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NBR 6158 - NBR 6158
Tipologia: Notas de estudo
1 / 79
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3.1.1 Eixo-base
3.3.3.1 Dimensão máxima
A maior dimensão admissível de um elemento (ver Fi-
gura 1).
3.3.3.2 Dimensão mínima
A menor dimensão admissível de um elemento (ver Fi-
gura 1).
3.4 Elemento
Parte em observação de uma peça.
3.5 Linha zero
Linha reta que representa a dimensão nominal e serve de
origem aos afastamentos em uma representação gráfica
de tolerâncias e ajustes (ver Figura 1).
Nota: De acordo com a convenção, a linha zero é desenhada ho-
rizontalmente, com afastamentos positivos mostrados aci-
ma e afastamentos negativos abaixo (ver Figura 2).
3.6 Afastamentos fundamentais
Diferença algébrica entre uma dimensão (dimensão efetiva,
dimensão limite, etc.) e a correspondente dimensão nomi-
nal ( ver Figura 2).
Nota: Os afastamentos são designados por letras maiúsculas para
furos (A...ZC) e por letras minúsculas para eixos (a...zc).
Para evitar confusão, as seguintes letras não são usadas: I,
i; L, l; Q, q; W, w (ver Figuras 3 e 4).
3.2 Furo
Termo convencional utilizado para descrever uma caracte-
rística interna de uma peça, incluindo também elementos
não cilíndricos (ver 1.2).
3.2.1 Furo-base
Furo cujo afastamento inferior é zero (ver 3.11.2).
3.3 Dimensão
Número que expressa em uma unidade particular o valor
numérico de uma dimensão linear.
3.3.1 Dimensão nominal
Dimensão a partir da qual são derivadas as dimensões li-
mites pela aplicação dos afastamentos superior e inferior
(ver Figura 1).
3.3.2 Dimensão efetiva
Dimensão de um elemento obtido pela medição.
3.3.2.1 Dimensão efetiva local
Qualquer distância individual em uma seção transversal da
peça, isto é, qualquer dimensão medida entre dois pontos
opostos quaisquer.
3.3.3 Dimensão limite
As duas dimensões extremas permissíveis para um ele-
mento, entre as quais a dimensão efetiva deve estar.
Figura 1 - Dimensão nominal e dimensões máxima e mínima
3.7.1 Tolerância-padrão (IT)
Qualquer tolerância pertencente a este sistema.
Nota: As letras do símbolo IT significam International Tolerance.
3.7.2 Graus de tolerância-padrão (IT)
Grupo de tolerância considerado como correspondente ao
mesmo nível de precisão para todas as dimensões nomi-
nais. Os graus de tolerância-padrão são designados pelas
letras IT e por um número (por exemplo: IT7). Quando o
grau de tolerância é associado a um afastamento funda-
mental para formar uma classe de tolerância, as letras IT
são omitidas (por exemplo: h7).
Nota: O sistema prevê um total de 20 graus de tolerância-padrão,
dos quais os graus IT1 a IT18 são de uso geral. Os graus
IT0 e IT01 não são de uso geral e são dados para fins de
informação.
3.7.3 Campos de tolerância
Em uma representação gráfica de tolerâncias, o campo
compreendido entre duas linhas, representando as dimen-
sões máxima e mínima, é definido pela magnitude da to-
lerância e sua posição relativa em relação à linha zero (ver
Figura 2).
Figura 4 - Afastamentos para eixos e furos
3.6.1 Afastamento superior (ES, es)
Diferença algébrica entre a dimensão máxima e a corres-
pondente dimensão nominal (ver Figura 2). As letras “ES”
são designadas para afastamentos em furos e as letras
“es” para afastamentos em eixos.
3.6.2 Afastamento inferior (EI, ei)
Diferença algébrica entre a dimensão mínima e a corres-
pondente dimensão nominal (ver Figura 2). As letras “EI”
são designadas para afastamentos em furos e as letras “ei”
para afastamentos em eixos.
3.6.3 Afastamento fundamental
Afastamento que define a posição do campo de tolerância
em relação à linha zero, podendo ser o superior ou o inferior.
Nota: Este afastamento pode ser tanto o afastamento superior
como o inferior, mas, por convenção, é aquele mais próximo
da linha zero.
3.7 Tolerância
Diferença entre dimensão máxima e a dimensão mínima,
ou seja, diferença entre o afastamento superior e o afas-
tamento inferior.
