa e suas caracteristicas
A imunidade adaptativa, também conhecida como imunidade adquirida, é uma resposta mais específica
do sistema imunológico a patógenos ou substâncias estranhas. Ela é caracterizada pela capacidade de
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defina imunidade inata e suas caracteristicas

A imunidade inata é um componente do sistema imunológico que fornece uma resposta rápida e generalizada a organismos invasores ou substâncias estranhas. É a primeira linha de defesa do organismo contra patógenos, atuando de maneira não específica e imediata. Essa resposta é inata porque não é direcionada a um patógeno específico e não melhora com a exposição repetida ao mesmo patógeno. Principais características da imunidade inata incluem:

  1. Barreiras Físicas e Químicas: A pele, mucosas e secreções como lágrimas e saliva formam barreiras físicas e químicas que impedem a entrada de patógenos no corpo.
  2. Células Fagocíticas: Certas células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos, são capazes de englobar e digerir patógenos por meio de um processo chamado fagocitose.
  3. Proteínas Circulantes: O sistema sanguíneo contém diversas proteínas com funções antimicrobianas, como as defensinas e as complementar. Essas proteínas ajudam a destruir patógenos.
  4. Inflamação: A imunidade inata desencadeia respostas inflamatórias para limitar a disseminação de patógenos e promover a cicatrização de tecidos danificados.
  5. Células Natural Killer (NK): Essas células são capazes de identificar e destruir células infectadas por vírus ou células cancerígenas. A imunidade inata é crucial para proteger o organismo nas fases iniciais de infecções e é um componente fundamental da resposta imunológica global. Ela também desempenha um papel importante na ativação e modulação da imunidade adaptativa, que é a segunda linha de defesa do organismo, mais específica e especializada.

defina imunidade adaptativa e suas caracteristicas

A imunidade adaptativa, também conhecida como imunidade adquirida, é uma resposta mais específica do sistema imunológico a patógenos ou substâncias estranhas. Ela é caracterizada pela capacidade de

reconhecer e "lembrar" patógenos específicos, proporcionando uma resposta mais eficiente e específica a cada exposição subsequente. A imunidade adaptativa possui duas principais ramificações: a imunidade humoral, mediada por anticorpos, e a imunidade celular, mediada por células T. Aqui estão algumas características importantes da imunidade adaptativa:

  1. Especificidade: A imunidade adaptativa é altamente específica para um patógeno particular. Cada célula T ou célula B (as células principais da imunidade adaptativa) é programada para reconhecer um antígeno específico, que é uma parte específica de um patógeno.
  2. Memória Imunológica: Após a exposição a um patógeno, o sistema imunológico "lembrará" dessa exposição. Se o mesmo patógeno invadir novamente, a resposta imunológica será mais rápida e mais eficiente devido à presença de células de memória.
  3. Resposta Humoral: Envolve a produção de anticorpos por células B. Os anticorpos são proteínas que circulam no sangue e fluidos corporais, identificando e neutralizando patógenos.
  4. Resposta Celular: Envolve as células T, que podem atacar diretamente células infectadas por patógenos, como células virais ou células cancerígenas.
  5. Diversidade: O sistema imunológico adaptativo é capaz de reconhecer uma ampla variedade de antígenos de patógenos diferentes devido à diversidade de receptores de antígenos nas células T e B.
  6. Autoimunidade: Embora seja altamente específico e eficiente, a imunidade adaptativa também é regulada para evitar ataques ao próprio corpo. Em condições de autoimunidade, no entanto, o sistema imunológico pode atacar erroneamente tecidos saudáveis do organismo. A imunidade adaptativa trabalha em conjunto com a imunidade inata para proporcionar uma defesa abrangente contra infecções e outras ameaças à saúde. A interação coordenada entre esses dois componentes do sistema imunológico é essencial para uma resposta imunológica eficaz.
  1. Estado de Saúde do Indivíduo: A saúde geral do indivíduo, incluindo a presença de condições médicas pré-existentes, pode afetar a imunogenicidade.
  2. Histórico de Exposição Anterior: A exposição anterior a antígenos semelhantes pode influenciar a resposta imunológica devido à presença de células de memória. Lembre-se de que a imunogenicidade é uma consideração crucial ao desenvolver vacinas, terapias biológicas e outros produtos relacionados à imunidade. A compreensão desses fatores é essencial para otimizar a eficácia e a segurança desses produtos.

