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Norma - ABNT - 6158, Notas de estudo de Equações Diferenciais

NBR 6158 - NBR 6158

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 11/05/2009

adrienzy-rocha-12
adrienzy-rocha-12 🇧🇷

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Copyright © 1995,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
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Telex: (021) 34333 ABNT - BR
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NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Palavras-chave: Tolerância. Ajuste 79 páginas
NBR 6158
JUN 1995
Origem: Projeto NBR 6158/1994
CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:005.06 - Comissão de Estudo de Tolerâncias e Ajustes
NBR 6158 - System of limits and fits - Procedure
Descriptors: Tolerance. Fit
Esta Norma substitui a NB-86/1961 (NBR 6158)
Esta Norma foi baseada na ISO/DIS 286-1 e ISO/DIS 286-2
Válida a partir de 31.07.1995
Procedimento
Sistema de tolerâncias e ajustes
NBR 6409 - Tolerâncias de forma e tolerâncias de po-
sição - Procedimento
ISO 1938 - Inspection of plain workpieces:
Part 1 - Terms, definitions and general
principles;
Part 2 - Plain limit gauges;
Part 3 - Limit indicating gauges;
Part 4 - Inspection by measurement.
ISO 8015 - Technical drawings - Fundamental
tolerancing principle
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de
3.1 a 3.13.
3.1 Eixo
Termo convencional utilizado para descrever uma ca-
racterística externa de uma peça, incluindo também
elementos não cilíndricos (ver 1.2).
3.1.1 Eixo-base
Eixo cujo afastamento superior é zero (ver 3.11.1).
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Condições específicas
ANEXO - Seleção de classes de tolerâncias para uso geral
Glossário
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa o conjunto de princípios, regras e ta-
belas que se aplicam à tecnologia mecânica, a fim de per-
mitir escolha racional de tolerâncias e ajustes, visando a
fabricação de peças intercambiáveis.
1.2 O campo de aplicação desta Norma abrange dimen-
sões nominais de até 3150 mm de peças intercambiáveis.
Esta Norma, embora preparada para utilização em peças
cilíndricas, aplica-se a outras formas, visto que os termos
"furo" e "eixo" nela empregados têm significados conven-
cionais. Em particular, o termo "furo" ou "eixo" pode referir-
se a uma dimensão interna ou externa de duas faces pa-
ralelas ou planos tangentes de qualquer peça, como a lar-
gura de um rasgo ou a espessura de uma chaveta. O sis-
tema prescrito nesta Norma também estabelece ajustes
entre elementos cilíndricos conjugados e ajustes entre peças
que tenham elementos com faces paralelas.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 6165 - Temperatura de referência para medições
industriais de dimensões lineares - Padronização
Cópia não autorizada
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Telex: (021) 34333 ABNT - BR

Endereço Telegráfico:

NORMATÉCNICA

ABNT-Associação

Brasileira de

Normas Técnicas

Palavras-chave: Tolerância. Ajuste 79 páginas

JUN 1995 NBR 6158

Origem: Projeto NBR 6158/

CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos

CE-04:005.06 - Comissão de Estudo de Tolerâncias e Ajustes

NBR 6158 - System of limits and fits - Procedure

Descriptors: Tolerance. Fit

Esta Norma substitui a NB-86/1961 (NBR 6158)

Esta Norma foi baseada na ISO/DIS 286-1 e ISO/DIS 286-

Válida a partir de 31.07.

Procedimento

Sistema de tolerâncias e ajustes

NBR 6409 - Tolerâncias de forma e tolerâncias de po-

sição - Procedimento

ISO 1938 - Inspection of plain workpieces:

Part 1 - Terms, definitions and general

principles;

Part 2 - Plain limit gauges;

Part 3 - Limit indicating gauges;

Part 4 - Inspection by measurement.

ISO 8015 - Technical drawings - Fundamental

tolerancing principle

3 Definições

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de

3.1 a 3.13.

3.1 Eixo

Termo convencional utilizado para descrever uma ca-

racterística externa de uma peça, incluindo também

elementos não cilíndricos (ver 1.2).

3.1.1 Eixo-base

Eixo cujo afastamento superior é zero (ver 3.11.1).