Nota: A tolerância é um valor absoluto, sem sinal.
Nota: TE - ES = EI + IT ou a) FUROS
EI = ES - IT
Nota: ei = es - IT ou
es = ei + IT b) EIXOS
3.7.4 Classe de tolerância
Combinação de letras representando o afastamento funda-
mental, seguida por um número representando o grau de
tolerância padrão.
Exemplo: H7 (furos);
h7 (eixos).
3.7.5 Fator de tolerância-padrão (I, i)
Fator que é uma função da dimensão nominal e que é usa-
do como base para a determinação da tolerância-padrão
do sistema.
Notas: a) O fator de tolerância-padrão “i” é aplicado para dimen-
são nominal menor que 500 mm.
b) O fator de tolerância-padrão “I” é aplicado para dimen-
são nominal maior que 500 mm.
3.8 Folga
Diferença positiva entre as dimensões do furo e do eixo,
antes da montagem, quando o diâmetro do eixo é menor
que o diâmetro do furo (ver Figura 5).
3.8.1 Folga mínima
Diferença positiva entre a dimensão mínima do furo e a di-
mensão máxima do eixo.
3.8.2 Folga máxima
Diferença positiva entre a dimensão máxima do furo e a di-
mensão mínima do eixo.
3.9 Interferência
Diferença negativa entre as dimensões do furo e do eixo,
antes da montagem, quando o diâmetro do eixo é maior que
o diâmetro do furo (ver Figura 6).
3.9.1 Interferência mínima
Diferença negativa entre a dimensão máxima do furo e a
dimensão mínima do eixo.
3.9.2 Interferência máxima
Diferença negativa entre a dimensão mínima do furo e a
dimensão máxima do eixo.
3.10 Ajuste
Relação resultante da diferença, antes da montagem, en-
tre as dimensões dos dois elementos a serem montados.
Nota: Os dois elementos em um ajuste têm em comum a dimensão
nominal.
3.10.1 Ajuste com folga
Ajuste no qual sempre ocorre uma folga entre o furo e o eixo
quando montados, isto é, a dimensão mínima do furo é
sempre maior ou, em caso extremo, igual à dimensão máxi-
Figura 5 - Folga ma do eixo (ver Figuras 7 e 8).
Figura 6 - Interferência
3.11 Sistema de ajustes
Sistema compreendendo eixos e furos pertencentes a um
sistema de tolerâncias.
3.11.1 Sistema de ajustes eixo-base
Sistema de ajustes no qual as folgas ou interferências exi-
gidas são obtidas pela associação de furos de várias clas-
ses de tolerâncias com eixos de uma única classe de to-
lerâncias. Neste sistema a dimensão do eixo é idêntica à
dimensão nominal, isto é, o afastamento superior é zero
(ver Figura 13).
Notas: a) As linhas contínuas horizontais representam os afasta-
mentos fundamentais para furos ou eixos.
b) As linhas tracejadas representam os outros afastamentos
e mostram a possibilidade de diferentes combinações
entre furos e eixos, relacionados ao seu grau de tolerân-
cia (por exemplo: G7/h4, H6/h4, M5/h4).
Figura 13 - Sistema eixo-base de ajuste
3.11.2 Sistema de ajuste furo-base
Sistema de ajuste no qual as folgas ou interferências exi-
gidas são obtidas pela associação de eixos de várias
classes de tolerâncias, com furos de uma única classe de
tolerâncias.
3.11.3 Neste sistema a dimensão mínima do furo é idêntica
à dimensão nominal, isto é, o afastamento inferior é zero
(ver Figura 14).
3.12 Limite de máximo material (MML)
Designação aplicada a uma das duas dimensões limites
que corresponda à dimensão de máximo material, como,
por exemplo:
a) dimensão máxima (superior) para um elemento ex-
terno (eixo);
b) dimensão mínima (inferior) para um elemento inter-
no (furo).
Nota: Anteriormente chamado “Limite PASSA”.
3.13 Limite de mínimo material (LML)
Designação aplicada a uma das dimensões limites que corr-
responda à dimensão de mínimo material, como, por exem-
plo:
a) dimensão mínima (inferior) para um elemento exter-
no (eixo);
b) dimensão máxima (superior) para um elemento in-
terno (furo).
Nota: Anteriormente chamado “Limite NÃO PASSA”.