defina leucocitos, os tipos, e funcoes de cada uma delas

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células do sistema imunológico responsáveis por proteger o corpo contra infecções e outras ameaças. Existem diferentes tipos de leucócitos, cada um desempenhando funções específicas na defesa do organismo. Aqui estão os principais tipos de leucócitos e suas funções:

  1. Neutrófilos:
    • Função: São os leucócitos mais abundantes e têm a função principal de fagocitar (englobar e destruir) bactérias e outros microrganismos invasores. Eles são a primeira linha de defesa contra infecções bacterianas.
  2. Linfócitos:
    • Função: São subdivididos em três principais tipos: linfócitos T, linfócitos B e células natural killer (NK).
    • Linfócitos T: Desempenham um papel crucial na coordenação e regulação da resposta imunológica. Alguns linfócitos T, conhecidos como células T citotóxicas, têm a capacidade de destruir células infectadas por vírus ou células cancerígenas.
    • Linfócitos B: São responsáveis pela produção de anticorpos, proteínas que se ligam a antígenos específicos (como bactérias e vírus) para neutralizá-los ou marcá-los para destruição por outros componentes do sistema imunológico.
    • Células NK (Natural Killer): Atacam células infectadas por vírus e células cancerígenas.
  1. Monócitos:
    • Função: São células fagocíticas que têm a capacidade de se transformar em macrófagos quando entram nos tecidos. Os macrófagos desempenham um papel essencial na fagocitose de patógenos, remoção de detritos celulares e modulação da resposta imunológica.
  2. Eosinófilos:
    • Função: São especializados na defesa contra parasitas e na regulação de reações alérgicas. Eles liberam substâncias que destroem os parasitas, como vermes, e estão envolvidos na resposta inflamatória associada a alergias.
  3. Basófilos:
    • Função: São responsáveis por liberar substâncias, como histamina, que estão envolvidas em reações alérgicas e respostas inflamatórias. Eles desempenham um papel na defesa contra parasitas e na regulação de respostas imunológicas. Esses leucócitos trabalham em conjunto para proteger o organismo contra infecções e manter a homeostase imunológica. A capacidade de reconhecimento específico e a coordenação entre essas células são fundamentais para uma resposta imunológica eficaz.

defina leucocitose, leucopemia e leucocitose com desvio a esquerda

Leucocitose: Leucocitose refere-se ao aumento do número total de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue circulante. Esse aumento pode ser uma resposta normal do organismo a uma infecção, inflamação, estresse, exercício físico intenso, trauma ou outras condições. A leucocitose pode ser dividida em neutrofilia (aumento específico de neutrófilos), linfocitose (aumento específico de linfócitos) ou monocitose (aumento específico de monócitos), dependendo do tipo de leucócito que está predominantemente elevado. Leucopenia: A leucopenia é o oposto da leucocitose e refere-se a uma diminuição no número total de leucócitos no sangue. Pode ser causada por várias condições, incluindo doenças autoimunes, infecções virais graves,