SUMÁRIO

1 Objetivo

2 Documentos complementares

3 Definições

4 Condições específicas

ANEXO - Seleção de classes de tolerâncias para uso geral

Glossário

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa o conjunto de princípios, regras e ta-

belas que se aplicam à tecnologia mecânica, a fim de per-

mitir escolha racional de tolerâncias e ajustes, visando a

fabricação de peças intercambiáveis.

1.2 O campo de aplicação desta Norma abrange dimen-

sões nominais de até 3150 mm de peças intercambiáveis.

Esta Norma, embora preparada para utilização em peças

cilíndricas, aplica-se a outras formas, visto que os termos

"furo" e "eixo" nela empregados têm significados conven-

cionais. Em particular, o termo "furo" ou "eixo" pode referir-

se a uma dimensão interna ou externa de duas faces pa-

ralelas ou planos tangentes de qualquer peça, como a lar-

gura de um rasgo ou a espessura de uma chaveta. O sis-

tema prescrito nesta Norma também estabelece ajustes

entre elementos cilíndricos conjugados e ajustes entre peças

que tenham elementos com faces paralelas.

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 6165 - Temperatura de referência para medições

industriais de dimensões lineares - Padronização

3.3.3.1 Dimensão máxima

A maior dimensão admissível de um elemento (ver Fi-

gura 1).

3.3.3.2 Dimensão mínima

A menor dimensão admissível de um elemento (ver Fi-

gura 1).

3.4 Elemento

Parte em observação de uma peça.

3.5 Linha zero

Linha reta que representa a dimensão nominal e serve de

origem aos afastamentos em uma representação gráfica

de tolerâncias e ajustes (ver Figura 1).

Nota: De acordo com a convenção, a linha zero é desenhada ho-

rizontalmente, com afastamentos positivos mostrados aci-

ma e afastamentos negativos abaixo (ver Figura 2).

3.6 Afastamentos fundamentais

Diferença algébrica entre uma dimensão (dimensão efetiva,

dimensão limite, etc.) e a correspondente dimensão nomi-

nal ( ver Figura 2).

Nota: Os afastamentos são designados por letras maiúsculas para

furos (A...ZC) e por letras minúsculas para eixos (a...zc).

Para evitar confusão, as seguintes letras não são usadas: I,

i; L, l; Q, q; W, w (ver Figuras 3 e 4).

3.2 Furo

Termo convencional utilizado para descrever uma caracte-

rística interna de uma peça, incluindo também elementos

não cilíndricos (ver 1.2).

3.2.1 Furo-base

Furo cujo afastamento inferior é zero (ver 3.11.2).

3.3 Dimensão

Número que expressa em uma unidade particular o valor

numérico de uma dimensão linear.

3.3.1 Dimensão nominal

Dimensão a partir da qual são derivadas as dimensões li-

mites pela aplicação dos afastamentos superior e inferior

(ver Figura 1).

3.3.2 Dimensão efetiva

Dimensão de um elemento obtido pela medição.

3.3.2.1 Dimensão efetiva local

Qualquer distância individual em uma seção transversal da

peça, isto é, qualquer dimensão medida entre dois pontos

opostos quaisquer.

3.3.3 Dimensão limite

As duas dimensões extremas permissíveis para um ele-

mento, entre as quais a dimensão efetiva deve estar.

Figura 1 - Dimensão nominal e dimensões máxima e mínima

3.7.1 Tolerância-padrão (IT)

Qualquer tolerância pertencente a este sistema.

Nota: As letras do símbolo IT significam International Tolerance.

3.7.2 Graus de tolerância-padrão (IT)

Grupo de tolerância considerado como correspondente ao

mesmo nível de precisão para todas as dimensões nomi-

nais. Os graus de tolerância-padrão são designados pelas

letras IT e por um número (por exemplo: IT7). Quando o

grau de tolerância é associado a um afastamento funda-

mental para formar uma classe de tolerância, as letras IT

são omitidas (por exemplo: h7).

Nota: O sistema prevê um total de 20 graus de tolerância-padrão,

dos quais os graus IT1 a IT18 são de uso geral. Os graus

IT0 e IT01 não são de uso geral e são dados para fins de

informação.

3.7.3 Campos de tolerância

Em uma representação gráfica de tolerâncias, o campo

compreendido entre duas linhas, representando as dimen-

sões máxima e mínima, é definido pela magnitude da to-

lerância e sua posição relativa em relação à linha zero (ver

Figura 2).