Notas: a) As linhas contínuas horizontais representam os afasta-
mentos fundamentais para furos ou eixos.
b) As linhas tracejadas representam os outros afastamen-
tos e mostram a possibilidade de diferentes combina-
ções entre furos e eixos, relacionados ao seu grau de
tolerância (por exemplo: H6/h6, H6/js5, H6/p4).
Figura 14 - Sistema furo-base de ajuste
4 Condições específicas
4.1 Temperatura de referência
A temperatura para a qual as dimensões do sistema ISO
de tolerâncias e ajustes está especificada é 20ºC (ver
NBR 6165).
4.2 Designação de tolerâncias e ajustes
4.2.1 Designação para dimensão com tolerância
Uma dimensão com tolerância deve ser designada pela
dimensão nominal seguida pela designação da classe de
tolerância exigida ou os afastamentos em valores numé-
ricos.
Exemplos: 32 H7; 80 js15; 100 g6, ou (^100) 0,
.
4.2.2 Designação para ajuste
O ajuste entre elementos acoplantes deve ser designado
por:
a) dimensão nominal comum;
b) símbolo da classe de tolerância para furo;
c) símbolo da classe de tolerância para eixo.
Exemplos: 52 H7/g6 ou 52 h7 - g6 ou 52
H
g
.
tamente os pontos altos da superfície, não deve
ser menor que a dimensão de máximo material. O
diâmetro máximo para qualquer seção transver-
sal do furo não deve exceder a dimensão de mínimo
material;
b) para eixos:
que envolve o eixo, de maneira que toque exata-
mente os pontos altos da superfície, não deve ser
maior que a dimensão de máximo material. O diâ-
metro mínimo para qualquer seção transversal do
eixo não deve ser menor que a dimensão de míni-
mo material.
Notas: a) A interpretação dada nas alíneas a) e b) significa que,
se uma peça está toda no seu limite de máximo mate-
rial, ela deve ser perfeitamente circular e reta, isto é, um
cilindro perfeito. Salvo especificado de outra maneira, os
desvios a partir de um cilindro perfeito podem alcançar o
valor total da tolerância especificada para o diâmetro.
b) Em casos especiais, o erro máximo de forma admitido
pela interpretação dada nas alíneas a) e b) pode ser ex-
cessivamente grande para permitir funcionamento satis-
fatório das peças montadas. Nestes casos, devem ser
dadas tolerâncias separadas para a forma (ver NBR 6409),
como, por exemplo: para circularidade e/ou retitude.
4.4 Graus de tolerâncias-padrão e afastamentos
fundamentais
4.4.1 Tolerâncias-padrão
Os valores de graus de tolerâncias-padrão IT1 a IT18, in-
clusive, são dados na Tabela 1.
4.4.2 Afastamentos fundamentais para eixos (exceto js)
Os afastamentos fundamentais para eixos e seus res-
pectivos sinais (+ ou -) são mostrados na Figura 15. Os
valores para os afastamentos fundamentais são dados na
Tabela 2.
Figura 15 - Afastamentos para eixos
4.2.3 Designação especial
Para distinguir entre furos e eixos quando se transmite in-
formação através de um equipamento de caracteres limi-
tados, como telex, a dimensão nominal deve ser repetida e
a designação deve ser prefixada pelas seguintes letras:
a) H ou h para furos;
b) S ou s para eixos.
Exemplos: a) para peças isoladas:
b) para ajuste:
h52h7/s52g6.
Nota: Este método de designação não deve ser usado em de-
senhos.
4.3 Interpretação de uma dimensão com tolerância
4.3.1 Desenhos com indicação de tolerância de acordo
com o princípio de independência
As tolerâncias para as peças fabricadas conforme dese-
nhos com a inscrição “Tolerância conforme ISO 8015”
devem ser interpretadas como indicado em 4.3.2 e 4.3.
(ver ISO 8015).
4.3.2 Tolerância de dimensão linear
Uma tolerância de dimensão linear controla somente a
dimensão efetiva local (medição entre dois pontos) de um
elemento, mas com seus desvios de forma (por exemplo:
desvios de circularidade e retitude de um elemento cilín-
drico ou desvio de planeza de superfícies paralelas). Não
existe controle da inter-relação geométrica de elementos
isolados pelas tolerâncias dimensionais.
Nota: Elementos isolados consistem em uma superfície cilíndrica
ou em dois planos paralelos.
