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O Empreendedorismo na Gestão Organizacional, Teses (TCC) de Contabilidade

Trabalho de Conclusão de Curso sobre o empreendedorismo na Gestão das organizações.

Tipologia: Teses (TCC)

2020

Compartilhado em 30/05/2020

CarvalhoDefesaSocial
CarvalhoDefesaSocial 🇧🇷

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1 Pós-graduando em Gestão Contábil e Financeira na Escola Superior Aberta do Brasil ESAB.
glaucio.contabilidade@gmail.com
ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL ESAB
O EMPREENDEDORISMO NA GESTÃO ORGANIZACIONAL
Gláucio Nunes da Silva1
RESUMO
O mundo está passando por transformações cada vez mais intensas e mais rápidas,
modificando as características da sociedade e as relações sociais. Este estudo teve como
objetivo geral analisar a empreendedorismo na gestão organizacional e o papel do indivíduo
dentro das organizações, seu processo criativo e empreendedor, avaliando sua contribuição
para a gestão das organizações. Com essa análise, o presente ensaio tem como ponto
norteador apresentar o empreendedorismo, o intraempreendedorismo e a inovação que surgem
como fundamentais para a sobrevivência e manutenção das mais diversas organizações. Para
tal utilizou-se de metodologia de pesquisa exploratória, tendo como coleta de dados o
levantamento bibliográfico de autores relevantes sobre o tema, como Alonso (2007), Bateman
e Snell (2011), Bittencourt (2006), Dornelas (2008), Drucker (1987), Filion (1999),
Maximiano (2011)), dentre outros. As conclusões mais relevantes perpassam pela necessidade
organizacional de utilizarem o empreendedorismo na gestão para gerenciar as oportunidades
de negócios frente à competitividade do mercado e outras ameaças ao sucesso, sensibilizando
sobre a iminente implementação de efetivas ferramentas de gestão empreendedora nas
organizações.
Palavras-chaves: Empreendedorismo. Intraempreendedorismo. Gestão Organizacional.
Inovação.
1 Introdução
O tema empreendedorismo, principalmente entre os teóricos contábeis e da
administração, tem sido de muita discussão recentemente neste cenário globalizado em que
vivemos.
Esta evidência do tema se deve à sua importância ao alcance de objetivos tanto da
organização, quanto das pessoas, destacando ainda seu papel para o desenvolvimento
econômico dos países pelo mundo. Nesse sentido, torna-se importante para os indivíduos e
organizações conhecer melhor o tema empreendedorismo.
O mundo está passando por transformações cada vez mais intensas e mais rápidas,
modificando as características da sociedade e as relações sociais. Nas organizações não é
diferente, o relacionamento entre as organizações e os indivíduos reflete as transformações
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____________________________________________________________ (^1) Pós-graduando em Gestão Contábil e Financeira na Escola Superior Aberta do Brasil – ESAB. glaucio.contabilidade@gmail.com

ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB

O EMPREENDEDORISMO NA GESTÃO ORGANIZACIONAL

Gláucio Nunes da Silva^1 RESUMO

O mundo está passando por transformações cada vez mais intensas e mais rápidas, modificando as características da sociedade e as relações sociais. Este estudo teve como objetivo geral analisar a empreendedorismo na gestão organizacional e o papel do indivíduo dentro das organizações, seu processo criativo e empreendedor, avaliando sua contribuição para a gestão das organizações. Com essa análise, o presente ensaio tem como ponto norteador apresentar o empreendedorismo, o intraempreendedorismo e a inovação que surgem como fundamentais para a sobrevivência e manutenção das mais diversas organizações. Para tal utilizou-se de metodologia de pesquisa exploratória, tendo como coleta de dados o levantamento bibliográfico de autores relevantes sobre o tema, como Alonso (2007), Bateman e Snell (2011), Bittencourt (2006), Dornelas (2008), Drucker (1987), Filion (1999), Maximiano (2011)), dentre outros. As conclusões mais relevantes perpassam pela necessidade organizacional de utilizarem o empreendedorismo na gestão para gerenciar as oportunidades de negócios frente à competitividade do mercado e outras ameaças ao sucesso, sensibilizando sobre a iminente implementação de efetivas ferramentas de gestão empreendedora nas organizações.