Figura 4 - Afastamentos para eixos e furos

3.6.1 Afastamento superior (ES, es)

Diferença algébrica entre a dimensão máxima e a corres-

pondente dimensão nominal (ver Figura 2). As letras “ES”

são designadas para afastamentos em furos e as letras

“es” para afastamentos em eixos.

3.6.2 Afastamento inferior (EI, ei)

Diferença algébrica entre a dimensão mínima e a corres-

pondente dimensão nominal (ver Figura 2). As letras “EI”

são designadas para afastamentos em furos e as letras “ei”

para afastamentos em eixos.

3.6.3 Afastamento fundamental

Afastamento que define a posição do campo de tolerância

em relação à linha zero, podendo ser o superior ou o inferior.

Nota: Este afastamento pode ser tanto o afastamento superior

como o inferior, mas, por convenção, é aquele mais próximo

da linha zero.

3.7 Tolerância

Diferença entre dimensão máxima e a dimensão mínima,

ou seja, diferença entre o afastamento superior e o afas-

tamento inferior.

Nota: A tolerância é um valor absoluto, sem sinal.

Nota: TE - ES = EI + IT ou a) FUROS

EI = ES - IT

Nota: ei = es - IT ou

es = ei + IT b) EIXOS

3.7.4 Classe de tolerância

Combinação de letras representando o afastamento funda-

mental, seguida por um número representando o grau de

tolerância padrão.

Exemplo: H7 (furos);

h7 (eixos).

3.7.5 Fator de tolerância-padrão (I, i)

Fator que é uma função da dimensão nominal e que é usa-

do como base para a determinação da tolerância-padrão

do sistema.

Notas: a) O fator de tolerância-padrão “i” é aplicado para dimen-

são nominal menor que 500 mm.

b) O fator de tolerância-padrão “I” é aplicado para dimen-

são nominal maior que 500 mm.

3.8 Folga

Diferença positiva entre as dimensões do furo e do eixo,

antes da montagem, quando o diâmetro do eixo é menor

que o diâmetro do furo (ver Figura 5).

3.8.1 Folga mínima

Diferença positiva entre a dimensão mínima do furo e a di-

mensão máxima do eixo.

3.8.2 Folga máxima

Diferença positiva entre a dimensão máxima do furo e a di-

mensão mínima do eixo.

3.9 Interferência

Diferença negativa entre as dimensões do furo e do eixo,

antes da montagem, quando o diâmetro do eixo é maior que

o diâmetro do furo (ver Figura 6).

3.9.1 Interferência mínima

Diferença negativa entre a dimensão máxima do furo e a

dimensão mínima do eixo.

3.9.2 Interferência máxima

Diferença negativa entre a dimensão mínima do furo e a

dimensão máxima do eixo.

3.10 Ajuste

Relação resultante da diferença, antes da montagem, en-

tre as dimensões dos dois elementos a serem montados.

Nota: Os dois elementos em um ajuste têm em comum a dimensão

nominal.

3.10.1 Ajuste com folga

Ajuste no qual sempre ocorre uma folga entre o furo e o eixo

quando montados, isto é, a dimensão mínima do furo é

sempre maior ou, em caso extremo, igual à dimensão máxi-

Figura 5 - Folga ma do eixo (ver Figuras 7 e 8).

Figura 6 - Interferência

3.11 Sistema de ajustes

Sistema compreendendo eixos e furos pertencentes a um

sistema de tolerâncias.

3.11.1 Sistema de ajustes eixo-base

Sistema de ajustes no qual as folgas ou interferências exi-

gidas são obtidas pela associação de furos de várias clas-

ses de tolerâncias com eixos de uma única classe de to-

lerâncias. Neste sistema a dimensão do eixo é idêntica à

dimensão nominal, isto é, o afastamento superior é zero

(ver Figura 13).

Notas: a) As linhas contínuas horizontais representam os afasta-

mentos fundamentais para furos ou eixos.

b) As linhas tracejadas representam os outros afastamentos

e mostram a possibilidade de diferentes combinações

entre furos e eixos, relacionados ao seu grau de tolerân-

cia (por exemplo: G7/h4, H6/h4, M5/h4).

Figura 13 - Sistema eixo-base de ajuste

3.11.2 Sistema de ajuste furo-base

Sistema de ajuste no qual as folgas ou interferências exi-

gidas são obtidas pela associação de eixos de várias

classes de tolerâncias, com furos de uma única classe de

tolerâncias.

3.11.3 Neste sistema a dimensão mínima do furo é idêntica

à dimensão nominal, isto é, o afastamento inferior é zero

(ver Figura 14).

3.12 Limite de máximo material (MML)

Designação aplicada a uma das duas dimensões limites

que corresponda à dimensão de máximo material, como,

por exemplo:

a) dimensão máxima (superior) para um elemento ex-

terno (eixo);

b) dimensão mínima (inferior) para um elemento inter-

no (furo).

Nota: Anteriormente chamado “Limite PASSA”.

3.13 Limite de mínimo material (LML)

Designação aplicada a uma das dimensões limites que corr-

responda à dimensão de mínimo material, como, por exem-

plo:

a) dimensão mínima (inferior) para um elemento exter-

no (eixo);

b) dimensão máxima (superior) para um elemento in-

terno (furo).

Nota: Anteriormente chamado “Limite NÃO PASSA”.

Notas: a) As linhas contínuas horizontais representam os afasta-

mentos fundamentais para furos ou eixos.

b) As linhas tracejadas representam os outros afastamen-

tos e mostram a possibilidade de diferentes combina-

ções entre furos e eixos, relacionados ao seu grau de

tolerância (por exemplo: H6/h6, H6/js5, H6/p4).

Figura 14 - Sistema furo-base de ajuste

4 Condições específicas

4.1 Temperatura de referência

A temperatura para a qual as dimensões do sistema ISO

de tolerâncias e ajustes está especificada é 20ºC (ver

NBR 6165).

4.2 Designação de tolerâncias e ajustes

4.2.1 Designação para dimensão com tolerância

Uma dimensão com tolerância deve ser designada pela

dimensão nominal seguida pela designação da classe de

tolerância exigida ou os afastamentos em valores numé-

ricos.

Exemplos: 32 H7; 80 js15; 100 g6, ou (^100) 0,

.

4.2.2 Designação para ajuste

O ajuste entre elementos acoplantes deve ser designado

por:

a) dimensão nominal comum;

b) símbolo da classe de tolerância para furo;

c) símbolo da classe de tolerância para eixo.

Exemplos: 52 H7/g6 ou 52 h7 - g6 ou 52

H

g

.

tamente os pontos altos da superfície, não deve

ser menor que a dimensão de máximo material. O

diâmetro máximo para qualquer seção transver-

sal do furo não deve exceder a dimensão de mínimo

material;

b) para eixos:

  • o diâmetro do menor cilindro perfeito imaginário

que envolve o eixo, de maneira que toque exata-

mente os pontos altos da superfície, não deve ser

maior que a dimensão de máximo material. O diâ-

metro mínimo para qualquer seção transversal do

eixo não deve ser menor que a dimensão de míni-

mo material.

Notas: a) A interpretação dada nas alíneas a) e b) significa que,

se uma peça está toda no seu limite de máximo mate-

rial, ela deve ser perfeitamente circular e reta, isto é, um

cilindro perfeito. Salvo especificado de outra maneira, os

desvios a partir de um cilindro perfeito podem alcançar o

valor total da tolerância especificada para o diâmetro.

b) Em casos especiais, o erro máximo de forma admitido

pela interpretação dada nas alíneas a) e b) pode ser ex-

cessivamente grande para permitir funcionamento satis-

fatório das peças montadas. Nestes casos, devem ser

dadas tolerâncias separadas para a forma (ver NBR 6409),

como, por exemplo: para circularidade e/ou retitude.

4.4 Graus de tolerâncias-padrão e afastamentos

fundamentais

4.4.1 Tolerâncias-padrão

Os valores de graus de tolerâncias-padrão IT1 a IT18, in-

clusive, são dados na Tabela 1.

4.4.2 Afastamentos fundamentais para eixos (exceto js)

Os afastamentos fundamentais para eixos e seus res-

pectivos sinais (+ ou -) são mostrados na Figura 15. Os

valores para os afastamentos fundamentais são dados na

Tabela 2.

Figura 15 - Afastamentos para eixos

4.2.3 Designação especial

Para distinguir entre furos e eixos quando se transmite in-

formação através de um equipamento de caracteres limi-

tados, como telex, a dimensão nominal deve ser repetida e

a designação deve ser prefixada pelas seguintes letras:

a) H ou h para furos;

b) S ou s para eixos.

