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Normas ABNT para Desenho Técnico: Terminologia, Formatos, Apreciação e Dobramento, Notas de estudo de Engenharia Civil

As normas abnt relacionadas ao desenho técnico, abordando a terminologia, formatos, apresentação e dobramento. O texto explica os conceitos de desenho projetivo e não projetivo, graus de elaboração e pormenorização, materiais e técnicas de execução, além de detalhar as dimensões e apresentação adequada para folhas de desenho.

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 11/09/2014

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nubia-beuter-9 🇧🇷

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Normas da ABNT para Desenho Técnico
Associação Brasileira de Normas Técnicas
TERMINOLOGIA
Norma ABNT NBR 10647, Abril 1989
(1) Quanto ao aspecto geométrico:
Desenho Projetivo Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais
planos que fazem coincidir com o próprio desenho, compreendendo:
- Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções ortogonais, sobre planos
convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do
mesmo com seus detalhes.
- Perspectivas: figuras resultantes de projeção isométrica ou cônica, sobre um
único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do
objeto.
Desenho Não Projetivo Desenhos não subordinados à correspondência, por meio
de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado,
compreendendo uma variedade de representações gráficas, tais como:
- Diagramas: desenhos nos quais valores funcionais são representados em um
sistema de coordenadas.
- Esquema: figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e
funções.
- Fluxogramas: representação gráfica de uma seqüência de operações.
- Organograma: quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma
organização, ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de
suas unidades constitutivas.
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Normas da ABNT para Desenho Técnico

Associação Brasileira de Normas Técnicas

TERMINOLOGIA

Norma ABNT NBR 10647, Abril 1989

(1) Quanto ao aspecto geométrico:

Desenho Projetivo Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais planos que fazem coincidir com o próprio desenho, compreendendo:

  • Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções ortogonais, sobre planos convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do mesmo com seus detalhes.
  • Perspectivas: figuras resultantes de projeção isométrica ou cônica, sobre um único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto.

Desenho Não Projetivo Desenhos não subordinados à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado, compreendendo uma variedade de representações gráficas, tais como:

  • Diagramas: desenhos nos quais valores funcionais são representados em um sistema de coordenadas.
  • Esquema: figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e funções.
  • Fluxogramas: representação gráfica de uma seqüência de operações.
  • Organograma: quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma organização, ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas unidades constitutivas.

(2) Quanto ao grau de elaboração:

  • Esboço: representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de elaboração de um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos existentes ou à execução de obras.
  • Desenho preliminar: representação gráfica empregada nos estágios intermediários da elaboração do projeto, sujeita ainda a alterações e que corresponde ao anteprojeto.
  • Croqui: desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente à mão livre e contendo todas as informações necessárias à sua finalidade.
  • Desenho definitivo: desenho integrante da solução final do projeto, contendo os elementos necessários à sua compreensão.

(3) Quanto ao grau de pormenorização:

  • Desenho de componente: desenho de um ou vários componentes representados separadamente.
  • Desenho de conjunto: desenho mostrando reunidos componentes, que se associam para formar um todo.
  • Detalhe: vista geralmente ampliada do componente ou parte de todo um complexo.

(4) Quanto ao material empregado: Desenho executado a lápis, giz, carvão ou outro material adequado.

(5) Quanto à técnica de execução: Se executado manualmente (à mão livre ou com instrumento) ou à máquina.

(6) Quanto ao modo de obtenção: Desenho matriz que serve para reprodução.

  • Original: desenho matriz que serve para reprodução.
  • Reprodução: desenho obtido a partir do original mediante cópia (reprodução na mesma escala do original), ampliação (reprodução maior que o original) ou redução (reprodução menor que o original).

Margem e Quadro: As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espaço para desenho de acordo com as seguintes dimensões:

Formato Margem Largura da Esquerda Direita linha A A A A A

A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento.

FOLHA PARA DESENHO: APRESENTAÇÃO

Norma ABNT NBR 10582, Dezembro 1988

Espaço para desenho:

  • Os desenhos são dispostos na ordem horizontal ou vertical.
  • O desenho principal é colocado acima e à esquerda, na área para desenho.
  • Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o dobramento das cópias do padrão de desenho, conforme formato A4.

Espaço para texto

Espaçopara desenho Legenda

Espaço para texto:

  • Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço para desenho são colocadas no espaço para texto.
  • O espaço para texto é colocado à direita ou na margem inferior do padrão de desenho.
  • Quando o espaço para texto é colocado na margem inferior, a altura varia conforme a natureza do serviço.
  • A largura do espaço de texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm.
  • O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas de forma que possível, leve em consideração o dobramento da cópia do padrão de desenho, conforme padrão A4.
  • As seguintes informações devem conter no espaço para texto: explanação (identificação dos símbolos empregados no desenho), instrução (informações necessárias à execução do desenho), referência a outros desenhos ou documentos que se façam necessários, tábua de revisão (histórico da elaboração do desenho com identificação/assinatura do responsável pela revisão, data, etc).

Legenda:

  • Usada para informação, indicação e identificação do desenho, a saber: designação da firma, projetista, local, data, assinatura, conteúdo do desenho, escala, número do desenho, símbolo de projeção, logotipo da firma, unidade empregada, escala, etc.
  • A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175 mm nos formatos A0 e A1.

ESCALAS

Norma ABNT NBR 8196, Dezembro 1999

A designação de uma escala deve consistir na palavra ESCALA ou ESC , seguida da indicação da relação:

ESCALA 1:1 para escala natural ESCALA X:1 para escala de ampliação (X > 1) ESCALA 1:X para escala de redução (X > 1)

A escala deve ser indicada na legenda. O valor de X deve ser igual a 2, 5 ou 10, ou múltiplos destes. Por exemplo, 1:2, 50:1, 1:100.

TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES

Norma ABNT NBR 8403, Março 1984

A relação entre as larguras de linhas larga e estreita não deve ser inferior a 2. A largura das linhas deve ser escolhida conforme o tipo, dimensão, escala e densidade, de acordo com o seguinte escalonamento (em mm): 0.13, 0.18, 0.25, 0.35, 0.50, 0.70, 1.00, 1.40 e 2.00. As larguras 0.13 e 0.18 mm são utilizadas apenas para originais em que a reprodução se faz em escala natural, não sendo recomendadas para reproduções com redução. O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive hachuras) não deve ser menor que 2 vezes a largura da linha mais larga, no entanto recomenda-se que não seja inferior a 0,70 mm. Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras das linhas devem ser conservadas.

Tipos de linhas:

  • contínua larga – contornos visíveis
  • contínua estreita – cotagem, linhas auxiliares, hachuras, linha de chamada, linhas de centro curtas
  • contínua estreita à mão livre – limites ou interrupções
  • contínua estreita em zique-zague – limites ou interrupções
  • tracejada estreita – contornos não visíveis
  • traço e ponto estreita – linhas de centro, simetria
  • traço e ponto estreita, mas larga nas extremidades e nas mudanças de direção
    • planos de cortes

Prioridade de linhas coincidentes:

_1. Contornos visíveis

  1. Contornos não visíveis
  2. Planos de cortes e seções
  3. Linhas de centro e simetria
  4. Linhas de cota e auxiliar_

Terminação das linhas de chamada conforme desenho a seguir: