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O QUE MUDOU NA NOVA NORMA 6484/2020 DE ENSAIO DE SPT - SONDAGEM SIMPLES
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
A nova norma de sondagem de simples reconhecimento por SPT, atualizada em 28 de outubro de 2020, traz as seguintes novidades:
Os critérios de paralisação também foram modificados com o objetivo de expressá-los em função do Nspt (que é o número de golpes necessário para cravar os 30 cm finais do amostrador padrão). Os critérios apresentados no item 6.4 da antiga NBR 6484, publicada em 2001, trazia as seguintes recomendações: “ 6.4 Critérios de paralisação 6.4.1 O processo de perfuração por circulação de água, associado aos ensaios penetométricos, deve ser utilizado até onde se obtiver, nesses ensaios, uma das seguintes condições: a) quando, em 3 metros sucessivos, se obtiver 30 golpes na penetração dos 15 cm iniciais do amostrador-padrão; b) quando, em 4 metros sucessivos, se obtiver 50 golpes na penetração dos 30 cm iniciais do amostrador-padrão; c) quando, em 5 metros sucessivos, se obtiver 50 golpes na penetração dos 45 cm do amostrador-padrão.” Como é possível observar, nenhum dos 3 critérios está associado à cravação dos 30 cm finais do amostrador-padrão, o que, por vezes, gerou confusão entre os executores do ensaio. Agora, a norma apresenta esses critérios em função do Nspt. O item 5.2.4 da nova NBR 6484 agora recomenda que: “ 5.2.4 Critérios de paralisação 5.2.4.1 O critério de paralisação das sondagens é de responsabilidade técnica da contratante ou de seu preposto, e deve ser definida de acordo com as necessidades específicas do projeto. 5.2.4.2 Na ausência do fornecimento do critério de paralisação por parte do contratante ou de seu preposto, as sondagens devem avançar até que seja atingido um dos seguintes critérios: a) avanço da sondagem até a profundidade na qual tenham sido obtidos 10m de resultados consecutivos indicando N iguais ou superiores a 25 golpes;
b) avanço da sondagem até a profundidade na qual tenham sido obtidos 8m de resultados consecutivos indicando N iguais ou superiores a 30 golpes; c) avanço da sondagem até a profundidade na qual tenham sido obtidos 6m de resultados consecutivos indicando N iguais ou superiores a 35 golpes. Apesar de louvável, o esforço para representar os critérios de paralisação em função do Nspt pode prejudicar a durabilidade do amostrador-padrão quando tiver sendo cravado em camadas de solo que demandem elevado número de golpes para a cravação dos 15 cm iniciais.
5. ISENÇÃO SOBRE A QUANTIDADE E A LOCAÇÃO DOS FUROS NECESSÁRIOS Uma das mudanças mais marcantes é a parte da norma que versa sobre a quantidade e a locação dos furos necessários. Se, antes, a NBR 8036 balizava o planejamento do número e profundidade dos furos, agora, essa norma sequer é citada. A nova norma de SPT transfere a responsabilidade da determinação e locação dos furos para a contratante deixando ficar subentendido, por omissão, que a quantidade de furos também deve ser determinada pelo contratante. O item 6.2.1 da ABNT NBR 6484:2020 traz: “ 6.2.1 Locação do furo e quantidades A locação dos furos de sondagem em planta deve ser fornecida pelo contratante. Nesta planta, deve constar a referência de nível (RN), com cota preferencialmente georreferenciada, adotada para o nivelamento dos pontos de sondagem. Na falta de dados sobre a referência de nível, deve-se adotar um RN arbitrário, fora do perímetro da obra (guia, calçada etc.). Diferente do que faz no item 5.2.4.1, no item 6.2.1 a ABNT NBR 6484:2020 não cita a responsabilidade técnica da contratante ou de seu preposto, o que pode abri brechas para interpretações perigosas. Veja também esse link: https://www.youtube.com/watch?v=7Gpipy2gKqk