Exemplos: a) para peças isoladas:

  • 50 H5 torna-se H50H5 ou h50h5;
  • 50 H6 torna-se S50H6 ou s50h6;

b) para ajuste:

  • 52 H7/g6 torna-se H52H7/S52G6 ou

h52h7/s52g6.

Nota: Este método de designação não deve ser usado em de-

senhos.

4.3 Interpretação de uma dimensão com tolerância

4.3.1 Desenhos com indicação de tolerância de acordo

com o princípio de independência

As tolerâncias para as peças fabricadas conforme dese-

nhos com a inscrição “Tolerância conforme ISO 8015”

devem ser interpretadas como indicado em 4.3.2 e 4.3.

(ver ISO 8015).

4.3.2 Tolerância de dimensão linear

Uma tolerância de dimensão linear controla somente a

dimensão efetiva local (medição entre dois pontos) de um

elemento, mas com seus desvios de forma (por exemplo:

desvios de circularidade e retitude de um elemento cilín-

drico ou desvio de planeza de superfícies paralelas). Não

existe controle da inter-relação geométrica de elementos

isolados pelas tolerâncias dimensionais.

Nota: Elementos isolados consistem em uma superfície cilíndrica

ou em dois planos paralelos.

4.3.3 Exigência de envoltura

Elementos isolados, tendo a função de um ajuste, são in-

dicados no desenho pelo símbolo E, em adição à dimensão

e tolerância. Isto indica uma dependência mútua de dimen-

são e forma, que exige que a envolvente de forma per-

feita não deve ser excedida (para mais informações, ver

ISO 1938 e ISO 8015).

4.3.4 Desenhos com indicação ou tolerância em desacordo

com o princípio de independência

As tolerâncias para peças fabricadas a partir de desenhos

que não tenham a anotação “Tolerância conforme ISO 8015”

devem ser interpretadas da seguinte maneira dentro da di-

mensão especificada:

a) para furos:

  • o diâmetro do maior cilindro perfeito imaginário que

é envolvido pelo furo, de maneira que toque exa-

10

NBR 6158/

Tabela 2 - Valores numéricos dos afastamentos fundamentais para eixos

Dimensão Afastamento superior es Afastamentos fundamentais (μm) Afastamento inferior ei

nominal

IT5 IT4 Até IT

(mm) Todos os graus de tolerância-padrão e IT7 IT8 até (inclusive e Todos os graus de tolerância-padrão

IT6 IT7 acima de IT

Acima Até e

inclusive a (A)^ b (A)^ c cd d e ef f fg g h js(B)^ j k m n p r s t u v x y z za zb zc

  • 3 A)^ -270 -140 -60 -34 -20 -14 -10 -6 -4 -2 0 -2 -4 -6 0 0 +2 +4 +6 +10 +14 +18 +20 +26 +32 +40 +

/continua

Afastamento =

ITn

, onde n é o valor IT

11

/continuação

Dimensão Afastamento superior es Afastamentos fundamentais (μm) Afastamento inferior ei

nominal

IT5 IT4 Até IT

(mm) Todos os graus de tolerância-padrão e IT7 IT8 até (inclusive e Todos os graus de tolerância-padrão

IT6 IT7 acima de IT

Acima Até e

inclusive a (A)^ b (A)^ c cd d e ef f fg g h js(B)^ j k m n p r s t u v x y z za zb zc

(A)

Os afastamentos fundamentais a e b não devem ser usados para dimensões nominais menores ou iguais a 1 mm. (B) Para classes de tolerância js 7 e js 11, se o valor IT é um número n ímpar, ele pode ser arredondado para o número par imediatamente abaixo, tal que o afastamento possa ser expresso em micrometros inteiros,

isto é, ±^

ITn

2

.

