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O Impacto da Pandemia de Covid-19 no Crescimento do E-commerce no Brasil - Prof. Sergio, Exercícios de Logística

Este documento analisa o impacto da pandemia de covid-19 no crescimento do e-commerce no brasil. Foram examinados diversos aspectos, como o número de estabelecimentos encerrados, a quantidade de lojas online, o valor médio gasto por pedido, a evolução do desemprego, a potencialização do mercado digital na região sudeste e um estudo de caso das empresas que cresceram durante a pandemia. O trabalho evidencia a forte ascensão do e-commerce e como ele se consolidou durante esses anos desafiadores e controversos, além de ser uma grande tendência para o futuro. O documento aborda os elementos fundamentais para entender os impactos da covid-19 no comércio e como as empresas se adaptaram ao ambiente virtual. Analisa o avanço do e-commerce no brasil durante a pandemia, descrevendo seus impactos e apresentando o crescimento do setor de 2019 a 2022.1.

Tipologia: Exercícios

2024

Compartilhado em 03/06/2024

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CENTRO UNIVERSITÁRIO IBMR
MATHEUS FERREIRA PINHEIRO
VANESSA DE VILHENA PRATA
MACHADO
AS TRANSFORMAÇÕES DO E-COMMERCE DURANTE A
PANDEMIA DO COVID-19
Rio de Janeiro
2022
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Baixe O Impacto da Pandemia de Covid-19 no Crescimento do E-commerce no Brasil - Prof. Sergio e outras Exercícios em PDF para Logística, somente na Docsity!

CENTRO UNIVERSITÁRIO IBMR

MATHEUS FERREIRA PINHEIRO

VANESSA DE VILHENA PRATA

MACHADO

AS TRANSFORMAÇÕES DO E-COMMERCE DURANTE A

PANDEMIA DO COVID-

Rio de Janeiro

MATHEUS FERREIRA PINHEIRO

VANESSA DE VILHENA PRATA MACHADO

AS TRANSFORMAÇÕES DO E-COMMERCE DURANTE A PANDEMIA DO

COVID-

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de graduação em Ciências Econômicas, do Instituto Brasileiro de Medicina Física e Reabilitação, da Ânima Educação, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas.

Orientador: Prof. Leidisangela Santos da Silva

Rio de Janeiro 2022

MATHEUS FERREIRA PINHEIRO

VANESSA DE VILHENA PRATA MACHADO

VANESSA DE VILHENA PRATA MACHADO

VA

AS TRANSFORMAÇÕES DO E-COMMERCE DURANTE A PANDEMIA DO

COVID-

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Bacharel, aprovado em sua forma final pelo curso de Ciências Econômicas do Instituto Brasileiro de Medicina Física e Reabilitação.

Rio de janeiro, 06 de dezembro de 2022. Banca Examinadora:

Prof. e Orientador: Me Leidisangela Santos da Silva

Prof. Membro I: Me. Wellington Ávila

Prof. Membro II: Me. Andreson Daniel Vieira

Rio de Janeiro 2022

DEDICATÓRIA

Eu Vanessa, agradeço à minha família todo apoio e motivação para enfrentar os desafios da graduação e nunca desistir dos meus sonhos.

Eu Matheus, dedico esse trabalho à todas as pessoas queridas em minha vida, principalmente, à minha mãe por todo suporte no decorrer dos meus anos, tudo é graças a ela.