  • Início Rápido: Acontece imediatamente após a lesão ou infecção.
  • Sintomas Clássicos: Calor, rubor, edema (inchaço), dor e perda de função.
  • Envolvimento de Leucócitos: Neutrófilos são atraídos para o local da inflamação para fagocitar patógenos ou células danificadas.
  1. Fase Crônica:
  • Desenvolve-se se a Causa Persistir: Se a causa subjacente não for resolvida, a inflamação pode se tornar crônica.
  • Infiltração de Outros Tipos de Células Imunes: Monócitos, linfócitos e células imunes especializadas podem se envolver na fase crônica. Elo com a Imunidade Adaptativa: A inflamação está intrinsecamente ligada à imunidade adaptativa em várias maneiras:
  1. Ativação de Linfócitos T e B: Durante a inflamação, antígenos (partes de patógenos ou células danificadas) são apresentados a células T e B, que são os principais componentes da imunidade adaptativa. Isso ocorre através da apresentação de antígenos por células apresentadoras de antígenos, como os macrófagos.
  2. Produção de Citocinas: As células envolvidas na inflamação, como macrófagos, produzem citocinas. Algumas dessas citocinas, como interleucinas e fatores de crescimento, são importantes para regular e modular a resposta imunológica adaptativa.
  3. Recrutamento de Linfócitos: Durante a fase aguda da inflamação, os linfócitos podem ser recrutados para o local da lesão ou infecção para auxiliar na resposta imune.
  4. Fase Crônica e Imunidade Adaptativa: Se a inflamação persistir, a participação de células imunes adaptativas, como linfócitos T e B, torna-se mais proeminente. Linfócitos T podem desempenhar um papel importante na modulação da resposta inflamatória crônica.

Assim, a inflamação e a imunidade adaptativa são interdependentes, trabalhando juntas para proteger o organismo contra ameaças e restaurar a homeostase após a resolução da infecção ou lesão.

o que entende-se por orgãos linfoides primarios, secundarios e exemplifique

Os órgãos linfoides são parte integrante do sistema imunológico, desempenhando papéis cruciais na maturação e ativação das células do sistema imunológico. Eles são geralmente divididos em órgãos linfoides primários e secundários. Órgãos Linfoides Primários: São os locais onde as células imunes se desenvolvem e amadurecem. Os órgãos linfoides primários incluem:

  1. Medula Óssea:
    • Função: Local onde as células do sistema imunológico, como linfócitos B, são produzidas e amadurecem. Na medula óssea, os linfócitos B adquirem a capacidade de reconhecer antígenos específicos.
  2. Timo:
    • Função: Local onde os linfócitos T são produzidos e maturam. O timo contribui para a seleção e educação dos linfócitos T, permitindo que eles reconheçam antígenos próprios e evitando reações autoimunes. Órgãos Linfoides Secundários: São os locais onde ocorre a ativação das células imunes em resposta à exposição a antígenos. Os órgãos linfoides secundários incluem:
  3. Linfonodos:
    • Função: São pequenas estruturas em forma de feijão distribuídas ao longo do sistema linfático. Os linfonodos filtram e monitoram o líquido linfático em busca de antígenos. Quando um antígeno é detectado, os linfócitos T e B são ativados para iniciar uma resposta imunológica.

Classes Principais de Anticorpos:

  1. IgM (Imunoglobulina M):
    • Características:
      • Geralmente é o primeiro anticorpo produzido durante uma resposta imunológica.
      • Forma pentâmeros (cinco unidades), o que aumenta sua eficácia na ativação do complemento.
      • Encontrado principalmente na circulação sanguínea.
    • Funções:
      • Ativação do complemento.
      • Resposta inicial a infecções.
  2. IgG (Imunoglobulina G):
    • Características:
      • A classe mais abundante de anticorpos no sangue e nos tecidos.
      • Pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva para o feto.
      • Possui subclasses: IgG1, IgG2, IgG3, IgG4.
    • Funções:
      • Neutralização de toxinas e vírus.
      • Ativação do complemento.
      • Aprimoramento da fagocitose.
      • Proteção do feto durante a gestação.
  3. IgA (Imunoglobulina A):
    • Características:
  • Encontrada principalmente em superfícies mucosas, como trato gastrointestinal e respiratório.
  • Pode ser encontrada como monômeros (IgA) ou dímeros (IgA2).
  • Funções:
  • Proteção das mucosas.
  • Neutralização de patógenos no trato gastrointestinal e respiratório.
  1. IgE (Imunoglobulina E):
  • Características:
  • Encontrada em pequenas quantidades no sangue.
  • Envolvida em respostas alérgicas e de hipersensibilidade.
  • Funções:
  • Ativação de células de mastócitos e basófilos.
  • Desencadeamento de reações alérgicas.
  1. IgD (Imunoglobulina D):
  • Características:
  • Encontrada principalmente na superfície de linfócitos B.
  • Funções:
  • Papel exato não totalmente compreendido.
  • Possivelmente envolvida na ativação de linfócitos B. Funções Gerais dos Anticorpos:
  1. Neutralização: Impede a capacidade de patógenos ou toxinas de causar danos, bloqueando sua atividade.
  2. Opsonização: Facilita a fagocitose, marcando patógenos para serem englobados por células fagocíticas.