Afastamento =

ITn^2

, onde n é o valor IT

13

Tabela 3 - Valores numéricos dos afastamentos fundamentais para furos

Dimensão Afastamento inferior EI Afastamentos fundamentais (μm) Afastamento superior ES Valores para ∆ (μm)

nominal Todos os graus de tolerância-padrão Até Acima Até Acima Até Acima Até Graus de tolerância-padrão acima de IT7 Graus de tolerância- (mm) IT6 IT7 IT8 IT8 de IT8 de IT8 de IT7 padrão (incl.) IT8 (incl.) IT8 (incl.) IT8 (incl.) Acima Até e inclusive A (A)^ B(A)^ C CD D E EF F FG G H JS (B)^ J K (C)^ M (C)(D)^ N (C)(E)^ P até ZC (C)^ P R S T U V X Y Z ZA ZB ZC IT3 IT4 IT5 IT6 IT7 IT

- 3 (A) (E)^ + 270 +140 + 60 +34 + 20 + 14 +10 + 6 +4 + 2 0 + 2 + 4 + 6 0 0 -2 - 2 -4 -4 -6 - 10 - 14 - 18 - 20 - 26 - 32 - 40 - 60 0 0 0 0 0 0

/continua

Afastamento =

ITn^2

, onde n é o valor IT

Valores

para

graus

de

tolerância-padrão

acima

de

IT

acrescido

por

14

NBR 6158/

/continuação

Dimensão Afastamento inferior EI Afastamentos fundamentais (μm) Afastamento superior ES Valores para ∆ (μm)

nominal Todos os graus de tolerância-padrão Até Acima Até Acima Até Acima Até Graus de tolerância-padrão acima de IT7 Graus de tolerância- (mm) IT6 IT7 IT8 IT8 de IT8 de IT8 de IT7 padrão (incl.) IT8 (incl.) IT8 (incl.) IT8 (incl.) Acima Até e inclusive A (A)^ B (A)^ C CD D E EF F FG G H JS(B)^ J K (C)^ M (C)(D)^ N (C)(E)^ P até ZC (C)^ P R S T U V X Y Z ZA ZB ZC IT3 IT4 IT5 IT6 IT7 IT

(A)

Os afastamentos fundamentais A e B não devem ser usados para dimensões nominais menores ou igual a 1 mm.

(B)

Para classes de tolerância JS7 a JS11, se o valor IT é um número n ímpar, ele pode ser arredondado para o número par imediatamente abaixo, tal que o afastamento possa ser expresso em micrometros intei-

ros, isto é, ±^

ITn

2

.

(C)

Para determinar os valores K, M e N para os graus de tolerância-padrão até IT8 (inclusive) e afastamentos P a ZC para graus de tolerância-padrão até IT7 (inclusive), tomar os valores das colunas à direita.

Exemplos:

K7 na faixa 18 mm a 30 mm: ∆ = 8 μm. Portanto ES = - 2 + 8 = + 6 μm;

S6 na faixa 18 mm a 30 mm: ∆ = 4 μm. Portanto ES = - 35 + 4 = - 31 μm.

(D) Casos especiais: para classe de tolerâncias M6 na faixa de 250 mm a 315 mm, ES = - 9 μm (em vez de - 11 μm).

(E)

O afastamento fundamental N para graus de tolerância-padrão acima de IT8 não deve ser usado para dimensões nominais menores ou igual a 1 mm.

Afastamento =

ITn

, onde n é o valor IT

Valores

para

graus

de

tolerância-padrão

acima

de

IT

acrescido

por

Tabela 4 - Grupos de dimensões nominais

Unid.: mm

a) Dimensões nominais até 500 mm (inclusive) a) Dimensões nominais acima de 500 mm até 3150 mm (inclusive)

Grupos principais Grupos intermediários

(A)

Grupos principais Grupos intermediários

(B)

Acima Até e Acima Até e Acima Até e Acima Até e

inclusive inclusive inclusive inclusive

  • 3 500 630 500 560

560 630

3 6 Nenhuma subdivisão

630 800 630 710

6 10 710 800

10 18 10 14 800 1 000 800 900

14 18 900 1 000

18 30 18 24 1 000 1 250 1 000 1 120

24 30 1 120 1 250

30 50 30 40 1 250 1 600 1 250 1 400

40 50 1 400 1 600

50 80 50 65 1 800 2 000 1 600 1 800

65 80 1 800 2 000

80 120 80 100 2 000 2 500 2 000 2 240

100 120 2 240 2 500

120 140 2 500 3 150 2 500 2 800

120 180 140 160 2 800 3 150

160 180

180 200

180 250 200 225

225 250

250 315 250 280

280 315

315 400 315 355

355 400

400 500 400 450

450 500

(A)

São usados, em certos casos, para afastamentos “a” a “c” e “r” a “zc” ou “A” a “C” e “R” a “ZC” (ver Tabelas 2 e 3).

(B)

Eles são usados para os afastamentos “r” a “u” e “R” a “U” (ver Tabelas 2 e 3).

Tabela 5 - Valores numéricos para graus de tolerâncias-padrão ITO1 e ITO

Dimensão nominal Graus de tolerância-padrão

(mm) ITO1 ITO

Acima Até e Tolerâncias

inclusive (μm)

  • 3 0,3 0,

3 6 0,4 0,

6 10 0,4 0,

10 18 0,5 0,

18 30 0,6 1

30 50 0,6 1

50 80 0,8 1,

80 120 1 1,

120 180 1,2 2

180 250 2 3

250 315 2,5 4

315 400 3 5

400 500 4 6

Tabela 6 - Fórmulas para tolerâncias-padrão para graus ITO1, ITO e IT1 para dimensões

nominais até 500 mm, inclusive

Unid.: μm

Graus de tolerância-padrão Fórmula para cálculo

(B)

ITO

(A)

0,3 + 0,001D

ITO

(A)

0,5 + 0,012D

IT1 0,8 + 0,020D

(A)

Ver 4.5.2.

(B)

D é a média geométrica das dimensões nominais, em milímetros.

Tabela 7 - Fórmula para graus de tolerâncias-padrão IT1 a IT

Dimensão Graus de tolerância-padrão

nominal

(mm) IT

(A)

IT

(A)

IT

(A)

IT

(A)

IT5 IT6 IT7 IT8 IT9 IT10 IT11 IT12 IT13 IT14 IT15 IT16 IT17 IT

Acima Até e Fórmulas para tolerâncias-padrão (resultados em μm)

inclusive

  • (B)^500 - - - - 7i 10i 16i 25i 40i 64i 100i 160i 250i 400i 640i 1000i 1600i 2500i

500 (C)^3150 2I 2,7I 3,7I 5I 7I 10I 16I 25I 40I 64I 100I 160I 250I 400I 640I 1000I 1600I 2500I

(A) (^) Ver 4.5.3.1.

(B) (^) Para cálculo de i, ver 4.5.3.2.

(C)

Para cálculo de I, ver 4.5.4.

/continuação

Dimensão nominal Eixos Fórmulas

(A)

onde Furos Dimensão nominal

(mm) D é a média (mm)

geométrica

Acima Até e Afastamento Sinal Designação das dimensões Designação Sinal Afastamento Acima Até e

inclusive nominal negativo nominais, negativo nominal inclusive

ou em mm ou

positivo positivo

0 3150 e - es 11D

EI + E 0 3150

Média geométrica

0 10 ef - es dos valores para EI + EF 0 10

E, e e F, f

0 3150 f - es 5,5 D

EI + F 0 3150

Média geométrica

0 10 fg - es dos valores para EI + FG 0 10

F, f e G, g

0 3150 g - es 2,5D0,34^ EI + G 0 3150

0 3150 h sem sinal es Afastamento = 0 EI sem sinal H 0 3150

0 500 j Sem fórmula(B)^ J 0 500

0 3150 js + es 0,5 ITn EI + JS 0 3150

  • ei ES -

0 500

(C)

  • (^) 0,6 D
  • 0 500

(E)

k ei ES K

(D)

500 3150 sem sinal Afastamento = 0 sem sinal 500 3150

0 500 IT7 - IT6 0 500

m + ei ES - M

(D)

500 3150 0,024D + 12,6 500 3150

0 500 5D0,34^0

n + ei ES - N (D)

500 3150 0,04D + 21 500 3150

0 500 IT7 + 0 e 5 0 500

p + ei ES - P (D)

500 3150 0,072D + 37,8 500 3150

Média geométrica

0 3150 r + ei dos valores para ES - R (D)^0

P, p e S, s

0 50 IT8 + 1 e 4 0 50

s + ei ES - S

(D)

50 3150 IT7 + 0,4D 50 3150

24 3150 t + ei IT7 + 0,63D ES - T

(D)

24 3150

0 3150 u + ei IT7 + D ES - U

(D)

0 3150

14 500 v + ei IT7 + 1,25D ES - V

(D)

14 500

0 500 x + ei IT7 + 1,6D ES - X

(D)

0 500

18 500 y + ei IT7 + 2D ES - Y

(D)

18 500

/continua

/continuação

Dimensão nominal Eixos Fórmulas

(A)

onde Furos Dimensão nominal

(mm) D é a média (mm)

geométrica

Acima Até e Afastamento Sinal Designação das dimensões Designação Sinal Afastamento Acima Até e

inclusive nominal negativo nominais, negativo nominal inclusive

ou em mm ou

positivo positivo

0 500 z + ei IT7 + 2,5D ES - Z

(D)

0 500

0 500 za + ei IT8 + 3,15D ES - ZA

(D)

0 500

0 500 zb + ei IT9 + 4D ES - ZB

(D)

0 500

0 500 zc + ei IT10 + 5D ES - ZC(D)^0

(A) (^) Afastamentos fundamentais (resultam das fórmulas), em micrometros.