EPÍGRAFE

“Pense como uma rainha. Uma rainha não tem medo de falhar. O fracasso é outro degrau para a grandeza.” Oprah Winfrey

“Pela maior parte da História, “anônimo” foi uma mulher” Virginia Woolf

RESUMO

O objetivo desse trabalho foi verificar o desempenho do e-commerce na pré, durante e pós pandemia do Coronavírus. Foram analisados o número de estabelecimentos encerrados, a quantidade de lojas online, valor médio gasto por pedido, a evolução do desemprego, a potencialização do mercado digital na região Sudeste e um estudo de caso das empresas que cresceram na pandemia. Foi possível analisar através das restrições impostas pela Covid-19 que houve uma transformação e um fomento jamais visto no mercado digital, somente no primeiro semestre de 2020 a receita chegou a 76 bilhões, ultrapassando o ano de 2019. Muitas companhias ascenderam em larga escalada, entre elas, Carrefour, Assaí, Magazine Luiza, Via Varejo e Americanas que representam as 5 maiores empresas em faturamento no ano de 2021. Dessa maneira, foi evidenciado o forte poder do e-commerce e como ele se consolidou em anos tão desafiadores e controversos, além de ser uma grande tendência para o futuro.

PALAVRAS-CHAVE: E-commerce. Faturamento. Coronavírus. Empresas.

LISTA DE GRÁFICOS

SUMÁRIO

  • Gráfico 1 Quantidade anual das lojas online no Brasil
  • Gráfico 2 Aumento da receita em bilhões de reais, 1S/2019 a 1S/2020
  • Gráfico 3 Número de pedidos realizados em milhões, 1S/2019 a 1S/2022
  • Gráfico 4 O Sudeste é o principal consumidor do e-commerce...............................
  • Figura 1 Ranking dos países que mais realizaram compras online LISTA DE FIGURAS
  • Figura 2 Providências admitidas pelas companhias a respeito do Coronavírus
  • Figura 3 Participação do comércio eletrônico nas vendas totais
  • Figura 4 Volume mensal de vendas do varejo online no Brasil em
  • Figura 5 Estabelecimentos encerrados no Brasil até o segundo semestre de
  • Figura 6 Evolução do desemprego no Brasil de 2012 a
  • Figura 7 Representantes de cada setor no faturamento
  • Figura 8 Era Omnichanel
  • 1 INTRODUÇÃO
  • 1.1 Objetivo Geral
  • 1.2 Objetivos Específicos
  • 1.3 Justificativa
  • 2 REFERÊNCIAL TEÓRICO
  • 2.1 O e-commerce no Brasil e no mundo
  • 2.2 Análise do e-commerce na pandemia do Covid-19
  • 2.3 Era digital e a Quarta Revolução Industrial.
  • 3 METODOLOGIA.
  • 3.1 Tipologia da pesquisa
  • 3.2 Coleta de dados
  • 4 ANÁLISE DE DADOS
  • 4.1 Análise dos impactos do Covid-19 no comércio: lockdown e desemprego
  • 4.2 Análise da ascensão do e-commerce até 2022..........................................................
  • 4.3 Análise das empresas que cresceram no mundo digital durante a pandemia............
  • 4.4 Análise das melhorias comparativas na era digital
  • 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • REFERÊNCIAS

1. INTRODUÇÃO

O comércio entrou em expansão durante o século XIX devido a um grande avanço produtivo advindo da Revolução Industrial. Ao longo do início do século XX as cidades foram se desenvolvendo e as populações aumentando, gerando uma grande demanda por produtos e serviços. As inovações tecnológicas caminharam ao lado de todo o desenvolvimento do comércio. Foram proporcionadas diversas melhorias, desde o setor industrial com a descoberta de novos materiais, novas tecnologias, otimização e automação da produção, passando pelos intermediários do varejo com a melhoria de processos, e serviços, até chegar à ponta do consumidor. Com o advento da globalização veio a massificação ao acesso a internet, somado com os avanços em segurança de pagamento e habituação do consumidor ao novo meio de consumo, permitiram uma explosão de compras online, que ainda assim, em comparação com outros mercados internacionais, em especial o americano, se mostram embrionários. É uma tendência global, onde colocando o mercado brasileiro como parâmetro, percebemos que enxergamos o futuro das compras através de ombros de gigantes. (SILVA, 2009, p.20). Diante das transformações na sociedade contemporânea a forma como as pessoas obtêm as informações, consomem, se relacionam e se comunicam mudou consideravelmente a partir do acesso à Internet, e consequentemente, do surgimento do comércio eletrônico que pode ser compreendido como sistemas que se comunicam eletronicamente uns com os outros e quaisquer funções eletrônicas que auxiliam uma empresa na condução de seus negócios. (SMITH, 2000, p.74 apud NAKAMURA, 2011, p. 14). Dentre as definições do comércio eletrônico destaca-se que é “compra e venda de produtos, informações e serviços através da rede mundial de computadores” (NAKAMURA. 2011, p.14). É a partir do surgimento do e-commerce que as empresas conseguem observar o potencial de expansão para seus negócios, tanto em ambito regional, nacional e internacional. Nessa conjuntura nota-se que em 2019 o varejo tradicional apresentou uma alta do crescimento do e-commerce de 5,6% segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), atingindo R$ 79,9 bilhões em vendas online (BARBOSA, 2019). E destaca-se que há espaço para as micro e pequenas empresas no comércio virtual, e elas