incluem:

  1. Inflamação: O fragmento C5a age como um potente mediador inflamatório, promovendo a migração de leucócitos para o local da infecção (quimiotaxia) e aumentando a permeabilidade dos vasos sanguíneos.
  2. Ativação do Complemento: C5b é o primeiro componente da formação do complexo de ataque à membrana (MAC). Junto com outros componentes do complemento, forma o t
  3. Estímulo à Fagocitose: C5b também contribui para a opsonização, facilitando a fagocitose de patógenos. Em resumo, C3 convertase e C5 convertase desempenham papéis cruciais na ativação e efetivação do sistema complemento. Suas atividades contribuem para a resposta imunológica contra patógenos, promovendo a opsonização, inflamação, lise celular e outros processos importantes para a defesa do organismo.

o que entende-se por imunidade ativa e passiva

A imunidade ativa e a imunidade passiva são dois tipos distintos de respostas imunológicas, caracterizadas pela forma como o organismo adquire proteção contra patógenos ou substâncias estranhas. Aqui estão as definições de cada uma:

  1. Imunidade Ativa:
    • Definição: A imunidade ativa ocorre quando o sistema imunológico do próprio organismo é estimulado a produzir uma resposta imunológica. Isso pode ser alcançado naturalmente, quando uma pessoa é exposta a um patógeno e desenvolve uma resposta imune, ou de maneira artificial, através de vacinação.
    • Características:
      • A resposta imunológica é demorada para se desenvolver completamente.
      • Após a exposição ou vacinação, o organismo desenvolve uma "memória imunológica", o que significa que fica capaz de responder mais rapidamente se for novamente exposto ao mesmo patógeno.
  1. Imunidade Passiva:
    • Definição: A imunidade passiva ocorre quando um organismo recebe anticorpos ou células do sistema imunológico de outra fonte, em vez de produzi-los internamente. Essa transferência de imunidade pode ser natural (por exemplo, transferência de anticorpos da mãe para o feto durante a gestação) ou artificial (administração de anticorpos ou células imunes).
    • Características:
      • A resposta imunológica é imediata, pois não há necessidade de produção ou maturação de células imunes.
    • Não há desenvolvimento de memória imunológica. A proteção é temporária e dura enquanto os anticorpos ou células passivas estão presentes no organismo. Exemplos:
  • Imunidade Ativa Natural: A recuperação de uma infecção viral, por exemplo, a catapora. O organismo é exposto ao vírus, desenvolve uma resposta imunológica e adquire imunidade duradoura.
  • Imunidade Ativa Artificial: Vacinação. A administração de uma vacina estimula o sistema imunológico a produzir uma resposta imunológica sem causar a doença.
  • Imunidade Passiva Natural: Transferência de anticorpos da mãe para o feto durante a gestação ou através do leite materno. Isso fornece proteção temporária ao recém-nascido.
  • Imunidade Passiva Artificial: Administração de anticorpos específicos (por exemplo, imunoglobulinas) para tratar ou prevenir doenças, como após exposição a certos venenos ou vírus. Ambos os tipos de imunidade desempenham papéis importantes na proteção do organismo contra infecções e outras ameaças à saúde, e cada um tem suas próprias vantagens e limitações.