Palavras-chaves : Empreendedorismo. Intraempreendedorismo. Gestão Organizacional. Inovação.

1 Introdução

O tema empreendedorismo, principalmente entre os teóricos contábeis e da administração, tem sido de muita discussão recentemente neste cenário globalizado em que vivemos. Esta evidência do tema se deve à sua importância ao alcance de objetivos tanto da organização, quanto das pessoas, destacando ainda seu papel para o desenvolvimento econômico dos países pelo mundo. Nesse sentido, torna-se importante para os indivíduos e organizações conhecer melhor o tema empreendedorismo. O mundo está passando por transformações cada vez mais intensas e mais rápidas, modificando as características da sociedade e as relações sociais. Nas organizações não é diferente, o relacionamento entre as organizações e os indivíduos reflete as transformações

que ocorrem na sociedade e o perfil dos trabalhadores está se adaptando a estas transformações. O trabalhador passivo que cumpre suas atividades com rigor, estritamente obediente às regras, deixou de ser o esperado e cedeu espaço ao trabalhador proativo, capaz de compreender de forma abrangente as atividades da organização e contribuir com sugestões e novas ideias para o seu desenvolvimento. A capacidade de cultivar bons relacionamentos e a criatividades são características essenciais para o trabalhador atual. No mesmo sentido, as organizações passaram a dar uma maior visibilidade à satisfação desse trabalhador, objetivando a formação e retenção talentos. Diante deste contexto de progresso tem-se como objetivo geral analisar a empreendedorismo na gestão organizacional e o papel do indivíduo dentro das organizações, seu processo criativo e empreendedor, avaliando sua contribuição para a gestão das organizações. A escolha do tema justifica-se, visto que, as organizações atuais buscam a adoção de práticas de gestão empreendedora que incentivem a criatividade, o intraempreendedorismo e a inovação dentro do ambiente organizacional, identificando novos mercados e ampliando seus negócios; melhorando, assim, sua capacidade de competição no mercado. Para o alcance do escopo do ensaio buscou-se como metodologia de pesquisa, a pesquisa exploratória, tendo como coleta de dados o levantamento bibliográfico embasado numa perspectiva teórica dos principais autores e mais relevantes sobre o tema, identificando, preliminarmente os elementos, objetivando, ao término, admitir uma conclusão abrangente sobre o empreendedorismo na Gestão Organizacional.

2 Definições e Origens do Empreendedorismo

O empreendedorismo é um tema relativamente novo na academia e vem despertando muito interesse em âmbito nacional e internacional. Mesmo com todo interesse que o tema desperta não existe um consenso sobre a definição de empreendedorismo. A teoria em torno do tema e o próprio termo passa por uma evolução paralela (HISRICH, 2004 apud CRUZ, 2005). De acordo com Dolabela (1999) o empreendedorismo como ramo de conhecimento ainda não possui padrões definitivos ou princípios gerais, livres de questionamentos, pois está em uma fase de amadurecimento das teorias conceitos e definições.