1.1 Objetivo Geral

 Analisar o avanço do e-commerce no Brasil durante a pandemia do Covid-19.

1.2 Objetivos Específicos

 Descrever a pandemia do Covid-19 no Brasil e seus impactos;  Apresentar o crescimento do e-commerce no Brasil de 2019 a 2022.1;  Compreender as mudanças do desenvolvimento tecnológico no Brasil

1.3 Justificativa

No Brasil, o setor do e-commerce vem se desenvolvendo nos últimos anos, acompanhando as mudanças da economia, a evolução da sociedade e o comportamento do consumidor. O tema foi escolhido, tendo em vista apresentar os impactos da pandemia no setor do comércio e como esse período de crise se tornou um impulsionador para avanço do e- commerce nessa nova era digital que está mais presente no nosso cotidiano. A tendência da digitalização das compras é uma realidade cada vez mais presente. Segundo BOLARIN(2002) a internet e o uso de redes de comunicações tem tido seu crescimento acelerado e a recente tendência à implementação do comércio eletrônico vem criando expectativas de que ela possa ser utilizada estrategicamente pelas organizações. Dessa forma, ao mesmo tempo em que se mostra um avanço e facilitador na relação comercial, com tantas vantagens comparativas, sua facilidade e praticidade também se mostram desafiadoras, por isso é necessário analisar e compreender tais mudanças.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Para desenvolver o tema da pesquisa, o seguinte referencial teórico será desmembrado em três subseções: I) O e-commerce no Brasil e no mundo ; II) Análise do e-commerce na pandemia; III) A Era digital e a Quarta Revolução Industrial

2.1 O e-commerce no Brasil e no mundo

Com o desenvolvimento social e tecnológico, as formas de se negociar, comprar e vender mercadorias e as atividades comerciais passaram por diversas alterações. No cenário contemporâneo, existe uma grande facilidade de se realizar a venda e compra através da internet, sendo algo que proporciona mudanças de comportamento dos empresários e consumidores com a criação das novas formas e estratégias de negociações.

Comércio eletrônico ( e-commerce ), conforme o SEBRAE (2017), é a maneira de negociação de bens e/ou serviços, que engloba todas as formas de operação eletrônica online, por meio de aparelhos eletrônicos, tais como: computadores, celulares e tablets. Esse mercado tem gerado um grande impacto econômico no decorrer dos anos, onde concretizou-se no ano de 2020, na marcante pandemia do Coronavírus (Covid-19), se tornando a forma mais segura de consumo, dessa forma, com perspectiva de mais ascensão para os anos posteriores. Em 2020 houve muitos desafios para diversos setores do mundo, em razão das medidas restritivas determinadas pelos governos. Por essa razão, muitas companhias encontraram uma solução para que pudessem continuar com seu faturamento, e o e- commerce foi o grande escape. A organização ACI Worldwide realizou uma pesquisa no mês de maio de 2020 e compreendeu uma ascensão de 81% nas operações de varejo, examinando as informações obtidas na mesma competência, em 2019 (E-COMMERCE BRASIL, 2020). Conforme uma análise realizada em 2021, pelas Nações Unidas (ONU), as transações do mercado de varejo, por meio da internet, mostram uma ascensão relevante: em 2020 as operações cresceram em 19%, contrastando com 16% em 2019, a Coreia do Sul ocupou a liderança entre os países que cresceram no mercado do comércio eletrônico. O e- commerce faturou por volta de 26,7 trilhões de dólares, no ano de 2020. O e-commerce