oque sao marcadores tumorais, suas funçoes e de exemplos

Os marcadores tumorais são substâncias, geralmente proteínas ou outros compostos, que podem ser encontrados em níveis elevados no sangue, tecidos ou fluidos corporais de pessoas com câncer. Eles são

  1. CEA (Antígeno Carcinoembrionário):
    • Câncer Associado: Vários, incluindo câncer colorretal.
    • Utilização: Usado para monitorar o tratamento de alguns tipos de câncer e detectar recidivas.
  2. CA 19-9:
    • Câncer Associado: Câncer pancreático e colorretal.
    • Utilização: Pode ser usado para monitorar a resposta ao tratamento e detectar recidivas em alguns casos.
  3. AFP (Alfa-fetoproteína):
    • Câncer Associado: Carcinoma hepatocelular e tumores germinativos.
    • Utilização: Principalmente usado para rastreamento e monitoramento do carcinoma hepatocelular.
  4. HER2 (Receptor 2 do Fator de Crescimento Epidérmico Humano):
    • Câncer Associado: Câncer de mama.
    • Utilização: Avaliação do status do HER2 para orientar o tratamento em câncer de mama. Estes são apenas alguns exemplos, e existem muitos outros marcadores tumorais associados a diferentes tipos de câncer. A interpretação dos resultados de testes de marcadores tumorais deve ser realizada por profissionais de saúde qualificados e deve levar em consideração outros dados clínicos e exames complementares. citocinas inflamatorias As citocinas inflamatórias são proteínas sinalizadoras que desempenham um papel crucial no sistema imunológico, especialmente durante respostas inflamatórias. Essas moléculas são liberadas por diversas células do sistema imunológico em resposta a estímulos como infecções, lesões, ou processos inflamatórios.

As citocinas inflamatórias incluem uma variedade de moléculas, e muitas delas têm funções sobrepostas ou interconectadas. Algumas das principais citocinas inflamatórias incluem:

  1. Interleucina-1 (IL-1): Desempenha um papel central na resposta inflamatória, estimulando a produção de outras citocinas e promovendo a ativação de células imunológicas.
  2. Interleucina-6 (IL-6): Está envolvida na resposta aguda à inflamação, estimula a produção de proteínas de fase aguda no fígado e é essencial para a diferenciação de células B.
  3. Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF-α): Contribui para a inflamação aguda, estimula a febre, ativa células fagocíticas e está envolvido em várias respostas inflamatórias.
  4. Interleucina-8 (IL-8): Atua como quimioatraente para neutrófilos, recrutando essas células para o local da inflamação.
  5. Interferons (IFN): Existem diferentes tipos de interferons, incluindo interferon alfa (IFN-α) e interferon gama (IFN-γ). Eles têm várias funções, incluindo a ativação de células imunes e a regulação da resposta antiviral.
  6. Fator de Crescimento Transformador beta (TGF-β): Possui funções diversas, incluindo a modulação da resposta imunológica e a regulação da cicatrização de feridas. Essas citocinas desempenham papéis cruciais na regulação da resposta inflamatória. Elas podem ser liberadas por diferentes tipos de células, incluindo macrófagos, linfócitos, células endoteliais e células epiteliais, dependendo do contexto e do estímulo específico. Embora a resposta inflamatória seja fundamental para a defesa do organismo contra infecções e lesões, desregulações no equilíbrio das citocinas podem contribuir para doenças inflamatórias crônicas, autoimunidade e outras condições patológicas. O entendimento das citocinas inflamatórias é crucial para o desenvolvimento de terapias para modular a resposta inflamatória em diversas condições de saúde.