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O Ciclo do Ouro e a Transição Econômica no Brasil, Exercícios de Economia

Este documento analisa o ciclo do ouro no brasil, abordando aspectos como o fluxo de renda, o nível de capitalização, a mobilidade social e a formação de um mercado interno. Também discute as consequências da abertura dos portos em 1808 e a ressurgência da agricultura como elemento importante na economia brasileira no final do século xviii. O documento compara ainda o processo de desenvolvimento econômico do brasil e dos estados unidos, destacando as diferenças entre as classes dominantes e as políticas econômicas adotadas. Com informações detalhadas sobre a transição econômica do brasil no período colonial e pós-independência, este documento pode ser útil para estudantes de história econômica, economia política e desenvolvimento regional, fornecendo subsídios para compreender a evolução da economia brasileira.

Tipologia: Exercícios

2023

Compartilhado em 18/12/2022

lucas-daniel-79
lucas-daniel-79 🇧🇷

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LISTA DE EXERCÍCIO DA 2ª UNIDADE
1)No que tange o ciclo do ouro, descreva: a) como se deu o processo de formação da renda no
ciclo do ouro (nível de renda, fluxo de renda e nível de capitalização; b) como se deu o
processo de formação/configuração da mobilidade social; c) e ocupação territorial,
observando-se as atividades econômicas que funcionaram como
“interlocutoras” na formação de um mercado interno.
a) Fluxo de renda: 85% da renda gerada internamente vai para o exterior, os outros 15% é
consumido internamente com a pecuária, e a cana de açúcar, assim, se iniciar o mercado
consumidor. Nível de renda: o nível de renda era elevado e concentrado, a população
multiplicou-se ao equivalente a 32 vezes, havia a existência de negros livres, os negros
passaram a poder compra sua alforria, a renda per capita da população estava em tordo de 50
dólares. Capital invertido(investimento): No início investimento era baixo e com o passar do
tempo e com a escassez de ouro, sendo preciso a escavação o investimento se torna alto.
Rentabilidade: De início a rentabilidade foi alta, ouro era encontrado com muita facilidade,
após ser preciso escavar para encontra o ouro a rentabilidade caiu.
b) Mobilidade social: A sociedade tinha uma mobilidade social parcial, trabalhadores livres e
escravos poderiam trabalhar tanto na pecuária quanto na mineração do ouro. Os escravos não
chegaram a constituir a maioria da população. Permitia que o escravo tivesse maior iniciativa e
que circulasse num meio social mais complexo. Muitos escravos chegam até mesmo a
trabalhar por conta própria, comprometendo-se a pagar periodicamente uma quantia fixa a
seu dono, isso, abria possibilidade de comprar a própria liberdade. Na economia mineira, as
possibilidades que tinha um homem livre com iniciativa eram muito maiores. Se dispunha de
recursos, podia organizar uma lavra em escala grande, com cem ou mais escravos. Contudo, o
capital que imobilizava por escravo ou por unidade de produção era bem inferior ao que
correspondia a um engenho real.
Na economia mineira, as possibilidades que tinha um homem livre com iniciativa eram muito
maiores. Se dispunha de recursos, podia organizar uma lavra em escala grande, com cem ou
mais escravos. Contudo, o capital que imobilizava por escravo ou por unidade de produção era
bem inferior ao que correspondia a um engenho real.
c) as atividades interlocutoras e que ligavam a economia mineira e que eram responsáveis pela
formação do mercado interno foram a pecuária sulina, que ganhou um ótimo crescimento
nessa época, o couro dos animais era matéria prima para vários artigos. Esta mesma atividade
estava ligada mesmo que frouxamente as atividades exercidas no Maranhão e no Pará. O Pará
vivia exclusivamente da economia extrativa florestal organizada pelos jesuítas com base na
exploração da mão-de-obra indígena, não pagavam impostos. E o Maranhão conheceu uma
efetiva prosperidade, com a modificação no mercado mundial de produtos tropicais,
decorrente da guerra de independência dos EUA e da revolução industrial Inglesa. Com isso, o
Maranhão passa a produzir, algodão e arroz. Outra atividade era as exercidas pelas mulas que
eram os maiores meios de transporte da época, pois estes estavam adaptados ao solo da
região mineira.
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LISTA DE EXERCÍCIO DA 2ª UNIDADE