Dois tópicos foram de extrema importância para fomentar a robusta ascensão das vendas online no Brasil. O primeiro fator foi estimulado pelas medidas restritivas, uma vez que, as lojas físicas encontravam-se indisponíveis, dessa maneira, a solução foi consumir através do mercado online, diferentes meios de pagamento, como por exemplo, o Pix, além das entregas ágeis, onde toda cadeia logística foi reestruturada para que pudesse atender ao novo consumo. O segundo ponto é o índice de penetração, porcentagem das pessoas que efetivam compras na internet diariamente, ainda considerado fraco no Brasil. Segundo ( E- COMMERCE BRASIL, 2022), uma parte significativa dos cidadãos desses países de primeiro mundo já tem o hábito de efetivar com frequência compras online, dessa maneira, a expectativa referente a taxa de crescimento é ser menor no decorrer dos anos.

O Brasil vem se consolidado no ranking: “Por outro lado, no Brasil apenas 49% da população realizou ao menos uma compra online no último ano. Isto explica o potencial significativo de crescimento que o Brasil ainda possui quando comparado a outros países.” (E-COMMERCE BRASIL, 2022)

2.1. Análise do e-commerce na pandemia do Covid-

Em 17 de novembro de 2019, em Wuhan, na China, foi constatado o primeiro caso do novo coronavírus, o que da origem a doença popularmente conhecida como COVID-19. O mundo foi impactado pela notícia da Organização Mundial da Saúde (OMS), que a infecção respiratória vinha a ser uma pandemia, em 11 de março de 2020.

O Ministério da Saúde estabelece a COVID-19 especificamente uma doença originada do coronavírus, nomeado SARS-CoV-2, diferenciando entre assintomáticos a problemas respiratórios preocupantes. Em 2020, a falta da existência de remédio e/ou vacina para enfraquecer o vírus, forçou os países a terem atitudes singulares. A OMS recomendou o isolamento social como a melhor maneira de reprimir a propagação do vírus.

Em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo, foi constatado o primeiro caso de infecção no Brasil. Como a propagação do vírus estava ocorrendo de maneira disparada, os estados determinaram seus projetos de contingências. Na maior parte dos estados, foram estabelecidos

que os comércios não necessários fossem fechados, na expectativa de conter a propagação do COVID-19. Rocha (2020) declara que:

As medidas anunciadas pelos governos estaduais e municipais como contingência destinada ao enfrentamento da crise, resultando na paralisação dos serviços e do fechamento de estabelecimentos públicos e privados, tais como o decreto 64.864/20, do governo do Estado de São Paulo, relacionado às restrições sanitárias decorrentes do novo coronavírus (covid-19), poderão ser a gota d'água para que muitos empreendedores encerrem suas atividades.

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2020 ), “O impacto foi de 36% para o comércio e 40,3% para indústria. Já as empresas de construção foram as que mais sentiram impactos negativos (40,0%), com destaque para o Comércio Varejista (39,7%).’’ Informações do IBGE (2020) mostram que 28,6% das entidades que ainda funcionavam, mudaram o meio de entrega das mercadorias, readaptando-se para o mercado digital, tais como serviços, no momento da pandemia. Essa mudança foi a segunda providência mais praticada pelas companhias, ficando atrás somente da principal medida preventiva de contaminação, a higiene. Abaixo, a imagem apresenta as informações:

Figura 2. Providências admitidas pelas companhias a respeito do Coronavírus

Fonte: IBGE (2020).