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Guias e Dicas
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Momento de Inércia na Engenharia de Processos Industriais, Exercícios de Resistência dos materiais

Este documento explora o conceito de momento de inércia e sua aplicação na engenharia de processos industriais. São discutidos os fundamentos teóricos, exemplos práticos e a importância do momento de inércia na concepção e dimensionamento de estruturas complexas. O documento destaca o papel crucial do momento de inércia na determinação da capacidade de uma estrutura industrial resistir a diferentes tipos de carga, influenciando sua segurança, estabilidade e desempenho operacional. Além disso, explora como o momento de inércia pode ser utilizado para otimizar a eficiência e a economia de estruturas industriais, resultando em projetos mais leves, económicos e sustentáveis.

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 03/08/2024

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UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
ENGENHARIA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
III ANO, V-SEMESTRE-LABORAL
Nome dos estudantes:
Basto Celestino Cumbe
Benedito da Teresa Garcia Antonio
Helder Macucule
Cléusio José Carlos Lourenço
Nakhoro Nammekhu Sualehe
Nelton Ambrosio Chico
Suzana
Beira, Junho de 2024
Docente: MSc. Engo Daniel António Paturo
UC: Resistência dos Materiais
Ano de frequência: 3° ano-Laboral
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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS

ENGENHARIA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS

III ANO, V-SEMESTRE-LABORAL

Nome dos estudantes:

Basto Celestino Cumbe

Benedito da Teresa Garcia Antonio

Helder Macucule

Cléusio José Carlos Lourenço

Nakhoro Nammekhu Sualehe

Nelton Ambrosio Chico

Suzana

Beira, Junho de 2024

Docente : MSc. Eng

o

Daniel António Paturo

UC: Resistência dos Materiais

Ano de frequência: 3° ano-Laboral

Índice

  • Capitulo I : Introdução............................................................................................ Capítulo I: Introdução
  • 1 Introdução.............................................................................................................
  • 1.2 Objectivos..........................................................................................................
  • 1.2.1 Objectivo Geral..............................................................................................
  • 1.2.2 Objectivo Específico......................................................................................
  • Capítulo II: Revisão Bibliográfica..........................................................................
  • 2 Momento de inércia..............................................................................................
  • 2.1 Momento de Inércia de uma Partícula:..............................................................
  • 2.2 Momento de Inércia de Corpos Rígidos:...........................................................
  • 2.3 Teorema dos Eixos Paralelos:...........................................................................
  • 2.4 Momento de Inércia para Formas Complexas:..................................................
  • 2.5 Momentos de inércia.........................................................................................
  • Momento estático de uma área: centróide de uma área...........................................
  • 2.6 Grupo IV-Resolução de exercicios....................................................................
  • 2.6.1 Centro de gravidade (CG)..............................................................................
  • 2.6.2 Momento de Inércia (I)...................................................................................
  • 2.6.3 Módulo de resistência (W)...........................................................................
  • 2.6.4 Raio de giração (i)........................................................................................
  • 2.6.5 Momento estático (M)..................................................................................
  • Capítulo III : Conclusão........................................................................................
  • 3 Conclusão...........................................................................................................
  • Capítulo III : Referências bibliográficas...............................................................
  • 4 Referências bibliográficas..................................................................................

conhecimento do momento de inércia pode contribuir para melhorias no projeto e

desempenho desses sistemas.

Capítulo II: Revisão Bibliográfica

2 Momento de inércia

O momento de inércia, representado pela letra “ I ”, é uma propriedade física de um

objeto que descreve sua resistência à rotação em torno de um eixo específico. Quanto

maior for o momento de inércia de um objeto em relação a um determinado eixo, mais

difícil será alterar sua velocidade angular em torno desse eixo.

2.1 Momento de Inércia de uma Partícula:

Para uma partícula pontual de massa “ m ” que está a uma distância “ r ” de um eixo

de rotação, o momento de inércia “ I ” é dado pela fórmula “ I = m× I

2

”. Isso

significa que o momento de inércia de uma partícula aumenta tanto com a massa

quanto com o quadrado da distância ao eixo de rotação.

2.2 Momento de Inércia de Corpos Rígidos:

Para um corpo rígido composto de múltiplas partículas, o momento de inércia é a

soma dos momentos de inércia de todas as partículas que o compõem. Para formas

geométricas simples, como retângulos, círculos e triângulos, existem fórmulas

específicas para calcular o momento de inércia com base em suas dimensões.

2.3 Teorema dos Eixos Paralelos:

O teorema dos eixos paralelos, também conhecido como teorema de Steiner,

estabelece uma relação entre o momento de inércia de um objeto em relação a um

eixo que passa pelo centro de massa e o momento de inércia em relação a um eixo

paralelo a ele, mas que não passa pelo centro de massa. De acordo com este teorema,

o momento de inércia “ I' ” em relação ao eixo paralelo é dado pela soma do momento

de inércia “ I ” em relação ao eixo que passa pelo centro de massa e o produto da

massa total do objeto pela distância entre os dois eixos ao quadrado:

I' = I + md

2

Onde:

 m: é a massa do objeto, e;

 d: é a distância entre os eixos.

Como um retângulo possui dois eixos de simetria, o centróide C de uma área

retangular coincide com seu centro geométrico. Da mesma forma, o centróide de uma

área circular coincidirá com o centro do círculo.

Quando uma área possui um centro de simétria O , o momento estático da área em

relação a qualquer eixo que passe pelo ponto O é zero.

Conclui-se que as integrais nas Equações (A.1) e (A.2) são ambas iguais a zero, e que

Q

x

Q

y

  1. Segue-se também das Equações (A.3) que x = y = 0, ou seja, o centróide da

área coincide com seu centro de simetria.

Quando o centróide C de uma área pode ser localizado por simetria, o momento

estático dessa área em relação a qualquer eixo pode ser facilmente obtido das

Equações (A.4). Por exemplo, no caso da área retangular, temos:

Q

x

= Ay = (bh)

×

h =

×

bh

2

e

Qy = Ax = (bh) ×

b =

× b

2

h

Em muitos casos, no entanto, é necessário executar as integrações indica das nas

Equações (A.1) até (A.3) para determinar os momentos estáticos e o centróide de uma

área. Embora cada uma das integrais envolvidas seja na realidade uma integral dupla,

é possível em muitas aplicações selecionar os elementos de área dA na forma de

faixas estreitas horizontais ou verticais, e assim reduzir os cálculos das integrações a

uma única variável.

2.6 Grupo IV-Resolução de exercicios

2.6.1 Centro de gravidade (CG)

Secção 3

A

3

bℎ

3

=62.5 mm × 25 mm =1562.5 mm

2

X

3

mm + 25 mm =56.25 mm

Y

3

25 mm

=12.5 mm

Secção 2

A

2

bℎ

2

= 50 mm × 50 mm = 2500 mm

2

X

2

mm + 50 mm =56.25 mm

Y

2

50 mm + 25 mm

=37.5 mm

Secção 1

A

1

bℎ

1

=62.5 mm × 25 mm =1562.5 mm

2

X

1

mm +62.5 mm =112.5 mm

Y

1

mm + 25 mm + 25 mm =87.5 mm

Centro Gravidade

X

C. G

A

1

X

1

+ A

2

X

2

+ A

3

X

3

A

1

+ A

2

+ A

3

3

2

1

I

y 1

=5.4 × 10

6

mm

4

Secção 2

I

y 2

50 mm × ( 50 mm )

3

  • 2500 mm

2

× ( 56.53 mm − 56.25 mm )

2

I

y 2

=0.521 × 10

6

mm

4

Secção 3

I

y 2

25 mm × (62.5 mm )