1)No que tange o ciclo do ouro, descreva: a) como se deu o processo de formação da renda no ciclo do ouro (nível de renda, fluxo de renda e nível de capitalização; b) como se deu o processo de formação/configuração da mobilidade social; c) e ocupação territorial, observando-se as atividades econômicas que funcionaram como “interlocutoras” na formação de um mercado interno. a) Fluxo de renda: 85% da renda gerada internamente vai para o exterior, os outros 15% é consumido internamente com a pecuária, e a cana de açúcar, assim, se iniciar o mercado consumidor. Nível de renda: o nível de renda era elevado e concentrado, a população multiplicou-se ao equivalente a 32 vezes, havia a existência de negros livres, os negros passaram a poder compra sua alforria, a renda per capita da população estava em tordo de 50 dólares. Capital invertido(investimento): No início investimento era baixo e com o passar do tempo e com a escassez de ouro, sendo preciso a escavação o investimento se torna alto. Rentabilidade: De início a rentabilidade foi alta, ouro era encontrado com muita facilidade, após ser preciso escavar para encontra o ouro a rentabilidade caiu. b) Mobilidade social: A sociedade tinha uma mobilidade social parcial, trabalhadores livres e escravos poderiam trabalhar tanto na pecuária quanto na mineração do ouro. Os escravos não chegaram a constituir a maioria da população. Permitia que o escravo tivesse maior iniciativa e que circulasse num meio social mais complexo. Muitos escravos chegam até mesmo a trabalhar por conta própria, comprometendo-se a pagar periodicamente uma quantia fixa a seu dono, isso, abria possibilidade de comprar a própria liberdade. Na economia mineira, as possibilidades que tinha um homem livre com iniciativa eram muito maiores. Se dispunha de recursos, podia organizar uma lavra em escala grande, com cem ou mais escravos. Contudo, o capital que imobilizava por escravo ou por unidade de produção era bem inferior ao que correspondia a um engenho real. Na economia mineira, as possibilidades que tinha um homem livre com iniciativa eram muito maiores. Se dispunha de recursos, podia organizar uma lavra em escala grande, com cem ou mais escravos. Contudo, o capital que imobilizava por escravo ou por unidade de produção era bem inferior ao que correspondia a um engenho real. c) as atividades interlocutoras e que ligavam a economia mineira e que eram responsáveis pela formação do mercado interno foram a pecuária sulina, que ganhou um ótimo crescimento nessa época, o couro dos animais era matéria prima para vários artigos. Esta mesma atividade estava ligada mesmo que frouxamente as atividades exercidas no Maranhão e no Pará. O Pará vivia exclusivamente da economia extrativa florestal organizada pelos jesuítas com base na exploração da mão-de-obra indígena, não pagavam impostos. E o Maranhão conheceu uma efetiva prosperidade, com a modificação no mercado mundial de produtos tropicais, decorrente da guerra de independência dos EUA e da revolução industrial Inglesa. Com isso, o Maranhão passa a produzir, algodão e arroz. Outra atividade era as exercidas pelas mulas que eram os maiores meios de transporte da época, pois estes estavam adaptados ao solo da região mineira.

2)Quais as consequências impulsionaram pós 1808 (com a abertura dos portos), a um desequilíbrio na balança de pagamentos (passivo colonial), a uma instabilidade política e financeira no Brasil. A "abertura dos portos” que só beneficiava os ingleses, seguida dos tratados de 1810 que transformam ainda mais a Inglaterra em potência privilegiada, com direitos a baixíssimas tarifas e que consistiam em uma séria limitação à autonomia do governo brasileiro no setor econômico. Junto com a separação definitiva de Portugal em 1822 e o acordo pelo qual a Inglaterra consegue consolidar sua posição em 1827. Todos esses privilégios concedidos a Inglaterra levaram a uma eliminação do poder de dom primeiro, e a uma acessão a classe dos exportadores da agricultura rural que já estes não aguentavam mais pagar pelas dividas que Portugal contraia, pois, parte dessa dívida era responsabilidade da colônia pagar. Essas consequências levaram a independência do Brasil. 3)Descreva como a agricultura ressurge como elemento importante na economia do Brasil no final do séc. XVIII, abordando o processo de desenvolvimento das referidas culturas nas suas respectivas regiões A economia mineira, no final do século XVIII, já não era a mesma, já não era fácil encontrar o ouro e quando este era encontrado não era em grande quantidade. Restava ao Brasil procura outra alternativa para sua economia. Via-se novamente na agricultura uma solução, já que a mesma vinha ganhado prosperidade com acontecimentos de fora do nosso país. A guerra de independência dos EUA, a região do Maranhão passou a ter prosperidade, pois, este passou a ser o maior exportador de algodão. Matéria prima bastante desejada pela Inglaterra que estava se tornando uma economia de industrialização e precisava do fornecimento do algodão em larga escala. A revolução Francesa e os diversos transtornos que ocorreram nas suas colônias produtoras de artigos tropicais, Junto com as guerras napoleônicas, e o colapso da colônia francesa do Haiti. No Haiti, estava concentrado uma imensa população de escravos que se revoltaram é destruíram grande parte da riqueza ali acumulada, modificando a situação do mercado do açúcar. Abre-se, assim, para a região açucareira do Brasil, nova etapa de prosperidade. O valor das exportações de açúcar, com efeito, mais que duplica na etapa das guerras napoleônicas. As dificuldades surgidas nas colônias espanholas também repercutem no mercado de produtos tropicais e couros. Dessa forma, praticamente todos os produtos da colônia se beneficiam de elevações temporárias de preços. 4)Faça uma abordagem sobre a exploração dos principais produtos no fim da era colonial no Brasil. 5)Que elementos podem ser citados, discutidos e servir como propulsor das mudanças sociais, políticas e econômicas com os efeitos do fim do tráfico e posteriormente da libertação dos escravos no Brasil. O Brasil, sofre fortes pressão da Inglaterra para libertar os seus escravos, a Inglaterra agora um país que tem uma economia voltada para produtos industrializados, precisa de um amplo mercado consumidor, para que assim ela possa aumentar a exportação de os seus produtos. O Brasil por ser um país escravista possuía um pequeno mercado consumidor, para os produtos industriais da Inglaterra, pois, a maior parte da população era escrava e não possuía, salários para que se pudessem compra os produtos da Inglaterra. O Brasil, não cede o pedido da Inglaterra para liberar seus escravos, pois, os agricultores de exportação via nos