    1. Definições de Empreendedor e Empreendedorismo

Entende-se como empreendedor o indivíduo que tem a capacidade de observar uma oportunidade ou necessidade e mobilizar os recursos necessários para aproveitar essa oportunidade ou satisfazer a necessidade identificada. O empreendedorismo entendido como um movimento de estímulo ao espírito empreendedor e a geração de novos negócios, vem crescendo como uma opção profissional aceita dentro da economia mundial (Palmeira, 2006, p. 25). Empreendedorismo é um termo usado para descrever um comportamento voltado ao pensamento estratégico e à exposição ao risco, que resulta na criação de novas oportunidades para indivíduos e organizações (SCHERMERHORN JR., 2007, p. 123). Bateman e Snell (2011), afirmam que o empreendedorismo ocorre quando um indivíduo empreendedor vai atrás de uma oportunidade lucrativa. Ser um empreendedor é iniciar e construir uma organização, em vez de ser apenas uma parte passiva de uma delas. Isso envolve a criação de novos sistemas, recursos ou processos para produzir novos bens ou serviços e/ou satisfazer a novos mercados. Empreendedor é um indivíduo que corre riscos e procura agarrar oportunidades que outros deixam passar ou as enxergam como problemas ou ameaças. No contexto empresarial, um empreendedor inicia novos empreendimentos dando vida a novas ideias de produtos ou serviços (SCHERMERHORN JR., 2007, p. 123). O empreendedor é entendido como aquele sujeito inquieto, intolerante com a burocracia das grandes empresas, com uma grande ideia na cabeça e pouco dinheiro no bolso (CASTOR e ZUGMAN, 2008, p. 89). É sempre sensato considerar o empreendedorismo como o resultado de uma ação individual em conjunto com fatores externos em uma abordagem mais profunda (BITTENCOURT, 2006, p. 24). Deve-se analisar os aspectos motivacionais e de liderança que induzem ao comportamento empreendedor. Cerri (2007, p. 61), chama atenção dos chamados "empreendedores replicadores", aqueles que se dedicam a criar e gerir negócios similares aos existentes, a fim de oferecer os bens e serviços de que o mercado precisa. Tanto esse tipo de empreendedor, quanto os tradicionais inovadores sinalizam que as portas da oportunidade econômica estão abertas para quem quiser ousar.

Diante de tantas definições pode-se concluir que o empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos, que levam a transformação de ideias em oportunidades e a sua perfeita integração leva à criação de negócios de sucesso, Dornelas (2008).

3 O Empreendedorismo e suas Teorias

Em função da magnitude e das variáveis que o tema propõe, encontrar consensos em relação ao empreendedorismo e suas facetas faz parte de um grande desafio; depreende-se, na bibliografia sobre empreendedores e empreendedorismo, muitas narrativas de casos de sucesso (CASTOR e ZUGMAN, 2008, p. 89). A partir desses casos os autores esperam extrair alguns princípios gerais que se aplicam àqueles que decidam pelo empreendedorismo em alguma área específica. Entretanto não existem receitas nas quais o sucesso é inevitável, existem muitas falhas passíveis no processo, porém, é necessário observar algumas experiências que possam contribuir para o entendimento do comportamento empreendedor do ponto de vista acadêmico. Pode-se abordar o empreendedorismo sobre a ótica de duas correntes: a economista e a comportamentalista. Para os economistas, segundo Freitas (2003), empreendedor é aquele que procura gerar riquezas e movimentar a economia, gerando lucros e investimentos ou, ainda, empregos que garantam a sustentabilidade e o desenvolvimento. Enquanto que os comportamentalistas consideram empreendedor aquele que busca suas realizações pessoais, fortalecendo as relações interpessoais e tendo poder influenciador, satisfazendo seus próprios objetivos frente aos outros (FILION,1999).

3 .1. Características e Perfil empreendedor

Segundo Schermerhorn Jr. (2007), empreendedores acreditam possuir o controle de seu próprio destino; autodirigidos e autônomos, persistentes, trabalhadores, e dispostos a se empenhar ao máximo para alcançar o sonhado sucesso; por isso, gostam de correr riscos e suportam situações com elevado grau de incerteza. Palmeira (2006) complementa ainda com as seguintes características: desejo por responsabilidade, preferência por riscos moderados, desejo de contínuo feedback, orientação para o futuro, capacidade de organização no sentido de escolher as pessoas e os recursos certos.

Figura 1: Vantagens e Desvantagens de se Empreender

Fonte: Adaptado de Maximiano (2011).