4.3.3 Exigência de envoltura
Elementos isolados, tendo a função de um ajuste, são in-
dicados no desenho pelo símbolo E, em adição à dimensão
e tolerância. Isto indica uma dependência mútua de dimen-
são e forma, que exige que a envolvente de forma per-
feita não deve ser excedida (para mais informações, ver
ISO 1938 e ISO 8015).
4.3.4 Desenhos com indicação ou tolerância em desacordo
com o princípio de independência
As tolerâncias para peças fabricadas a partir de desenhos
que não tenham a anotação “Tolerância conforme ISO 8015”
devem ser interpretadas da seguinte maneira dentro da di-
mensão especificada:
a) para furos:
é envolvido pelo furo, de maneira que toque exa-
10
NBR 6158/
Tabela 2 - Valores numéricos dos afastamentos fundamentais para eixos
/continua
11
/continuação
Os afastamentos fundamentais a e b não devem ser usados para dimensões nominais menores ou iguais a 1 mm. (B) Para classes de tolerância js 7 e js 11, se o valor IT é um número n ímpar, ele pode ser arredondado para o número par imediatamente abaixo, tal que o afastamento possa ser expresso em micrometros inteiros,
isto é, ±^
ITn
2
.
13
Tabela 3 - Valores numéricos dos afastamentos fundamentais para furos
Dimensão Afastamento inferior EI Afastamentos fundamentais (μm) Afastamento superior ES Valores para ∆ (μm)
nominal Todos os graus de tolerância-padrão Até Acima Até Acima Até Acima Até Graus de tolerância-padrão acima de IT7 Graus de tolerância- (mm) IT6 IT7 IT8 IT8 de IT8 de IT8 de IT7 padrão (incl.) IT8 (incl.) IT8 (incl.) IT8 (incl.) Acima Até e inclusive A (A)^ B(A)^ C CD D E EF F FG G H JS (B)^ J K (C)^ M (C)(D)^ N (C)(E)^ P até ZC (C)^ P R S T U V X Y Z ZA ZB ZC IT3 IT4 IT5 IT6 IT7 IT
/continua
Afastamento =
, onde n é o valor IT
Valores
para
graus
de
tolerância-padrão
acima
de
acrescido
por
14
NBR 6158/
/continuação
Dimensão Afastamento inferior EI Afastamentos fundamentais (μm) Afastamento superior ES Valores para ∆ (μm)
nominal Todos os graus de tolerância-padrão Até Acima Até Acima Até Acima Até Graus de tolerância-padrão acima de IT7 Graus de tolerância- (mm) IT6 IT7 IT8 IT8 de IT8 de IT8 de IT7 padrão (incl.) IT8 (incl.) IT8 (incl.) IT8 (incl.) Acima Até e inclusive A (A)^ B (A)^ C CD D E EF F FG G H JS(B)^ J K (C)^ M (C)(D)^ N (C)(E)^ P até ZC (C)^ P R S T U V X Y Z ZA ZB ZC IT3 IT4 IT5 IT6 IT7 IT
Os afastamentos fundamentais A e B não devem ser usados para dimensões nominais menores ou igual a 1 mm.
Para classes de tolerância JS7 a JS11, se o valor IT é um número n ímpar, ele pode ser arredondado para o número par imediatamente abaixo, tal que o afastamento possa ser expresso em micrometros intei-
ros, isto é, ±^
ITn
2
.
Para determinar os valores K, M e N para os graus de tolerância-padrão até IT8 (inclusive) e afastamentos P a ZC para graus de tolerância-padrão até IT7 (inclusive), tomar os valores das colunas à direita.
Exemplos:
K7 na faixa 18 mm a 30 mm: ∆ = 8 μm. Portanto ES = - 2 + 8 = + 6 μm;
S6 na faixa 18 mm a 30 mm: ∆ = 4 μm. Portanto ES = - 35 + 4 = - 31 μm.
(D) Casos especiais: para classe de tolerâncias M6 na faixa de 250 mm a 315 mm, ES = - 9 μm (em vez de - 11 μm).
O afastamento fundamental N para graus de tolerância-padrão acima de IT8 não deve ser usado para dimensões nominais menores ou igual a 1 mm.