3

+1562.5 mm

2

× ( 56.53 mm − 56.25 mm )

2

I

y 2

=0.508 × 10

6

mm

4

I

yt

= I

y 1

+ I

y 2

+ I

y 3

=5.4 × 10

6

mm

4

+0.521 × 10

6

mm

4

+0.508 × 10

6

mm

4

I

yt

=6.429 × 10

6

mm

4

2.6.3 Módulo de resistência (W)

W

x

bℎ

2

W

y

ℎb

2

Secção 1

W

x 1

bℎ

2

W

x 1

62.5 mm × ( 25 mm )

2

W

x 1

=6510.4 mm

3

W

y 1

ℎb

2

W

y 1

25 mm × (62.5 mm )

2

W

y 1

= 16276 mm

3

Secção 2

W

x 2

bℎ

2

W

x 2

50 mm × ( 50 mm )

2

W

x 2

=20833.33 mm

3

W

y 2

ℎb

2

W

y 2

50 mm × ( 50 mm )

2

W

y 2

=20833.33 mm

3

Secção 3

W

x 3

bℎ

2

W

x 3

62.5 mm × ( 25 mm )

2

W

x 3

=6510.4 mm

3

W

y 3

ℎb

2

W

y 3

25 mm × (62.5 mm )

2

W

y 3

= 16276 mm

3

2.6.4 Raio de giração (i)

J

o

= I

x

+ I

y

K

o

J

o

A

Secção 1

I

x 1

=2.984 × 10

6

mm

4

I

y 1

=5.4 × 10

6

mm

4

A

1

=1562.5 mm

2

K

o 1

J

o 1

A

1

K

o 1

2.984 × 10

6

mm

4

+5.4 × 10

6

mm

4

1562.5 mm

2

K

o 1

=73.25 mm

2

Secção 2

Capítulo III : Conclusão

3 Conclusão

Ao longo deste trabalho, exploramos detalhadamente o conceito de momento de

inércia e sua aplicação na engenharia de processos industriais. Inicialmente,

discutimos os fundamentos teóricos do momento de inércia, compreendendo sua

definição, cálculo e sua relevância na análise estrutural de componentes industriais.

Em seguida, investigamos exemplos práticos de aplicação do momento de inércia em

projetos industriais, demonstrando sua importância na concepção e dimensionamento

de estruturas complexas.

Ficou evidente que o momento de inércia desempenha um papel crucial na

determinação da capacidade de uma estrutura industrial resistir a diferentes tipos de

carga, influenciando diretamente sua segurança, estabilidade e desempenho

operacional. O cálculo preciso do momento de inércia é essencial para garantir que as

estruturas atendam aos requisitos de projeto e normas de segurança aplicáveis,

minimizando os riscos de falha e garantindo sua integridade ao longo do tempo,

contribuindo para o desenvolvimento de soluções mais seguras, eficientes e

sustentáveis na indústria.

Além disso, exploramos como o momento de inércia pode ser utilizado como uma

ferramenta de projeto para otimizar a eficiência e a economia de estruturas industriais,

resultando em projetos mais leves, económicos e sustentáveis. A aplicação adequada

do momento de inércia pode contribuir significativamente para o sucesso de projetos

industriais, desde a construção de pontes e edifícios até a instalação de equipamentos

eólicos offshore.

Em resumo, este trabalho destacou a importância do momento de inércia na

engenharia de processos industriais, fornecendo uma compreensão abrangente de seu

papel na análise estrutural e no projeto de estruturas complexas. Espera-se que este

estudo ajude engenheiros e projetistas a melhor compreender e utilizar o momento de

inércia em seus projetos, contribuindo para o desenvolvimento de soluções mais

seguras, eficientes e sustentáveis na indústria.

Capítulo III : Referências bibliográficas

4 Referências bibliográficas

Ferdinand P. Beer/ E. Russell Johnston, Jr, et al. 5a edição, 2011: Mecanica dos

materiais.