Em termos de vantagens, temos a autonomia relacionada à liberdade e o grau de independência na tomada de decisões. O desafio corresponde ao entusiasmo de desenvolver uma ideia, superando obstáculos e esforçando-se no aproveitamento das oportunidades. O controle financeiro é não ficar refém de rendimentos salariais instáveis (MAXIMIANO, 2011). Ainda, segundo o autor, a liberdade conquistada ao enfrentar uma situação difícil, testando as próprias competências, esperando uma recompensa que não depende de outros, são algumas vantagens desse espírito empreendedor. Por outro, assevera que se empreender (auto emprego) parece fácil, a auto demissão pode ser ainda mais. De fato, o empreendedorismo é uma das carreiras mais difíceis que alguém pode escolher e algumas desvantagens notórias são: o sacrifício pessoal, relacionado com a sobrecarga de trabalho e tempo escasso para a família, para o lazer e para a reflexão pessoal. A sobrecarga de responsabilidades, ligado às possibilidades de sobreposição de funções e tarefas e o isolamento no processo decisório se somam às desvantagens apresentadas, assim como, a pequena margem de erro, resultante de decisões incorretas e prejuízos que podem levar à falência do negócio.

4 Empreendedorismo na Gestão

Alguns estudiosos do empreendedorismo estabelecem diferenças entre o empreendedorismo e a gestão. O empreendedorismo fundamentalmente diz respeito à visualização de uma oportunidade de negócios e à ação pragmática de realização de um sonho, ideia ou insight. Já a gestão refere-se à preocupação com o processo de tomada de decisão dentro das organizações, bem como a articulação e o monitoramento das áreas funcionais. Smilor apud Bateman e Snell (2011), sinaliza que enquanto os gestores operam dentro de uma hierarquia de gestão mais formal, com os princípios da autoridade e responsabilidade bem definidos, os empreendedores trabalham mais na lógica da network (redes de contatos informais).

  1. 1 Gestão x Empreendedorismo

Os gerentes preferem possuir bens, enquanto os empreendedores costumam alugar ou usar bens temporariamente. Nota-se que os gerentes costumam agir de maneira mais lenta e evitando riscos, ao passo que os empreendedores agem de maneira mais ágil e gerenciam o risco ativamente. O quadro abaixo ilustra algumas diferenças nos sistemas de atividades de gestores e empreendedores.

Fonte: Adaptado de Filion (2000).

  1. 2 Organizações Empreendedoras x Clássicas

Assim com individualmente existe uma diferenciação entre gestores e empreendedores, entre as organizações é possível observar aquelas que adotam um modelo tradicional de negócio, sendo reativa às tendências de mercado, se adaptando para sobreviver e aquelas que estão sempre inovando, antecipando tendências e criando soluções. O quadro a seguir apresenta algumas características típicas das organizações clássicas em um comparativo com organizações empreendedoras. Nas organizações clássicas a gestão gerencial é adotada como modelo enquanto as organizações empreendedoras adotam um perfil de gestão baseado no empreendedorismo.

Fonte: Adaptado de Melo Neto e Froes (2002, p. 11) apud Oliveira (2004, p. 13).

Independente da adequação de um ou outro modelo, vale ressaltar que, em alguns setores, o perfil de organização clássico encontra maior aceitação que as organizações empreendedoras, enquanto em outros setores econômicos as características empreendedoras são indispensáveis para a manutenção e até sobrevivência organizacional, consequentemente, melhorando a qualidade de vida da sociedade.

5 As estratégias do Empreendedorismo e o Intraempreendedorismo

Castor e Zugman (2008) ressaltam que desenvolver a capacidade empreendedora é vital na composição da estratégia empresarial. É mister neutralizar os entraves que eliminam a criatividade e a agilidade nas mudanças. Os autores alegam que, num contexto de rápida evolução tecnológica e científica, associadas a profundas mudanças socioculturais, as organizações contemporâneas dependem de sua capacidade de reinvenção contínua.

  1. 1 Importância estratégica do Empreendedorismo nas diversas organizações

O crescimento no tamanho da organização, normalmente gera burocracias excessivas que precisam ser contornadas. Às vezes as necessidades de uniformidade, de controle e de formalização sufocam a iniciativa individual e inibem ou limitam a criatividade, além de tolher as manobras alternativas para o desenvolvimento de novos projetos e ideias. Imperioso estimular os membros da organização para que exercitem a inventividade e tenham percepções transformadoras. Nesta análise do empreendedorismo como concepção estratégica, é fundamental verificar a contribuição de Mintzberg, Ahlstrand e Lambel (2010), para os quais existe a configuração de uma escola empreendedora, na qual a concepção estratégica se entende como um processo visionário. Isso significa que a estratégia é concebida com foco na liderança organizacional que procura prospectar o futuro.

  1. 2 Intraempreendedorismo e Inovação

O incremento industrial cumpriu um papel fundamental no desenvolvimento dos negócios. Foi proporcionado um crescimento da produção em escalas nunca antes imaginadas, alavancando-se o desenvolvimento econômico e social, por meio da criação de novos empregos e de uma cadeia de fornecedores e consumidores. Ainda em franco desenvolvimento, as organizações estão também em constantes transformações, adquirindo novas configurações cada vez mais rápido. Estas mudanças afetam a forma, a dimensão, a administração e principalmente as relações entre capital e trabalho, tendo como mola propulsora a produção de conhecimento e o acesso cada vez mais fácil à informação. Um dos efeitos destas mudanças é o próprio perfil dos trabalhadores, que passaram a ter mais acesso à informação, vislumbrando novas possibilidades. O desenvolvimento da cultura empreendedora no interior das organizações é evidente e se fortalece cada vez mais, alterando a dinâmica das relações entre as organizações e seus trabalhadores, notadamente nas empresas com fins lucrativos. É comum os trabalhadores desenvolverem atividades paralelas não apenas para aumentar sua renda, mas também para alimentar o sonho de, um dia, se tornarem donos do seu próprio negócio. Esta característica já havia sido observada por Pinchot (1989), ao

As conclusões mais relevantes perpassam pela necessidade organizacional de utilizarem o empreendedorismo na gestão para gerenciar as oportunidades de negócios frente à competitividade do mercado e outras ameaças ao sucesso, sensibilizando sobre a iminente implementação de efetivas ferramentas de gestão empreendedora nas organizações. Os resultados de certa forma convergem com a literatura e autores pesquisados, dentre eles, Alonso (2007), Bateman e Snell (2011), Bittencourt (2006), Dornelas (2008), Drucker (1987), Filion (1999), Maximiano (2011). Portanto, pode-se inferir após a conclusão da pesquisa que deveras, é latente a necessidade do empreendedorismo, intraempreendedorismo e inovação na gestão das organizações. As inferências descritas ao longo do texto devem ser analisadas dentro de seu contexto, adicionando que ao observar algumas limitações de estudo pode-se partir do pressuposto que seus resultados não são liquidantes, visto que, naturalmente existem muitos aspectos ligados ao empreendedorismo que não foram abordados, na medida em que o propósito do presente artigo também é proporcionar novas discussões acerca da Gestão Organizacional Empreendedora. Uma proposta factível para estudos futuros pode ser a realização de pesquisa qualitativa e quantitativa, somadas a entrevistas com profissionais de diversas organizacionais a fim de perceber como a Gestão Empreendedora pode ser idealizada e nutrida dentro das organizações instituições. Tendo em vistas os objetivos propostos nesta produção, foram abordadas as definições e origens do empreendedorismo, suas teorias, vantagens e desvantagens, assim como o empreendedorismo na gestão e o retrato de organizações empreendedoras e clássicas e, por conseguinte, as estratégias do empreendedorismo, intraempreendedorismo e inovação; conceitos fundamentais para a adaptação às mudanças constantes no contexto globalizado em que as organizações se encontram.

Referências

ALONSO, V. Oportunidades e ameaças. Revista HSM Management. p. 68-74. Set./Out.

BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administração: novo cenário competitivo. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

BITTENCOURT, C. Empreendedorismo: uma análise para as organizações. Revista Tendências do Trabalho. p. 24-25. Jul. 2006.

CASTOR, B. V. J.; ZUGMAN, F. Dicionário de termos de estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 2008.

CERRI, A. A palavra que move o mundo. Revista HSM Management. p. 59-66. Set./Out.

CRUZ, Carlos Fernando. Os motivos que dificultam a ação empreendedora conforme o ciclo de vida das organizações. Um estudo de caso: Pramp’s Lanchonete. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, 2005.

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999a.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

DORNELAS, J. C. A. O empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedorismo de sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 2007. p. 11-16.

DORNELAS. J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro Campus, 2001.