Afastamento =
, onde n é o valor IT
Valores
para
graus
de
tolerância-padrão
acima
de
acrescido
por
Tabela 4 - Grupos de dimensões nominais
Unid.: mm
a) Dimensões nominais até 500 mm (inclusive) a) Dimensões nominais acima de 500 mm até 3150 mm (inclusive)
Grupos principais Grupos intermediários
Grupos principais Grupos intermediários
Acima Até e Acima Até e Acima Até e Acima Até e
inclusive inclusive inclusive inclusive
560 630
3 6 Nenhuma subdivisão
630 800 630 710
6 10 710 800
10 18 10 14 800 1 000 800 900
14 18 900 1 000
18 30 18 24 1 000 1 250 1 000 1 120
24 30 1 120 1 250
30 50 30 40 1 250 1 600 1 250 1 400
40 50 1 400 1 600
50 80 50 65 1 800 2 000 1 600 1 800
65 80 1 800 2 000
80 120 80 100 2 000 2 500 2 000 2 240
100 120 2 240 2 500
120 140 2 500 3 150 2 500 2 800
120 180 140 160 2 800 3 150
160 180
180 200
180 250 200 225
225 250
250 315 250 280
280 315
315 400 315 355
355 400
400 500 400 450
450 500
São usados, em certos casos, para afastamentos “a” a “c” e “r” a “zc” ou “A” a “C” e “R” a “ZC” (ver Tabelas 2 e 3).
Eles são usados para os afastamentos “r” a “u” e “R” a “U” (ver Tabelas 2 e 3).
Tabela 5 - Valores numéricos para graus de tolerâncias-padrão ITO1 e ITO
Dimensão nominal Graus de tolerância-padrão
(mm) ITO1 ITO
Acima Até e Tolerâncias
inclusive (μm)
3 6 0,4 0,
6 10 0,4 0,
10 18 0,5 0,
18 30 0,6 1
30 50 0,6 1
50 80 0,8 1,
80 120 1 1,
120 180 1,2 2
180 250 2 3
250 315 2,5 4
315 400 3 5
400 500 4 6
Tabela 6 - Fórmulas para tolerâncias-padrão para graus ITO1, ITO e IT1 para dimensões
nominais até 500 mm, inclusive
Unid.: μm
Graus de tolerância-padrão Fórmula para cálculo
ITO
0,3 + 0,001D
ITO
0,5 + 0,012D
IT1 0,8 + 0,020D
Ver 4.5.2.
D é a média geométrica das dimensões nominais, em milímetros.
Tabela 7 - Fórmula para graus de tolerâncias-padrão IT1 a IT
(A)
(A)
(A)
(A)
(A) (^) Ver 4.5.3.1.
(B) (^) Para cálculo de i, ver 4.5.3.2.
Para cálculo de I, ver 4.5.4.
/continuação
Dimensão nominal Eixos Fórmulas
onde Furos Dimensão nominal
(mm) D é a média (mm)
geométrica
Acima Até e Afastamento Sinal Designação das dimensões Designação Sinal Afastamento Acima Até e
inclusive nominal negativo nominais, negativo nominal inclusive
ou em mm ou
positivo positivo
0 3150 e - es 11D
EI + E 0 3150
Média geométrica
0 10 ef - es dos valores para EI + EF 0 10
E, e e F, f
0 3150 f - es 5,5 D
EI + F 0 3150
Média geométrica
0 10 fg - es dos valores para EI + FG 0 10
F, f e G, g
0 3150 g - es 2,5D0,34^ EI + G 0 3150
0 3150 h sem sinal es Afastamento = 0 EI sem sinal H 0 3150
0 500 j Sem fórmula(B)^ J 0 500
0 3150 js + es 0,5 ITn EI + JS 0 3150
0 500
k ei ES K
500 3150 sem sinal Afastamento = 0 sem sinal 500 3150
0 500 IT7 - IT6 0 500
m + ei ES - M
500 3150 0,024D + 12,6 500 3150
0 500 5D0,34^0
n + ei ES - N (D)
500 3150 0,04D + 21 500 3150
0 500 IT7 + 0 e 5 0 500
p + ei ES - P (D)
500 3150 0,072D + 37,8 500 3150
Média geométrica
0 3150 r + ei dos valores para ES - R (D)^0
P, p e S, s
0 50 IT8 + 1 e 4 0 50
s + ei ES - S
50 3150 IT7 + 0,4D 50 3150
24 3150 t + ei IT7 + 0,63D ES - T
24 3150
0 3150 u + ei IT7 + D ES - U
0 3150
14 500 v + ei IT7 + 1,25D ES - V
14 500
0 500 x + ei IT7 + 1,6D ES - X
0 500
18 500 y + ei IT7 + 2D ES - Y
18 500
/continua
/continuação
Dimensão nominal Eixos Fórmulas
onde Furos Dimensão nominal
(mm) D é a média (mm)
geométrica
Acima Até e Afastamento Sinal Designação das dimensões Designação Sinal Afastamento Acima Até e
inclusive nominal negativo nominais, negativo nominal inclusive
ou em mm ou
positivo positivo
0 500 z + ei IT7 + 2,5D ES - Z
0 500
0 500 za + ei IT8 + 3,15D ES - ZA
0 500
0 500 zb + ei IT9 + 4D ES - ZB
0 500
0 500 zc + ei IT10 + 5D ES - ZC(D)^0
(A) (^) Afastamentos fundamentais (resultam das fórmulas), em micrometros.
(B) (^) Valores dados nas Tabelas 2 e 3.
(C) (^) A fórmula se aplica somente aos graus IT4 a IT7 (inclusive); os afastamentos fundamentais k para as demais dimensões nominais e de-
mais graus IT são iguais a zero.
(D) (^) Aplicam-se regras especiais (ver 4.6.2 b)).
(E) (^) A fórmula se aplica somente até os graus IT8 (inclusive); os afastamentos fundamentais K para as demais dimensões nominais e demais
graus IT são iguais a zero.
Onde:
∆ = diferença IT n
grupo de dimensão nominal em um dado grau e aquele
no grau próximo inferior
Exemplo: Para p7 na faixa de dimensão nominal de 18 mm
até 30 mm:
∆ = IT7 - IT6 = 21 - 13 = 8 μm
Nota: A regra dada em 4.6.2.1 b) aplica-se somente a dimensões
nominais acima de 3 mm para afastamentos fundamentais
“K”, “M” e “N”, no grau de tolerância-padrão até IT8 (inclusive)
e afastamentos “P” a “ZC” nos graus de tolerância-padrão
até IT7 (inclusive).
4.6.2.2 O afastamento fundamental dado pelas fórmulas na
Tabela 9 é, em princípio, aquele que corresponde aos limi-
tes mais próximos à linha zero, isto é, o afastamento infe-
rior para furos “A” a “H” e afastamento superior para furos
“K” a “ZC”. Exceto para furos “J” e “JS”, para os quais, ri-
gorosamente falando, não existe afastamento fundamental,
o valor do afastamento é independente do grau de tolerân-
cia selecionado (até mesmo a fórmula quando inclui um
termo envolvendo ITn).
4.6.3 Arredondamento de valores para afastamentos
fundamentais
Para cada grupo de dimensões nominais, os valores obti-
dos a partir das fórmulas dadas na Tabela 9 são arredon-
dados de acordo com as regras dadas na Tabela 10.
4.6.1.2 Os afastamentos fundamentais dados pela fórmula
da Tabela 9 são, em princípio, aqueles correspondentes
aos limites mais próximos à linha zero, isto é, o afastamento
superior para eixos “a” até “h” e afastamento inferior para
eixos “k” até “zc”. Exceto para eixos “j” e “js”, para os quais,
rigorosamente, não existe afastamento fundamental, o va-
lor do afastamento é independente do grau de tolerância
selecionado (até mesmo quando a fórmula incluir um termo
envolvendo ITn).
4.6.2 Afastamentos fundamentais para furos
4.6.2.1 Os afastamentos fundamentais para furos são cal-
culados a partir das fórmulas dadas na Tabela 9. Portanto,
o limite correspondente para o afastamento fundamental
de um furo é exatamente simétrico em relação à linha zero
e ao limite correspondente ao afastamento fundamental pa-
ra um eixo com a mesma letra. Esta regra se aplica a todos
os afastamentos fundamentais, exceto para os seguintes:
a) afastamento N, para graus de tolerância-padrão IT
a IT16 nas dimensões nominais acima de 3 mm até
500 mm (inclusive), para os quais o afastamento
fundamental é zero;
b) ajuste do eixo-base ou furo-base, para dimensão
nominal acima de 3 mm até 500 mm (inclusive), no
qual um furo de um dado grau de tolerância-padrão
é associado a um eixo de grau próximo inferior (por
exemplo: H7/p6 e P7/h6), para os quais são exigi-
dos ter a mesma folga ou interferência (ver Figura 18).
4.6.2.1.1 Nestes casos, é adicionado algebricamente o va-
lor ∆ ao afastamento fundamental calculado, como segue:
ES = ES (calculado) + ∆