(B) (^) Valores dados nas Tabelas 2 e 3.

(C) (^) A fórmula se aplica somente aos graus IT4 a IT7 (inclusive); os afastamentos fundamentais k para as demais dimensões nominais e de-

mais graus IT são iguais a zero.

(D) (^) Aplicam-se regras especiais (ver 4.6.2 b)).

(E) (^) A fórmula se aplica somente até os graus IT8 (inclusive); os afastamentos fundamentais K para as demais dimensões nominais e demais

graus IT são iguais a zero.

Onde:

∆ = diferença IT n

  • IT n-l entre a tolerância-padrão para o

grupo de dimensão nominal em um dado grau e aquele

no grau próximo inferior

Exemplo: Para p7 na faixa de dimensão nominal de 18 mm

até 30 mm:

∆ = IT7 - IT6 = 21 - 13 = 8 μm

Nota: A regra dada em 4.6.2.1 b) aplica-se somente a dimensões

nominais acima de 3 mm para afastamentos fundamentais

“K”, “M” e “N”, no grau de tolerância-padrão até IT8 (inclusive)

e afastamentos “P” a “ZC” nos graus de tolerância-padrão

até IT7 (inclusive).

4.6.2.2 O afastamento fundamental dado pelas fórmulas na

Tabela 9 é, em princípio, aquele que corresponde aos limi-

tes mais próximos à linha zero, isto é, o afastamento infe-

rior para furos “A” a “H” e afastamento superior para furos

“K” a “ZC”. Exceto para furos “J” e “JS”, para os quais, ri-

gorosamente falando, não existe afastamento fundamental,

o valor do afastamento é independente do grau de tolerân-

cia selecionado (até mesmo a fórmula quando inclui um

termo envolvendo ITn).

4.6.3 Arredondamento de valores para afastamentos

fundamentais

Para cada grupo de dimensões nominais, os valores obti-

dos a partir das fórmulas dadas na Tabela 9 são arredon-

dados de acordo com as regras dadas na Tabela 10.

4.6.1.2 Os afastamentos fundamentais dados pela fórmula

da Tabela 9 são, em princípio, aqueles correspondentes

aos limites mais próximos à linha zero, isto é, o afastamento

superior para eixos “a” até “h” e afastamento inferior para

eixos “k” até “zc”. Exceto para eixos “j” e “js”, para os quais,

rigorosamente, não existe afastamento fundamental, o va-

lor do afastamento é independente do grau de tolerância

selecionado (até mesmo quando a fórmula incluir um termo

envolvendo ITn).

4.6.2 Afastamentos fundamentais para furos

4.6.2.1 Os afastamentos fundamentais para furos são cal-

culados a partir das fórmulas dadas na Tabela 9. Portanto,

o limite correspondente para o afastamento fundamental

de um furo é exatamente simétrico em relação à linha zero

e ao limite correspondente ao afastamento fundamental pa-

ra um eixo com a mesma letra. Esta regra se aplica a todos

os afastamentos fundamentais, exceto para os seguintes:

a) afastamento N, para graus de tolerância-padrão IT

a IT16 nas dimensões nominais acima de 3 mm até

500 mm (inclusive), para os quais o afastamento

fundamental é zero;

b) ajuste do eixo-base ou furo-base, para dimensão

nominal acima de 3 mm até 500 mm (inclusive), no

qual um furo de um dado grau de tolerância-padrão

é associado a um eixo de grau próximo inferior (por

exemplo: H7/p6 e P7/h6), para os quais são exigi-

dos ter a mesma folga ou interferência (ver Figura 18).

4.6.2.1.1 Nestes casos, é adicionado algebricamente o va-

lor ∆ ao afastamento fundamental calculado, como segue:

ES = ES (calculado) + ∆